Os cartórios de Mato Grosso devem passar a emitir certidões de nascimento, casamento e óbito em braile para pessoas com deficiência visual. A determinação foi sancionada como lei e publicada na quarta-feira (20) no Diário Oficial do estado.
De acordo com a lei, fica assegurado às pessoas com deficiência visual o direito de obter as certidões de registro civil confeccionadas no Sistema de Leitura Braille, sem acréscimo no valor cobrado pelos cartórios.
Segundo o documento, considera-se deficiência visual a cegueira e baixa visão, casos em que a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60 graus e a ocorrência simultânea dessas condições.
A medida vale também para certidões de registro de imóveis, como matrícula de imóvel, instituição de bem de família, usufruto e do uso sobre imóveis e da habitação, quando não resultarem do direito de família, doação entre vivos, as sentenças de separação judicial, de divórcio e de nulidade ou anulação de casamento, quando na respectiva partilha existirem imóveis ou direitos reais sujeitos ao registro, averbação e convenções antenupciais e do regime de bens diversos do legal, nos registros referentes a imóveis ou a direitos reais pertencentes a qualquer dos cônjuges, inclusive os adquiridos posteriormente ao casamento.
Médicos cirurgiões da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM) realizarão mutirão para procedimentos em crianças que possuam algum tipo de deformidade grave nas mãos ou membros superiores, em diversas localidades do Brasil.
Uma das ações será em Niterói, no Rio de Janeiro, onde os procedimentos ocorrerão no Hospital Getúlio Vargas de Niterói (Getulinho). Para participar, as inscrições podem ser feitas até o dia 3 de novembro, no link https://bit.ly/3p3ko6u. Os responsáveis pela criança devem acessar o formulário de cadastro e preencher os campos com as informações solicitadas, descrevendo o problema que requer a cirurgia. Todos os formulários serão avaliados quanto à possibilidade de tratamento na campanha e, se o caso for escolhido, a equipe responsável pela ação social vai entrar em contato para passar as orientações sobre a avaliação médica e o agendamento da cirurgia.
Outro local que receberá o mutirão será Belém, no Pará. Os procedimentos serão realizados de 1 a 2 de novembro, na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, das 7h às 18h, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública, Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – Regional Pará e Associação Médica Brasileira (AMB).
Todos os serviços credenciados da SBCM, em várias partes do Brasil, também se organizam para a realização da ação.
Deformidades que poderiam ser satisfatoriamente corrigidas na infância acabam desenvolvendo deficiências físicas definitivas na vida adulta, resultando, pelo expressivo número de casos, em uma enorme perda de força produtiva à nação e elevando custos institucionais de incentivo à inclusão social e de inserção no mercado de trabalho. A Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão, consciente da gravidade deste cenário, decidiu dedicar o ano de 2021 ao tema de atenção às mãos das crianças, concentrando suas ações no tratamento cirúrgico das deformidades congênitas e lesões traumáticas da mão pediátrica.
Sobre a Sociedade Brasileira de Cirurgia de Mão
A SBCM (Sociedade Brasileira de Cirurgia de Mão), fundada em 1959, congrega médicos especialistas em Cirurgia da Mão e Reconstrutiva do Membro Superior. A instituição promove a formação de profissionais, além de fornecer condições para atualização permanente, sob a forma de ensino, pesquisa, educação continuada, desenvolvimento cultural e defesa profissional.
A 1ª edição do Prêmio de Acessibilidade, iniciativa do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e da Casa Civil da Presidência da República, que é coordenado pelo Programa Pátria Voluntária, recebe inscrições até 2 de novembro. O objetivo é reconhecer, incentivar e premiar iniciativas de entidades públicas e privadas e de indivíduos que tenham notória atuação na promoção da acessibilidadeparapessoas com deficiência.
“É essencial valorizar atitudes que transformam realidades, principalmente quando envolvem pessoasque, de fato, precisam de ajuda e que nem sempre foram ou são lembradas. Atitudes simples, pequenos gestos e ações que contribuam paraque essas pessoas sejam e se sintam, cada vez, mais incluídas devem ser reconhecidas. O prêmio foi criado por isso e pensando na comunidade de pessoas com deficiência, que convivem com limitações diárias e que muitas vezes passam despercebidas pelo olhar no dia a dia. Com essa premiação, queremos não somente valorizar, mas estimular paraque mais pessoas e empresas se engajem para promover a acessibilidade”, destaca a presidente do Conselho do Pátria Voluntária, Michelle Bolsonaro.
Entre os critérios a serem avaliados nas seis categorias estão: impacto transformador no público beneficiado, inovação, diversidade e características do público beneficiado pela iniciativa de acessibilidade (desenho universal), potencial de reaplicabilidade ou escalabilidade da iniciativa e custo acessível.
“O reconhecimento dessas práticas é uma forma de reafirmar um dos objetivos do Pátria Voluntária, que é estimular o engajamento social e a participação cidadã em ações transformadoras da sociedade”, destaca a secretária executiva do programa, Adriana Pinheiro.
“O Prêmio de Acessibilidade é a formalização do que queremos para as pessoas com deficiências: acolhimento, respeito e dignidade para desenvolver ao máximo as suas habilidades. É uma iniciativa quevaireconhecer e dar publicidade às iniciativasque tanto têm ajudado a essas pessoas. Espero que as ações que serão premiadas possam ser replicadas em outros locais e empresas e ajudem a incluir, cada vez mais, as pessoas com deficiências em nossa sociedade”, enfatiza a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves.
Categorias
O prêmio tem seis categorias:
* Acessibilidade Urbanística, que inclui iniciativas de promoção da acessibilidade em praças, parques, calçadas e mobiliários urbanos;
* Acessibilidade Arquitetônica, que contempla ações de promoção da acessibilidade em residência unifamiliar ou multifamiliares, edifícios públicos e privados, residenciais ou comerciais e indústrias;
* Acessibilidade de Transportes, iniciativasquepromovem a acessibilidade em veículos pequenos, de médio ou de grande portes, terminais e pontos de parada;
* Acessibilidade Comunicacional, que inclui iniciativas voltadas para a promoção da acessibilidade, por meio de aplicativos, programas, ferramentas, métodos, vídeos, mapas, táteis, totens, placas e demais inovações no campo comunicacional;
* Inovação Tecnológica em Acessibilidade, ações quepromovem a acessibilidade no âmbito das inovações tecnológica, abrangendo adaptações, interfaces, sistemas periféricos, wearables (tecnologia vestível) e outros;
Acessibilidade Atitudinal, que inclui ações e iniciativas de pessoaspara possibilitar a eliminação de barreiras e a implementação da acessibilidade e ainda a demonstração de atitudes nas áreas de empregabilidade, atendimento às pessoas com deficiência e tomadas de decisões que promovam impacto na vida desse público.
As iniciativas vencedoras serão contempladas com um prêmio de natureza simbólica. A etapa da premiação ocorrerá em evento presencial, a ser realizado no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), no segundo semestre de 2021. Os responsáveis pelas iniciativas vencedoras poderão ser convidados, num período de até um ano após a premiação, a participar de eventos e ou missões organizadas pelo governo federal e eventuais parceiros, com o objetivo de valorizar, incentivar e disseminar as ações voltadas à promoção da acessibilidade.
