Por Isabela Fernandes*, G1 Sorocaba e Jundiaí
Ao G1, ela conta que tem paralisia desde que nasceu e precisa de cadeira de rodas para se locomover, já que a doença afeta o movimento do corpo e a coordenação muscular. A designer contou que precisou abrir mão de estudar por conta da doença.
"Em 2017 fui chamada para um curso na USP, em São Paulo. No segundo dia de aula, quando levantei, minha perna travou, a dor começou a piorar e começou a inchar mais. Tive que parar o curso até descobrir o que eu tinha."
Por conta dos esforços para trabalhar e estudar, as dores começaram a piorar bastante. "Desde 2015, quando eu fiz faculdade, eu sentia muitas dores na coxa. Eu trabalhava, fazia curso e faculdade. Então, era muito esforço", conta.
Ajuda
A campanha tem o apoio da clínica de fisioterapia onde Andrezza trabalha e também faz tratamento. Todas as tampinhas estão sendo arrecadadas na clínica. A fisioterapeuta responsável pelo caso, Patricia Martins, contou que o sonho da paciente é conseguir andar.
"A Andrezza tem duas opções de cirurgia, uma é a colocação de uma prótese no fêmur, a qual nós queremos que ela faça., pois a segunda opção, que seria mais 'simples' , é a amputação de uma parte do fêmur dela, que já está necrosado. Mas o sonho da Andrezza é andar, ao amputar isso não seria mais possível", explica.
Ainda segundo a fisioterapeuta, a cirurgia tem valor alto por ser um caso delicado e também pelo valor dos materiais utilizados para a prótese.
Ela também explicou que Andrezza tentou fazer a cirurgia pelo SUS e que ficou na lista de espera por dois anos. "Faz dois anos que ela espera e a dor fica cada vez pior. A dor que ela sente é totalmente limitante", diz.
As tampinhas devem ser de plástico duro e estão sendo recolhidas na rua Benedito Oliveira Lousada, 160, Pq. São Bento e também na rua Primo Pereira, 190, no Campolim, apenas no período da tarde.
*Colaborou sob supervisão de Paola Patriarca
Fonte https://glo.bo/3aI455r
Postado por Antônio Brito
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