19/06/2020

Cadeira de rodas manual ou motorizada? Saiba como escolher a ideal

Escolher entre uma cadeira de rodas manual ou motorizada pode ser um desafio para quem não conhece as particularidades de cada opção. Embora ambas tenham o mesmo objetivo, que é o auxílio na locomoção, cada uma possui características específicas que podem fazer a diferença na qualidade de vida do usuário.

Sabendo da importância de entender melhor sobre cada modelo, elaboramos este post para que você saiba o que avaliar, a fim de fazer uma boa escolha. Para saber mais sobre as duas opções e os modelos disponíveis no mercado, continue a leitura!

Como funciona a cadeira de rodas manual?

Como o próprio nome já sugere, essa cadeira precisa ser impulsionada pela própria pessoa, pois requer a aplicação de força humana para a movimentação. Manoplas presentes na parte traseira permitem e facilitam o manuseio da cadeira por parte de um cuidador, por exemplo. 

Existem dois tipos de modelos manuais: as cadeiras ativas e as cadeiras padrão. As primeiras são conhecidas por serem mais leves e compactas. Geralmente são indicadas para pessoas com pouco ou nenhum comprometimento dos membros superiores. Quanto à fabricação, podem ser construídas com dois tipos de chassis: o monobloco dobrável em “L” e o dobrável em  “X”, mas com estrutura leve.

Já as do tipo padrão são menos compactas que o modelo anterior e indicadas para quem apresenta médio comprometimento dos membros superiores ou ainda para aquelas pessoas que precisam, obrigatoriamente, do auxílio de terceiros para a locomoção. Para além disso, esse modelo possibilita adaptações e instalação de recursos, como almofadas especiais, estabilizadores de tronco e encostos anatômicos.

Como funciona a cadeira de rodas motorizada?

Ao contrário do modelo manual, o deslocamento é comandado pelo próprio usuário sem nenhum gasto energético. A cadeira conta com um motor, o qual é acionado por um controlador mantido por baterias recarregáveis. Quando deseja movimentar-se, o usuário precisa apenas utilizar o joystick, que é responsável por controlar velocidade e direção.

Assim como as cadeiras manuais, as motorizadas se dividem em dois tipos: as com fechamento em “x” e as do tipo monobloco. Aqui, há uma inversão. Nos modelos motorizados, geralmente, as cadeiras em “x” são mais leves e mais compactas, sendo adequadas para o transporte em veículos não adaptados. Já os modelos monobloco são mais pesadas, pois normalmente não possibilitam a remoção da bateria. Por isso, exigem uma adaptação do veículo para o transporte e são uma boa escolha para quem busca um produto resistente e com estabilidade. 

De modo geral, a cadeira de rodas motorizada é indicada para pessoas que procuram por mais liberdade e autonomia no deslocamento. O único requisito é que o usuário apresente nível de compreensão adequado para a condução do equipamento de forma segura.

Quais são as vantagens desse modelo?

A possibilidade de se deslocar com facilidade e sem esforço físico do próprio usuário já é uma grande vantagem do modelo. No entanto, outros fatores podem ser apontados como positivos: 

  • é mais confortável;

  • apresenta vantagens no deslocamento em grandes distâncias;

  • proporciona maior liberdade;

  • é ergonômica, característica que proporciona maior bem-estar e evita dores na região lombar.

Como escolher entre uma cadeira de rodas manual ou motorizada?

A escolha do modelo ideal é um processo que não deve levar em consideração apenas as características de cada tipo de cadeira, mas também as características do usuário e de sua rotina. Afinal, é um equipamento que deve estar voltado às necessidades e características individuais de cada pessoa. 

Uma pessoa ativa, por exemplo, que está envolvida em atividades, como o trabalho, busca mais autonomia e independência. Nesse caso, a cadeira motorizada apresenta mais benefícios, se comparada com a manual.

Analisados todos esses fatores, o próximo passo é buscar um produto de qualidade, pois o modelo escolhido, seja uma cadeira de rodas manual ou motorizada, tem um impacto direto na qualidade de vida do usuário. Sendo assim, busque uma empresa que ofereça bom atendimento, variedade de modelos, assistência técnica e garantias.

A Ortoponto cumpre essas exigências e tem muito a oferecer para quem busca um bom produto. Sendo assim, aproveite para conferir as opções disponíveis quando o assunto é mobilidade!

Fonte  https://blog.ortoponto.com.br/cadeira-de-rodas-manual-ou-motorizada/

Postado por Antônio Brito 

Confira quem recebe hoje a 3ª parcela do auxílio emergencial

A Caixa Econômica Federal fará hoje (19) o depósito de R$ 600 (R$ 1.200 para famílias chefiadas por mulheres) referente à 3ª parcela do auxílio emergencial para beneficiários do programa Bolsa Família que possuem o número de identificação social (NIS) com final 3. 