O Meeting Paralímpico Loterias Caixa chega à capital mineira nesta quinta-feira, 27, para disputas de atletismo e natação. Ao todo, 107 atletas estão inscritos, dentre eles estão os campeões paralímpicos na natação Gabriel Geraldo (classe S2) e Gabriel Bandeira (S14).
Idealizado e criado pelo CPB e patrocinado pelas Loterias Caixa, o Meeting Paralímpico tem como objetivo promover o desenvolvimento da prática esportiva nos municípios e estados do país, contribuir para o aprimoramento técnico das modalidades em disputa e propiciar oportunidades de competição aos atletas paralímpicos de elite.
A natação contará com 45 atletas, entre eles estarão quatro medalhistas na capital japonesa: Gabriel Araújo (ouro nos 200m livre, 50m costas na classe S2), Gabriel Bandeira (ouro nos 100m borboleta), Gabriel Melone e Laila Suzigan (bronze no revezamento 4x50m livre misto 20 pontos).
"Essa competição vai ser muito boa para juntar toda a equipe [Praia Clube Uberlândia], já que ficamos muito tempo sem competir juntos. Estou muito animado para o Meeting, quero me divertir muito, nadar sem pressão e trazer ótimos resultados", afirmou Gabriel Bandeira (S14 - para deficientes intelectuais), que conquistou quatro medalhas nos Jogos de Tóquio 2020.
Já o atletismo contará com 62 atletas, e terá como grande destaque a multimedalhista paralímpica Terezinha Guilhermina (T11). A lançadora Izabela Campos, classe F11, que representou o Brasil nos Jogos de Tóquio também irá participar desta etapa do Meeting.
As disputas das duas modalidades acontecerão na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) no Avenida Pres. Antônio Carlos, 6627 – Campus – Pampulha.
O Meeting Loterias Caixa já passou por Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Rio de Janeiro e Brasília. Até dezembro, 16 cidades brasileiras receberão ao menos uma etapa do evento com provas de atletismo, halterofilismo e/ou natação, que serão realizadas de acordo com todos os protocolos sanitários estabelecidos pelo CPB, confira aqui.
No sábado, 30, a segunda etapa da competição em Minas Gerais será realizada em Uberlândia, no triângulo mineiro, com provas de atletismo e halterofilismo. Ao todo, 154 atletas estão inscritos.
Imprensa Os profissionais de imprensa interessados em cobrir o Meeting Loterias Caixa de 2021 em Belo Horizonte podem enviar um e-mail para imp@cpb.org.br ou dirigirem-se à sala de imprensa do local para identificação no dia do evento.
Patrocínios O paratletismo tem patrocínio das Loterias Caixa e da Braskem. A natação e o halterofilismo têm patrocínio das Loterias Caixa.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
Vejo muitos casos de pré-adolescentes com deficiência que interrompem as visitas regulares ao terapeuta, seja pelo maior esforço exigido dos pais, ou porque eles próprios não veem tanto resultado.
Isso me faz pensar que essas pessoas precisam de estímulo desde criança para manter uma vida em sociedade, sem a antiga prática de esconder o paciente dentro de casa. Apesar de se falar muito da terapia na infância, é importante que haja o estímulo tanto nesse início da vida quanto após os 10 anos de idade, para a manutenção dos ganhos de força muscular, da coordenação e habilidades de socialização e vida diária.
Na terapia ocupacional, são trabalhadas as questões sociais, os aspectos sensoriais, em prol do convivo diário para amenizar dificuldades futuras. Por meio de recursos e atividades específicas, as sessões estimulam as habilidades funcionais de pessoas de todas as idades, de acordo com suas necessidades individuais.
Seja no caso de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, dificuldades de aprendizado ou outra condição que limite as capacidades motoras, sensoriais ou cognitivas, elas podem se beneficiar do tratamento. O acompanhamento terapêutico também traz mais autonomia para as atividades do dia a dia, bem-estar e qualidade de vida seja qual for sua idade.
Me lembro de dois adolescentes que acompanhei há alguns anos e que ainda comiam com colher para não se machucarem. Quando foram convidados a um acampamento, treinamos por meses o uso do garfo e faca para que pudessem se integrar. E deu certo! Foi motivo de grande satisfação para eles. Outro exemplo: uma paciente de 15 anos estava se preparando para sua grande festa de aniversário, tradicional na idade dela. E como a pessoa com dificuldade de locomoção vai usar salto alto? É possível sim, e treinamos junto com a fisioterapia para que ela realizasse esse sonho. A inclusão é possível na prática, e não pode ser mero discurso!
A comunidade que recebe esse paciente na vida diária também pode receber dicas, seja por meio dos pais ou do próprio terapeuta, para ajudá-lo a se movimentar e interagir.
Por outro lado, quando esse paciente fica muito tempo em casa, acaba se habituando a condições que não se reproduzem no exterior. Quando ele sai, acaba se irritando com o som, a luz, as conversas e outras pessoas, porque não está acostumado, e surgem picos de estresse que podem assustar a família e bloquear essas saídas. Portanto, o ideal é que haja o costume de sair desde criança, pensando na socialização.
Outro fator importante é que a família seja acompanhada em terapia psicológica desde o diagnóstico da patologia, e que o crescimento do filho seja seguido de adequações no comportamento que permitam a continuidade da vida em sociedade.
O mundo precisa se adaptar e incluir o diferente, e não apenas o paciente deve se esforçar para se incluir. Isso passa por aceitação e convívio – algo que, esperamos, a próxima geração, que tem amigos na escola com deficiência, saiba manejar melhor.
* Syomara Cristina Szmidziuk atua há 31 anos como terapeuta ocupacional, e tem experiência no tratamento e reabilitação dos membros superiores em pacientes neuromotores. Faz atendimentos em consultório particular e em domicílio para bebês, terapia infantil e juvenil, para adultos e terceira idade. Desenvolve trabalho com os métodos RTA e terapia da mão, e possui treinamento em contenção induzida, Perfetti (introdutório), Imagética Motora (básico), Bobath e Baby Course (Bobath avançado), entre outros.
O Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), por meio do Mackenzie Soluções, sua área de negócios, e o Hospital A.C.Camargo Cancer Center no compromisso com a conscientização à prevenção ao câncer de mama, realizarão o webinar Outubro Rosa: Uma campanha pela vida, que acontecerá no dia 28 de outubro de forma on-line, às 19h, e contará com a presença de especialistas. Para participar, basta se inscrever em https://bityli.com/Uj3xmz. O evento é gratuito.
Entender sobre o câncer de mama faz com que as pessoas consigam traçar metas de promoção à saúde, já que o conhecimento sobre a doença auxilia no diagnóstico precoce, que resulta em melhores chances de cura. No encontro, serão abordados assuntos como a epidemiologia do câncer de mama no Brasil, a sua prevenção primária e secundária, além de atualidades na abordagem terapêutica.
O evento contará com a presença do CEO do A.C.Camargo Cancer Center, dr. Victor Piana de Andrade, e o especialista em Mastologia e professor da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR), dr. Jan Pawel Andrade Pachnicki.
