01/10/2020

1º de outubro – Dia do Idoso

No dia 1º de outubro, comemora-se o Dia do Idoso, pessoa que possui idade igual ou superior a 60 anos. Essa data, que marca o dia em que a Lei N°10.741 (Estatuto do Idoso) entrou em vigor, é fundamental para reforçar a importância da proteção a esse público e para reavaliarmos nossa atitude com relação aos idosos.

O envelhecimento é um fenômeno biológico normal que atinge todos os organismos vivos, mas muitas pessoas não sabem lidar com esse processo. Diante disso, o aumento da expectativa de vida no Brasil, que hoje ultrapassa os 71 anos de idade, representa um desafio para toda a sociedade, que deve criar formas de amparar melhor os idosos.

O Dia do Idoso existe com o propósito de refletirmos sobre a forma que tratamos as pessoas com a idade superior aos 60 anos.

Estatuto do Idoso – Lei Nº 10.741, de 1º de outubro de 2003

A criação do Estatuto do Idoso em 2003 representou um grande avanço na vida dessa parcela de nossa população, que frequentemente é vítima de maus-tratos e abusos de todas as formas. Esse estatuto estabeleceu os direitos dos idosos, como a prioridade em alguns serviços e a garantia de acesso à saúde, alimentação, educação, cultura, lazer e trabalho.

A partir do Estatuto do Idoso, também ficou estabelecido, entre outros pontos, que é crime:

  • Discriminar pessoa idosa, impedindo ou dificultando seu acesso a operações bancárias, aos meios de transporte, ao direito de contratar ou por qualquer outro meio ou instrumento necessário ao exercício da cidadania, por motivo de idade.
  • Abandonar o idoso em hospitais, casas de saúde, entidades de longa permanência, ou congêneres, ou não prover suas necessidades básicas, quando obrigado por lei ou mandado.
  • Expor a perigo a integridade e a saúde, física ou psíquica, do idoso, submetendo-o a condições desumanas ou degradantes ou privando-o de alimentos e cuidados indispensáveis, quando obrigado a fazê-lo, ou sujeitando-o a trabalho excessivo ou inadequado.
  • Negar a alguém, por motivo de idade, emprego ou trabalho.
  • Apropriar-se de ou desviar bens, proventos, pensão ou qualquer outro rendimento do idoso, dando-lhes aplicação diversa de sua finalidade.
  • Reter o cartão magnético de conta bancária relativa a benefícios, proventos ou pensão do idoso, bem como qualquer outro documento com objetivo de assegurar recebimento ou ressarcimento de dívida.
  • Exibir ou veicular, por qualquer meio de comunicação, informações ou imagens depreciativas ou injuriosas à pessoa do idoso.
  • Coagir, de qualquer modo, o idoso a doar, contratar, testar ou outorgar procuração.

Saúde do Idoso

Muitos avanços já foram feitos no que diz respeito à legislação e, hoje, os maus-tratos, por exemplo, são punidos com mais rigor do que há alguns anos. Entretanto, o desafio da idade não se restringe à legislação, pois se refere também à saúde, uma vez que muitos idosos sofrem com a diminuição das suas capacidades físicas e, muitas vezes, mentais.

Envelhecer envolve diversos problemas que afetam a qualidade de vida de uma pessoa, como dificuldade para locomover-se, problemas de memória, além de várias doenças crônicas comuns da idade, tais como diabetes e pressão alta. Muitos desses problemas poderiam ser amenizados com a realização de atividades físicas, atividades intelectuais e, principalmente, consultas periódicas ao médico.