Para os demais números, consulte a tabela abaixo:

DataNº. de beneficiadosÚltimo dígito do NIS
18 de junho1.926.557dígito 2
19 de junho1.923.492dígito 3
22 de junho1.924.261dígito 4
23 de junho1.922.522dígito 5
24 de junho1.919.453dígito 6
25 de junho1.921.061dígito 7
26 de junho1.917.991dígito 8
29 de junho1920.953dígito 9
30 de junho1.918.047dígito 0

Na quarta-feira (17), dia do início do pagamento do primeiro lote da 3ª parcela, beneficiários do programa Bolsa Família que possuem o NIS de final 1 tiveram o crédito em conta. Ontem (18), foi o dia de quem tem o NIS terminado em 2. O benefício foi criado pelo governo para amenizar o impacto econômico causado pelas medidas adotadas para conter a pandemia do novo coronavírus.

As datas do pagamento do auxílio emergencial são diferenciadas para pessoas que já eram inscritas no programa Bolsa Família. Segundo dados apresentados pelo presidente da Caixa, Pedro Guimarães, 117,7 milhões de pessoas já receberam entre uma e três parcelas do benefício. Guimarães afirmou ainda que 100% dos cadastros aprovados para o auxílio já receberam a primeira parcela, que teve o último lote creditado em conta na quarta-feira (17). A verba total do governo federal para o pagamento das 3 parcelas do auxílio é de R$ 83,2 bilhões. 

Para os beneficiários do Bolsa Família, a utilização do auxílio poderá ser feita pelo próprio cartão do programa. Quem possui o Cartão Cidadão ou utiliza o aplicativo Caixa Tem, também poderá usar o crédito normalmente, e estará apto a realizar compras online, pagamento de boletos e pagamentos via maquininhas de cartão. 

Reanálise

Pedro Guimarães apontou também que ainda há cadastros em análise para o recebimento do benefício. Cerca de 1,5 milhão de pessoas ainda estão passando pela primeira validação da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev), e 1,2 milhão estão passando pela segunda ou terceira análise de cadastro.

Auxílio emergencial

A Caixa divulgou ainda as estatísticas de uso dos serviços envolvidos na requisição, consulta e análise do auxílio emergencial até agora. O aplicativo para celulares Auxílio Emergencial teve cerca de 97 milhões de downloads. O app Caixa Tem, criado para acessar informações sobre o auxílio emergencial e demais benefícios, o programa de Benefício Emergencial de Preservação do Emprego (BEm) e programas sociais (FGTS, PIS e seguro-desemprego) foi instalado em 124,6 milhões de aparelhos. Os sites da Caixa referentes ao benefício tiveram 1,3 bilhão de acessos, e a central de ligações do auxílio emergencial atendeu mais de 285 milhões de ligações. 

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-06/confira-quem-recebe-3a-parcela-do-auxilio-emergencial-hoje

Postado por Antônio Brito 

Ensino a distância: 61% das redes municipais não preparam professores

Informação está na pesquisa A educação não pode esperar, do IRB.

Menos de 40% das redes de ensino municipais qualificaram ou estão dando formação aos seus professores para lecionar durante a pandemia de covid-19, com recursos de educação a distância - 61% das redes informam que não ofereceram qualquer treinamento.

Apesar da falta de capacitação, 82% das redes municipais ouvidas têm alguma estratégia para aula ou oferta de conteúdos pedagógicos a distância durante a pandemia. No caso das redes estaduais, todas estão mantendo atividades não presenciais. A Base Nacional Comum Curricular é a principal referência (93%) para a elaboração dessas atividades.

Os dados constam da pesquisa A educação não pode esperar, elaborada pelo Instituto Rui Barbosa(IRB), uma associação civil criada pelos tribunais de Contas do Brasil. O IRB funciona há 46 anos e se apresenta como “braço acadêmico” dos tribunais no desenvolvimento e aperfeiçoamento das atividades de controle externo. Na União, nos estados, no Distrito Federal e nos municípios do Rio de Janeiro e São Paulo, os tribunais de conta são vinculados às casas legislativas.

O trabalho foi feito para o IRB a partir de levantamento de informações em 249 redes de ensino de todas as regiões do país. Dessas, 232 são municipais e 17 são estaduais. Entre as redes municipais, a amostra envolve capitais e cidades sorteadas. As informações apuradas dizem respeito à educação infantil, ao ensino fundamental e médio.

A pesquisa identificou que é recorrente o “uso do whatsApp para comunicação entre secretaria de Educação, escolas, professores, alunos e responsáveis e também para envio de conteúdos curtos”.

