Engenheira argentina cria prótese óssea biodegradável impressa em 3D, revolucionando o tratamento de lesões ósseas com menor custo, maior eficiência e personalização.

A argentina Camila Sol Fernández, engenheira biomédica de 26 anos, desenvolveu um novo tipo de prótese óssea biodegradável produzida em impressoras 3D, que pode transformar o tratamento de lesões graves. O projeto, reconhecido pelo Centro Argentino de Engenheiros, foi realizado no Laboratório de Biomateriais, Biomecânica e Bioinstrumentação da Universidade Nacional de San Martín em parceria com o CONICET e outras instituições.
As próteses utilizam polímeros biodegradáveis combinados a compostos que imitam a estrutura mineral do osso, permitindo que o organismo reconheça o implante como parte natural do corpo. Com o tempo, o material é absorvido, evitando cirurgias adicionais para remoção, algo comum em próteses tradicionais de metal ou cerâmica, que frequentemente causam rejeição, infecções e não estimulam a regeneração óssea.
Estima-se que mais de 10 milhões de pessoas precisem de substituições ósseas todos os anos, seja por fraturas complexas, tumores ou doenças degenerativas. A solução criada por Camila oferece vantagens expressivas: o custo de produção é até 70% menor em comparação às próteses metálicas, já que pode ser fabricada em impressoras 3D convencionais, e os testes iniciais mostram uma eficiência até 60% maior na integração biológica e na regeneração do tecido, reduzindo o tempo de recuperação e os riscos pós-operatórios.
Além disso, cada prótese pode ser personalizada digitalmente para se adaptar com precisão à anatomia do paciente, garantindo melhor desempenho funcional e diminuindo falhas de encaixe.
Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=8dd4e87b-d52c-4874-933f-c3c0f04a1696
Postado Pôr Antônio Brito
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