Veja a seguir algumas dicas para ter uma velhice mais saudável:

  • Pratique exercícios físicos, pois estes melhoram a musculatura, ajudam a diminuir os riscos de doenças no coração, diabetes e obesidade, aliviam o estresse e ansiedade, entre vários outros benefícios.
  • Mantenha uma alimentação saudável e beba sempre muita água.
  • Durma bem. Lembre-se sempre de dormir de sete a oito horas por noite.
  • Realize atividades que estimulem o cérebro. Iniciar um novo curso pode ser uma boa ideia.
  • Evite o consumo exagerado de bebidas alcoólicas e o consumo de cigarros.
  • Realize check-up anualmente após os 45 anos de idade.
Fonte  https://mundoeducacao.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-idoso.htm

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Dia Mundial da Retina: deficiências visuais poderiam ser evitadas pela metade

Há 22 anos é comemorado o Dia Mundial da Retina, em 29 de setembro, data criada para aumentar a conscientização sobre a saúde dos olhos e alerta para os cuidados em torno desse órgão tão complexo. O primeiro relatório global sobre visão da Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que 2,2 bilhões de pessoas vivem com deficiência visual ou falta de visão e, ainda, mais de 1 bilhão de casos poderiam ter sido evitados ou tratados.

Os problemas de visão não são exclusividade de uma determinada faixa etária, mas, segundo a OMS, 80% das 45 milhões de pessoas cegas no mundo têm idade superior a 50 anos. “Há uma conformidade por parte dessa população em aceitar algumas das condições que os acometem, como quando começam a ter dificuldade para enxergar, por exemplo. Esse conformismo tem diminuído com a progressão da expectativa de vida, ao mesmo tempo em que a perda de visão causada por doenças crônicas tem aumentado”, completa Maurício Maia, Presidente da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo (BRAVS), e Professor Adjunto, Livre-Docente em Oftalmologia do Setor de Cirurgia de Retina e Vítreo da Universidade Federal de São Paulo.

Doenças crônicas comuns

A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) está entre as doenças crônicas mais comuns que podem causar perda de visão ou cegueira, ocorre em uma parte da retina chamada mácula e leva a perda progressiva da visão central. É, depois do glaucoma, a principal causa de perda de visão irreversível na população idosa e estima-se que afete 196 milhões de pessoas em todo o mundo, um número que deve aumentar para 288 milhões em 2040.

A DMRI é uma doença que pode ser confundida com diversas outras. Por isso, é importante sempre conversar com um oftalmologista. O diagnóstico da DMRI é, muitas vezes, feito através do Exame Oftalmológico. Devido à idade dos pacientes, os sintomas da DMRI podem ser mascarados, dificultando o diagnóstico. A doença é descoberta através da realização do exame de fundo de olho a partir da suspeita clínica por parte do médico. Ele então pode realizar um exame clínico e avaliação de acuidade visual e uma Tomografia de Coerência Óptica. Nesse exame o paciente coloca o rosto apoiado no tomógrafo da retina, olha para frente, para uma cruz que aparece na tela do aparelho. O médico oftalmologista, de preferência que tenha especialização em doenças da retina e vítreo (chamado de retinólogo), consegue fazer o exame e ver as diversas camadas da retina, bem como fazer o diagnóstico.

Existem dois tipos da doença: a DMRI úmida (ou neovascular), menos comum com cerca de 10 a 20% dos casos, com uma evolução rápida e severa com maiores chances de perder a visão; ou DMRI seca, que é responsável por 90% dos casos e apresenta uma evolução mais lenta com menos chances de perda de visão.

“A DMRI úmida ocorre quando há crescimento de vasos sanguíneos imaturos na camada coróide, abaixo da retina, e acabam por estourar, danificando a mácula. A seca, acontece pela perda progressiva de células que tem a função de nutrir essa camada (abaixo da retina). O acúmulo de depósitos de gordura, chamados drusas, que aparecem nos exames como pequenos pontos amarelos, entre a camada de células do epitélio pigmentado da retina (EPR) e a membrana de Bruch afeta a capacidade da célula do EPR de nutrir e manter as células fotorreceptoras de cone (responsáveis por reconhecer as cores), causando um declínio na visão”, explica o Dr. Marcelo.

Até o momento, não existem terapias disponíveis para a DMRI seca, porém é possível prevenir com a mudança de alguns hábitos de vida. A adoção de um estilo de vida mais saudável pode reduzir o risco de DMRI e retardar a progressão da doença. Já foi demonstrado que parar de fumar, manter uma dieta equilibrada e controlar o peso, podem ser medidas benéficas.

