A partir da próxima sexta-feira (6), no Parque Olímpico do Rio de Janeiro, começa a terceira edição da feira Cidade da Inclusão. O evento, que é uma realização do SESC, vai até o próximo domingo (8) com diversas atrações para promover o debate sobre acessibilidade para as pessoas com deficiência em diversas áreas, como no esporte.
O Projeto SuperAção, sediado na Região Serrana do Rio, é voltado exclusivamente para crianças com Síndrome de Down. Liderados pelo professor de Jiu-Jitsu Luis Gugu e a advogada Pâmela Canabal, o trabalho tem como base incluir crianças e jovens de forma mais harmônica na sociedade, além de estimular a disciplina, reflexo e coordenação motora.
As modalidades Paralímpicas são representadas na feira, mas essa será a primeira vez que as artes marciais, através do Jiu-Jitsu, vão aparecer no evento. Pâmela contou sobre a importância que terá para os jovens do SuperAção e a chance de dar mais visibilidade ao projeto. No mais, ela também espera trocar experiências com pessoas que façam trabalho parecido.
“Nós já frequentamos as duas primeiras edições e sempre despertou a vontade de estar lá e mostrar o nosso trabalho. Eles atuam para as modalidades mais tradicionais, como Futebol, Basquete, Vôlei… Arte marcial ainda não tinha sido exposta. Temos essa necessidade de mostrar o Jiu-Jitsu. O nosso projeto é exclusivo, inclusivo e gratuito. Além de ter uma questão motivadora, a partir do momento em que começamos a participar de campeonatos, foi surpreendente, mesmo para gente, ver como eles são capacitados. Os mais graduados sabem as regras, sabem como competir. Em todos os eventos que fomos convidados, eles mostraram que são capazes”, comentou.
Esporte como ferramenta de inclusão
Coordenador da área de esportes da feira Cidade da Inclusão, Anderson Lopes, que é medalhista paralímpico, comentou sobre o esporte como uma ferramenta de inclusão.
“A nossa feira terá novamente a área de esporte como parte de inclusão mostrando a capacidade das pessoas com deficiência. Na minha opinião, o esporte é uma grande ferramenta de inclusão. Uma pessoa com qualquer tipo de deficiência, pode praticar algum esporte. Isso é um exemplo que o esporte Paralímpico mostra. É uma quebra de paradigma, quebra de preconceitos. Hoje o esporte é uma peça fundamental para isso. A feira é um sucesso. Esperamos que as pessoas possam interagir, brincar e entender a dificuldade que é ser um atleta paralímpico”, apontou.
Essa é a terceira edição da Cidade da Inclusão e a organização espera receber cerca de 15 mil pessoas
Fonte https://tatame.com.br/2019/12/parque-olimpico-recebe-neste-fim-de-semana-cidade-da-inclusao-2019-e-projeto-superacao-sera-um-dos-destaques-saiba/
Postado por Antônio Brito
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