04/01/2020

Um mês antes de um ataque cardíaco, seu corpo vai avisar você: aqui estão os 6 sinais!

Ataque cardíaco é uma das principais causas de morte no mundo.

Os principais problemas que levam a um ataque do coração são:

  • Pressão arterial alta
  • Colesterol alto
  • Cigarro

Se você conseguir se afastar desses três problemas, já ficará mais longe de ter complicações no coração.

No entanto, há outros problemas que devem ser evitados, como:

  • Diabetes
  • Obesidade
  • Má alimentação
  • Sedentarismo
  • Bebidas alcoólicas

Esses seis fatores aumentam consideravelmente os riscos de ataque cardíaco.

O assunto é muito sério.

E detectar o problema o mais rápido possível pode garantir a sobrevivência.

Por isso é muito importante conhecer sintomas que podem ser detectados um mês antes do ataque:

1. Desconforto no peito

Este é clássico, todo mundo conhece.

Às vezes é uma pressão no peito, outra vezes é um ardor ou espécie de beliscão.

Geralmente isso surge durante uma atividade física ou até mesmo durante o repouso.

Observação:

É possível um ataque cardíaco sem o sintoma do desconforto no peito, principalmente entre as mulheres.

2. Cansaço

Cansaço sem motivo é muito estranho.

Se o coração passa a trabalhar mais e as tarefas simples já se tornam cansativas, então tome cuidado!

Ao perceber que você está dormindo mais horas durante a noite ou tira vários cochilos durante o dia, atenção!

3. Tosses e resfriados duradouros

Se tiver um resfriado que parece que não vai embora nunca, pode ser sinal de insuficiência cardíaca.

Nessas horas é importante prestar atenção na cor do muco.

Se for branco, está tudo bem.

No entanto, se for rosado, pode ser o indício da presença de sangue e é preciso ver se tem relação com o coração.

4. Inchaço

Se o coração se esforça para bombear o sangue no corpo, veias podem começar a inchar.

Você pode perceber inchaço principalmente nos pés, pernas e tornozelos – pois são as partes mais distantes do coração.

Também é possível perceber cianose periférica, que é uma coloração azulada, vista nas extremidades.

5. Tontura

Com o sangue restrito, o coração fraco, o cérebro pode não estar absorvendo a quantidade correta de oxigênio.

O resultado disso é a sensação de tontura.

6. Falta de ar

O coração e os pulmões são parceiros de trabalho.

Quando o primeiro começa a funcionar mal, os pulmões ficam sem oxigênio necessário.

Resultado: dificuldade respiratória.

Importante!

Esses sintomas servem de alerta para um ataque cardíaco.

Mas eles também podem estar associados a outros problemas.

Por isso, se tiver um ou mais deles, é importante você investigar com seu médico, para ter certeza do que realmente se trata.

Fonte  https://www.curapelanatureza.com.br/um-mes-antes-de-um-ataque-cardiaco-seu-corpo-vai-avisar-voce-aqui-estao-os-6-sinais/

Postado por Antônio Brito 

Dia Mundial do Braille é celebrado neste sábado

Ferramenta é indispensável para a educação e inclusão social das pessoas cegas.

Neste sábado , 4 de janeiro, é celebrado o Dia Mundial do Braille. O sistema de escrita e leitura em relevo, criado pelo francês Louis Braille , no início do século XIX mudou a história das pessoas com deficiência visual e continua sendo uma ferramenta indispensável para a educação e inclusão social das pessoas cegas, principalmente na alfabetização das crianças.

O sistema consiste em combinações de seis pontos em relevo, que permitem a representação do alfabeto, números e simbologias científica, fonética, musicográfica e informática, garantindo que pessoas alfabetizadas neste sistema tenham acesso a informações diversas.

Hoje, quase 200 anos depois, o método criado por Louis Braille continua evoluindo transformando a vida de milhares de pessoas em todo o mundo. Entrar sozinho em um elevador, encontrar seus produtos preferidos no supermercado, ler com tranquilidade os cardápios nos restaurantes, consultar contas bancárias com privacidade e ingerir seus remédios com segurança são apenas algumas das situações em que o braile garante às pessoas cegas o direito de viver com independência e exercer sua cidadania plena.