Para apoiar a causa e marcar essa importante campanha de conscientização do Outubro Rosa, a equipe do Mackenzie Soluções realizou uma ação no último dia 15 de outubro, vestindo a cor do mês, lembrando que preservar a vida é um cuidado diário!
Serviço Webinar Outubro Rosa: Uma campanha pela vida Data: 28 de outubro Horário: 19h Link para inscrição: https://bityli.com/Uj3xmz
Aconteceu nesta sexta-feira 22/10, mais uma reunião mensal de diretoria da ADET, o presidente Antonio Brito depois de saudar a todos, iniciou a reunião agradecendo aos presentes e dizendo da alegria e satisfação de estarmos juntos em mais uma reunião, onde iríamos tratar de diversos assuntos, dentre eles a realização da Assembléia Geral Ordinária para a prestação de Contas do ano 2021.
Sendo facultada a palavra, O ex-presidente e 1º Secretário da Entidade Heleno Trajano fazendo o uso da palavra falou da participação da ADET na VIII Conferência Municipal de Saúde, dizendo da grandiosidade do Evento e da contribuição que a Associação deu na construção de propostas para o quadriênio 2021/2025, participando portanto do eixo (Vigilância Sanitária) e dizendo que a Entidade também foi eleita para participar do Conselho Municipal de Saúde.
Todos os diretores presentes fizeram o uso da palavra e foram aparteados e tiveram suas propostas aprovadas, no final da reunião ficou acertado que a Assembléia Geral Ordinária será realizada no começo de janeiro de 2022.
Estiveram presentes a reunião os seguintes diretores: Presidente Antonio Brito, 1º Secretário Heleno Trajano, Presidente do Conselho Fiscal, Daniel Rocha, e demais diretores: Absolão Pereira (Silon), José Tadeu, Girleide Gomes, Maria Aparecida, Maria Eunice e Maria do Socorro, a quem agradecemos de coração pela união, respeito e compromisso com á causa da Entidade e das Pessoas Com Deficiência do nosso município, ainda agradecemos as visitas de Renata e Maria de Lourdes.
No mês das crianças, a Pinacoteca de São Paulo, museu da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, divulgou o vídeo do mês de outubro do PinaFamília digital em libras, ampliando o acesso à arte para mais públicos. A produção já está disponível no site e redes sociais da Pina.
Utilizando a Língua Brasileira de Sinais, o Núcleo de Ação Educativa aborda as histórias por trás de dois trabalhos do acervo do museu: Infância de Giotto, 1895, de Oscar Pereira da Silva, e Carnaval em Madureira, 1924, de Tarsila do Amaral.
Além disso, com base nos cenários encontrados nas obras, o telespectador pode aprender quais gestos, utilizando a Língua Brasileira de Sinais, representam os seguintes elementos: menino, pedra, cabra, chapéu, planta, flauta, Carnaval, crianças, mulheres, cão e balão.
A atividade lúdica não para por aí, e ainda Inspirado nas telas de Tarsila do Amaral e Oscar Pereira da Silva, o educativo propõe que o telespectador desenhe o seu passatempo favorito ou até mesmo caminhe até uma janela e pinte uma paisagem ou alguma situação rotineira com base na sua observação.
O vídeo-oficina também é um convite para que todos possam visitar o museu, onde os trabalhos estão expostos na mostra Pinacoteca: Acervo. Aos sábados, a entrada é gratuita, mesmo assim, é preciso reservar pelo site www.pinacoteca.org.br.
O Pinafamília digital começou em abril deste ano e os vídeos abordam sempre obras da coleção do museu. Os novos conteúdos são divulgados no segundo domingo de cada mês.
PinaFamília
O PinaFamília é um projeto organizado pelo Núcleo de Ação Educativa (NAE), destinado a grupos familiares de todas as idades. A iniciativa marcava o segundo domingo de cada mês e, antes da pandemia, estava em operação desde 2014. A programação deve retornar presencial, quando for possível, com as adaptações necessárias para receber seus visitantes.
Em 2021, o Núcleo de Ação Educativa conta com o patrocínio de BB Seguros, Verde Asset Management, BNY Mellon e Bloomberg Philanthropies.
O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), por meio da sua área de Educação Paralímpica, está com inscrições abertas para o curso de atualização técnica em atletismo – fundamentos e treinamentos dos saltos. As aulas serão em novembro e terão formato online e presencial, e as matrículas poderão ser realizadas por meio do site da Educação Paralímpica até o próximo dia 10 de novembro.
Os pré-requisitos para todos os participantes são os mesmos: já ter concluído o curso gratuito EaD Movimento Paralímpico: Fundamentos Básicos do Esporte, também realizado pelo CPB (para acessá-lo, basta clicar aqui) e ser um técnico habilitado no nível 1, 2 ou 3 ou ainda ter participado de Jogos Paralímpicos, Mundiais ou Parapan-americanos.
A carga horária do curso será de 18 horas e as aulas serão entre os dias 16 e 19 de novembro, das 8h30 às 12h30 ou das 8h30 às 13h30, dependendo do dia.
Ao todo, serão oferecidas 100 vagas online e 20 presenciais, estas últimas sendo no Centro de Treinamento Paralímpico, no bairro Vila Guarani, em São Paulo. Os interessados, ao acessarem o site da Educação Paralímpica para efetuarem a inscrição, precisam fazer a escolha do formato do curso.
Os temas abordados na programação serão "Fundamentos dos saltos - Estudo e metodologia do salto em distância", "Estudo e metodologia do salto em altura", "Desenvolvimento da capacidade de salto", e "Aquecimento para provas de potência, comportamento para o salto e avaliação".
Os participantes terão como professores os profissionais Neilton Moura, Larissa Moura e Túlio Moura. Para mais informações ou dúvidas sobre novos cursos, os interessados podem enviar um e-mail para educ.paralimpica@cpb.org.br.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro
Ana Moser, na 5ª Semana Internacional do Esporte pela Mudança Social
Com o intuito de evidenciar o esporte como fator de desenvolvimento humano, a Semana Internacional do Esporte pela Mudança Social (SIEMS) traz temas de importância global para a 6ª edição. Em formato virtual pela primeira vez, por conta da pandemia, o evento deste ano se propõe a levantar problemáticas contemporâneas e trazer possíveis caminhos para transformar a sociedade por meio do esporte.
A SIEMS é o principal evento de mobilização da Rede Esporte pela Mudança Social (REMS), que reúne 161 organizações presentes em 13 estados e em mais de 150 municípios brasileiros, alcançando cerca de 1 milhão de pessoas. Esta edição da SIEMS foi organizada pela REMS e pelo Sesc São Paulo, que tem como objetivo proporcionar o bem-estar e a qualidade de vida aos trabalhadores e familiares do setor do comércio, conta com uma rede de 43 unidades operacionais e atua há mais de 70 anos no Brasil. A programação conta com diversas organizações parceiras, além de apresentar um time renomado de atletas e especialistas, como Aída dos Santos, Flávio Canto e Ana Moser.