No caso da DMRI úmida (neovascular), a intervenção cirúrgica foi a principal estratégia de tratamento no passado, mas atualmente a terapia anti-VEGF – que bloqueia o Fator de Crescimento Endotelial Vascular (VEGF) – tornou-se a opção de terapia mais comum e eficaz.

No Brasil, apenas os medicamentos anti-VEGF que integram o rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e apresentam indicações específicas para o tratamento da DMRI em sua bula, estão disponíveis gratuitamente pelos governos de alguns estados.

Impacto do diabetes na visão

Só no Brasil são 16 milhões de pessoas com a doença, que é crônica. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), após 20 anos convivendo com a doença, 90% dos pacientes com tipo I e 60% com o tipo II desenvolvem Retinopatia Diabética (RD) e a principal causa do declínio visual é o edema macular (EMD). O Prof. Mauricio Maia, chama a atenção para o fato de que quase metade dos pacientes não sabem que são diabéticos. “Além do desconhecimento sobre a doença, as pessoas também não sabem como o diabetes afeta a retina, causando a retinopatia diabética em cerca de 30-40% de todos os pacientes que convivem com a doença. E o mais agravante é que, em 8% dos casos, ela resulta em cegueira legal em pessoas em idade produtiva no Brasil. O que torna esse cenário um importante problema de saúde pública com enormes impactos nas economias dos países, em especial, os em desenvolvimento, como o Brasil”, afirma.

A terapia com anti-VEGF impede a atividade desta proteína e retarda o progresso do edema macular. “O ideal é que o paciente acompanhe de perto seu diabetes, procure manter níveis controlados e trate os danos da visão assim que começar a nota que há algo de errado”, alerta o médico.

“Além de todas essas questões, apesar dos esforços governamentais, o acesso dos pacientes de degeneração macular relacionada à idade e retinopatia diabética ao tratamento com anti-angiogênicos, ainda é um problema de enorme importância no Brasil, devido às dimensões continentais e peculiaridades do nosso país”, diz o presidente da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo.

Cuide da saúde dos seus olhos

“As pessoas que têm o hábito de realizarem consultas de rotina todos os anos, dificilmente incluem uma visita ao oftalmologista se não for necessário ou apresentarem um sinal visível. No entanto, uma irritação, coceira ou até mesmo vista embaçada, que pode durar segundos, são sinais de que a ida ao consultório é necessária. Cuidar da visão, mesmo que não faça parte de algum grupo de risco, é extremamente importante para evitar problemas graves e irreversíveis no futuro”, recomenda o retinólogo.

A Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo, apoiada pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia e empresas privadas, criou a ONG PRO.VER, que tem como objetivo incluir os pacientes portadores de retinopatia diabética e degeneração macular relacionada à idade no tratamento com anti-angiogênicos, e minimizar, portanto, os casos de cegueira por essas doenças no Brasil.  

Fonte: https://revistareacao.com.br/dia-mundial-da-retina-deficiencias-visuais-poderiam-ser-evitadas-pela-metade/

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Para promover a inclusão de pessoas com deficiência, STJ lança o Projeto Empatia

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, lança nesta quarta (30), às 17h, o Projeto Empatia, iniciativa para incorporar à cultura organizacional do STJ a perspectiva da empatia, de forma a melhorar as relações de trabalho e promover a inclusão de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

O termo ’empatia’ se refere à capacidade de nos colocarmos no lugar do outro para compreender melhor seus sentimentos e emoções em determinadas situações.

O projeto é uma parceria da Comissão de Acessibilidade e Inclusão (ACI) e o Centro de Formação e Gestão Judiciária (Cefor). O evento, transmitido pelo canal do STJ no YouTube, contará, também, com as presenças da presidente da Comissão Multidisciplinar de Acessibilidade, ministra Nancy Andrighi, do ministro Sérgio Kukina, entre outras autoridades.

Os idealizadores do projeto ressaltam que incorporar a prática da empatia em grandes organizações, como o STJ, não ocorre de uma hora para outra. Por esse motivo, a ideia central do projeto consiste em disseminar conteúdos e práticas relacionadas ao referido tema de maneira planejada e contínua pelo período dos dois próximos anos de gestão administrativa.A ACI busca incentivar a inclusão social e o desenvolvimento de um ambiente de trabalho mais promissor, e contribuir para o alcance dos objetivos estratégicos do STJ, Promover Cidadania e Oferecer Serviços com Qualidade.