Segundo o presidente da Sociedade dos Cegos do Rio Grande do Norte, Ronaldo Tavares, o braile permite aos cegos o acesso ao mundo do conhecimento, da cultura, do saber, sendo , assim, a porta de passagem para a cidadania. “Porta essa que facilmente deduzimos nas placas, nos medicamentos, nas botoeiras sonoras e em braille, nos livros e nas revistas. Podemos dizer que o sistema braille é a redenção na vida das pessoas cegas. Deus foi tão generoso, que nos deu o privilégio de tocar as palavras”, afirmou.

A Organização Mundial da Saúde, OMS, estima que globalmente cerca de 1,3 bilhão de pessoas vivem com alguma forma de distúrbio de visão. As pessoas com deficiência visual estão mais expostas a maiores taxas de pobreza.

Fonte  https://nominuto.com/mobile/noticias/cidades/dia-mundial-do-braille-e-celebrado-neste-sabado/195743/

Postado por Antônio Brito 

Inclusão social: Odontologia para pacientes com necessidades especiais é ampliada na rede pública, com qualificação para Cirurgiões-Dentistas

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A assistência odontológica voltada para pacientes com necessidades especiais inicia 2020 com novos serviços na rede pública. O olhar inclusivo para essa parcela da população, 23,9%, integra também qualificação para Cirurgiões-Dentistas que atuam nessa área. São 66 novos serviços disponibilizados pelo Ministério da Saúde, na Odontologia e Ortopedia, que prevê garantir melhor qualidade de vida para 1 milhão de pessoas no atendimento realizado em Centros de Especialidades Odontológicas, Centros Especializados para Pacientes com Doenças Raras, Centros Especializados em Reabilitação, Rede de Cuidados à Saúde da Pessoa com Deficiência e Oficinas Ortopédicas.

Os Cirurgiões-Dentistas que trabalham na Rede de Cuidados à Saúde da Pessoa com Deficiência também contam com o Guia de Atenção à Saúde Bucal da Pessoa com Deficiência. A abordagem é focada em deficiências específicas, identificadas como demanda recorrente nos consultórios odontológicos: deficiência intelectual, demência, Doença de Parkinson, paralisia cerebral, Síndrome de Down e Transtorno do Espectro do Autismo. Além disso, o Guia também apresenta as condições bucais mais comuns, bem como orientações sobre o uso de meios que facilitem a higienização bucal e que promovam a prevenção de problemas odontológicos.


Último Censo Demográfico, realizado em 2010.

Para o Conselho Federal de Odontologia (CFO), a ampliação dos cuidados com a saúde bucal é mais do que necessária, considerando que pacientes com necessidades especiais podem desenvolver até duas vezes mais doenças bucais do que a população tradicional, a depender do tipo de patogenia sistêmica, alteração salivar, dieta cariogênica, alteração muscular e ineficácia da higienização.

O Presidente do CFO, Juliano do Vale, destacou que nesse processo de expansão do atendimento odontológico e valorização do Cirurgião-Dentista, os avanços em âmbito nacional integram as propostas entregues pela Autarquia, no início de 2019, ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e somam ao investimento de mais R$ 36,6 milhões para aquisição de cadeiras odontológicas e outros equipamentos para ampliar o atendimento das equipes de Saúde Bucal, anunciado em novembro do ano passado, para combater os vazios assistenciais identificados em esfera municipal, estadual e federal. “Presenciamos um momento de transformação significativa na assistência odontológica da rede pública de saúde. O cenário de desassistência, sucateamento do sistema e fragilização do controle social está ficando para trás, para dar espaço a um novo tempo na Odontologia. Nossa expectativa é que tenhamos cada vez mais avanços na qualidade desse atendimento à população”, ressaltou.


Presidente do CFO, Juliano do Vale, entrega propostas da categoria ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em fevereiro de 2019.

Tanto os novos serviços odontológicos, quanto o Guia de Atenção à Saúde Bucal da Pessoa com Deficiência foram anunciados no mês passado e já estão disponíveis. Segundo dados do Ministério da Saúde, dos 1.161 Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) em todo o país, 579 são aderidos à Rede de Cuidados à Saúde da Pessoa com Deficiência (RCPD) na rede pública; e 27.067 Equipes de Saúde Bucal com atendimento rotineiro, também, a pacientes com deficiência. Os CEOs que se credenciam à Rede precisam ter uma cadeira odontológica exclusiva para 40h de atendimento às pessoas com deficiência, dentre outros critérios. Essas unidades recebem 20% a mais de custeio mensal.

Clique aqui e acesse o Guia de Atenção à Saúde Bucal da Pessoa com Deficiência na íntegra.

Por Michelle Calazans, Ascom CFO / Com informações do Ministério da Saúde
imprensa@cfo.org.br

Fonte  http://cfo.org.br/website/inclusao-social-odontologia-para-pacientes-com-necessidades-especiais-e-ampliada-na-rede-publica-com-qualificacao-para-cirurgioes-dentistas/

Postado por Antônio Brito 

03/01/2020

Para nós Lesados Medulares é muito importante ficar de pé.

Muitos ficam surpresos ao saber que nossos ossos estão vivos, sendo constantemente quebrados e reconstruídos. De fato, cerca de 35% dos ossos são feitos de células e o colágeno que produzem (coletivamente conhecido como "componente orgânico" do osso). Os outros 65% são minerais inorgânicos (principalmente cálcio e fosfato ) e são os que dão força aos ossos 💪

.Osteoporose refere-se à diminuição da densidade óssea, especificamente uma perda do componente orgânico e inorgânicominerais no osso (diferente de outro termo familiar, osteomalácia, que é uma perda apenas dos minerais inorgânicos). Essa densidade óssea reduzida enfraquece os ossos e nos predispõe a fraturas.

Uma ótima maneira de fortalecer os ossos? Levantando pesos! Uma rotina de exercícios que envolve estresse mecânico nos ossos 🦴 sinaliza a remodelação óssea, aumentando a densidade dos componentes orgânicos e inorgânicos.
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Fonte: [https://www.instagram.com/p/B6nv_8VB5l7/?igshid=1k9o0p5q0ftxi](https://www.instagram.com/p/B6nv_8VB5l7/?igshid=1k9o0p5q0ftxi)

https://www.facebook.com/groups/lesionadomedular/permalink/2706666892720255/

Postado por Antônio Brito 

Fernando Fernandes relembra redescoberta do sexo após acidente que o deixou paraplégico


Atleta, apresentador e solteiro!

Quando Fernando Fernandes foi hospitalizado após sofrer um acidente de carro em 2009, a primeira angústia que ele enfrentou foi saber se voltaria a andar. Ao descobrir que a lesão grave na coluna vertebral o deixaria paraplégico, o ex-BBB lidou com a dúvida de que seu desempenho sexual poderia ter sido prejudicado.

Em 2010, a psicóloga Ana Cláudia Bortolozzi Maia comprovou em um estudo que esta era uma preocupação recorrente entre pessoas com deficiência física. Ela notou que no caso dos homens, muitos comparavam suas performances de antes das restrições físicas com as atuais e temiam perder a ereção.


“Sem dúvida temi que isso pudesse acontecer. Acho que todo mundo que passa por uma situação como a minha teme. Todos os homens têm essa insegurança. Talvez da mesma forma que temos em relação a saber se vamos andar ou não. Esse foi um dos meus grandes medos. O primeiro foi o de saber se eu voltaria a andar ou não. O segundo, se eu teria ereção ou não”, relembrou ele em entrevista.


Fernandes ficou sem sequelas na ereção e 15 dias depois de ter sido levado para o hospital teve a sua primeira relação sexual após o acidente. “Foi no hospital ainda. Quinze dias depois da minha lesão. Uma ex-namorada que morava na Grécia estava aqui no Brasil e foi com ela. A única coisa que não foi legal foi a enfermeira entrar na hora (risos). De resto foi lindo. Cada caso é muito específico. Eu consegui me reencontrar e descobrir a minha funcionalidade.”

Ele, que se tornou um atleta de paracanoagem e apresentador, se apegou no esporte para recuperar a autoestima. Solteiro atualmente, Fernandes afirma que o assédio só aumentou após o acidente. “O assédio das mulheres está lindo, ótimo. A mulher tem aquele instinto de cuidar do outro. Então criou um canal de aproximação bem maior”, explica.

QUEM: O que mudou na sua vida sexual após o acidente?