Neste ano, todas estas personalidades e especialistas se reúnem tendo como foco a Agenda 2030 e o Pacto Global, as maiores iniciativas globais de enfrentamento aos desafios da humanidade, além do Manifesto em prol do Esporte pela Mudança Social, feito pela REMS em seu último encontro nacional. “Nesta edição, procuramos ter bastante atenção para a questão da diversidade nos temas que serão abordados, considerando gênero, etnia, pessoas com deficiência, orientação sexual, condição social e geracional”, afirma William Boudakian, Diretor Executivo do Instituto Família Barrichello, organização responsável pela Secretaria Executiva da REMS.
Pandemia: o esporte em defesa da vida
Dentro do espectro amplo de desafios da sociedade brasileira, evidenciados ainda mais pela Covid-19 e agravados pelo contexto geral de desigualdade profunda do país, durante a pandemia, a REMS e o Sesc São Paulo encararam o desafio de contribuir para o desenvolvimento de atividades físicas no país.
“Queremos contribuir para democratizar o acesso ao esporte no Brasil. Para tanto, é imprescindível reunir especialistas, nacionais e internacionais, para discutirem relevantes temas relacionados ao esporte para a mudança social, principalmente neste cenário de pandemia”, comenta Ana Carrança, coordenadora da REMS.
“Ao completar 75 anos de existência, o Sesc São Paulo segue se renovando, cotidianamente, em diálogo com a sociedade. Neste sentido, as parcerias com organizações que partilham do mesmo ideal de promoção do bem estar social, como a REMS e todos seus membros, se apresentam como uma estratégia fundamental dentro dessa perene construção institucional. Participar da SIEMS materializa a troca de experiência e saberes que dão corpo ao diálogo do Sesc São Paulo com a comunidade”, compartilha Danilo Miranda, Diretor do Sesc São Paulo.
Os eixos de atuação da rede estão expressos nos cinco dias de programação do evento, que aborda temas como “Como conseguir recursos para projetos esportivos?”, “Atual conjuntura das políticas públicas de esporte no Brasil e “Como comunicar a causa do esporte, mobilizar e engajar pessoas”.
O evento conta com a presença de organizações como Women Win, Simbiose, Pedagogia da Emergência, Instituto Povo do Mar, Como Anda, Instituto Superação, Empodera, Instituto Esporte e Educação, Instituto Futebol de Rua, entre outras.
Diversidade de gênero
Em um ano de Olimpíadas e Paraolimpíadas marcadas por mulheres fazendo história, inclusive jovens, como as atletas do skate e da ginástica, o evento traz um debate para discutir a diversidade no esporte. Nele, conta com a presença de Aída dos Santos, atleta negra renomada no atletismo brasileiro, Marije Holman da Women Win, organização que apoia meninas e mulheres, por meio do esporte, para que estejam equipadas para exercer seus direitos, com mediação de Mariana Koury, do Instituto Empodera, destinado à empoderar meninas no esporte.
“O esporte é uma importante ferramenta de transformação social para meninas. Mulheres praticando esportes quebram paradigmas. Por isso, é fundamental que se desenvolvam projetos e políticas públicas que levem em consideração as desigualdades de gênero, mas também de raça, classe, condição física, entre outras, para garantir o acesso e permanência de todas as pessoas na prática esportiva. Assim, podemos aproveitar todo o poder de transformação que o esporte tem no caminho de construção de uma sociedade mais justa e equânime”, relata Mariana Koury.
Agenda 2030 e Pacto Global
Lançada em 2015, a Agenda 2030 é um conjunto de metas a serem alcançadas até o ano de 2030. O plano indica 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os ODS, e 169 metas, para erradicar a pobreza e promover vida digna para todos. Em 2021, entramos na última década até o prazo estabelecido. Sabendo disso, a 6ª SIEMS vem com o intuito de acelerar as discussões por meio de mesas com temas que vão desde diversidade, até novas formas de captar recursos, políticas públicas e leis de incentivo ao esporte.
O evento também se pauta no Pacto Global, uma chamada para as empresas alinharem suas estratégias e operações a 10 princípios universais nas áreas de Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção.
Serviço: 6ª Semana Internacional do Esporte pela Mudança Social
Tabira vivenciou nesta sexta feira dia 08 de outubro de 2021 a sua VIII Conferência Municipal de Saúde que teve como tema: SUS para todos - Gestão da Saúde e Desafios para o Futuro, e atendendo a convite recebido, A ADET se fez presente através dos seus diretores: Ex-presidente e 1º Secretário Heleno Trajano, Presidente do Conselho Fiscal Daniel Rocha, 2º Secretário Maria Eunice da ex-diretora Fátima Silva e dos voluntários da Entidade: Heliezer Souza e Maria de Lourdes de Souza;
A VIII Conferência Municipal de Saúde, teve início ás 08:00 (horas) e seu término ás 18:00 horas, teve uma pauta extensa e muito participativa, inclusive com participação maciça das Entidades e suas representatividades, tanto rurais como urbanas, por sinal com muitas propostas para o quadriênio 2021/2025, na sua maioria absoluta aprovadas pelo pleno da Conferência;
Ainda tivemos no final da Conferência a realização da Eleição para a composição do Conselho Municipal de Saúde, com a eleição entre os delegados representados em cada seguimento representativo e no final a eleição de fato e de direito para a composição do Conselho, a ADET como não foge a luta, ficou com um representante (Suplente) O diretor Heleno Trajano, a eleição para a Diretoria Presidente, Vice-presidente, 1º e 2º Secretário será realizada em uma próxima reunião entre os membros já eleitos em data a ser ainda marcada;
Gostaríamos de agradecer a toda direção e organização da Conferência, pelo acolhimento e escolha do local, todo acessível.
O nosso agradecimento a todos os diretores e voluntários que se fizeram presentes e nos deram toda assistência.
Na próxima sexta, 22 de outubro, a ONG Escola de Gente – Comunicação em Inclusão irá realizar, gratuitamente, a “Oficina de Teatro Acessível” no formato on-line e com plena acessibilidade. Ministrada por atores e atrizes do grupo “Os Inclusos e os Sisos – Teatro de Mobilização pela Diversidade”, a Oficina será realizada de 10h às 12h30. As inscrições podem ser feitas pelo https://bit.ly/3vd1gUB
Para a idealizadora e fundadora da Escola de Gente, Claudia Werneck, os valores da arte inclusiva são indispensáveis para o processo democrático e a garantia dos direitos humanos, mas de todos os seres humanos. “Nossas oficinas são plenamente acessíveis e mesmo no ambiente online, montamos uma estrutura que combina Libras, audiodescrição (em um canal separado) e legenda. Trabalhamos para sensibilizar a sociedade para que incorporem práticas de acessibilidade na comunicação, já garantidas pela legislação, também na área cultural”, afirma.
O grupo de teatro ‘Os Inclusos e os Sisos’ foi criado, em 2003, pela atriz Tatá Werneck, e suas oficinas já contam com um público de mais de 100 mil pessoas de todo Brasil. A metodologia foi criada pela Escola de Gente para promover um movimento que garanta acesso e acessibilidade na cultura, além de criar um espaço de diálogo permanente para que a difusão da arte se dê com igualdade de oportunidades para pessoas com e sem deficiência.
