28/02/2021

'Gamer' cego supera falta de acessibilidade e se mantém no mundo dos jogos

Wesley Amaral Gonçalves Rios, conhecido como Wzy, utiliza fones e monitores grandes para melhorar desempenho nos jogos — Foto: Arquivo Pessoal/Wesley Rios

O produtor musical e designer de som Wesley Amaral Gonçalves Rios, mais conhecido por seu nome artístico, Wzy, é um dos brasileiros que aproveitam parte do tempo livre para jogar videogames. Para isso, ele usa uma tela de 58 polegadas. Pode parecer um exagero, mas a opção pelo monitor maior do que a média não se dá por simples preferência. É porque ele facilita a experiência do jogo. Desde os 17 anos, Wzy tem uma doença degenerativa que o faz perder a visão gradualmente.

Hoje, o que uma pessoa sem deficiência enxerga a uma distância de 121 metros, ele só consegue enxergar a 6 metros. Essa condição já o faz ser considerado cego, de acordo com os parâmetros estabelecidos pela legislação brasileira.

Por esse motivo, o que mais auxilia Wzy na hora de jogar é a audição. “Eu jogo com fone. Então, se os personagens estão longe um do outro, quando um deles se mexe, ou dá um golpe, faz barulho, e dá para ouvir que ele está totalmente à esquerda, por exemplo. Quando eles estão próximos, o som sai no centro, e eu sei que eles estão próximos”, explica.

Apesar de Wzy nunca ter largado o hábito, a falta de opções de acessibilidade na maioria dos jogos acabou fazendo com que ele se sentisse deslocado no mundo gamer por muito tempo. “Sempre pensei assim, o nome do negócio é videogame. Se é vídeo, e eu estou perdendo a visão, então, não é para mim. Está no nome e na palavra, é vídeo, então, eu não posso usar”.

Ele já era um gamer antes de ser diagnosticado com a perda de visão. Depois da doença, as dificuldades foram aparecendo aos poucos. “Fiquei bem frustrado, quando comecei a jogar e vi que estava tendo dificuldades bem desnecessárias”, conta.

Wzy acredita que há espaço para o crescimento do mercado de acessibilidade nos games — Foto: Arquivo Pessoal/Wesley Rios
Wzy acredita que há espaço para o crescimento do mercado de acessibilidade nos games — Foto: Arquivo Pessoal/Wesley Rios

Além disso, ele afirma que ficou em dúvida até mesmo sobre o seu sonho de trabalhar com produção musical. “Era um lance da vida, mesmo. Eu pensava, não vou conseguir trabalhar com música. Era isso que me atormentava”.

A música e os games sempre estiveram lado a lado na vida de Wzy. Quando ainda era adolescente, nos anos 2000, foi tentando criar um jogo com Flash (software multimídia para jogos) em um computador sem internet que ele se interessou por produção musical. “Lembro que eu percebi que se colocasse sons na linha do tempo que a gente usava para fazer o jogo no Flash, virava música”.

Aos poucos, Wzy foi desenvolvendo modos de criar referências para o seu trabalho e para o dia a dia. Por meio de sons e equipamentos como fones de ouvido, softwares adaptados e grandes monitores, ele conseguiu superar vários obstáculos, e construir uma carreira no segmento da música. Além de suas obras autorais, já trabalhou produzindo faixas de músicos como o rapper Rincon Sapiência.

Utilizando sua experiência na área e os longos anos de videogame, o novo desafio profissional de Wzy é fazer o design de som de um game nacional, o 171, que será lançado para consoles das duas gerações mais recentes, como o Playstation 4, o Xbox Series X e também para PC.

O trabalho consiste em dar vida aos sons do jogo, que ficou conhecido como o GTA brasileiro, em alusão à famosa franquia de games de ação norte-americana Grand Theft Auto. Para conseguir isso, nem sempre a solução é óbvia. Um bacon fritando, por exemplo, pode acabar virando barulho de chuva no game. “Esse é o lance onde às vezes não enxergar ajuda. Achei demais fazer isso, porque quase tudo tem potencial para ser uma coisa diferente”, diz o designer de som.

Wzy conta que alguns jogos são mais difíceis para ele se adaptar. “Jogo de tiro é bem difícil, porque tem de mirar. Então, a visão é essencial”.

Os jogos que ele mais gosta são os de luta. A falta de acessibilidade para deficientes, na maioria dos jogos, acaba tornando difícil às pessoas com deficiência aproveitar todos os títulos, por não serem tão intuitivos.

No ano passado, um dos grandes destaques em termos de acessibilidade foi o game The Last of Us Part II, da Naughty Dog. Ele conta com um complexo sistema de sons que indica as ações que devem ser tomadas, bem como os botões que devem ser apertados na hora certa. “Fazia anos que eu não zerava um jogo de aventura, e eu zerei o The Last of Us Part II sem dificuldade alguma”, conta Wzy. O jogo foi indicado na categoria maior inovação em acessibilidade no Game Awards, o Oscar dos games, nos Estados Unidos.

A principal dificuldade para se criar um jogo com acessibilidade é que, diferente de um filme, não basta descrever as cenas que ocorrem. O objetivo é fazer o jogo fluir tão naturalmente para um deficiente visual quanto para quem enxerga. Daí o sistema de diferentes sons que representam ações, botões, perigos e opções do game. “Demanda estudo e tempo, e as empresas trabalham com tempo”, explica o professor de animação e jogos Alexandre Alves Valença Barbosa. “Existem pequenos desenvolvedores que procuram criar aplicativos e jogos para esse público, mas são poucos”.

Para Wzy, a falta de acessibilidade em jogos é mais uma questão de desconhecimento. “Na verdade, a maioria das empresas nem sabe que é possível. Não é que eles não queiram que cegos joguem os jogos deles”, diz. “Quando eu converso com as pessoas, elas têm sempre a mesma reação, que é dizer que não sabia que era possível”.

O público, mesmo assim, existe. “Se uma empresa se dedicasse a essa fatia de consumidores, com certeza teria sucesso, porque a carência de softwares para necessidades especiais é grande”, afirma Alexandre Barbosa.

“Quando a gente perder essa barreira de que acessibilidade significa somente tornar coisas acessíveis para pessoas com deficiência”, avalia Wzy, “aí vamos realmente entender o que é acessibilidade de fato. Acessibilidade é para todo mundo. Quem não fala inglês vê filme com legenda, com dublagem. Isso também é acessibilidade, só que para pessoas que não são deficientes”.