Para os alunos que têm acesso à internet, as secretarias disponibilizam conteúdos em páginas online próprias e em redes sociais. Também se identificou a utilização de plataformas, como Google Classroom, para videoaulas em tempo real.

No caso dos alunos que não têm acesso à rede mundial de computadores, as secretarias de Educação informaram que fazem a entrega de conteúdos impressos na própria escola ou até nas residências dos estudantes.

Acima de 80% das redes municipais e estaduais ouvidas pela pesquisa mantêm a distribuição de alimentos às famílias dos estudantes, como prevê a Lei nº 13.987, de 7 de abril de 2020, que autorizou, em caráter excepcional, a distribuição de gêneros alimentícios adquiridos com recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) aos pais ou responsáveis pelos estudantes das escolas públicas.

Ampla maioria (em torno de 80%) das redes municipais pesquisadas estão planejando a volta às aulas presenciais, elaboram estratégias contra o abandono escolar e preparam avaliações para o retorno às aulas.

No caso das redes estaduais, 15 (das 17 pesquisadas) disseram que estão se preparando para a volta às aulas. Todas informaram que têm estratégias para evitar o abandono escolar e que farão avaliação para verificar o nível dos estudantes e suas principais dificuldades.

Edição: Graça Adjuto

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2020-06/ensino-distancia-61-das-redes-municipais-nao-preparam-professores

Postado por Antônio Brito 

'Educação para pessoas com deficiência no Brasil é uma calamidade', afirma a deputada federal Mara Gabrilli

"A lei brasileira para pessoas com deficiência é uma das melhores do mundo. É necessário derrubar barreiras nos setores público, privado e pessoal. Existe vontade política, mas muito não é feito porque ninguém nunca pediu", afirma a deputada.


Ouça essa reportagem com Audima no player acima ou acompanhe a tradução em Libras com Hand Talk no botão azul à esquerda.



Deputada Federal Mara Gabrilli (PSDB/SP). Foto: Rodolfo Stuckert/ Divulgação

O mercado corporativo, no Brasil, foi obrigado a assumir uma responsabilidade que é do poder público, para poder cumprir o artigo nº 93 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que determina a contratação de um percentual de pessoas com deficiência, de acordo com o número de funcionários. “O problema dessa realidade é que o número de trabalhadores com deficiência ainda capacitáveis está diminuindo e, enquanto muitas empresas que, no passado, investiram em educação e hoje estão ‘nadando de braçada’, outras que não seguiram a mesma linha têm pesadelos ao pensar na fiscalização e nas multas”, diz a deputada federal Mara Gabrilli (PSDB/SP).

Para a parlamentar – tetraplégica há 18 anos – o governo federal deixou de dar ao cidadão com deficiência algo fundamental: educação. “Não chega a 12% o número de escolas públicas de ensino fundamental que têm acessibilidade e cerca de 80% das acessíveis estão na região Sudeste do País. Além disso, menos de 0,1% dos estudantes universitários brasileiros são pessoas com deficiência”, afirma a deputada. “De forma geral, existe falta de acessibilidade física e também de conteúdo, com grade curricular e ferramentas específicas. É uma situação de calamidade’, ressalta.

Apesar das dificuldades, Mara Gabrilli diz que a situação avançou em diversos aspectos, embora esteja muito abaixo do necessário. “Em meados do ano de 2001, havia 100 pessoas com deficiência contratadas sob a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e hoje esse número já chega a 330 mil. Então, há algo para comemorar”, destaca. “O setor da Saúde evoluiu demais e, se eu tivesse quebrado o pescoço hoje, teria feito minha reabilitação aqui e nem precisaria viajar para os EUA, como fiz na época do meu acidente”.

Entre os exemplos positivos, ela destaca a Rede de Reabilitação Lucy MontoroAssociação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) e a Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação.

Mara Gabrilli diz ter muito apoio de outros parlamentares na “causa”, principalmente de Otávio Leite (PSDB/RJ), Eduardo Barbosa(PSDB/MG), Luiz Henrique Mandetta (DEM/MS), Romário (PSB/RJ), Rosinha da Adefal(PCdoB/AL) e Walter Tosta (PSB/MG) – os dois últimos são cadeirantes. “A lei brasileira para pessoas com deficiência é uma das melhores do mundo. É necessário derrubar barreiras nos setores público, privado e pessoal. Existe vontade política, mas muito não é feito porque ninguém nunca pediu”, afirma a deputada.

Vitórias – Foi aprovada a Medida Provisória 582/2012, que dá isenção fiscal de 4% para quem investir (pessoa física ou jurídica) em entidades que atendem pessoas com deficiência ou pacientes com câncer. E, em dezembro de 2011, foi aprovada a manutenção do Benefício de Prestação Continuada, ou seja, o trabalhador com deficiência que recebia o BPC, pode voltar a receber em caso de demissão. Além disso, pessoas com deficiência em situação de aprendiz podem receber salário e benefício.