Em 2015, o grupo foi reconhecido no escritório das Nações Unidas em Viena, na Áustria, como uma das mais inovadoras experiências em direitos de pessoas com deficiência do mundo. Com duração de duas horas e 30 minutos, a atividade conta com plena acessibilidade: Libras, audiodescrição, legenda e linguagem simples. Ou seja, garante a participação de todas as pessoas, sejam elas com ou sem deficiência.
A Oficina de Teatro Acessível integra o projeto da 3ª Mostra de Teatro Acessível, realizado pela Escola de Gente, com patrocínio do Itaú, Light, MRS, Technip FMC, White Martins e Wilson Sons por meio da Lei Rouanet.
Os Inclusos e os Sisos – Teatro de Mobilização pela Diversidade
A Escola de Gente acredita na força criativa da juventude como aceleradora de mudanças. Por isso investe, desde 2003, no grupo Os Inclusos e os Sisos – Teatro de Mobilização pela Diversidade, projeto de arte e transformação social criado no ano de 2003 por iniciativa da atriz Tatá Werneck, que mobilizou outros alunos/as de Artes Cênicas da Universidade do Estado do Rio (UniRio) para colocar o teatro, especialmente o humor, a serviço de temas como inclusão, diversidade e direitos. De forma lúdica e provocativa, já sensibilizou e mobilizou mais de 65 mil pessoas em 19 estados de todas as regiões do país por uma sociedade inclusiva.
Sobre a Escola de Gente
Criada em 2002, pela jornalista e escritora Claudia Werneck, a ONG é referência nacional e internacional em inclusão e acessibilidade. Trabalha para transformar políticas públicas inclusivas em práticas cotidianas inclusivas, principalmente para quem tem deficiência e vive na pobreza. Já mobilizou diretamente para a prática da inclusão, no presencial e no virtual, cerca de 800 mil pessoas em mais de 200 municípios de 22 estados de todas as regiões do Brasil, além do Distrito Federal, e em 19 países das Américas, África, Europa e Oceania.
A Prefeitura de Curitiba, no Paraná, vai promover nos dias 27, 28 e 29 de outubro a V Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência. O evento será on-line, pela plataforma Zoom, e coordenado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CMDPcD), da Fundação de Ação Social (FAS), e pelo Departamento dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
O tema da conferência deste ano é Cenário atual e futuro na implementação dos direitos da pessoa com deficiência. As reuniões serão no período da tarde, das 13h às 17h.
Para participar é necessário se inscrever pelo site do Conecta Curitiba da Prefeitura, pois os usuários precisam ter o cadastro e senha do site do e-Cidadão. O período de inscrições segue até 22 de outubro.
Podem participar da conferência todos os conselheiros natos do CMDPcD (titulares e suplentes), uma vaga para cada um dos seguintes conselhos: Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS); Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa (CMDPI); Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Contiba), Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres (CMDM); Conselho Municipal de Saúde (CMS), instituições inscritas no CMDPcD, pessoas com deficiência e seus familiares, e demais servidores da Prefeitura.
Eixos de trabalho A V Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência será dividida em quatro eixos de trabalho: Estratégias para manter e aprimorar o controle social assegurada à participação das pessoas com deficiência; Acesso das pessoas com deficiência para a construção de Políticas Públicas; Financiamento de Políticas Públicas para a pessoa com deficiência; e Acessibilidade e Tecnologia Assistiva.
Programação No primeiro dia da conferência, 27 de outubro, será feita uma palestra magna e a apresentação do tema e dos eixos que serão debatidos. No dia 28 serão feitas as deliberações, os trabalhos em grupos e a eleição dos delegados para a V Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
No último dia, 29 de outubro, será feita a plenária final, a homologação dos delegados para a Conferência Estadual e o encerramento
O projeto Conviver para Conhecer realiza até 22 de outubro a distribuição de 700 coleções de livros que abordam, de forma diversa e lúdica, a representatividade da criança com deficiência. O itinerário da ação passa por 11 escolas, de quatro Estados brasileiros – São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Pernambuco – e, além dos livros, haverá também uma ação online de contação de histórias.
Com o objetivo de conscientizar sobre o potencial humano, artístico e afetivo da criança com algum tipo de deficiência, o projeto leva em consideração a necessidade de visibilidade e mostra a todos que, apesar das diferenças, as crianças podem e devem ocupar o mesmo espaço de respeito e oportunidades. Ao todo, serão 2,8 mil livros entregues.
A coleção é composta pelas obras: Lara Sol, a Menina Extraordinária, com foco na surdez;Pedro Valente, o Caçador de Palavras, sobre um menino que convive com a deficiência física; Ester, a Bailarina, que traz uma protagonista deficiente visual; e Davi, o Menino Trapezista, cujo personagem principal tem Síndrome de Down. A coleção ainda inclui o livro O Resgate do Reino de Faz de Conta, voltado aos professores.
Em paralelo, haverá uma programação de oficinas de contação de histórias para as crianças, com o objetivo de sensibilizá-las por meio dos diferentes assuntos abordados nos livros e também incentivar o hábito da leitura.
CONVIVER PARA CONHECER A iniciativa é viabilizada por meio da Lei de Incentivo à Cultura, do Governo Federal, e tem patrocínio da empresa Ingredion Brasil, especialista no ramo de processamento e refino de ingredientes industriais, principalmente à base de milho.
PROGRAMAÇÃO: São Paulo (SP) 18/10 | 09h e 14h Escola Estadual Prof. Ceciliano José Ennes
Balsa Nova (PR) 19/10 | 09h e 14h Escola Municipal Irmã Rosalina Escola Municipal Boleslau Liana Escola Rural Municipal Itambé
São Gonçalo (RJ) 20/10 | 09h e 14h EM Almirante Alfredo Carlos Soares Dutra EM Desembargador Ronald De Souza EM Raul Veiga
Mogi Guaçu (SP) 21/10 | 09h e 14h EMEF Antonio Giovani Lanzi EMEF João Bueno Junior EMEF Anira Franco De Campos Professora
Cabo de Santo Agostinho (PE) 22/10 | 09h e 14h Escola Municipal José Clarindo Gomes
SERVIÇO Projeto Conviver para Conhecer Estados: São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Pernambuco Data: de 18 a 22 de outubro Público: estudantes de 6 a 10 anos de idade Aplicativo:Android | iOS
Rede de Reabilitação Lucy Montoro ( unidade Vila Mariana)
Na última segunda-feira, 11, foi celebrado o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Física. Pensando em sua finalidade, de promover a conscientização da sociedade sobre ações que devem ser realizadas para garantir a qualidade de vida e direito das pessoas com deficiência física, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência reforça o serviço de reabilitação com ênfase em atividade de vida diária, realizado pela Rede Lucy Montoro.
As atividades de vida diária fazem parte da rotina de qualquer pessoa, em que diversas habilidades motoras e cognitivas são desempenhadas ao serem realizadas, como se vestir, comer, fazer a higiene pessoal, cozinhar, entre outras. Quando, por algum motivo, ocorre um acidente vascular encefálico, uma amputação ou um trauma craniano encefálico, há uma dificuldade para desenvolver essas ocupações.
Por meio da realização de treinos das tarefas realizadas durante as Atividades de Vida Diária (AVDs), pessoas com algum tipo de deficiência física poderão possibilitar maior independência ao realizar os treinos e tarefas.