Na ilustração que representa o Projeto Empatia, desenvolvido pelo STJ, destaca-se o seguinte slogan: ‘Trabalhamos melhor conectados ao próximo’.

Fonte: https://revistareacao.com.br/para-promover-a-inclusao-de-pessoas-com-deficiencia-stj-lanca-o-projeto-empatia/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Em SP, continua a discussão de projeto que pode suspender isenção de IPVA para Pessoas com Deficiência

Na noite desta terça-feira, 29, os deputados estaduais paulistas voltaram a debater o Projeto de Lei 529/2020 de autoria do Governador João Dória, que dentre outros assuntos prevê a alteração na Lei Estadual Nº 13.296 de 2008, relacionada à isenção de IPVA para Pessoas com Deficiência. Como o projeto tramita em regime de urgência, a proposta precisa ser discutida por, ao menos, seis horas ou enquanto houver oradores inscritos.

Pela segunda noite consecutiva parlamentares de diferentes partidos se revezavam falando pelo tempo regimental sobre a proposta do governador. O projeto permanece na Ordem do Dia nesta quarta-feira, e pode, regimentalmente, entrar no processo de votação nominal.

No período da tarde na Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento da Assembleia Legislativa de São Paulo, o secretário de Projetos, Orçamento e Gestão, Mauro Ricardo Machado Costa, afirmou que não haverá nenhum prejuízo ao segmento PcD e que o projeto visa apenas coibir as fraudes na compra de veículos 0km com a isenção de IPVA. Em entrevista, o secretário afirmou que “não é normal. O que está ocorrendo são fraudes. Verificamos uma quantidade enorme de sites espalhados pela internet oferecendo isenção na aquisição de veículo e isenção também em relação ao IPVA. É uma fraude contra a população de SP. Por isso, estamos agindo, reduzindo a possibilidade de fraude existente e dando àqueles que, de fato, necessitam, ou seja, àqueles que necessitam de veículo adaptado”.

As informações de Mauro Ricardo foram rebatidas por Luiz Carlos Moraes, presidente da ANFAVEA – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores. Em entrevista, afirmou que “as pessoas hoje têm mais informações a respeito da possibilidade de redução no custo da aquisição de um veículo, que oferece condições para o PcD. A venda de veículos PcD tem crescido por causa da maior divulgação de informações a respeito de quem tem direito aos descontos na aquisição desses veículos”.

Números divulgados pelo SINAFRESP – Sindicato dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo (que representa a categoria de servidores que fazem a fiscalização de tributos de competência estadual em São Paulo) traz mais indignação ainda aos representantes do segmento PCD.

De acordo com as publicações, “enquanto lutamos para manter a isenção de IPVA para PcD, não percebemos o Governo passar a cobrar impostos para proprietários de jatinhos, helicópteros, iates e jetskis. Quem pode pagar, fica isento. Quem precisa de atenção diferenciada, corre o risco de perder a isenção”, desabafou Rodrigo Rosso, presidente da ABRIDEF – Associação Brasileira da Indústria, Comércio e Serviços de Tecnologia Assistiva para Pessoas com Deficiência e diretor do SISTEMA REAÇÃO.

De acordo com o SINAFRESP, “se a mesma cobrança (do IPVA) incidisse sobre os veículos marítimos das categorias esportiva e recreativa, como iates, lanchas, motos aquáticas e botes, o estado poderia arrecadar cerca de 1,6 bilhão de reais por ano. São quase 100.000 embarcações cadastradas na Capitania dos Portos de São Paulo”.

Audiência Pública reúne segmento

Na manhã desta terça-feira, o deputado estadual Caio França (PSB), realizou uma Audiência Pública – por uma plataforma virtual – para ouvir o segmento PcD ! Por mais de duas horas representantes de diversas entidades comentaram a indignação com a possibilidade da suspensão do IPVA para grande parte das pessoas com deficiência. Célia Leão, Secretária Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, também participou do encontro e garantiu que a intenção do Governo é apenas proibir a continuidade das fraudes e que “ninguém será prejudicado”.