Fonte  https://g1.globo.com/google/amp/sp/santos-regiao/educacao/noticia/2021/02/27/gamer-cego-supera-falta-de-acessibilidade-e-se-mantem-no-mundo-dos-jogos.ghtml

Postado por Antônio Brito 

Cursos profissionalizantes para PCDs têm inscrições abertas para moradores de Hortolândia e Sumaré

Curso dará instruções na área de telemarketing — Foto: Alexandre Sá/EPTV

Hortolândia (SP) e Sumaré (SP) estão oferecendo cursos profissionalizantes voltados para pessoas com deficiência que sejam moradoras das duas cidades. As inscrições são gratuitas e as formações são para auxiliar administrativo (a) e operador (a) de telemarketing.

Interessados podem se inscrever pela internet. A quantidade de vagas não foi informada, mas a organização aponta que são limitadas.

Durante a inscrição, é preciso informar dados pessoais como endereço, RG, CPF, tipo de deficiência, grau de escolaridade e razões para fazer o curso, dentre outras informações relevantes. A data de início será divulgada no site da Secretaria da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo.

Os cursos contam com carga horária de 60 horas e têm duração de 12 dias, sendo realizados em formato remoto.

De acordo com a Prefeitura de Hortolândia, em 2020 a cidade tinha 15.487 pessoas com alguma deficiência, seja visual, motora, auditiva ou intelectual. Esse número representa 6,61% da população da cidade.

Já em Sumaré, segundo a Base de Dados dos Direitos da Pessoa com Deficiência, referenciada no censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o número de pessoas com deficiência é de 15.037 pessoas, 6,23% da população da cidade.

Esse número é composto por 38,85% de deficientes visuais, 28,59% de pessoas com deficiência motora, 16,99% de deficiências intelectuais e 15,57% de pessoas com deficiências auditivas. A proporção de gênero é de 44% para homens e 55% de mulheres.

Fonte  https://g1.globo.com/google/amp/sp/campinas-regiao/noticia/2021/02/26/cursos-profissionalizantes-para-pcds-tem-inscricoes-abertas-para-moradores-de-hortolandia-e-sumare.ghtml

Postado por Antônio Brito 

27/02/2021

Jogadoras de vôlei sentado se dividem entre treinos com a Seleção e profissão fora das quadras

Nathalie dá aulas de natação e está na Seleção desde 2006. Foto: Washington Alves/EXEMPLUS/CPB

A Seleção Brasileira feminina de vôlei sentado está no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, para a segunda fase de treinos do ano, que vai até o próximo dia 28 de fevereiro. 

Ao todo, nove atletas estão reunidas neste período e, para algumas, ser convocada requer planejamento e readequação de agenda uma vez que têm de conciliar a carreira no esporte com outra profissão fora das quadras. É o caso das atletas Jani Freitas, que é fisioterapeuta, e Nathalie Filomena, professora de natação.  

Formada em Fisioterapia desde 2015, Jani Freitas atende seus pacientes de forma particular e já trabalhou em clínicas. A jogadora precisa conciliar os treinos, fases de treinamento, com os pacientes nas sessões de fisioterapia.  

“Eu sempre converso com os meus pacientes antes, explico que sou atleta e que precisarei me ausentar em alguns momentos, como para as fases de treinamento. Deixo agendado exercícios para que o tratamento não seja interrompido durante a minha ausência”, conta Jani, que perdeu parte da perna esquerda, acima do joelho, após ser atropelada por uma carreta em 2006.  

Já Nathalie Filomena, que tem paralisia no braço esquerdo, está na Seleção desde 2006 e, há dez anos, concluiu a graduação em Educação Física. “Conciliar a faculdade e a rotina de atleta de alto rendimento foi difícil, mas os professores foram compreensíveis e me davam prazos maiores quando tinha fases de treinamento, por exemplo”, recorda.  

Atualmente, Nathalie trabalha dando aulas de natação na Prefeitura de Suzano, cidade em que reside, e em alguns projetos sociais. “A natação é minha segunda modalidade do coração. Tive a oportunidade de fazer estágio na natação durante a faculdade e me apaixonei. Quando sou convocada, sou liberada e um professor substituto fica no meu lugar”, conta.  

Ambas são medalhistas de bronze nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, melhor resultado brasileiro em Jogos da modalidade, e vice-campeãs parapan-americanas em Lima 2019. Com a prata na capital peruana, o Brasil está classificado para os Jogos Paralímpicos de Tóquio.  

Fonte: Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Postado por Antônio Brito 

Governo cria comissão de vacinação das pessoas com deficiência contra covid

Está publicada na edição desta quarta-feira, 24, do Diário Oficial da União (DOU) – seção 2, página 38 -, a resolução n° 1, de 12 de fevereiro de 2021, que cria a Comissão Temática para tratar da prioridade da Campanha de Vacinação a Pessoa com Deficiência contra a Covid-19.

O grupo vai analisar o plano nacional e apresentar um parecer ao Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade). Estão previstas reuniões a cada 15 dias, por videoconferência.

A comissão é formada por Antonio Carlos Sestaro, presidente da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down (FBASD); Carlos Eduardo Ferrari, da Confederação Brasileira de Desporto de Deficientes Visuais (CBDV); Décio Gomes Santiago, da Organização Nacional de Entidades de Deficientes Físicos (Onedef); Maria do Carmo Tourinho Ribeiro, da Associação Brasileira de Autismo (ABRA), e Ana Kathya Silva Henriques, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH).

A equipe está vinculada ao ministério e ao Conade.

Na semana passada, o Ministério da Saúde incluiu a população com deficiência na lista de prioridades para a vacinação contra a covid-19, mas não definiu uma data para começar a imunização desse grupo.

No plano nacional, documento com 190 páginas, a pasta afirma que “todos os grupos elencados serão contemplados com a vacinação”, mas faz uma ressalva sobre a quantidade de doses.

“O PNI reforça que todos os grupos elencados serão contemplados com a vacinação, entretanto de forma escalonada e na sequência definida no quadro 1 por conta de não dispor de doses de vacinas imediatas para vacinar todos os grupos em etapa única. Ainda, não há possibilidade de definir as datas do início da vacinação dos grupos ainda não atendidos, por não haver, por parte dos fornecedores, cronograma regular de entrega de doses das Vacinas COVID-19. Cabe ressaltar que ao longo da campanha poderão ocorrer alterações na sequência de prioridades descritas no quadro 1 e/ou subdivisões de alguns estratos populacionais, bem como a inserção de novos grupos, à luz de novas evidências sobre a doença, situação epidemiológica e das vacinas COVID-19. Essas alterações, caso venham ser necessárias, terão detalhamento por meio dos informes técnicos no decorrer da campanha”, informa o ministério.






