Suspeitando que o rapaz esteja alcoolizado, pedem que ele ande em linha reta para provar que está sóbrio. Como ele não obedeceu às ordens dos policiais, seu “veículo” foi apreendido.
É claro que todos esses absurdos é que fazem a situação ficar engraçada. Nos comentários, parece que algumas pessoas criticaram dizendo ser preconceito. Mas vários cadeirantes comentaram em defesa, dizendo que não há nada de mal no vídeo, afinal não estão rebaixando a moral do cadeirante. Na verdade a situação coloca os policiais como ignorantes.
Mas isso seria um desrespeito à polícia? Na verdade, o humor sempre vai atacar ou ironizar alguma situação. Nesse contexto, algumas pessoas podem se sentir ofendidas ou humilhadas. Mas é preciso da compreensão de todos, e permitir que essas “zoeiras” sejam feitas, afinal se tudo fosse tão educadamente feito, não existiria o humor.
Esta é uma polêmica que surgiu não faz muito tempo, e que agora questionam, qual o limite do humor? Humoristas defendem dizendo que, antigamente era livre e muito engraçado chamar de preto o ator Mussum no seriado Os Trapalhões, e todo mundo achaca graça. Hoje isso já não é mais “politicamente correto”.
Na verdade, tudo depende da situação onde é colocada. De forma descontraída, a própria pessoa com deficiência brinca com sua condição ou de colegas, colocando a deficiência como o ponto central da piada. Quem sabe isso seja até um recado, querendo dizer que a deficiência não é uma tragédia, e que pode ser levada na brincadeira.
Fonte https://turismoadaptado.com.br/blitz-de-cadeirante/
Postado por Antônio Brito
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