“É um assunto muito complexo. O mais certo é que o artigo 23 do PL 529/2020 fosse retirado de votação e o Governo enviasse uma discussão só sobre o tema. Envolver a isenção de IPVA para as pessoas com deficiência em um projeto tão amplo não é melhor forma. E, além disso, o tema deve ser debatido obrigatoriamente com o segmento. Temos o Estatuto da Pessoa com Deficiência (LBI), que garante a nossa participação em todas as discussões relacionadas às pessoas com deficiência”, afirmou Rodrigo Rosso no final do encontro. Rosso sugeriu ainda que o tema fosse discutido com mais calma e ouvindo o segmento, para que PcD e governo cheguem num consenso sobre essa questão. “Não se pode cobrir a cabeça descobrindo os pés”, finaliza.

Fonte  https://revistareacao.com.br/em-sp-continua-a-discussao-de-projeto-que-pode-suspender-isencao-de-ipva-para-pessoas-com-deficiencia/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Governo Federal anuncia Política Nacional de Educação Especial

O presidente Jair Bolsonaro lançou nesta tarde a Política Nacional de Educação Especial.

A abertura contou com a presença da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que fez a interpretação em Libras de seu discurso.

Segundo o seu pronunciamento, os estudantes poderão escolher entre estudar em uma escola regular ou uma escola bilíngue de Libras e português.

A primeira-dama destacou que a política de ensino dá mais visibilidade a questão da acessibilidade e integra as pessoas surdas na sociedade.

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, destacou que a política é “equitativa e inclusiva e para toda a vida”. Ribeiro também destacou a criação de classes e escolas bilíngues de surdos. “Acredito que essa política é um avanço na área da educação, mas também econômica e cultural.”

Após os pronunciamentos, Bolsonaro assinou o decreto que institui a PNEE (Política Nacional da Educação Especial) que foi criada após consulta pública em 2018, ainda no governo de Michel Temer. De acordo com o Governo, o texto é resultado de visitas técnicas em todas as regiões brasileiras e elaborado com base de estudos; levantamentos; discussões; relatório de consultorias e escuta de segmentos sociais interessados na educação especial como familiares e educadores.

Fica agora a dúvida sobre as outras deficiências, como estão contempladas nessa nova política ? Algumas lideranças do segmento PcD já se posicionaram contrárias e estão aguardando o texto final para uma melhor avaliação.

O SISTEMA REAÇÃO também ainda não conseguiu a íntegra do texto até agora.

Fonte  https://revistareacao.com.br/governo-federal-anuncia-politica-nacional-de-educacao-especial/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

30/09/2020

De 5 a 10 de outubro: I SIMPÓSIO BRASILEIRO SOBRE CÃES E SUAS FUNÇÕES SOCIAIS

De acordo com os organizadores do evento, as vagas serão limitadas, e o Simpósio ocorrerá  de 5 a 10 de outubro,  com duas aulas diárias (manhã às 10h e noite às 20h) com a participação de 10 palestrantes de reconhecimento nacional e internacional que estarão abordando vários assuntos.

Além das palestras, os participantes poderão fazer perguntas ao palestrantes que responderão logo após a palestra.
Para quem não conseguir assistir a palestra ao vivo, poderá assistir sem seguida, pois ficarão gravadas e liberadas por um período, após cada transmissão ao vivo.

No último dia, sábado, 10/10, haverão 2 mesas quadradas: uma  pela manhã e outra a tarde, com participação em conjunto de alguns dos palestrantes para debaterem os assuntos abordados! 
De acordo com os organizadores, “a última será o QUADRADÃO, para fecharmos o simpósio e projetarmos o de 2021 com novidades muito importantes”.
Todas as informações com grade e valores estarão disponíveis ainda durante a primeira semana de setembro.

Ainda em outubro será lançado o I CURSO INTRODUTÓRIO SOBRE CÃES DE ASSISTÊNCIA, também on.line, com duração de dois meses.