 

Mara Gabrilli tem 45 anos, é publicitária, psicóloga e deputada federal pelo PSDB, eleita nas Eleições de 2010 com 160.138 votos para a legislatura 2011-2014. Foi vereadora em São Paulo entre 2007 e 2010. Reeleita nas eleições de 2008, foi a mulher mais votada do Brasil com 79.912 votos. Entre 2005 e 2007, foi a primeira titular da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida da Prefeitura de São Paulo.

Em 1997, fundou o Instituto Mara Gabrilli, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que apóia atletas com deficiência, promove o Desenho Universal, fomenta pesquisas científicas e projetos culturais. É autora de uma coluna mensal para a revista TPM há oito anos e suas 50 melhores crônicas foram reunidas no livro ‘Íntima Desordem – os melhores textos na TPM’. Também mantém colunas na revista Sentidos e no portal Vida Mais Livre. Comanda o programa de rádio Derrubando Barreiras: acesso para todos, na Eldorado AM, e o Momento Terceiro Setor, na rádio Trianon AM.

Foi consultora do livro ‘Vai encarar? – A Nação (quase) invisível das pessoas com deficiência’, de Claudia Matarazzo, e colaborou com o capítulo: “Educação para Todos: uma questão de direitos humanos” no livro ‘Educação 2010 – as mais importantes tendências na visão dos mais importantes educadores’. Em 2007, foi eleita Paulistana do Ano pela revista Veja São Paulo, figurou entre os Cem Brasileiros Mais Influentes (2008) das revistas Isto É e Época, e foi finalista do Prêmio Claudia 2008 na categoria Políticas Públicas.

Fonte  https://brasil.estadao.com.br/blogs/vencer-limites/e-uma-situacao-de-calamidade-a-realidade-da-educacao-para-pessoas-com-deficiencia-no-brasil-afirma-mara-gabrilli/

Postado por Antônio Brito 

18/06/2020

Sem recursos, BB Crédito Acessibilidade pode ser suspenso após 1º de julho

O Departamento de Jornalismo do SISTEMA REAÇÃO (REVISTA REAÇÃO E TV REAÇÃO) vem acompanhando as movimentações sobre a possível suspensão do programa Viver Sem Limite – Linha BB Crédito Acessibilidade, que tem como objetivo financiar bens e serviços de tecnologia assistiva voltados à pessoa com deficiência.

Essa linha de crédito, vigente desde 2012, segundo levantamento, ao longo de sua história já atendeu quase 80 mil pessoas, liberando perto de R$ 600 milhões. Em 2019 o Banco financiou mais de 10 mil itens de tecnologia assistiva, como próteses, aparelhos auditivos e cadeiras de rodas.

Em nota, no início do ano a Instituição afirmou que “para 2020, o Banco do Brasil tem a intenção de incrementar o volume de financiamento para esse público e, com isso, apoiar as políticas públicas de inserção das PcD”.

Em 2019 o programa contou com aproximadamente 100 milhões de reais. Neste ano o aporte foi reduzido praticamente pela metade. Importante fonte junto ao Banco do Brasil informa que, se até o dia 30 de junho “não houver a suplementação orçamentária, o programa deve estar suspenso para o segundo semestre, ou seja, a partir de 1º de julho”.

Segundo a Assessoria de Imprensa do Banco do Brasil, em nota, afirma que o “Banco do Brasil (BB) informa que opera a linha BB Crédito Acessibilidade desde 2012, tendo contratado um total de 79.316 operações voltadas ao financiamento de bens e serviços de tecnologia assistiva. A atuação do BB em programas de apoio a políticas públicas está respaldada pela regulação legal que envolve as despesas previstas nos orçamentos públicos. Desse modo, o Banco segue em tratativas com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, gestor do tema, para a operacionalização da linha. O BB agradece, mas declina do convite para participar da Live especial, tendo em vista indisponibilidade de porta-voz”.

Já a equipe da Senadora Mara Gabrilli, afastada para tratamento da COVID, afirmou que a parlamentar já fez a solicitação para que o Governo Federal encaminhasse um Projeto de Lei ao Congresso Nacional para a aprovação da suplementação orçamentária.

Em ofício endereçado ao Presidente da República, Rodrigo Rosso, presidente da ABRIDEF – Associação Brasileira da Indústria, Comércio e Serviços de Tecnologia Assistiva afirma que “em nome de todo o mercado que representa – falando em nome também dos mais de 46 milhões de brasileiros que possuem algum tipo de deficiência, seus familiares, profissionais do setor de inclusão, reabilitação, acessibilidade e saúde – para que o governo federal possa dar caráter de URGÊNCIA no processo de LIBERAÇÃO DO ORÇAMENTO PARA O 2º SEMESTRE DE 2020 para o BANCO DO BRASIL, para que a instituição possa dar continuidade SEM INTERRUPÇÕES ou SUSPENSÃO nas atividades da Linha de Crédito Especial BB CRÉDITO ACESSIBILIDADE”.