O chefe de cozinha Ariel Santos, 33, diagnosticado com Síndrome de Guillain-Barré, chegou à Rede Lucy Montoro na cidade de Santos, litoral de SP, com dificuldade para comer e ingerir líquidos, começou a perder a visão e os movimentos das pernas até que iniciou o tratamento. “Eu não conseguia mais sentar na cama pela falta de força, mas a partir do momento que eu comecei a fazer as terapias eu só senti melhoras. Elas me ajudaram de forma grandiosa, cheguei aqui de cadeiras de rodas e hoje já não preciso mais delas”, afirmou Ariel.
A sala de AVDs possibilita ao Terapeuta Ocupacional avaliar o paciente em uma situação muito próxima ao que ocorre dentro do seu lar, observando seus potenciais com foco na autonomia, intervindo de forma mais assertiva e de encontro com a real necessidade de cada paciente.
“Aqui temos um ambiente que simula a residência do paciente, onde você treina o paciente nas atividades diárias. Essa é a grande vantagem. Ele não depende de outra pessoa, ele pode desenvolver essas habilidades de autonomia. Os pacientes adoram porque traz a autoestima deles de volta, nós conseguimos devolver as atividades de forma independente”, explica o diretor técnico da Rede Lucy Montoro de Santos, Dr. Celso Vilella Matos.
Segundo informações da Base de Dados dos Direitos da Pessoa com Deficiência (www.basededadosdeficiencia.sp.gov.br), no estado de São Paulo cerca de 29% das pessoas com deficiência são pessoas com deficiência física.
As aulas da Escola Paralímpica de Esportes do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) recomeçaram no último dia 4, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, e atualmente, cerca de 200 alunos frequentam as atividades.
A Escola Paralímpica do CPB retornou após mais de um ano e seis meses suspensa devido à pandemia da Covid-19. O projeto é idealizado e realizado pelo CPB e tem como objetivo promover a iniciação de crianças com deficiência física, visual e intelectual na faixa etária de 10 a 17 anos em nove modalidades paralímpicas.
As nove modalidades contempladas são: atletismo, bocha, futebol de 5, goalball, judô, natação, parabadminton, tênis de mesa e vôlei sentado. Todas compõem o atual programa dos Jogos Paralímpicos, estabelecido pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês).
Ainda há vagas para participar do projeto de iniciação esportiva, basta preencher a ficha de cadastro.
Para mais informações sobre o projeto, entrar em contato pelo e-mail: escolaparalimpica@cpb.org.br
Os alunos são atendidos dois dias por semana, divididos em turmas às segundas e quartas-feiras e terças e quintas-feiras, em dois horários: das 14h às 15h30 e das 16h às 17h30.
As aulas retornaram com os seguintes protocolos sanitários: todos deverão utilizar máscara, com exceção dos alunos no momento das atividades; os acompanhantes deverão apresentar o comprovante de vacinação contra Covid-19, assim como os alunos dentro da faixa etária do Programa Nacional de Vacinação.
As crianças recebem uniforme e lanche durante o período que estão no CT Paralímpico. Também é oferecido transporte em locais estratégicos nos municípios parceiros. Todos os serviços são oferecidos gratuitamente. Patrocínio A Escola Paralímpica de Esporte conta com o patrocínio da Volvo via Lei de Incentivo ao Esporte do Governo Federal.
Recentemente, estava conversando com uma colega professora que tem um filho com autismo* (condição clinicamente conhecida como transtorno do espectro autista ou TEA), que me falou que o neuropediatra de seu filho, por sinal, muito conceituado na cidade, disse-lhe, em uma consulta, que ela e seu esposo não deveriam ter mais filhos, pois o risco de virem a ter outro filho com a mesma condição era muito grande. Ela, por saber que minha área é a Genética Médica, me questionou: o autismo é genético?
A dúvida desta colega e mãe de autista é a mesma dúvida de milhares de pessoas. Na verdade, o autismo ocorre por uma combinação de fatores genéticos e ambientais e não é culpa de ninguém. É a soma desses fatores que fazem com que o TEA se manifeste no indivíduo, por isso, no meio médico é comum tratar o autismo como sendo de origem multifatorial, como o próprio nome já diz, múltiplos fatores, alterações genéticas e fatores externos, ambientais.
E agora entramos na parte genética disso tudo. Não existe gene para autismo, seu filho não herdou gene para o autismo de ninguém. Todos nós temos os genes, porém quando esse gene sofre uma alteração pode ser que isso leve a manifestação de uma condição ou sintoma. Desta forma, para ser autista, o fator genético envolvido é a alteração do material genético conhecida como mutação. Essa alteração pode ter sido um acidente genético no DNA da própria pessoa ou ter sido passado na família.
Ainda não se sabe tudo sobre a origem do autismo, mas o que fica cada vez mais evidente é que tem relação com a produção dos neurotransmissores, que seriam os mensageiros que fazem a comunicação do cérebro com o restante do corpo. Já se sabe que alguns neurotransmissores, como a serotonina, estão reduzidos no cérebro dos pacientes, muito provavelmente devido a um fator genético.
Qual é esse gene que, quando alterado, pode levar ao desenvolvimento do TEA? Eu respondo: muitos… Dos cerca de 20 mil genes que todos possuímos no nosso genoma, 881 podem ter associação com o quadro e destes, pelo menos 71 desses genes, as variantes contidas neles já mostraram aumentar a susceptibilidade ao desenvolvimento do transtorno.
Vale ressaltar que a identificação de fatores genéticos e ambientais possibilita o esclarecimento da origem do TEA em cerca de 20 a 25% dos pacientes apenas. Por ser um distúrbio causado por vários fatores, calcular o risco de o casal ter outro filho com TEA não é uma tarefa fácil, porque é difícil calcular e mensurar a ação de todos os agentes.
O que se pode calcular é um risco relativo, como uma previsão. Desta forma, quando se tem apenas uma pessoa afetada na família, o risco gira em torno de 7-18%. Com dois ou mais familiares de primeiro grau afetados, o risco aumenta, variando de 33% a 55%. O autismo é mais frequente no sexo masculino, afetando cerca de um em cada 68 meninos.
Mas, por que tem mais meninos afetados do que meninas? Essa resposta ainda rende uma boa discussão que eu deixo para um próximo artigo…
*De acordo com o DSM-V (O Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 5.ª edição), entre as características clínicas do TEA estão: déficits persistentes na comunicação social e interação social, padrões de comportamento, interesses ou atividades restritos e repetitivos, incluindo estereotipias motoras como movimento repetitivo das mãos e da fala, dificuldades em sair da rotina, interesses restritos. Esses sintomas causam prejuízos importantes na parte social e pedagógica.