Para Oliveiros Barone Castro, “esses dois eventos estão interligados, pois os assuntos que serão abordados no Simpósio  são fundamentais para a  compreensão e contextualização dos assuntos que serão abordados no curso que se complementam e aprofundam  informações da área dos cães de assistência, tanto  para quem quer ingressar ou se aprofundar nesse universo.Os processos de aprendizagem e cognição canina, o vínculo as emoções e o apego nas relações humano/animal, as emoções nos cães, enriquecimento ambiental para cães que irão exercer uma função, IACs e muito mais”

Tanto o Simpósio como o curso  serão divulgados no facebook, Instagram, no site www.caesdeassistencia.com.br e outros meios de comunicação.

O email para mais informações é: contato.caesdeassistencia@gmail.com

Fonte  https://revistareacao.com.br/de-5-a-10-de-outubro-i-simposio-brasileiro-sobre-caes-e-suas-funcoes-sociais/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Em ação inédita no mundo, SP transmite exposição com acessibilidade para pessoas com deficiência visual de todo o Brasil

No último sábado, 26, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, por meio do Memorial da Inclusão, em parceria com a Web Rádio da Organização Nacional de Cegos do Brasil (ONCB), levou a exposição “Os Caminhos da Pessoa com Deficiência” para todas as pessoas cegas e com baixa visão do país. A ação inédita teve como objetivo compartilhar cultura e conhecimento de maneira acessível.

Além da Web Rádio acessibilizar a transmissão às pessoas com deficiência visual, o evento, transmitido pelo Facebook do Memorial da Inclusão, contou com imagens da exposição e interpretação de Libras para que todos pudessem ser contemplados.

Por meio da ação educativa intitulada “Voz e Força: representação, história e conquista”, pessoas com e sem deficiência puderam acompanhar e conhecer a exposição do Memorial da Inclusão, que expõe a trajetória da luta da pessoa com deficiência. Cerca de 46 mil pessoas foram alcançadas.

A atividade fez parte da programação de ações voltadas ao Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência e Dia do Radialista. Durante toda a semana que marcou a data, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência ressaltou a importância da comemoração pela luta desse público com diversos eventos, sendo eles a apresentação com a Banda de Seguranças do Metrô-SP, o início das aulas do curso EaD de Libras no interior do Estado, o anúncio de novas obras acessíveis contempladas no programa Leitura Inclusiva, entre outros.

Para assistir a transmissão, acesse: http://bit.ly/2S9wJEo

Fonte  https://revistareacao.com.br/em-acao-inedita-no-mundo-sp-transmite-exposicao-com-acessibilidade-para-pessoas-com-deficiencia-visual-de-todo-o-brasil/

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Cartilha dá dicas de brincadeiras para famílias de crianças com Transtorno do Espectro Autista

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) para conscientizar sobre a importância da inclusão das pessoas com deficiência na sociedade, lançou  uma cartilha voltada para famílias com crianças que têm Transtorno do Espectro Autista (TEA)

O material traz orientações sobre algumas brincadeiras e atividades lúdicas que podem ser realizadas dentro e fora de casa. O conteúdo focado em estratégias sensoriais para crianças maiores de 4 anos considera o momento atual de pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

“ A cartilha é linda, a ilustração é incrível, eu me senti criança com o giz de cera na mão. Baixem, compartilhem nossa cartilha e usem o #EuRespeito”, recomendou a ministra Damares Alves.

A titular da Secretaria Nacional das Pessoas com Deficiência (SNDPD), do MMFDH, Priscilla Gaspar, comentou sobre os benefícios do material no período de isolamento social. “A cartilha vem para ajudar os pais e demais familiares a criarem oportunidades sensoriais para as crianças com TEA, em ambientes internos ou externos, para um melhor equilíbrio e convivência nesse período de afastamento social”, ressaltou a secretária.

A cartilha foi elaborada por meio de uma parceria entre a SNDPD e a Associação Brasileira de Integração Sensorial (ABIS).