Documento

Fonte  https://brasil.estadao.com.br/blogs/vencer-limites/governo-cria-comissao-da-vacinacao-das-pessoas-com-deficiencia-contra-covid/

Postado por Antônio Brito 

"Nasci surda, mas rompi preconceito e me tornei modelo internacional"

Sou de Ipanema, no Rio de Janeiro, e nasci surda. Desde o começo, meus pais aceitaram a minha dificuldade e tiveram um pensamento inclusivo, para que eu levasse uma vida normal, como qualquer criança. O objetivo deles sempre foi o de que eu me tonasse independente. Por isso, não me colocaram em escolas especiais e nem para estudar a linguagem dos sinais.

Eles acreditavam que eu poderia aprender a falar, até porque o meu problema é apenas de audição, e, se fosse para uma escola dessas, não me esforçaria tanto. Então, fizeram de tudo para que primeiro eu me comunicasse oralmente. E eu também passei a desejar isso.

Ainda bem novinha, comecei as sessões de fonoaudiologia e terapia - e continuo o tratamento até hoje. Inicialmente, tive dificuldade em pronunciar 'rr' e para entender o som do 'h'. Hoje, falo como qualquer pessoa, às vezes um pouco fora do tom, pelo fato de não ouvir, mas tento manter a voz baixa. Depois, estudei leitura labial e, mais tarde, libras. Me comunico, além do português, em francês, italiano e inglês.

Brenda Costa - Arquivo Pessoal - Arquivo Pessoal
Imagem: Arquivo Pessoal

'Foi difícil perceber que eu não ouvia'

Na infância, eu era a única aluna surda do colégio e cheguei a sofrer preconceito. Mas, como sempre fui muito determinada, ao invés de ficar chorando, decidi mostrar para os outros que eu não era diferente Tinha sim uma deficiência, mas era - e sou - capaz de realizar qualquer coisa, assim como eles.

Fora da escola também houve momentos difíceis, especialmente quando me dei conta de que não ouvia. Eu tinha uns quatro anos quando isso aconteceu e não conseguia entender o motivo. Aos poucos, meus pais e parentes foram me ensinando a conviver e aceitar essa condição e, com o tempo, me adaptei a ela e criei caminhos para facilitar a minha vida.

Eu sabia que nunca iria conseguir escutar as outras pessoas ao telefone, as crianças gritando, as músicas tocando..., mas não me revoltei. Escolhi outro caminho. Graças a Deus, sempre fui positiva e recebi muito amor. Posso garantir que a deficiência não me impediu de alcançar meus objetivos e nunca me privou de nada. Pelo contrário, ela me deu foi mais forças para alcançar os objetivos.

'Desde criança, sonhava em ser modelo'

Na adolescência, quando ainda morava no Rio, entrei para o mundo da moda e foi muito especial. Desde criança, meu desejo era ser modelo. Minha mãe foi sócia de uma loja Wrangler, em Salvador, e o fato de ela já trabalhar com esse universo foi um incentivo. Eu adorava pegar as revistas dela para olhar os looks.

Com 14 anos, juntas resolvemos que eu iria trabalhar fora do Brasil, onde tivesse menos preconceito, e só tenho a agradecer, pois fui recebida com muito respeito e carinho. Construí uma carreira brilhante, ganhei espaço e conquistei o respeito de todos. Nunca perdi trabalhos por ser surda.

A profissão me levou a morar em Nova York e Paris - atualmente, vivo em Londres. Nestes anos todos já fiz trabalhos para marcas como MAC, Guess, Guerlain, L'Oreal, Wolford e Valisere, Valentino, Sergio Rossi, Calzedonia, Harrod's, Marks & Spencer, Lenny Niemeyer, Salinas, Natura, Le Lis Blanc, Victor Dzenk, Hering, Carlos Miele e Mara Mac, e fui capa de várias revistas, como Allure, Cosmopolitan USA, GQ e outras.

'Trabalhando em Paris, conheci meu marido, também surdo'

Também foi graças ao trabalho que conheci meu marido [Brenda é casada com o egípcio Karim Al-Fayed, filho do bilionário Mohamed Al-Fayed e irmão do falecido empresário Dodi Al-Fayed, que namorou a princesa Diana e morreu de forma trágica ao seu lado em um acidente de carro em 1997]. Nos encontramos em Paris, em uma campanha na qual ele era o fotógrafo. Nos apaixonados e casamos.

Mesmo nós dois sendo deficientes auditivos [ele ficou surdo na infância, após contrair meningite], quando decidimos ter filhos, não tive medo. O amor incondicional falou mais alto e eu sabia como as coisas seriam caso eles viessem a nascer surdos, afinal, foi o que vivi.

Brenda Costa - Arquivo Pessoal - Arquivo Pessoal
Imagem: Arquivo Pessoal

Brenda Costa - Arquivo Pessoal - Arquivo Pessoal
Imagem: Arquivo Pessoal

A Antônia, de 12 anos, e o Gabriel, de 5 anos, nasceram escutando perfeitamente e se comunicam muito bem comigo e com meu marido. Os dois aprenderam desde cedo que, para falar conosco, temos que estar de frente para lermos os lábios, e isso se tornou normal para eles.

O fato de eu não escutar não me impede de cuidar deles normalmente. Durante o dia, essa tarefa é minha, faço questão, mas à noite preciso da ajuda de uma babá, porque, se acontecer alguma coisa, ela é os meus ouvidos.

Depois que coloquei um implante coclear, antes mesmo de engravidar, até consigo ouvir alguns sons, mas poucos. De toda forma, a cirurgia possibilitou uma das maiores emoções da vida: escutar o choro dos meus filhos. Outra ocasião marcante foi quando, durante uma sessão de fotos em uma montanha na África, escutei o vento forte. Chorei muito e até hoje me emociono quando lembro.

'Quero ajudar surdos e contar minha história'

Em 2007, lancei um livro, o "Belle du Silence". Nele, conto a minha história, pois quero que as pessoas vejam que não existe o impossível, e eu sou um exemplo disso: do quanto somos capazes de realizar os nossos sonhos.

Há dois anos, também montei um canal, com o mesmo nome, no Youtube, para ajudar surdos e mudos, incentivar e ensiná-los a conviver com parentes e amigos, já que muitos ainda não têm experiência. Essa é mais uma forma de mostrar que podemos ter vida normal e obter conquistas. A possibilidade é igual para todos, apenas o esforço e o caminho são diferentes.

Agora, estou trabalhando no segundo livro, só não consegui concluir ainda por conta da pandemia. Dessa vez, vou abordar as necessidades e as carências de quem tem deficiência auditiva.