* Liya Regina Mikami é doutora em Genética pela Universidade Federal do Paraná e University of Nebraska; mestre em Ciências Biológicas (Biologia Celular) pela Universidade Estadual de Maringá; graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Maringá. Realizou estágio pós-doutoral em Genética Molecular Humana no Centre de Recherches du Service de Santé des Armées (CRSSA), em Grenoble/França. Pós- doutorado em Ciências da Saúde pela PUC/PR, em andamento. Desenvolve projeto de pesquisa na área de Genética Humana em Investigação Clínica e Experimental de Doenças Humanas (Fibrose Cística, Autismo e Fissuras Labiopalatais). Tem experiência na área de Biologia Geral, com ênfase em Genética, atuando principalmente nos seguintes temas: genética molecular humana, fissuras labiopalatais, mutações, autismo, tecnologia do DNA recombinante. Atualmente é professor da Faculdade Evangélica Mackenzie Paraná.
Sobre a Faculdade Presbiteriana Mackenzie A Faculdade Presbiteriana Mackenzie é uma instituição de ensino confessional presbiteriana, filantrópica e de perfil comunitário, que se dedica às ciências divinas, humanas e de saúde. A instituição é comprometida com a formação de profissionais competentes e com a produção, disseminação e aplicação do conhecimento, inserida na sociedade para atender suas necessidades e anseios, e de acordo com princípios cristãos.
O Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM) é a entidade mantenedora e responsável pela gestão administrativa dos campi em três cidades do País: Brasília (DF), Curitiba (PR) e Rio de Janeiro (RJ). As Presbiterianas Mackenzie têm missão educadora, de cultura empreendedora e inovadora. Entre seus diferenciais estão os cursos de Medicina (Curitiba); Administração, Ciências Econômicas, Contábeis, Direito (Brasília e Rio); e Engenharia Civil (Brasília). Em 2021, serão comemorados os 150 anos da instituição no Brasil. Ao longo deste período, a instituição manteve-se fiel aos valores confessionais vinculados à sua origem na Igreja Presbiteriana do Brasil.
No último sábado, 9 de outubro, a Havan realizou uma ação alusiva ao Dia Mundial da Dislexia, em parceria com o Athletico Paranaense e com a FUNCAP (Fundação Athletico Paranaense). A data é celebrada no dia 10 de outubro e a varejista escolheu a partida entre Athletico e Bahia, na Arena da Baixada, em Curitiba (PR), para alertar o público sobre o transtorno de aprendizagem que atinge entre 5% e 17% da população. A dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula.
Entre os principais sintomas da dislexia está a dificuldade de decodificar o estímulo escrito ou o símbolo gráfico. O cérebro de uma pessoa com dislexia tem dificuldade para ordenar as letras e formar as palavras, afetando a leitura e a escrita. Por isso, a Havan, em parceria com o Athletico e com a FUNCAP, viabilizou a troca das letras dos nomes dos atletas nas camisas de jogo, com objetivo de mostrar como é feita a leitura por um disléxico, evidenciando assim as dificuldades das pessoas com o distúrbio.
Toda a ação foi mantida em segredo até o jogo iniciar, objetivando que o público estranhasse a escrita trocada e se questionasse sobre o que estava acontecendo. “Queríamos que o público se colocasse no lugar de quem tem dislexia e entendesse um pouco mais sobre este transtorno que afeta tantas pessoas. O futebol é uma paixão nacional e acreditamos que é uma excelente ferramenta de conscientização. Ficamos muito felizes com a repercussão e em alertar sobre esse importante assunto”, enfatiza a coordenadora do MKT Institucional da Havan, Ana Maria Leal da Veiga.
O dono da Havan, Luciano Hang, é disléxico e aprendeu a ler somente com 12 anos. Sem saber que tinha o transtorno – aliás, nem sabia da existência da dislexia -, ele teve que desenvolver sozinho uma técnica para ler e escrever. Por ter vivido na pele essas dificuldades, ele afirma o quanto é fundamental informação e o acompanhamento adequado para esse e tantos outros transtornos. “Precisamos entender que ninguém é burro por não aprender com a mesma técnica que os demais. O ser humano é cheio de particularidades e esses detalhes precisam ser considerados. Com essa ação, nós quisemos deixar evidente que uma pessoa com dislexia ou algum outro transtorno precisa ser acolhida e acompanhada por profissionais capacitados. Quanto antes os pais perceberem essas particularidades, melhor será o desenvolvimento da criança e menores os reflexos na vida dela”, enfatiza.
Mais conscientização
Em paralelo a ação realizada no jogo, uma série de vídeos de conscientização sobre a dislexia foram lançados no canal do YouTube da Havan. Conforme a psicopedagoga, Ana Paula Silva, serão quatro vídeos com foco em abordar os sintomas, tratamento e desmistificar o transtorno. “A criatividade é um traço marcante entre os disléxicos, aconselha-se os pais a estimularem a criança a desenhar, pintar, tocar instrumentos musicais e praticar esportes. O estímulo com atividades visuais também é muito importante. O tratamento da dislexia é um trabalho que exige paciência, pois é gradativo, mas os resultados logo aparecem e junto com a família, a escola e as terapias, o disléxico poderá ter uma vida escolar de muito sucesso. Por isso, é tão importante falar sobre o assunto”, conclui.
O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito) define a terapia ocupacional como uma “profissão de nível superior voltada ao estudo, à prevenção e ao tratamento de indivíduos com alterações cognitivas, afetivas, perceptivas e psico-motoras, decorrentes ou não de distúrbios genéticos, traumáticos e/ou de doenças adquiridas”. A profissão antes desconhecida, mas hoje bastante procurada, tem um data para si, 13 de outubro é o Dia Nacional do Terapeuta Ocupacional, justamente para propagar a importância dessa atividade que traz diversos benefícios para a saúde.
Atuando na área há 17 anos, a terapeuta ocupacional Lydja Coelho (Crefitto 11.831-TO) destaca que a profissão faz a habilitação e reabilitação das funções do paciente. “O profissional atua na área biopsicossocial, ou seja, trabalha na área física, cognitiva e social da pessoa. Se existe uma dificuldade em qualquer das funções ou ações que realizamos desde o despertar ao dormir, o terapeuta ocupacional pode atuar”, explica ela, que atende na Clínica Madri, no centro clínico do Órion Complex, em Goiânia, e é professora no Centro Universitário Uni Goyazes no curso de Terapia Ocupacional.
Coelho conta que não há limite de idade, gênero ou problema para utilizar os serviços de um terapeuta ocupacional. Qualquer pessoa que tenha uma limitação, seja transitória ou permanente pode fazer, pois a terapia ocupacional proporciona qualidade de vida. “Treinamos as atividades da vida diária. Fazemos confecção de órtese e adaptações para ambientes ou utensílios, como por exemplo para comer ou dirigir, em caso de pessoas com limitações. O nosso objetivo é fazer com que o paciente possa realizar as atividades cotidianas de maneira independente, autônoma e funcional”, salienta Lydja.
Para desempenhar sua função, a profissional revela que utiliza atividades artesanais, profissionalizantes, artísticas, culturais, musicais e físicas, como recurso de tratamento. “Analisamos o objetivo a ser alcançado para designar a atividade adequada”, afirma. Durante a pandemia, ela destaca que houve um aumento da procura dos terapeutas ocupacionais. “Principalmente com crianças, pela mudança brusca de rotina, e também os idosos, seja por demência, depressão, transtorno de ansiedade”, conta.