 Faça o download da cartilha:

https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2020-2/setembro/cartilha-da-dicas-de-brincadeiras-para-familias-de-criancas-com-transtorno-do-espectro-autista/CARTILHA_INTEGRACAOSENSORIALNOISOLAMENTOSOCIAL2020__FINAL.pdf

Fonte: https://revistareacao.com.br/cartilha-da-dicas-de-brincadeiras-para-familias-de-criancas-com-transtorno-do-espectro-autista/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

29/09/2020

Atleta cadeirante mostra dificuldades para se locomover nas vias sem acessibilidade de Natal | Rio Grande do Norte

"O tamanho da minha deficiência é o tamanho da falta de acessibilidade". As palavras são de Jonh Antonny, de 37 anos, que há cinco anos perdeu o movimento das pernas após um acidente de motocicleta no interior do Rio Grande do Norte. Nesta segunda-feira (21), quando se comemora o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, ele voltou aos treinos de natação, que estavam suspensos por causa da pandemia da Covid-19.

Com sua cadeira de rodas, Jonh precisa vencer obstáculos diários por causa da falta de acessibilidade em Natal. Os desafios já aparecem assim que sai de casa, onde mora sozinho. A rua dele, no bairro da Redinha, zona Norte da capital potiguar, não tem calçamento. Ele precisa fazer uma força braçal ainda maior para locomover a cadeira no piso de terra. Em dias de chuva, a rua se alaga e torna o caminho ainda mais difícil.

"A areia atrapalha porque tenho que fazer mais força pra equilibrar", disse.

Atleta Jonh Antonny mostra dificuldades de acessibilidade para se locomover em Natal — Foto: Ayrton Freire/Inter TV Cabugi

Atleta Jonh Antonny mostra dificuldades de acessibilidade para se locomover em Natal — Foto: Ayrton Freire/Inter TV Cabugi

A história do atleta da Sociedade Amigos do Deficiente Fìsico (Sadef) é movida por superação. Ele era chefe de cozinha de restaurantes famosos de Natal e teve o baque de se afastar do trabalho na época, já que, quando se acidentou, passou mais de um ano acamado. Mesmo assim, acreditou que daria a volta por cima.

"De repente você está andando e, em 15 minutos, você perde o movimento das pernas. Quando isso aconteceu comigo, naquele mesmo momento, eu decidi que deveria continuar", declarou.

Para chegar ao local de treino, na zona Sul de Natal, Jonh precisa pegar dois ônibus. Para chegar até a parada tem que caminhar em vias sem acostamento nem rampas. Mas ele prefere vencer os obstáculos do que reclamar. "Se eu fosse fazer questão das dificuldades, eu teria ficado em casa, dormindo", disse.

Em nota, a Prefeitura de Natal disse que "tem feito investimentos sucessivos na melhoria da infraestrutura de Natal, ampliando as condições de acessibilidade" e que "está prevista na revisão do Plano Diretor, o Plano de Rotas Acessíveis, o que vai proporcionar a regulamentação em termos de acessibilidade em calçadas".

De acordo com a Prefeitura, "hoje, através do licenciamento, o Município já exige a adequação de acessibilidade nas calçadas".

Fonte  https://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2020/09/21/atleta-cadeirante-mostra-dificuldades-para-se-locomover-nas-vias-sem-acessibilidade-de-natal.ghtml

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Conheça 5 histórias de atletas paralímpicos que trocaram de modalidade durante a carreira esportiva

Nem sempre a primeira modalidade que um atleta experimenta é a que o levará ao topo do pódio. Algumas vezes, os atletas praticam outra modalidade por anos antes de escolher em qual seguirá carreira.  

Separamos cinco histórias que nos incentivam a experimentar novos esportes. Confira na lista abaixo qual era a modalidade anterior de alguns desses atletas:

- Elizabeth Gomes

Na foto horizontal, uma atleta de meia idade loira, de pele clara e olhos azuis veste uniforme amarelo do Brasil. Ela faz uma careta de esforço com o braço esquerdo erguido e o braço direito apoiado em um taco cinza. No canto superior direito há um disco vermelho no arA santista Beth Gomes, 55 anos, era jogadora de vôlei quando foi diagnosticada com esclerose múltipla em 1993. Ingressou no Movimento Paralímpico pelo basquete em cadeira de rodas até experimentar o atletismo. Chegou a praticar as duas modalidades simultaneamente até optar pelas provas de campo em 2010. No último Campeonato Mundial de Atletismo, realizado em Dubai em 2019, Beth se sagrou campeã do lançamento de disco e estabeleceu um novo recorde mundial da classe F52.