A minha condição me ensinou a lutar pelos meus sonhos, a ser mais confiante. Ela traz muitos desafios, claro, mas também nos obriga a ter amor ao próximo e a respeitar as pessoas como elas são.

Eu consegui o meu espaço com muita determinação e confiança e tudo o que quero é que não haja mais preconceito. Estou com 38 anos e vou seguir trabalhando para que todos os deficientes tenham os mesmos direitos e igualdade.

Fonte  https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2021/01/08/nasci-surda-aprendi-a-falar-e-me-tornei-modelo-internacional.htm?cmpid=copiaecola

Postado por Antônio Brito 

Museu da Casa Brasileira abre inscrições para oficina de desenho virtual para CRIANÇAS


Foto: Divulgação MCB

O Museu da Casa Brasileira, convida a todos para a oficina online “de olho na casa”, atividade quinzenal para crianaças a partir de 05 anos, ofertada pelo setor de Educativo do Museu.

O Museu da Casa Brasileira, convida a todos para a oficina online “de olho na casa”, atividade quinzenal para crianaças a partir de 05 anos, ofertada pelo setor de Educativo do Museu.

Familiares são convidados para acompanhar a oficina que tem como proposta fazer experimentos com objetos de cozinha.

 “Queremos que as crianças olhem para a casa e vejam um laboratório de invenções, com objetos que vão além do que realmente são”, explica Zá Szpigel, educadora do MCB e idealizadora do projeto.

Foto: Divulgação MCB | Zá Szpigel

SERVIÇO:
De Olho na Casa – Desenho com Objetos da Cozinha | Oficina online de desenho
Dia 06 de março, sábado
Horário: das 10h às 12h

VISITAÇÃO
De terça a domingo, das 10h00 às 18h00
Ingressos: R$ 15 e R$ 7,50 (meia-entrada)
Crianças até 10 anos e maiores de 60 anos são isentos | Pessoas com deficiência e seu acompanhante pagam meia-entrada
Gratuito aos finais de semana e feriados
Acessibilidade no local
Bicicletário com 40 vagas | Estacionamento pago no local

SITE: mcb.org.br/
Museu da Casa Brasileira
Av. Brig. Faria Lima, 2705 – Jardim Paulistano, São Paulo
Tel.: (11) 3032-3727

Inscrições: https://www.eventbrite.com.br/e/oficina-virtual-de-olho-na-casa-tickets-142744020207

Foto de Capa: Meramente ilustrativa / Pixabay

Fonte  https://clickmuseus.com.br/museu-da-casa-brasileira-abre-inscricoes-para-oficina-de-desenho-virtual-para-criancas/

Postado por Antônio Brito 

26/02/2021

Em Capivari, SP, Secretaria da Pessoa com Deficiência realiza empréstimo de equipamentos

A Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, juntamente ao Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Capivari, interior de São Paulo, está realizando os empréstimos de diversos equipamentos, tais como: muletas, bengalas, camas hospitalares, cadeira de rodas e cadeiras de banho.

Para a liberação, é necessária solicitação de profissional da saúde da área de reabilitação, além de documentos pessoais do requerente, do responsável pelo empréstimo e comprovante de endereço.

O atendimento na Secretaria é de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h, na rua Constituição, número 123, Pão de Açúcar.

Mais informações pelos telefones (19) 3491-1314 e (19) 2146-1525.

Fonte  https://revistareacao.com.br/em-capivari-sp-secretaria-da-pessoa-com-deficiencia-realiza-emprestimo-de-equipamentos/

Postado por Antônio Brito 

Programa Porta a Porta leva pessoas com deficiência para passeio nas praias de Florianópolis, SC

Leonardo Sousa/PMF

Dias ensolarados significam praia para pessoas com deficiência física em Florianópolis, SC. Com auxílio do programa Porta a Porta, resultado de um convênio entre Prefeitura e Aflodef, eles chegam com segurança até a praia da Armação, onde embarcam rumo à Ilha do Campeche. A Associação dos Pescadores Artesanais da Praia da Armação doa o transporte de barco de ida e volta da Ilha.

Guarda-vidas do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina acompanham todo o trajeto pelo mar e também na embarcação. Os profissionais ainda auxiliam na segurança das pessoas com deficiência durante o tempo de permanência deles no mar.

“O Porta a Porta veio para garantir a inclusão das pessoas com deficiência e proporcionar momentos que eles vão lembrar durante toda a vida”, comenta o Prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro.

Mayara Kelly Machado, de 24 anos, é mãe do pequeno Mike, de 5 anos e sempre conta com o programa Porta a Porta para levar seu filho para a creche. O passeio até a Ilha do Campeche foi a primeira vez que ela utilizou para uma atividade de lazer. Diagnosticado com paralisia cerebral aos nove meses de idade, ele foi um dos que aproveitaram o dia na Ilha.

Enquanto Mayara embalava Mike em uma bóia na água, o pequeno não escondia a animação ao bater as mãos na água. “É maravilhoso ter essa oportunidade. O Mike ama estar na água. É uma sensação incrível conhecer esse paraíso. Não tenho palavras. Ele ama a natureza, a água, estar em contato com a areia da praia. Quando ele chegou aqui já ficou todo animado”, afirmou Mayara.

“Eu diria para os pais que estão em casa, que têm filhos com deficiência, para saírem e passear com eles. São crianças como qualquer outra, que precisam sentir o mar, a areia”, finaliza a mãe.

Wesley Ribeiro, 9 anos, também aproveitou muito o passeio. Entrou no mar várias vezes e não queria sair. “Tem muita gente aqui perto para cuidar de mim, por isso que eu gosto de ir mais para o fundo”, contou.

“Eu senti uma paz e muita alegria de estar neste lugar”, comentou Pedro Silva, 15 anos.

foto/divulgação: Leonardo Sousa/PMF
Wesley Ribeiro, 9 anos, na cadeira anfíbia com Pedro Silva (sem camisa) com os motoristas do Porta a Porta. Entrou várias vezes no mar da Ilha do Campeche e curtiu o passeio.
A praia é para todos
Este é o segundo ano de funcionamento do programa Dax um banho, coordenado pela Secretaria Municipal de Turismo, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico da Prefeitura de Florianópolis, em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar e Aflodef. Quem não tem condições de se locomover até uma das praias pode se cadastrar na Aflodef e utilizar o Porta a Porta por meio de um agendamento prévio pelo (48) 3228.3232.
As praias acessíveis são: Ponta das Canas, Canasvieiras, Ingleses, Barra da Lagoa, Joaquina, Lagoa do Peri e Campeche. Os pontos exatos de onde o serviço é operado podem ser acessados no aplicativo Praia Segura, disponível para Android.