Outra área de atuação dos terapeutas ocupacional, e que teve um aumento na pandemia, é o trabalho em unidades de terapia intensiva (UTI). “Para esses pacientes internados levamos o conhecimento do que está acontecendo. Orientamos e adequamos rotinas do paciente relacionadas à higiene, alimentação e o cotidiano da internação. Infelizmente, não é uma realidade ter esse profissional em todas as UTIs, mas estamos trabalhando para que a presença dos profissionais em todas as UTIs seja possível, pois o tratamento ajuda na recuperação”, destaca Lydja Coelho.
O Rio de Janeiro será a próxima cidade a receber o Meeting Paralímpico Loterias Caixa. Foto: Ale Cabral/CPB
O Meeting Paralímpico Loterias Caixa fará a sua quarta parada pelo Brasil neste sábado, 16. Desta vez, o evento organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) chegará ao Rio de Janeiro com disputas de atletismo e natação. As provas, de ambas as modalidades, acontecerão no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (CEFAN).
Ao todo, 165 atletas (88 do atletismo e 77 da natação) de 20 clubes, do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Paraná, participarão das competições que têm caráter regional.
Dentre os atletas com deficiência inscritos, estão três medalhistas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio: Wallace Santos, ouro no arremesso de peso F55, e os nadadores Mariana Gesteira, bronze nos 100m livre S9, e Douglas Matera, prata no revezamento misto 4x100m livre 49 pontos (para deficientes visuais).
Outros grandes nomes do paradesporto nacional também estarão presentes no evento: Fábio Bordignon (prata nos 100m e 200m nos Jogos Rio 2016), Anderson Lopes (bronze no lançamento de disco Jogos de Atlanta 1996 e Sidney 2000), Tuany Barbosa (prata no arremesso de peso nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019), Vítor de Jesus (prata nos 200m no Mundial de atletismo em Dubai 2019), Camille Rodrigues (ouro nos 400m livre nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015) e Thomaz Matera (ouro nos 100m livre e 100m borboleta no Mundial de natação no México 2017).
Idealizado e criado pelo CPB e patrocinado pelas Loterias Caixa, o Meeting Paralímpico tem como objetivo promover o desenvolvimento da prática esportiva nos municípios e estados do país, contribuir para o aprimoramento técnico das modalidades em disputa e propiciar oportunidades de competição aos atletas paralímpicos de elite.
Até dezembro, 16 cidades brasileiras receberão ao menos uma etapa do evento com provas de atletismo, halterofilismo e/ou natação, que serão realizadas de acordo com todos os protocolos sanitários estabelecidos pelo CPB, confira aqui.
Imprensa Os profissionais de imprensa interessados em cobrir o Meeting Loterias Caixa de 2021 no Rio de Janeiro podem enviar um e-mail para imp@cpb.org.br ou dirigirem-se à sala de imprensa do local para identificação no dia do evento.
Patrocínios O paratletismo tem patrocínio das Loterias Caixa e da Braskem. A natação tem patrocínio das Loterias Caixa.
O Transtorno do Desenvolvimento da Linguagem(TDL) se dá quando uma criança ou adulto apresentam limitações no compreender e/ou produzir linguagem, sem uma causa evidente. De cada 14 crianças, uma é acometidapelo TDL, prejudicando a alfabetização e a aprendizagem de forma geral, além de afetar a vida social e emocional. Antes, porém, de se concluir o diagnóstico, é preciso se certificar de que não se trata de um “Distúrbio Neurológico Motor da Fala na Infância”, como a Apraxia.
“A primeira fase do diagnóstico do TDL é avaliar a condição auditiva; considerando que para cada faixa etária há um tipo específico de exame para deficiência auditiva que deve ser feito pelo médico do paciente. Depois é preciso saber também se a criança não tem por exemplo Mutismo Seletivo, um transtorno mais ligado a ansiedade e fobias, e depois torna-se necessário se certificar de que não seja uma dificuldade motora na construção da linguagem, como por exemplo a Apraxia da Fala” – explica a Dra. Gesika Amorim. Porém temos que pensar que transtornos podem coexistir.
A Apraxia da Fala na Infância, termo recomendado pela Associação Americana de Fonoaudiologia, é um déficit na consistência e precisão dos movimentos necessários à fala. E suas principais características são:
O repertório de vogais pobre, com muitos erros com as vogais.
O repertório de consoantes também é pobre, incluindo as letras P e M, consideradas as mais visíveis.
Presença de erros incomuns, idiossincráticos.
Quanto maior é o número de sílabas, maior é a dificuldade da criança
Conforme for o grau de severidade, a criança pode produzir o som, sílaba ou palavra-alvo em um contexto, mas será incapaz de reproduzir em contexto diferente.
Fala acelerada ou monótona, erros de acentuação, déficit na duração dos sons e pausas entre as sílabas.
Na apraxia oral, haverá dificuldades na sequência de movimentos orais voluntários.
A criança não sabe como movimentar a boca, tenta falar, mas não consegue.
É primordial que o Fonoaudiólogo seja um profissional que tenha experiência com crianças e que trabalhe com desenvolvimento de fala e de linguagem, além de ser capacitado para diagnosticar e elaborar um plano de intervenção adequado para cada caso.
Não é apenas o profissional fonoaudiólogo, mas a família deve estar preparada para ajudar a criança da melhor forma. A família precisa entender que a desorganização faz parte do comportamento da criança com apraxia, por isso, esta deve ajudar a criança a organizar o seu quarto, os seus brinquedos. Não se trata de preguiça, SIM em um problema. Rotinas, limites e regras impostas serão necessárias. Não force a criança a falar. Deixe que ela o faça no seu tempo. O que ela precisa é ser acolhida e suas dificuldades entendidas. – Explica a especialista.
Use os brinquedos ou objetos que a criança mais gosta, colocando-os próximos a boca, pois ao nomeá-los, isso vai fazer com que ela preste atenção aos movimentos dos lábios. Ao conversar com a criança, mostre a ela como são os movimentos da boca.
A criança com apraxia precisa ser estimulada pela família com exercícios simples, porém, de muita ajuda. Além, é claro, de um bom fonoaudiólogo, capacitado para as necessidades da criança – finalizou a Dra. Gesika Amorim.
Nem Sempre é Autismo
Embora os dois casos, Transtorno do Desenvolvimento da Linguagem (TDL) e o Transtorno do Espectro Autista (TEA), se apresentam com atraso da linguagem ou dificuldade de interação social, no caso do TEA, as crianças têm um maior prejuízo funcional se compararmos às crianças com TDL.
Nem mesmo os testes de linguagem mostram diferença significativa entre os transtornos. A ecolalia, por exemplo, é uma manifestação dos dois distúrbios. Mas não podemos confundir; no Transtorno de Desenvolvimento da Linguagem a criança apresenta as condições para desenvolver a linguagem e a fala, só que tal desenvolvimento não acontece como se espera.
É preciso considerar os problemas emocionais graves e se o ambiente familiar porventura não está afetando negativamente o desenvolvimento da linguagem. A partir do momento em que esses fatores forem excluídos, e se confirmar a alteração no desenvolvimento da linguagem e da fala, é então diagnosticado o quadro de TDL.
O apoio de profissionais, professores e da própria família, pode fazer uma grande diferença.