- Silvana Fernandes

Na foto horizontal, uma jovem de pele clara e cabelos castanhos e com expressão de cansaço veste um uniforme de taekwondo branco e vermelho. Ela não tem a mão direita, por isso a manga desse lado está solta. Na mão esquerda, ela segura um capacete vermelho para cima que, aparentemente, acabou de tirá-lo da cabeça. Ao fundo, em imagem desfocada, público assiste à lutaA paraibana Silvana Fernandes, 21 anos, é natural de São Bento e nasceu com má-formação no braço direito. Aos 15 anos, começou a praticar atletismo no lançamento de dardo. Em 2018, enquanto competia na regional norte-nordeste do Circuito Brasil Loterias Caixa em Aracaju, foi convidada para conhecer o parataekwondo. No ano seguinte, migrou para a modalidade e já faturou o ouro na categoria até 58kg nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019.

- Jane Karla

Na foto horizontal, uma mulher de meia idade está sentada em uma cadeira de rodas. Ela segura com as duas mãos o equipamento de arco e flecha. A atleta está no campo aberto do CT Paralímpico e com céu escuro e nublado ao fundoA goiana Jane Karla, 45 anos, teve poliomielite aos três anos, o que prejudicou seus movimentos das pernas. Em 2003, iniciou no tênis de mesa e conseguiu conquistar títulos nacionais e internacionais. Mas conheceu o tiro com arco e, em 2015, optou em se dedicar somente à nova modalidade. Em seu ano de estreia no tiro, já faturou a medalha de ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015.

- Fábio Bordignon

 Na foto horizontal, ao centro, um atleta brasileiro de pele morena e cabelos curtos e barba corre vestindo um uniforme azul escuro e tênis amarelo. Ao seu lado esquerdo, um atleta norte-americano de pele negra corre vestindo um uniforme azul claro e tênis branco. Ambos correm um uma pista de atletismo azul e listas brancas.O fluminense Fabio Bordignon, 28 anos, tem paralisia cerebral, que causa atrofia muscular, descoordenação motora e espasmos nas pernas e braço direito. Ele conheceu o esporte paralímpico em 2007, assistindo às transmissões dos Jogos Parapan-Americanos do Rio. Ao procurar uma instituição para pessoas com deficiência, descobriu o futebol de 7 e iniciou sua carreira em 2009. Disputou várias competições, inclusive os Jogos Paralímpicos de Londres 2012 pelo futebol de 7.   

Já em 2015, Fábio migrou para o atletismo e no ano seguinte já era recordista das Américas. Novamente nos Jogos Paralímpicos, faturou a prata nos 100m e nos 200m na edição do Rio, em 2016. No último ano, foi campeão nos 100m e faturou o bronze nos 200m da classe T35 nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019.

- Lucilene Sousa  

Na foto horizontal, uma nadadora com deficiência visual, usando uma touca preta, está próxima a borda da piscina com raias vermelhas e placas amarelas. A atleta recebe a sinalização do tapper, que é um bastão longo preto com esfera macia na ponta.Lucilene tem 20 anos e é paraense de São Miguel do Guamã. Nasceu com atrofia no nervo ótico, o que provocou sua baixa visão. Antes de ser nadadora, jogou goalball por influência de seu irmão mais velho, Josermarcio Parazinho. Chegou a conquistar uma medalha de ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Jovens da modalidade, em 2017, em São Paulo. Depois disso, ela decidiu migrar para a natação paralímpica. Na nova modalidade, Lucilene faturou a prata nos 50m, 100m e 400m livres da classe S12 nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019.  

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível 
Os atletas Fabio Bordignon, Jane Karla e Lucilene Sousa são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 70 atletas e sete atletas-guia.    

Time São Paulo 
A atleta Elizabeth Gomes é integrante do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo que beneficia 61 atletas e dois atletas-guia de 11 modalidades.    

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO