A busca por qualidade de vida e reabilitação é constante na vida das pessoas com deficiência. Com o avanço da medicina, cada vez mais temos novidades que vem tornando a vivência com a deficiência melhor .
Uma dessas ações é a Equoterapia, que é uma técnica usada como método terapêutico que utiliza cavalos para ajudar na reabilitação de pessoas com algum tipo de deficiência, física, intelectual ou cognitiva. É o que explica Eliane Baatsch, especialista e instrutora da técnica “equoterapia é um método terapêutico que utiliza o cavalo numa abordagem transdisciplinar, multidisciplinar e interdisciplinar nas áreas da equitação, saúde e equitação, buscando melhorias biopsicossociais”.
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A Equoterapia
Em resumo, a Equoterapia estimula o sistema nervoso central e o sistema nervoso periférico, por meio da intervenção terapêutica. O movimento tridimensional do passo do cavalo (cinesioterapêutico), ou seja, para cima, para baixo e de um lado ou para o outro, para frente e para trás. Esses estímulos leva o paciente a relaxar as pernas, o tronco, e isso melhora suas percepções, funções motoras, além de trabalhar o equilíbrio.
Para que isso tenha resultado o cavalo precisa para por uma formação. “Precisa ter a sua formação acadêmica na área da saúde, educação mais o curso de equoterapia”. Conta Eliane.
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A técnica
Existem relatos da Equoterapia desde a Grécia Antiga, mas trazendo para nossa realidade, ela ganha notoriedade a partir de 1967 nos EUA. Já no Brasil, o método ganhou destaque a partir de 1989, em Brasília. E hoje a técnica é utilizada em mais de 30 países.
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Benefícios
Eliane explica que apesar da técnica ser muito benéfica e ter bons resultados no tratamento de pessoa com deficiência, é preciso ter calma na hora de pensar em equoterapia “ela pode ser realizada para a pessoa com deficiência, desde que a mesma não tenha nenhuma contra indicação para a intervenção terapêutica. A pessoa passa pela avaliação do médico de sua referência que atesta a saúde da pessoa com deficiência e depois é avaliação pela triagem da equipe multidisciplinar na equoterapia que pode indicar ou não a intervenção terapêutica. Se avaliada em realizar o tratamento na equoterapia, a equipe traçara o prognóstico em conduta técnica”. Explica.
Eliane também alerta que não existe tratamento padrão se tratando de equoterapia “depende para cada pessoa com deficiência, a conduta é única e exclusiva de acordo com a patologia, queixas e especificidade”. Salienta.
E para quem tem interesse em iniciar na equoterapia, Eliane diz que é essencial buscar locais confiáveis “procurar um local de referência e legalizado. Com profissionais devidamente formados na área e animais em condição de saúde. A técnica é devidamente regulamentada a Lei n° 13.380/19 regulamenta a equoterapia”. Finaliza.
Para saber se há um local próximo a sua cidade ou região que realiza atendimento basta acessar o site da Associação Nacional de Equoterapia.João Avião primeiro piloto surdo do Brasil, avalia como positiva a mudança da ANAC
Sobre a entrevistada:
Eliane Cristina Baatsch
Pedagoga, psicopedagoga, especialista em deficiência, especialista em equoterapia, mestranda em Ciências Educacionais, equoterapeuta, instrutora de equitação clássica, instrutora de equitação terapêutica, instrutora de equitação para equoterapia, instrutora dos 3Tambores Paraequestre, instrutora de volteio terapêutico, coordenadora da Hípica Santa Terezinha, profissional da Prefeitura Municipal de São Paulo, colunista do Portal Acesse.
Fonte https://deficienciaemfoco860798267.wordpress.com/2019/12/19/equoterapia-uma-relacao-de-confianca-entre-pessoas-com-deficiencia-e-os-cavalos/
Postado por Antônio Brito
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