FERNANDO FERNANDES: No começo lidei com muitas incertezas. Aquele medo do homem de como iria ser, de como minha autoestima iria ficar… Porque quando se pensa em vida sexual é inevitável não falar de autoestima. Tem que ter autoestima para chegar ao momento. O mais importante para mim até chegar nesta parte sexual era conquistar a autoestima. A partir do momento que comecei a me sentir capaz e a me sentir um homem inteiro, mesmo sem estar com a pernas funcionando, tive essa autoestima para ir atrás de um relacionamento e chegar ao ato sexual. A grande barreira é a falta de autoentendimento. Depois que você consegue ter esse autoentendimento e consegue ver a sua funcionalidade, você começa a se adaptar e criar a autoconfiança. A barreira maior nem está em falar, mas em idealizar. Muita gente perde essa autoconfiança e a habilidade de se relacionar quando perde alguma mobilidade ou nasce com ela. A partir do momento em que tive esse entendimento, percebi que a mudança seria apenas nas posições. Tive que me adaptar. De resto, é tudo igual.

QUEM: Você é um cara forte, bonito e sempre passou essa imagem de uma autoestima elevada e bem resolvida. Você também enfrentou momentos de baixa autoestima?

FF: Passei também, mas foi rápido. Uma questão de dez dias. O maior baque foi quando recebi a notícia de que meu processo de recuperação seria lento. Ninguém falou se eu ia andar ou não. Dez dias sem entendimento, sem saber como a minha vida ia ser dali para frente… Pensei: ‘Como vou recuperar a minha capacidade?’. O esporte apareceu como uma ferramenta. Sou apaixonado por esportes. Vi que seria uma grande ferramenta de força. Quando eu me dei conta disso, clareou todos os caminhos. Aquela frase ‘mente sã, corpo são’ foi totalmente o contrário para mim. Se o meu corpo estiver são a minha mente estará sã também. Depois de dez dias não olhava mais para trás em relação ao Fernando homem e ser humano.

QUEM: Muitas pessoas com deficiência física acabam não tendo a chance de ter uma vida sexual ativa. Às vezes, por preconceito ou até por uma certa superproteção de seus familiares. O que acha disso?

FF: Acho que a gente tem que lidar com essa ideia errônea de que a incapacidade está relacionada à deficiência física. Me incomodava muito com isso. Eu, como atleta, tenho a missão de quebrar paradigmas e ‘pré-conceitos’ da sociedade. Por isso que eu salto de paraquedas, salto de cachoeira, surfo uma onda gigante… Temos que trabalhar a capacidade da pessoa seja lá qual for ela. Na questão do sexo, se existe um problema com a ereção, tem que trabalhar o beijo e o toque. Ir descobrindo outras formas de se relacionar. Sexo não é só penetração. Sexo é toque, cheiro, olhar, respiração… Se fosse só penetração não ia ter casais formados por duas mulheres, por exemplo. Elas não dependem do pênis. É natural descobrir outros prazeres e outras formas de se relacionar. Apesar de eu ter a funcionalidade, descobri que o sexo é toque, cheiro, abraço e olhar. A gente tem que começar a abrir o modo de pensar. A lesão me trouxe outras formas de realizar o sexo. A idade e a maturidade também me mostraram isso.

QUEM: Sua libido mudou?

FF: Não tem desculpas. Se tiver vontade vai ser onde tiver que ser e da forma que tiver que ser. Se estiver na praia a gente dá um jeito de fazer, se tiver que ser na cama, vai ser assim. Quando duas pessoas querem elas vão fazer de qualquer forma. Depende muito da minha cabeça. Se eu me aceito, não fico preocupado se a pessoa vai me aceitar ou não. Eu vou usar o que eu tenho de mais prazeroso. Na hora da troca vai ter essa troca.

QUEM: Comparando com o seu passado, como ficou a paquera após o acidente? A abordagem mudou?

FF: Ficou bem melhor! A mulher tem aquele instinto de cuidar do outro, o instinto maternal. Então criou um canal de aproximação bem maior. O assédio das mulheres está lindo, ótimo.

QUEM: Então na paquera você não passou por aquele momento de insegurança?

FF: Nunca foi um problema isso. Nem pensei! Se eu estou paquerando, fixo o meu olhar em alguém da mesma forma que fixava antes.

QUEM: Que atitude uma mulher não deve ter no sexo com uma pessoa com deficiência física?

FF: Não pode ser fresca e tem que estar ali por inteira. Quando estou ali, não penso absolutamente em nada em relação à minha forma ou mobilidade. Apenas realizo, falo. Não tenho o sentimento de incompetência ou constrangimento. A mesma capacidade que tenho para o esporte, direciono ao ato sexual e aos relacionamentos. Não tenho dúvidas. Isso gera confiança para a pessoa que está comigo também.

QUEM: Como outras pessoas com deficiência física com dificuldade em se relacionar amorosamente e sexualmente podem recuperar a autoconfiança? Acredita que o esporte seja o caminho?

FF: Não. O caminho do esporte é o meu caminho. O caminho que eu indico para a sociedade é o da oportunidade. Se ele tiver oportunidade, ele vai se encontrar na sociedade. Oportunidade de estudar, de se locomover livremente pelas ruas, de trabalhar na área dele… Isso vai trazer a autoconfiança e melhorar a autoestima. É estar integrado na sociedade.

Fonte: Revista Quem

http://www.raridade.blog.br/fernando-fernandes-relembra-redescoberta-do-sexo-apos-acidente-que-o-deixou-paraplegico/

Postado por Antônio Brito 

Campanha Janeiro Branco quer falar sobre prevenção à depressão e ansiedade

O mês de janeiro foi escolhido como o mês da saúde mental, tendo o branco como sua cor simbólica. No Espírito Santo, o governador Renato Casagrande sancionou a Lei Estadual nº 11.078, publicada no Diário Oficial do Espírito Santo, no último dia 06 de dezembro, que institui no Calendário Oficial do Estado o Janeiro Branco. O objetivo da campanha é sensibilizar a população quanto à importância da prevenção à depressão e à ansiedade, estimulando ao cuidado com a saúde mental e bem-estar.

A depressão, um dos problemas mais comuns da saúde mental, pode afetar qualquer pessoa, inclusive aquelas que parecem viver em circunstâncias relativamente ideais, e levar a consequências graves, como à automutilação e até ao suicídio. Vários são os motivos que podem levar uma pessoa à depressão e à ansiedade como transtornos psiquiátricos, estresse crônico, disfunções hormonais, vícios (cigarro, álcool e drogas ilícitas), experiências de violência doméstica ou abuso, perda do emprego, desemprego por tempo prolongado, separação conjugal, entre outros.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que a depressão atinge 5,8% da população brasileira, e distúrbios relacionados à ansiedade afetam 9,3%. No entanto, o número de pessoas diagnosticadas com alguma doença emocional tem aumentando e isso, segundo a OMS, é uma boa notícia pois aponta que um número maior de pessoas está tratando sua saúde mental. 

Segundo a referência técnica em Vigilância de Violências e Acidentes da Secretaria da Saúde (Sesa), Edleusa Cupertino, a violência (um dos motivos que levam a doenças emocionais) tem impactos imediatos que levam à urgência e emergência, e outros de médio e longo prazo, que somatizam gerando consequências para toda uma existência.

“Quanto mais jovem e quanto maior for o tempo de exposição à violência, por exemplo, maior é o sofrimento psíquico e físico acumulados pela vítima que podem gerar traumas que desencadeiam em forma de patologias como: depressão, ansiedade, doenças osteomusculares, enxaqueca, asma, osteoartrite, diabetes, doenças pulmonares obstrutivas crônicas, problemas gastrointestinais e outros. Isso demonstra a relevância dos transtornos mentais causados pela exposição à violência ao longo da vida”, disse.

Edleusa Cupertino destacou a importância de trazer o assunto ao debate. “É muito interessante que tenhamos uma provocação para que todos reflitam, debatam, conheçam, planejem e até efetivem ações em prol da Saúde Mental e do combate ao adoecimento emocional dos indivíduos. Além disso, é preciso incentivar as próprias pessoas a pensarem a respeito das suas vidas, dos seus relacionamentos e do que andam fazendo para investirem e garantirem saúde mental e saúde emocional em suas vidas e nas vidas dos membros de sua família ou das suas relações sociais”, afirmou.

Dados da Vigilância de Violências e Acidentes da Sesa apontam que de janeiro a outubro de 2019, 175 pessoas se suicidaram no Espírito Santo, sendo 126 homens e 49 mulheres.

Onde buscar atendimento

Uma pessoa que necessita de atendimento em saúde mental deve, primeiro, buscar acolhimento na rede de atenção básica mais próxima de seu domicílio. Em caso de surto psiquiátrico, é preciso acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192), para ser encaminhado para o atendimento de urgência e emergência mais próximo.

Para receber atendimento no CAPS, a pessoa deve, primeiro, procurar a unidade de saúde básica mais próxima de sua casa. Havendo necessidade de um tratamento de maior complexidade, a própria unidade faz o encaminhamento ao Centro.

Muitos chegam espontaneamente ou encaminhados pela equipe de Saúde da Família ou de hospitais e prontos-socorros e todos os casos passam por uma avaliação pela equipe multiprofissional. Caso o paciente se encaixe no perfil do CAPS, ele é integrado à instituição.

Fonte  https://sitebarra.com.br/novo/2020/01/campanha-janeiro-branco-quer-falar-sobre-prevencao-a-depressao-e-ansiedade.html

Postado por Antônio Brito 

Ministro nega a Chapecó sustar decisão de adequar escolas a aluno com deficiência...

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, negou pedido do município de Chapecó (SC) para suspender os efeitos de decisão judicial que exigiu a adequação de suas escolas às normas de acessibilidade. A decisão se deu no curso de ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público de Santa Catarina contra o município, a partir de informações que constam de inquérito civil - a investigação aponta "falhas de acessibilidade em praticamente todas as escolas municipais de Chapecó". As informações foram divulgadas no site do STJ (AREsp 1634219)....
O juízo de primeiro grau deferiu liminar determinando que, no prazo de um ano, o município comprovasse a elaboração dos projetos de adequação das unidades de ensino e prestasse informações sobre eventuais procedimentos licitatórios e obras já iniciadas. O prazo para conclusão de todas as modificações foi fixado em dois anos, a partir da intimação da liminar. A decisão foi confirmada pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina. O município recorreu ao STJ, com pedido para que os efeitos da decisão da Justiça catarinense fossem suspensos até o julgamento do seu recurso especial. Alegou insuficiência do prazo estipulado para a elaboração e execução dos projetos e a possibilidade de gr... 
"Além disso, o pedido liminar de concessão de efeito suspensivo feito no recurso especial foi indeferido pela decisão de inadmissibilidade. Agora, a parte apenas reiterou o pedido, sem trazer fatos ou argumentos novos", assinalou Noronha. Apesar do indeferimento do efeito suspensivo, a questão relativa à admissibilidade do recurso especial ainda deverá ser analisada pelo relator do processo, quando distribuído. A reportagem pediu, via e-mail, nesta quinta-feira, 2, manifestação da prefeitura de Chapecó, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria. O espaço está aberto para manifestações.... 

Fonte  https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2020/01/03/ministro-nega-a-chapeco-sustar-decisao-de-adequar-escolas-a-aluno-com-deficiencia.htm?cmpid=copiaecola

Postado por Antônio Brito 

Cachoeira para todos em Itacaré. Acessibilidade e natureza em harmonia.


Itacaré é um destino turístico localizado no litoral da Bahia, conhecida pela natureza e suas fazendas de cacau. O ecoturismo é atualmente uma das maiores forças da região.

Na natureza geralmente as adaptações, principalmente aquelas que modificam o local, são muito poucas, afinal isso descaracteriza o cenário. Em muitos casos, alterações são proibidas.

Na foto, uma das cachoeiras de Itacaré, com uma acessibilidade naturalmente fácil. Sem deformações rochosas exageradas, para entrar na água fica mais fácil. Tive ajuda dos guias que me colocaram na água. Aliás, guias bem treinados fazem toda a diferença, principalmente num destino de natureza. E uma de nossas especialidades é a capacitação de profissionais para o atendimento à pessoa com deficiência.

Se você ampliar a foto, irá me ver no meio do lago, me segurando em um arame que fica atravessado, para auxiliar as pessoas, principalmente aquelas que não sabem nadar. Como a água é doce, você só sai molhado, ao contrário do mar, onde fica impregnado de sal e areia.

Este é um dos atrativos turísticos acessíveis de Itacaré, porém é necessário um planejamento para considerar um destino como turisticamente acessível. É nessa proposta, que sempre procuramos trabalhar o destino como um todo, onde participam hospedagens, agências, guias de turismo, atrativos e até órgãos públicos. Foi nessa receita que sempre tivemos os melhores resultados.

Fonte  https://turismoadaptado.com.br/cachoeira-para-todos-em-itacare/

Postado por Antônio Brito 

Alcoolismo pode ser considerado uma deficiência?


#PraTodosVerem: Na foto está uma pessoa debruçada em uma mesa, a pessoa está desfocada, e o foco está voltado para a mão direita onde ela segura um copo de bebida alcoólica. Fim da descrição. Foto: Internet/Divulgação.

Foi postado no nosso grupo do Facebook uma matéria falando sobre um caso no qual uma pessoa alcoólatra foi considerada “com deficiência” por um juiz na Comarca da 4ª Região, no Paraná. A matéria é do site Nação Jurídica, e descreve que um homem de 52 anos passará a receber o Benefício de Prestação Continuada (BPC) por viver em uma condição de miserabilidade e que desenvolveu um transtorno mental em decorrência do uso excessivo de álcool.

Jakson Follmann é a primeira pessoa com deficiência a vencer o Popstar

No parecer o juiz responsável enfatiza a incapacidade de trabalho do cidadão, e também que a dependência ao álcool tornou o mesmo incapaz para ter uma vida independente.
O raciocínio do magistrado não está totalmente equivocado visto que realmente o uso excessivo de álcool causou nele um transtorno mental e também fez com que ele perdesse a capacidade de ter uma vida independente. No entanto, é preciso separar as coisas, pois nem todos os casos de alcoolismo podem ser encarados como deficiência, mas sim devem ser tratados como doença, afinal esse seria o termo correto para definir o vício em álcool.

Calendário Inclusivo – Datas importantes para pessoas com deficiência

Essa decisão levanta várias questões sobre a relação doença x deficiência, e isso quando mal utilizado passa a ser danoso para as políticas de inclusão e autonomia da pessoa com deficiência. A união desses conceitos é muito antiga e também muito excludente, vem dos séculos 16 e 17, pois as doenças da época, por vezes, causavam deformações, no entanto, é preciso entender que doença, se trata, ameniza e cura. Já a deficiência faz parte da característica humana, e não necessariamente, é oriunda de uma doença; Porém, existem casos de doenças que geram deficiências e de deficiências que causam doenças. Por isso, é importante conhecer os conceitos e as diferentes variáveis.
Se considerarmos a definição da Lei Brasileira de Inclusão sobre deficiência ela é clara quanto a construção do conceito:
Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
§ 1º A avaliação da deficiência, quando necessária, será biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar e considerará:
 I – os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo;
II – os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais;
III – a limitação no desempenho de atividades; e
 IV – a restrição de participação.

João Avião primeiro piloto surdo do Brasil, avalia como positiva a mudança da ANAC

Por conta disso, a decisão da justiça paranaense não está errada visto que o cidadão em questão desenvolveu um transtorno mental e perdeu a autonomia para se sustentar. No entanto, é preciso repensar o fato do mesmo receber o Benefício de Prestação Continuada (BPC), pois isso demostra a ausência de uma política pública eficiente no combate e no atendimento de pessoas que convivem com o vício de álcool. E isso se agrava ainda mais, se pensarmos que o álcool está no rol das drogas lícitas e amplamente divulgada em eventos esportivos e na mídia de forma geral.

Alcoolismo no Brasil

Segundo um levantamento do Senado Federal, o alcoolismo é uma doença que atinge cerca de 10% da população brasileira. E segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) o consumo de bebidas alcoólicas no país começa aos 11 anos.     No entanto, de 2010 até 2017,  o consumo de álcool caiu cerca de 11%, passando de 8,8 para 7,8 litros por ano, porém, esse consumo aumentou entre jovens e idosos.

O cão-guia e a possibilidade da autonomia a pessoa com deficiência visual

A nível mundial a OMS em 2016, divulgou que o consumo de álcool mata atualmente 3,3 milhões de pessoas no mundo, sendo que 25% dessas mortes são de pessoas com idade entre 25 e 39 anos.

Tratamento

Ao falar do alcoolismo logo pensamos em como tratar. A partir do momento em que ele se torna uma doença, é preciso desenvolver políticas públicas para melhorar a condição de vida das pessoas. E nesse ponto pecamos, pois não temos uma política pública eficiente de tratamento de pessoas nessa condição.
O Alcoólicos Anônimos (AA) é uma alternativa eficiente e barata para ajudar a essas pessoas a viverem com a doença. Mas é urgente que órgãos como o Ministério da Saúde passe a olhar e desenvolver formas de tratamento e acompanhamento desses casos.