Fonte  https://revistareacao.com.br/programa-porta-a-porta-leva-pessoas-com-deficiencia-para-passeio-nas-praias-de-florianopolis-sc/

Postado por Antônio Brito 

25/02/2021

ESPAÇO CIDADANIA COMPLETA 20 ANOS

Antes do aniversário vem a pesquisa Lei de Cotas Trabalhadores com deficiência no setor metalúrgico de Osasco e região, que captou o impacto da pandemia do COVID 19 sobre os empregos dos trabalhadores com deficiência.
“A pesquisa será acompanhada pelas pessoas que podem estimular a prática de trabalhos cooperativos pela inclusão entre sindicatos, fiscalização do trabalho, órgãos públicos de intermediação de mão de obra, entre outros setores. Estarão presentes pessoas que são o objetivo final das sucessivas pesquisas”, afirma Carlos Clemente, diretor do sindicato.
A transmissão será pelo ZOOM e pelo Facebook  estará acessível em Libras em função de uma parceria da entidade com a Unilehu – Universidade Livre para a Eficiência Humana. O evento será na quinta-feira, dia 25, a partir das 10 horas da manhã.

Fonte  https://revistareacao.com.br/espaco-cidadania-completa-20-anos/

Postado por Antônio Brito 

SP realiza passeio inclusivo para pessoas com deficiência no Parque Estadual Caverna do Diabo

No último sábado, 20, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, em parceria com a ONG Inclusão Radical, Fundação Florestal e a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Meio Ambiente, realizou um passeio inclusivo para 10 pessoas com deficiência no Parque Estadual Caverna do Diabo, em Eldorado, interior paulista.

Os presentes participaram de um dia de atividades de integração ao ar livre, com acesso à Caverna do Diabo e à trilha da Cachoeira do Araçá. Com o objetivo de incluir as pessoas com deficiência durante o passeio, cadeiras adaptadas para uso de pessoas com deficiência física foram utilizadas durante as atividades.

Alessandra Paulo, 45 anos, com deficiência física, realizou as atividades utilizando uma das cadeiras adaptadas e afirmou ter realizado um sonho. “Estar vivendo essa experiência na Caverna do Diabo é a realização de um sonho de infância. Grande ação de inclusão para nós”, disse.

“Estamos possibilitando a inclusão das pessoas com deficiência do estado de São Paulo também dentro do lazer e meio ambiente, em grandes parques”, disse a Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Célia Leão.

Parque Estadual Caverna do Diabo, em Eldorado, interior paulista

Parques Inclusivos

Fruto da parceria entre a Fundação Florestal e as Secretarias de Estado de Infraestrutura e Meio Ambiente e Direitos da Pessoa com Deficiência, o objetivo do programa Parques Inclusivos é desenvolver projetos de acessibilidade nas Unidades de Conservação administradas pela Fundação, visando as pessoas com deficiência. A ação também prevê a capacitação para que os funcionários e os monitores possam realizar atendimento especializado para visitantes com deficiência e/ou mobilidade reduzida.

Fonte  https://revistareacao.com.br/sp-realiza-passeio-inclusivo-para-pessoas-com-deficiencia-no-parque-estadual-caverna-do-diabo/

Postado por Antônio Brito 

24/02/2021

I Encontro Municipal de Doenças Raras de Rio Claro, SP

Nos dias 25 e 26 de fevereiro será realizado o I Encontro Municipal de Doenças Raras de Rio Claro, que será transmitido pelo Facebook da Central Brasileira de Inclusão e pelo Youtube do Vidas Raras.

Os organizadores afirmam que será “um encontro para aprendermos muito sobre Doenças Raras”.

De acordo com a organização, o evento é um marco para a cidade de Rio Claro, interior de São Paulo, proporcionado pela prefeitura municipal, Assessoria dos Direitos da Pessoa com Deficiência municipal e o Instituto Vidas Raras, em alusão ao Mês Mundial das Doenças Raras para informar e conscientizar a população.

Façam suas inscrições para receber o Certificado que dá direito a 30 horas.

Link de inscrição: https://www.sympla.com.br/i-encontro-municipal-de-doencas-raras-de-rio-claro__1130345

DESCRIÇÃO DO EVENTO

I ENCONTRO MUNICIPAL DE DOENÇAS RARAS DE RIO CLARO

Um lindo evento em alusão ao dia mundial das doenças raras (dia 28 de fevereiro) e que vai trazer muita informação e conscientização.

Nossa luta é pela vida!

PRÉ AGENDA DO EVENTO*

25/02

20h – ABERTURA com Paulo Meyer, assessor dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Rio Claro e autoridades.

20:20h – O que são doenças raras? – Dr. Rodrigo Fock, geneticista

21:20h – O que faz uma associação de pacientes de doenças raras – Instituto Vidas Raras – Dra Amira Awada.

22:00h – Encerramento.

26/02

20:00h – ABERTURA – Distrofia Muscular de Duchenne – Daiana Machado, Farmacêutica UNICAMP

21:00h – Mãe coragem – Carla Hoffman de Lima – mãe de um Raro da Região de Rio Claro e membro da associação Blue Angels.

21:25h – Vamos falar de Teste do Pezinho? – Regina Próspero – Mãe de Raro e co-fundadora do Instituto Vidas Raras

21:50h – ENCERRAMENTO com Paulo Meyer, assessor dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Rio Claro.

*podem haver pequenas mudanças sem prévio aviso.

Fonte  https://revistareacao.com.br/i-encontro-municipal-de-doencas-raras-de-rio-claro-sp/

Postado por Antônio Brito 

Mesas na calçada durante a pandemia podem prejudicar pessoas com deficiência

Descrição da imagem: quatro mesas de madeira clara enfileiradas em uma calçada sem estarem ocupadas; ao fundo, uma placa anuncia os preços do bar enquanto um casal de pedestres se dirige para a porta no local, de mãos dadas

Prefeituras ao redor do país permitiram que bares e restaurantes instalem mesas em ruas e calçadas durante a pandemia do coronavírus. É o caso, por exemplo, de São Paulo Maringá (Paraná). A medida faz sentido, uma vez que o risco de contaminação é menor em espaços abertos. Mas se feita às pressas e sem levar em conta pessoas com deficiência física, visual e mobilidade reduzida, pode ser um desastre.

Pessoas cegas e com baixa visão que já transitam com autonomia e independência em um determinado trajeto podem precisar de ajuda de terceiros para fazer travessias. Outro fator crucial é a obstrução de pisos táteis por mesas e cadeiras, seja por falta de informação dos comerciantes ou por descuido. E eu posso dizer com propriedade que até mesmo o poder público instala pisos táteis inadequados.