O presidente da ABRIDEF faz um apelo. “Em um setor que já vem sofrendo com a crise desde o ano passado, onde lojistas e revendedores, assim como os fabricantes e até mesmo os importadores com a alta do dólar, vem sofrendo ainda mais em 2020 na pele os efeitos na economia por conta do coronavírus, se os consumidores, usuários com deficiência ou familiares perderem esse incentivo que é a linha de crédito do BB Acessibilidade, o mercado todo de tecnologia assistiva  desmorona. Hoje mais do que nunca o consumidor e os empresários do setor estão dependendo desse apoio do governo para aquisição de equipamentos e serviços que para as pessoas com deficiência são fundamentais para uma melhor qualidade de vida e em muitos casos para sua sobrevivência. Por isso apelamos para o bom senso dos nossos governantes nesse momento delicado e urgente”.

Fonte  https://revistareacao.com.br/sem-recursos-bb-credito-acessibilidade-pode-ser-suspenso-apos-1o-de-julho/

Postado por Antônio Brito 

Influencers lamentam morte de blogueira cadeirante por Covid-19

Vaninha com seu marido Cecilio

Influencers vieram á público nesta segunda-feira, 15, lamentar a morte da blogueira cadeiranteVaninha Martins. Ela é criadora do canal do Youtube ‘Rampa de Acesso’, onde compartilhava sobre o universo de mulher cadeirante, de forma dinâmica e descontraída. 

A informação da morte foi dada através dos stories da própria blogueira por seu marido, Cecilio Martins: “Pessoal a Vaninha deixou a gente, deixou a gente 15 para as 2, ela não resistiu”

A última postagem de Vaninha em seu Instagram foi no dia 20 de maio, onde ela explicou que foi diagnosticada com pneumonia “Hoje a foto é sem make, sem glamour… Ah três dias vinha me sentindo muito mal e hoje resolvi procurar atendimento, e fui diagnosticada com pneumonia, não é a primeira vez que essa doença me atinge, já são 18 vezes com várias intervenções!”

Por fim, ela pediu orações “Todas as vezes foi uma batalha, e hoje estou aqui novamente lutando, e tenho só um pedido para fazer a vocês, torçam por mim, mande boas energias e orem muito, pois creio que o Senhor Jesus vai me dar essa vitória mais uma vez, ficarei off por no mínimo 7 dias mais sempre que puder vou atualizando vocês nos stories!”

Laura Brito lamentou a morte da amiga “Ela me ensinou muito, é muito maravilhosa. Que Deus conforte a família…eu fiquei muito abalada. Isso só mostra pra gente como a vida é um sopro, e que a gente tem que aproveitar enquanto estamos aqui e ela era isso…aproveitava! Muito maravilhosa”

Raka Minelli também deixou um recado “O que realmente importa é parar de reclamar das pequenas coisas.

“Ela me inspirava muito. Ela influenciava muito pela história de vida dela, pela superação e vai deixar muita saudade pra todo mundo. Ela está lá no céu agora com Deus e com os anjos descansando” falou Julia Doorman.

A jornalista Alinne Prado se emocionou ao falar de Vaninha “Hoje eu perdi uma amiga. Um ser de tanta luz e com toda certeza está sendo acolhida pelos espíritos de Luz, voltando pra casa. Até pensei em desistir de fazer a live hoje mas por isso mesmo eu vou preferir manter a live para que eu possa transmutar essa dor e emanar mais luz.”

Alinne ainda revelou que Vaninha foi vítima da Covid-19 “Muita gratidão a tudo que ela significou. Ela era cadeirante e tinha uma doença degenerativa chamada distrofia muscular e acabou pegando a Covid. Uma vez eu perguntei pra Vaninha o que era liberdade? E ela me disse…a minha cadeira de rodas é minha liberdade. Ela viveu uma história linda de amor, quiçá a mais bonita que eu já vi. Poucas pessoas tem esse privilégio”

Carioca, filha de mãe solteira que nasceu com uma distrofia chamada Duchenne. Teve um diagnóstico precoce onde descobriu que a doença era progressiva e seu avanço seria rápido, o que ocasionaria muitas complicações na saúde e sequelas, tais como não andar e uma vida breve, por volta de 15 anos (no máximo 21 anos).

