LEGISLATIVO
Iniciativa, que garante atendimento prioritário e vagas especiais em estacionamentos da Capital, é do vereador Andrey Azeredo
Foi publicada no Diário Oficial do Município a lei sancionada pelo prefeito Iris Rezende com base em projeto de autoria do vereador Andrey Azeredo (MDB) que determina que os portadores de fibromialgia sejam incluídos em filas de atendimento prioritário que são destinados às pessoas com deficiência em estabelecimentos públicos e privados da Capital. A mesma lei ainda beneficia os fibromiálgicos ao permitir que eles estacionem, tanto em estacionamentos públicos quanto privados, em vagas destinadas às pessoas com deficiência. “A fibromialgia é uma doença crônica, que não tem cura, de difícil diagnóstico, e que acomete, em 90% dos casos, mulheres. Então o que nós buscamos é garantir o mínimo de dignidade e conforto; nossa preocupação é com a qualidade de vida destas pessoas”, diz Andrey Azeredo. A partir de agora, conforme determina a lei, a Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade fica responsável pela identificação e credenciamento das pessoas beneficiadas. Não se trata da criação de novas vagas especiais em estacionamento para fibromiálgicos; o que ocorrerá é uma realocação das vagas especiais já existentes. Apoio da Saúde
O prefeito Iris Rezende ainda garantiu, no momento da sanção da lei, que vai determinar à Secretaria Municipal de Saúde que dê mais atenção aos fibromiálgicos, enquanto o vereador Andrey Azeredo pediu esforço da Prefeitura de Goiânia para credenciar mais médicos reumatologistas no Imas – Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores para que mais pessoas possam ser atendidas por especialistas que entendem melhor de fibromialgia. Também conhecida como a “dor da alma”, tamanha intensidade das dores e das consequências psicológicas que acarreta, a fibromialgia é considerada uma enfermidade relativamente “nova” e de origem desconhecida. Causa dores por todo o corpo durante longos períodos, com sensibilidade nas articulações, músculos, tendões e em outros tecidos moles. “Acredito que essa é uma vitória que abre caminho para que busquemos mais conquistas para essas pessoas tão sofridas”, afirmou Andrey Azeredo.
Sanção
O projeto de lei do vereador Andrey foi sancionado pelo prefeito na última quinta-feira, em solenidade realizada no Paço Municipal. Portadores de fibromialgia fizeram questão de participar da assinatura, incluindo a presidente da Associação de Amigos dos Portadores de Fibromialgia e Doenças Crônicas (Afago), Marcilene Resende de Souza; e a defensora pública do Estado de Goiás, Gabriela Hamdan. A solenidade foi pautada por muita emoção. O prefeito confidenciou que desconhecia a enfermidade, e ouviu atentamente os relatos que foram feitos em seu gabinete. Gabriela Hamdan, que tem fibromialgia e que na ocasião representou a Associação Nacional dos Fibromiálgicos e Doenças Correlacionadas (Anfibro-GO), disse que agora Goiânia faz parte dos mais de 300 municípios brasileiros que possuem lei semelhante. “Nós precisamos do reconhecimento da fibromialgia em nível estadual e federal como uma deficiência. Nós ainda não temos isso”, destaca.
Gabriela ainda destacou que os fibromiálgicos precisam ter direito à aposentadoria por invalidez e auxílio doença para o INSS - uma vez que a maioria da população que é portadora da enfermidade não tem condições de fazer um tratamento particular e depende exclusivamente do SUS.
Fonte: Comunicação vereador Andrey Azeredo
Por Redação
Foi publicada no Diário Oficial do Município a lei sancionada pelo prefeito Iris Rezende com base em projeto de autoria do vereador Andrey Azeredo (MDB) que determina que os portadores de fibromialgia sejam incluídos em filas de atendimento prioritário que são destinados às pessoas com deficiência em estabelecimentos públicos e privados da Capital. A mesma lei ainda beneficia os fibromiálgicos ao permitir que eles estacionem, tanto em estacionamentos públicos quanto privados, em vagas destinadas às pessoas com deficiência. “A fibromialgia é uma doença crônica, que não tem cura, de difícil diagnóstico, e que acomete, em 90% dos casos, mulheres. Então o que nós buscamos é garantir o mínimo de dignidade e conforto; nossa preocupação é com a qualidade de vida destas pessoas”, diz Andrey Azeredo. A partir de agora, conforme determina a lei, a Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade fica responsável pela identificação e credenciamento das pessoas beneficiadas. Não se trata da criação de novas vagas especiais em estacionamento para fibromiálgicos; o que ocorrerá é uma realocação das vagas especiais já existentes. Apoio da Saúde
O prefeito Iris Rezende ainda garantiu, no momento da sanção da lei, que vai determinar à Secretaria Municipal de Saúde que dê mais atenção aos fibromiálgicos, enquanto o vereador Andrey Azeredo pediu esforço da Prefeitura de Goiânia para credenciar mais médicos reumatologistas no Imas – Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores para que mais pessoas possam ser atendidas por especialistas que entendem melhor de fibromialgia. Também conhecida como a “dor da alma”, tamanha intensidade das dores e das consequências psicológicas que acarreta, a fibromialgia é considerada uma enfermidade relativamente “nova” e de origem desconhecida. Causa dores por todo o corpo durante longos períodos, com sensibilidade nas articulações, músculos, tendões e em outros tecidos moles. “Acredito que essa é uma vitória que abre caminho para que busquemos mais conquistas para essas pessoas tão sofridas”, afirmou Andrey Azeredo.
Sanção
O projeto de lei do vereador Andrey foi sancionado pelo prefeito na última quinta-feira, em solenidade realizada no Paço Municipal. Portadores de fibromialgia fizeram questão de participar da assinatura, incluindo a presidente da Associação de Amigos dos Portadores de Fibromialgia e Doenças Crônicas (Afago), Marcilene Resende de Souza; e a defensora pública do Estado de Goiás, Gabriela Hamdan. A solenidade foi pautada por muita emoção. O prefeito confidenciou que desconhecia a enfermidade, e ouviu atentamente os relatos que foram feitos em seu gabinete. Gabriela Hamdan, que tem fibromialgia e que na ocasião representou a Associação Nacional dos Fibromiálgicos e Doenças Correlacionadas (Anfibro-GO), disse que agora Goiânia faz parte dos mais de 300 municípios brasileiros que possuem lei semelhante. “Nós precisamos do reconhecimento da fibromialgia em nível estadual e federal como uma deficiência. Nós ainda não temos isso”, destaca.
Gabriela ainda destacou que os fibromiálgicos precisam ter direito à aposentadoria por invalidez e auxílio doença para o INSS - uma vez que a maioria da população que é portadora da enfermidade não tem condições de fazer um tratamento particular e depende exclusivamente do SUS.
Fonte: Comunicação vereador Andrey Azeredo
Postado por Antônio Brito
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