Rubia Machado: Amputação e motivação

O ponto importante dessa discussão sobre alcoolismo ser ou não deficiência, é a ideia de tratar conceitos diferentes como iguais. O alcoolismo em si é uma doença, causada pelo vício em álcool, no entanto, ao longo do tempo com o comprometimento físico e mental ele poderá trazer ao indivíduo uma deficiência. É essa relação que deve ficar clara.
Fonte  https://deficienciaemfoco860798267.wordpress.com/2020/01/02/alcoolismo-pode-ser-considerado-uma-deficiencia/
Postado por Antônio Brito 

“Há esperança. Mas ela não vem dos governos. Vem das pessoas”, diz Greta Thunberg, na COP25, em Madrid

No mesmo dia em que recebeu a notícia que foi escolhida como ‘Personalidade do Ano’ pela revista Time, a ativista sueca Greta Thunberg, de 16 anos, deu mais um poderoso discurso. Desta vez, na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP25, que acontece em Madrid, na Espanha.

A jovem começou a contar como há pouco mais de um ano, ela apenas falava quando era extremamente necessário. Greta tem a síndrome de Asperger, uma forma branda de autismo, mas que, em alguns casos, compromete a habilidade de interação social.

“Mas desde então, eu encontrei uma razão pela qual falar. Já discursei diversas vezes e aprendi que quando você fala em público, deve começar com algo pessoal ou emotivo para atrair a atenção das pessoas. Dizer coisas como “nossa casa está pegando fogo, eu quero que vocês entrem em pânico ou como se atrevem“, entretanto, hoje eu não farei isso. Porque no final das contas, as pessoas só focam nessas frases e acabam esquecendo os fatos e o motivo porquê eu digo aquilo tudo”.

O que Greta fez foi citar dados fornecidos pelos cientistas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), órgão das Nações Unidas, que estuda as alterações do clima no planeta. A ativista enfatizou que os números e informações da entidade não representam a opinião ou parecer político de ninguém, mas evidências científicas.

“Não temos mais tempo de deixar de lado a Ciência. Por mais de um ano, tenho falado constantemente sobre o limite do nosso orçamento de carbono (gás apontado como principal responsável pelo aquecimento global), mas como continuo sendo ignorada, vou continuar a repetir”.

Greta ressaltou que é dever das nações mais ricas liderar o movimento de redução de emissão de gases de efeito estufa e após isso, ajudarem os países mais pobres a fazer o mesmo. Ela ressaltou, novamente, porque já mencionou isso em discursos anteriores, que com o aumento atual da temperatura global, pessoas estão morrendo e geleiras derretendo.

“Então a minha pergunta para você é: como vocês reagem a essas informações em ficar, pelo menos um pouco zangados, ou entrar em pânico? E como comunicar isso sem soar alarmista?… Eu realmente gostaria de saber…”, questionou.

A jovem afirmou que desde a assinatura do Acordo de Paris, bancos globais investiram 1,9 trilhão de dólares em combustíveis fósseis. Pouco mais de 100 companhias são responsáveis por 80% das emissões do planeta e 10% da população mais rica do mundo produz metade das emissões de CO2, enquanto os mais pobres, apenas 1/10.

Apesar de estar no palco da COP25, Greta não poupou críticas ao evento. Disse que muitos usam a conferência para negociar maneiras de não cumprir suas metas de redução de carbono. “Acredito que o maior perigo não está na inação, mas quando políticos e CEOs não estão fazendo praticamente nada além de contabilidade inteligente e relações públicas criativas”, denunciou.

Para finalizar, a adolescente comentou que suas viagens ao redor do mundo mostraram a ela que, infelizmente, há falta de informação em todo lugar, incluindo, entre aqueles eleitos para liderar seus países – e por isso mesmo, não estão agindo como se houvesse uma emergência climática.

“Sem essa mudança de comportamento, como nós, o povo, podemos entender que realmente há um crise? Sem pressão da população, nossos líderes poderão ‘escapar’ sem fazer nada. Em apenas três semanas, entraremos em uma nova década. Que definirá nosso futuro. Estamos desesperados por um sinal de esperança. Mas eu gostaria de dizer que há esperança. Eu a vi. Mas elas não vem de governos ou corporações. Ela vem das pessoas, que não tinham consciência, mas começaram a acordar”.

Fonte  http://conexaoplaneta.com.br/blog/ha-esperanca-mas-ela-nao-vem-dos-governos-vem-das-pessoas-diz-greta-thunberg-na-cop25-em-madrid/

Postado por Antônio Brito