Se não houver espaço suficiente para circulação ou para passagem de cadeiras de roda, as pessoas com deficiência física simplesmente não poderão se deslocar. “Caso tenham que se locomover na rua, fora das calçadas, os riscos de acidentes serão exponencialmente aumentados”, me disse João de Moraes Felippe, Profissional de Educação Física e especialista em orientação e mobilidade, na área desde 1978.

Vamos pegar os exemplos já mencionados. O decreto da Prefeitura de São Paulo para o Projeto Ruas SP traz apenas um trecho sobre pessoas com deficiência: “As mesas disponibilizadas deverão possuir pelo menos 5% (cinco por cento) do total, com no mínimo uma, acessíveis à pessoa em cadeira de rodas e ser interligadas a uma rota acessível”.

Já o decreto do município de Maringá nem mesmo traz essa problemática. Além de levar em conta as pessoas com deficiência no planejamento dessas ações, é necessário saber se o município tem viabilidade para realizar uma fiscalização eficiente. Se a resposta for negativa, a operação pode se tornar um risco para diferentes públicos - inclusive pessoas idosas.

Não se trata de impedir o funcionamento de bares e restaurantes. Isso não acontecerá, caso sigam protocolos sanitários e de segurança. Sou a favor, inclusive, de incentivos para pequenos negócios poderem manter suas atividades.

Mas é necessário analisar outras alternativas. O interesse econômico não pode se sobrepor aos prejuízos sociais. Temos conquistado nossa independência a duras penas nas últimas décadas. Se uma medida como essa for executada sem levar em conta os milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência, o único resultado será o retrocesso.

Fonte  https://br.noticias.yahoo.com/amphtml/mesas-na-calcada-durante-a-pandemia-podem-prejudicar-pessoas-com-deficiencia-060016896.html?

Postado por Antônio Brito 

Seleção Brasileira de judô retorna ao CT Paralímpico com foco em readaptação técnica

Foto: Alê Cabral / CPB

Treze judocas estão no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, para a primeira fase de treinamento da Seleção Brasileira de 2021.  Eles ficarão concentrados no local até o domingo, 28. É a primeira vez que a equipe nacional se reúne depois da interrupção dos treinos presenciais devido à pandemia de covid-19. 

Para promover o retorno dos atletas, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) submeteu todos os atletas desta modalidade aos critérios exigidos pelo protocolo sanitário elaborado desde a reabertura parcial do CT, em julho do ano passado.     

O plano de retorno deste ano inclui a área de hospedagem do local, que prevê, no máximo, duas pessoas por acomodação e que todas as refeições serão servidas nos quartos. Não será permitido o uso do restaurante ou áreas comuns do residencial. 

“Durante toda a pandemia, monitoramos os atletas à distância. Cada atleta tinha uma realidade e passou por dificuldades bem particulares, então tivemos que adaptar o treinamento individualmente. Esta fase é importantíssima para avaliarmos as condições dos atletas. Para isso, estamos realizando avaliações de força e potência, por meio de teste isocinético, da plataforma de salto, teste de preensão manual e composição corporal. Além disso, os atletas vão precisar de um tempo para readaptação técnica, que eles deverão conquistar com os treinamentos”, explicou Jaime Bragança, técnico da Seleção Brasileira de judô. 

Um dos atletas convocados é a paulista do Guarujá Giulia Pereira, que foi a responsável por levar o judô brasileiro ao lugar mais alto do pódio no primeiro dia de disputas nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019. A judoca de 21 anos nasceu prematura, no quinto mês de gestação, e com 30% da visão, e, ao passar dos anos, perdeu a visão gradativamente.   

“É uma felicidade gigantesca voltar ao CT. Parece que é a minha primeira convocação. No meio do momento que estamos passando, estamos seguindo todo o protocolo e os treinos estão cada vez melhores. Seguimos na preparação para os Jogos Paralímpicos de Tóquio”, relatou Giulia, que é da categoria até 48kg.
 

Confira Abaixo A Lista De Atletas Convocados Pela Confederação Brasileira De Desportos De Deficientes Visuais (CBDV): 


ALANA MARTINS MALDONADO (- 70 kg): Amei/SP 
ANTÔNIO TENÓRIO DA SILVA (- 100 kg): Cesec/SP 
ARTHUR CAVALCANTI DA SILVA (- 90 kg): Adevirn/RN 
GIULIA DOS SANTOS PEREIRA (- 48kg): Cesec/SP 
HARLLEY DAMIÃO PEREIRA ARRUDA (- 81 kg): Cesec/SP 
KARLA FERREIRA CARDOSO (- 52 kg): Ceibc/RJ 
LUAN SIMÕES PIMENTEL (- 73 kg): Ismac/MS 
LÚCIA DA SILVA TEIXEIRA ARAÚJO (- 57 kg): Cesec/SP 
MARIA NÚBEA DOS SANTOS LINS (- 52 kg): Reação/RJ 
MEG RODRIGUES VITORINO EMMERICH (+ 70 kg): IRM/PR 
REBECA DE SOUZA SILVA (+ 70 kg): Amei/SP 
THIEGO MARQUES DA SILVA (- 60 kg): Aepa/PA 
WILIANS SILVA DE ARAÚJO (+ 100 kg): Ceibc/RJ 

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte  https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3209/selecao-brasileira-de-judo-retorna-ao-ct-paralimpico-com-foco-em-readaptacao-tecnica

Postado por Antônio Brito 

Em Manaus, Instituto de Inclusão realiza campanha de vacinação para pessoas com deficiência

Em Manaus, o Instituto Amazonense de Inclusão realiza campanha para pedir inclusão de pessoas com Síndrome de Down e outras deficiências no grupo prioritário para a vacinação contra a Covid-19. Segundo Breno Marx, presidente do Instituto, pessoas com síndrome de Down possuem diferenças imunológicas e genes a mais, sendo mais propensas a contrair infecções.
“Além disso, muitas pessoas com síndrome de Down têm outros problemas médicos que podem trazer maior risco de agravamento do quadro da Covid-19. Temos também outras deficiências sensíveis às infecções. Portanto a iniciativa do Instituto é o de ampliar esta necessidade para outras deficiências, gerando com isso a inclusão que tanto buscamos”, afirmou o presidente do Instituto.

Marx afirmou ainda que pessoas com deficiência muitas vezes não conseguem expressar quando sentem algum sintoma da doença, ou dor, o que pode dificultar a identificação da doença. O instituto tem como objetivo fazer um apelo às autoridades para a importância da vacinação para essas pessoas.