E realmente ela teve muitas complicações e nunca chegou a andar. Perdeu a força muscular e movimentos dos membros inferiores e superiores. O único erro no diagnóstico foi a questão do tempo de vida, ela faleceu aos 40 anos.

Vaninha ficou casada por 17 anos com Cecilio Martins e há 5 anos criou o canal ‘Rampa de Acesso’. A blogueira era inspiração para muitas pessoas com deficiências físicas e sempre trazia uma mensagem de apoio e superação.

Fonte  https://famosando.com.br/influencers-lamentam-morte-blogueira-cadeirante-vaninha-martins-covid-19/?fbclid=IwAR0xX3oT9ax1h9MKTgjJJUCKxv7_bWek-xRTqm6hsV3khV0n6XArkClRCQw

Postado por Antônio Brito 

O autismo e o orgulho

“Se há orgulho em ser autista? É incerto dizer, pois o orgulho deveria advir do que alcançamos e não daquilo com que nascemos. Seria como ter orgulho em ser loiro”

Escrito por Beatriz Carvalho, aluna de 5º ano do Mestrado Integrado em Psicologia, da Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa, este artigo, publicado originalmente no jornal O Público, propõe-se a discutir o dia do orgulho autista. Ao que a palavra orgulho da data se refere? Confira na leitura:

“No dia 18 de junho celebra-se o Dia do Orgulho Autista. Um dia dedicado à celebração da neurodiversidade e das caraterísticas únicas das pessoas com o transtorno.

Quando nos orgulhamos do autismo, estaremos a orgulhar-nos das dificuldades? Estaremos menosprezando essas características ao tomá-las como traços de identidade, esquecendo-nos da sua origem como transtorno?

Uma das premissas do Dia do Orgulho Autista é a ideia de que as pessoas com autismo não são doentes, mas sim que as suas características são únicas. No entanto, o próprio nome de “transtorno do espectro do autista” sugere as dificuldades e sofrimento que daí advêm, sendo insensato diminuí-lo ao ponto de “particularidades do indivíduo”. Ao fazê-lo, esquecemo-nos de tudo aquilo que as pessoas com autismo atingem, apesar da sua perturbação, ignoramos todos os esforços feitos para aumentar o bem-estar e sucesso desta comunidade e diminuímos o esforço que fazem para atingir os seus objetivos, apesar das suas dificuldades.

A celebração da diferença passa por elevar os sucessos das pessoas, apesar da mesma, e não pela normalização das suas dificuldades, e aí há muitos motivos para orgulho.

Sendo o transtorno do espectro autista caracterizado por déficits persistentes na comunicação social e padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades, existem vários marcos para a pessoa com autismo e para os técnicos que com ela trabalham que são motivos de orgulho. 

Sempre que uma pessoa com autismo ultrapassa o sofrimento que lhe causa a interação social e interage com sucesso, sempre que consegue reunir esforços para entrar no mercado de trabalho ou ir à escola todos os dias, apesar da sua percepção do mundo ser tão diferente da nossa, há um motivo de orgulho sem igual. Sempre que alguém deixa o preconceito de lado e olha para uma pessoa com autismo como para si mesmo, há motivo de orgulho.

Não deveria ser necessário um dia do Orgulho Autista para que todos nós olhássemos para a pessoa com autismo como um ser humano com valor e motivos de orgulho. Deveria estar implícito nas regras de convivência básica. Mas se assim for necessário, que esteja sempre presente que o transtorno do espectro autista se manifesta de formas totalmente diferentes de indivíduo para indivíduo, mas não o define.

Se há orgulho em ter autismo? É incerto, pois o orgulho deveria advir do que alcançamos, e não daquilo com que nascemos. Seria como ter orgulho em ser loiro. Mas certamente há orgulho em ser humano, ter defeitos e qualidades, ser único e atingir objetivos e metas”.

Fonte: Público Site externo

https://www.vidamaislivre.com.br/artigos/o-autismo-e-o-orgulho/

Postado por Antônio Brito 

Bancos disponibilizam linhas de crédito para deficientes

Financiamento é direcionado para aquisição de bens e serviços que contribuem com o bem-estar e a promoção de maior inclusão social

Raphael Fernandes*, do R7
Pixabay

Crédito é para itens de inclusão

Com intuito de disponibilizar mais acessibilidade para pessoas com deficiência, algumas instituições financeiras estão disponibilizando linhas de crédito para pessoas com deficiência. O financiamento é permitido para aquisição de bens e serviços que contribuem com o bem-estar e a promoção de maior inclusão social das pessoas com deficiência.

Fábio Gallo, professor de finanças da FGV (Fundação Getúlio Vargas), diz que esse tipo de crédito é mais barato. "Essas linhas de crédito são preferenciais, portanto são mais baratas comparativamente do que as linhas abertas ao público no geral."

