Ferramenta é indispensável para a educação e inclusão social das pessoas cegas.
Neste sábado , 4 de janeiro, é celebrado o Dia Mundial do Braille. O sistema de escrita e leitura em relevo, criado pelo francês Louis Braille , no início do século XIX mudou a história das pessoas com deficiência visual e continua sendo uma ferramenta indispensável para a educação e inclusão social das pessoas cegas, principalmente na alfabetização das crianças.
O sistema consiste em combinações de seis pontos em relevo, que permitem a representação do alfabeto, números e simbologias científica, fonética, musicográfica e informática, garantindo que pessoas alfabetizadas neste sistema tenham acesso a informações diversas.
Hoje, quase 200 anos depois, o método criado por Louis Braille continua evoluindo transformando a vida de milhares de pessoas em todo o mundo. Entrar sozinho em um elevador, encontrar seus produtos preferidos no supermercado, ler com tranquilidade os cardápios nos restaurantes, consultar contas bancárias com privacidade e ingerir seus remédios com segurança são apenas algumas das situações em que o braile garante às pessoas cegas o direito de viver com independência e exercer sua cidadania plena.
Segundo o presidente da Sociedade dos Cegos do Rio Grande do Norte, Ronaldo Tavares, o braile permite aos cegos o acesso ao mundo do conhecimento, da cultura, do saber, sendo , assim, a porta de passagem para a cidadania. “Porta essa que facilmente deduzimos nas placas, nos medicamentos, nas botoeiras sonoras e em braille, nos livros e nas revistas. Podemos dizer que o sistema braille é a redenção na vida das pessoas cegas. Deus foi tão generoso, que nos deu o privilégio de tocar as palavras”, afirmou.
A Organização Mundial da Saúde, OMS, estima que globalmente cerca de 1,3 bilhão de pessoas vivem com alguma forma de distúrbio de visão. As pessoas com deficiência visual estão mais expostas a maiores taxas de pobreza.
Fonte https://nominuto.com/mobile/noticias/cidades/dia-mundial-do-braille-e-celebrado-neste-sabado/195743/
Postado por Antônio Brito
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