O presidente do Instituto afirmou que é importante pensar no coletivo quando se trata de pessoas com deficiência. “Quando falamos de inclusão de pessoas com deficiência, devemos sempre ter foco no coletivo. Todos são importantes, todos amam, sorriem, choram, adoecem, sentem dor e vivem”, pontuou.

Fonte: https://revistareacao.com.br/em-manaus-instituto-de-inclusao-realiza-campanha-de-vacinacao-para-pessoas-com-deficiencia/

Postado por Antônio Brito 

23/02/2021

Projeto cadastrará pessoas com deficiência interessadas em entrar no mercado de trabalho em Arcos

Prefeitura de Arcos — Foto: Assessoria de Comunicação/Prefeitura de Arcos

Um projeto da Prefeitura de Arcos pretende cadastrar pessoas com deficiência que têm o interesse de entrar no mercado de trabalho. O projeto "Caravana da Inclusão" terá equipes do Sistema Nacional do Emprego (Sine) e da Secretaria Municipal de Integração percorrendo postos de saúde para fazer o cadastramento. A previsão é que o projeto tenha início em março.

De acordo com a Prefeitura, o cadastro ficará com o Sine. A intenção é capacitar os inscritos e fazer um trabalho junto com as empresas da cidade para que elas direcionem vagas que possam ser preenchidas por pessoa com deficiência.

A Prefeitura informou que ainda busca parceiras para a capacitação, no entanto, o foco está em áreas que atendam ao mercado local.

Por questão de segurança sanitária, as equipes ficarão apenas nas unidades do Programa de Saúde da Família (PSF). O calendário com a programação das visitas ainda será divulgado.

"A inclusão é importante para a pessoa com deficiência, que vai potencializar habilidades e ampliar o convívio social. Ao passo que as pessoas sem deficiência têm a oportunidade de aprender muito com elas", explicou a servidora Paula Sandra Goulart, uma das mentoras do projeto.

Durante as visitas, todas as recomendações do comitê de combate à Covid-19 serão atendidas, como distanciamento, uso de máscaras e álcool em gel, tanto pela equipe, quanto pelos interessados em se cadastrar.

Fonte  https://g1.globo.com/google/amp/mg/centro-oeste/concursos-e-emprego/noticia/2021/02/21/projeto-cadastrara-pessoas-com-deficiencia-interessadas-em-entrar-no-mercado-de-trabalho-em-arcos.ghtml

Postado por Antônio Brito 

Fundação Dorina Nowill para Cegos se prepara para expandir seu acervo de livros em 2021

Referência na produção e distribuição de publicações acessíveis em Braille, a Fundação Dorina Nowill para Cegos possui a maior gráfica deste segmento em toda a América Latina. Para comemorar a chegada de 2021 e seu aniversário de 75 anos, lançará obras gratuitas para presentear todas as pessoas com deficiência visual. Os próximos meses serão repletos de novidades em seu acervo editorial.

Atualmente, a instituição conta com uma biblioteca com diversos títulos: são cerca de 508 livros em Braille, 3.675 audiolivros e 945 conteúdos digitais. Mas sabendo que em tempos de pandemia o comportamento dos leitores mudou e foi crescente a procura pelos materiais acessíveis, a Fundação Dorina Nowill ampliará ainda mais as opções de leitura para este ano. Entre as novidades que estão por vir, serão publicados gêneros como romance, poesia, infantil, fantasia, espiritualidade, suspense e história.

As crianças serão contempladas com a obra “Alice no Jardim de Infância”. Já os amantes de espiritualidade poderão ler “Conserto para uma alma só”. Uma opção para os interessados em fantasia será o livro “O Filho das Sombras”. E as novidades continuam: os fãs de romance terão acesso aos títulos “A Trilogia de Nova York”, “Mister”, “O Falcão Maltês” e “A cabana do Pai Tomás”. Outros temas também estarão presentes, como o suspense “O homem de Giz” e a obra “Uma história do samba: volume I (As origens)”.

Vale lembrar que, entre os projetos voltados à inclusão da pessoa com deficiência visual por meio do livro e da leitura, a instituição conta ainda com a Rede de Leitura Inclusiva, ação que beneficia pessoas com deficiência visual através da troca de experiência e boas práticas em leitura. São realizados encontros com a presença de leitores, bibliotecários, professores, mediadores de leitura e instituições de atendimento à pessoa cega ou com baixa visão. Ao todo são 3.123 organizações cadastradas que têm acesso aos títulos, sendo uma forma de fomentar debates em todos os estados do Brasil sobre os conteúdos inclusivos.

No último ano, foram cerca de 241 atividades promovidas, entre reuniões de planejamento, oficinas, lives e palestras. Devido a pandemia, a maior parte dessas ações foi virtual e contou com 1.800 participações em encontros on-line. Já as lives atingiram cerca de 8.000 visualizações. Todas esses conteúdos deixaram explícito o interesse e necessidade de diálogos sobre leitura inclusiva e acessível. Para acessar as lives, acesse o canal da Fundação Dorina Nowill para Cegos no YouTube.

A Fundação se orgulha de ter nascido há 75 anos promovendo a leitura acessível no Brasil. Esse é um legado que permanece até hoje. Por isso, a produção gráfica é sempre priorizada em nossas ações, uma vez que os livros em Braille são essenciais para o processo de alfabetização e possibilitam maior aprendizado, entretenimento e cultura para pessoas cegas ou com baixa visão, fazendo com que também façam parte do universo da leitura, mergulhando numa literatura ampla e diversificada”, declara Alexandre Munck superintendente da Fundação Dorina Nowill para Cegos.

Como dizia Dorina de Gouvêa Nowill, “na escada da vida, os degraus são feitos de livros”.
Fonte  https://revistareacao.com.br/fundacao-dorina-nowill-para-cegos-se-prepara-para-expandir-seu-acervo-de-livros-em-2021/
Postado por Antônio Brito 

SP recebe inscrições de mulheres com deficiência para curso de empreendedorismo

O projeto Sebrae Delas – Elas Acontecem recebe inscrições de mulheres com deficiência até o dia 15 de março. Para fazer o cadastro, clique aqui ou acesse bit.ly/SebraeDelas2021. A ação é aberta somente a quem mora no Estado de SP.

A iniciativa do governo paulista oferece curso gratuito de empreendedorismo feminino. É uma parceria entre a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo (SEDPcD) e o Sebrae.

As aulas são online, entre 22 de março a 6 de abril, com 13 horas de capacitação e mais duas horas de mentoria. 