Gallo também comentou sobre os cuidados ao entrar nesse tipo de empréstimo. "Os cuidados que as pessoas devem ter ao tomar esses créditos são os mesmos de qualquer outro tomador de crédito. Só realizar operação de crédito se realmente for necessário. Comparar com outras alternativas. Colocar as prestações no seu orçamento e ao mesmo tempo buscar economias nas suas despesas para poder sair logo do endividamento e gerar algum grau de poupança."

Ricardo Teixeira, coordenador do MBA de Gestão de Financeira da FGV, completa dizendo que é preciso estar atento se o crédito pode ficar mais caro com o tempo.

"Analisar se existe algum tipo de reciprocidade exigida que possa fazer com que esse crédito fique mais caro que está aparecendo e se existe algum tipo de limitador que precise pensar a respeito para não se arrepender futuramente. Ficar atento ao custo efetivo total de cada operação. Só se usa crédito quando precisa."

Banco do Brasil

De acordo com o Banco do Brasil, a linha Crédito Acessibilidade financiou em 2019 10.405 itens de tecnologia assistiva, como próteses, aparelhos auditivos e cadeiras de rodas.

A modalidade é voltada para pessoas físicas, correntistas do Banco do Brasil, com limite de crédito disponível e renda mensal bruta de até 10 salários mínimos. A instituição disponibiliza uma lista com mais de 300 itens que podem ser adquiridos a partir da linha de crédito.

O valor mínimo de financiamento é de R$ 70, com máximo de R$ 30 mil. O prazo de pagamento é de 4 a 60 meses, com as taxas variando entre 0,41% a 0,45% ao mês. As prestações são debitadas automaticamente na conta corrente.

O BB (Banco do Brasil) informou que São Paulo foi o estado brasileiro que mais utilizou a linha de crédito, ao contabilizar 3.816 operações, totalizando R$ 34.182.883,74.

Para mais informações acesse o site do banco.

Santander

A modalidade está disponível apenas para correntistas do banco. Assim como o BB, no Santander o financiamento é permitido para equipamentos destinados a acessibilidade como cadeiras de rodas, aparelhos auditivos, órteses, próteses, andadores, adaptações em imóvel residencial e veículos, entre outros produtos de tecnologia assistiva.

Para contratar o empréstimo, o cliente deve procurar um fornecedor, solicitar o orçamento e levar até a agência. O prazo é de até 48 vezes com taxas a partir de 1,95% ao mês. As parcelas são debitadas automaticamente.

O cliente deve encaminhar a Nota Fiscal do equipamento ou do boleto bancário vinculado ao CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) da empresa fornecedora do bem, acompanhado do pedido de compra em que conste a descrição do item adquirido, como forma de comprovar a destinação dos recursos.

Bradesco

No Bradesco a linha de crédito é destinada para clientes correntistas (pessoas com deficiência) e Pessoas Jurídicas interessadas em adquirir bens com características de acessibilidade. 

O prazo de pagamento do empréstimo é até 48 meses. A taxa do crédito é a partir de 2,56% ao mês. O valor varia de acordo com a capacidade de pagamento.

*Estagiário do R7, sob supervisão de Ana Vinhas

Fonte  https://noticias.r7.com/economia/bancos-disponibilizam-linhas-de-credito-para-deficientes-19012020?amp

Postado por Antônio Brito 

Exercícios para cadeirantes: confira 3 tipos para fazer sozinho

As atividades físicas são fundamentais para manter nosso corpo saudável e fortalecer o sistema cardiovascular e a resistência dos músculos. No caso das pessoas com deficiência, manter uma rotina de exercícios pode ser ainda mais importante. Isso porque a prática também auxilia no controle de peso e na autonomia e autoestima.

Contudo, quais treinos realizar? Neste post, listamos 3 modalidades de exercícios para cadeirantes que podem ser feitas em casa sem muitas dificuldades. Quer saber mais sobre o assunto? Então, continue a leitura.

1. Alongamentos

Os alongamentos são extremamente benéficos e podem ser realizados na cadeira de forma prática e fácil. Eles ajudam a diminuir a sobrecarga do corpo e previnem dores musculares por conta da postura. Além disso, melhoram o equilíbrio, aumentam a massa muscular e a agilidade.

Na cadeira, é possível realizar alongamentos de braços, pescoço, ombros e cintura. A seguir, listamos alguns exemplos:

  • com os braços atrás da cabeça, segure o cotovelo esquerdo com a mão direita e puxe suavemente por 15 segundos, até sentir o alongamento do ombro. Repita com o outro braço;
  • levante os braços acima da cabeça com os dedos entrelaçados e as palmas voltadas para cima. Empurre os braços ligeiramente para trás e para cima, alongando os braços, os ombros e a parte superior das costas;
  • com os quadris encostados na cadeira, vire a parte superior do corpo para um lado até que você consiga olhar por cima do ombro. Repita para o outro lado;
  • incline o corpo para a frente, alongando a parte inferior das costas. Encontre uma posição confortável e segure por um ou dois minutos. Para retornar a posição sentada, coloque as mãos sobre as coxas e empurre a parte superior do tronco para a posição vertical;
  • puxe um dos joelhos em direção ao peito e segure por 15 segundos. Em seguida, repita com a outra perna;
  • sentado com a coluna ereta, incline a cabeça para o lado direito e, ao mesmo tempo, force o ombro esquerdo para baixo. Repita do outro lado.

2. Treinos de força

Os treinos de força são exercícios para cadeirantes interessantes para aumentar a massa e a força da musculatura. Normalmente, são utilizados pesos e anilhas para o desenvolvimento dos músculos do peitoral, bíceps e ombros.

É possível, também, utilizar a própria cadeira para fazer seus treinos de força. Dessa forma, os braços do acessório atuam como plataformas, e o usuário apoia-se neles para elevar o próprio corpo até que seus braços estejam esticados. O movimento pode ser realizado em séries de 5 a 12 repetições. Mas cuidado, nem todas as cadeiras de rodas possuem resistência para isso. Verifique com o fabricante da sua, antes de executar os exercícios!

3. Treinos de resistência

Para quem não se sente preparado para treinos pesados de força, a dica é utilizar elásticos e pesos leves para criar um treino de resistência. Essa modalidade é uma boa forma de fortalecer os músculos e aumentar a vascularização, permitindo que o usuário aumente os treinos gradativamente.

Criar um plano de exercícios para cadeirantes é uma excelente forma de se manter ativo e motivado. Na hora de iniciar, é importante conversar com um personal trainer qualificado para entender como cada movimento deve ser feito. Além disso, o ideal é combinar os alongamentos com treinos de força e resistência para conseguir um desenvolvimento mais completo.

Fonte  .https://blog.ortoponto.com.br/exercicios-para-cadeirantes/

Postado por Antônio Brito 

ONU: número de pessoas em deslocamento forçado bate recorde em 2019

Número chegou a 79,5 milhões, cerca de 1% da população mundial.

O número de pessoas no mundo em deslocamento forçado – causado por guerras, conflitos e perseguições – atingiu um patamar sem precedentes no final de 2019: 79,5 milhões ou cerca de 1% da população mundial. Em 2010, esse número era 41 milhões. Os dados, divulgados hoje (18), estão no relatório Tendências Globais, da Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados (Acnur).

De acordo com o documento, das 79,5 milhões de pessoas deslocadas forçadamente, 45,7 milhões tiveram que fugir para regiões dentro de seus próprios países, 29,6 milhões estavam reconhecidas como refugiadas fora do país de origem e 4,2 milhões aguardavam o resultado de pedidos de reconhecimento da condição de refúgio. Segundo a Acnur, o número de crianças deslocadas é de 30 a 34 milhões, equiparável à populações da Austrália, Dinamarca e Mongólia juntas. 

De acordo com a agência da ONU, o forte aumento no número de deslocados (de 41 milhões em 2010 para 79,5 no final de 2019, um aumento de 93,9%) está relacionado principalmente aos deslocamentos que ocorreram em 2019, particularmente na República Democrática do Congo, na região do Sahel, no Iêmen e na Síria – que entrou em seu décimo ano de conflito e contabiliza, sozinha, 13,2 milhões de pessoas refugiadas, solicitantes da condição de refugiado ou pessoas deslocadas internamente, totalizando um sexto dos deslocados no mundo.

A Acnur destaca ainda a situação dos venezuelanos fora do país, “muitos dos quais não estão legalmente registrados como refugiados ou solicitantes de refúgio, mas para quem são necessários sensíveis arranjos que assegurem sua proteção”.

De acordo com a agência da ONU, 80% das pessoas deslocadas forçadamente no mundo estão em países ou territórios afetados por grave insegurança alimentar e desnutrição. Mais de três quartos dos refugiados do mundo (77%) estão em situações de deslocamento de longo prazo como, por exemplo, no Afeganistão, na quinta década de conflito. A Acnur ressalta também que cerca de 85% dos refugiados estão em países em desenvolvimento, geralmente em um país vizinho ao de onde fugiram. 

O relatório ainda mostra que cinco países contabilizam dois terços das pessoas deslocadas forçadamente, além das fronteiras nacionais: Síria, Venezuela, Afeganistão, Sudão do Sul e Mianmar.

Edição: Graça Adjuto

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2020-06/onu-numero-de-pessoas-em-deslocamento-forcado-bate-recorde

Postado por Antônio Brito