Os temas são Inspiração: (inteligência emocional, descubra-se), Capacitação: (empreenda rápido, descomplique), Impacto: (conteúdo relevante e complementar ao empreendedorismo) e Mentoria: (habilidades interpessoais e gestão).

A ação integra o ‘TODAS in-Rede’, programa para empoderamento, autonomia e protagonismo. Segundo a secretaria, SP tem 1,7 milhão de mulheres com deficiência.

“Por meio de ações de formação profissional, disseminação de informações e criação de uma rede virtual acessível às mulheres com deficiência, o programa busca o protagonismo desse público, onde são trabalhados temas como acesso à informação, trabalho, renda e autonomia financeira, exercício dos direitos afetivos, sexuais e reprodutivos, prevenção à violência e autoestima e liderança”, diz a SEDPcD.

Fonte  https://brasil.estadao.com.br/blogs/vencer-limites/sp-recebe-inscricoes-de-mulheres-com-deficiencia-para-curso-de-empreendedorismo/

Postado por Antônio Brito 

22/02/2021

Município paulista ensina Libras a todos os alunos para promover inclusão

Promover uma inclusão eficaz dos alunos com deficiência é um dos desafios da escola que o Brasil vem construindo ao longo dos últimos anos. Embora muitos avanços tenham vindo na esteira da Lei Brasileira de Inclusão, sancionada em 2015, ainda resta um longo caminho até que esses estudantes estejam realmente integrados ao ensino regular. Passo a passo, esse caminho vai ganhando trilhas importantes. É o caso de Olímpia, município do interior paulista com população estimada em pouco mais de 55 mil pessoas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2017, a Secretaria Municipal de Educação entendeu que apenas matricular crianças surdas em classes regulares não era o bastante para promover a inclusão e integração desses alunos com os colegas e professores. Até aquele ano, os estudantes surdos sinalizantes – ou seja, aqueles que utilizam a Língua Brasileira de Sinais (Libras) para se comunicar – tinham o acompanhamento de intérpretes durante as aulas. Dessa forma, eles podiam compreender os conteúdos que estavam sendo ensinados e também fazer perguntas quando tinham alguma dúvida. Mas como resolver a solidão que essas crianças poderiam sentir fora da classe, naqueles momentos antes do início das aulas ou nos intervalos, quando elas estavam acompanhadas unicamente de seus colegas falantes do Português, que não sabiam se comunicar em Libras?

As reflexões sobre esse problema levaram à criação do projeto Libras na Escola, uma tentativa de ir além das obrigações estabelecidas em lei e integrar, de fato, estudantes surdos e não surdos. Desde então, todos os alunos de turmas regulares que tenham colegas surdos recebem, gratuitamente, aulas de Libras. A coordenadora da Educação Especial Inclusiva, da Secretaria de Educação, Marcela Rúbia Nespolo Aniceto, explica que o objetivo é garantir que haja uma interação e uma comunicação real entre as crianças surdas e as ouvintes, de modo que elas possam desenvolver laços e se tornar parceiras não só dentro da sala de aula, mas em outros espaços fora do ambiente escolar.

Segundo ela, a experiência do Libras na Escola é transformadora para os alunos surdos. “As crianças que compartilham desse processo se sentem valorizadas e se desenvolvem com muito mais segurança e com uma autoestima elevada”, conta. Mas os benefícios são sentidos também entre os demais estudantes e até mesmo a equipe escolar. “É uma troca enriquecedora, que contribui para o desenvolvimento da escola como um todo”, avalia.

A inclusão de alunos com deficiência nas escolas de Educação Básica brasileiras tem sido um desafio para as instituições de ensino e os educadores, assim como, em alguns casos, torna-se um drama para as famílias desses estudantes. “Essa integração deve receber a devida atenção no âmbito das políticas públicas, até mesmo na formação dos professores. Dar protagonismo à criança surda passa por entender que Libras é a sua primeira língua. É fundamental que a escola conheça suas crianças, as respeite e promova o respeito às diferenças e Olímpia é exemplo disso”, afirma Pedro Lino, supervisor pedagógico da Área Pública da Editora Aprende Brasil, responsável pelo Sistema de Ensino Aprende Brasil, que atende mais de 17 mil escolas em mais de 200 municípios brasileiros. “É preciso entender a inclusão como uma ação de responsabilidade coletiva”, destaca.

Inclusão passa por ensino bilíngue

Na visão da pedagoga, com habilitação em Educação Especial, Daniele Silva Rocha, iniciativas como a de Olímpia são fundamentais para que a Educação Básica no Brasil permita, de fato, experiências de integração social para todos os estudantes. Para ela, que também é surda sinalizante, é preciso criar escolas bilíngues, com foco no aluno surdo, porque esses alunos não são apenas laudos. “Eles chegam à sala de aula sem saber falar o Português, enquanto os colegas não sabem falar Libras. Então, é preciso que, pelo menos, os professores sejam fluentes nas duas línguas”, sugere. Daniele defende que projetos como o Libras na Escola precisam ser mais difundidos em todos os municípios e níveis de ensino. Atualmente, programas como esse ainda são a exceção, o que obriga muitos educadores a buscarem alternativas próprias para promover uma maior equidade no ensino para essas crianças.

É o caso da professora Doani Emanuela Bertan, idealizadora do canal Sala 8, no Youtube, e uma das finalistas do Global Teacher Prize 2020, o principal prêmio para professores do mundo. Atuando como professora bilíngue em sala de aula, Doani teve a ideia de criar o canal para apresentar conteúdos de Português e Matemática em Libras. “A gente tem a ilusão de que dividir o mesmo espaço físico é incluir. Mas o que faz a inclusão acontecer, na realidade, são as interações, as trocas, uma língua em comum. Quando se trata da escola e de tudo o que acontece nesse espaço, isso se torna ainda mais relevante. A língua natural do estudante surdo é a Libras. Ele ainda está construindo o Português. Mas o material escolar que ele recebe está apenas em Português. Se o material fosse realmente inclusivo, ele viria na língua do meu aluno, que é a Libras. Por isso, eu resolvi fazer esse material”, relata.

Daniele e Doani falam mais sobre a importância de promover a inclusão real de alunos surdos no 20º episódio do  podcast PodAprender, cujo tema é “Educação bilíngue para surdos”. O programa pode ser ouvido no site do Sistema de Ensino Aprende Brasil (sistemaaprendebrasil.com.br), nas plataformas Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts e nos principais agregadores de podcasts disponíveis no Brasil.

Fonte  https://revistareacao.com.br/municipio-paulista-ensina-libras-a-todos-os-alunos-para-promover-inclusao/

Postado por Antônio Brito