24/03/2020

Não aceitar fim de relação é causa de 33% das agressões a mulheres

Pesquisa marca Dia Internacional da Mulher, a ser comemorado domingo

A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro analisou 107 processos em tramitação nos tribunais do júri fluminense, que julgam casos de atentado contra a vida. Mulheres entre 21 e 40 anos, atacadas em casa, à noite ou de madrugada, a faca ou a tiros, pelo companheiro ou ex-companheiro, é o perfil mais comum das vítimas de tentativa de feminicídio. A pesquisa traçou um panorama dos assassinatos de mulheres no estado. O levantamento foi divulgado hoje (6) para marcar o Dia Internacional da Mulher, que será comemorado no domingo (8).

Segundo a pesquisa, uma em cada três agressões é atribuída, pelo autor do crime, à dificuldade em aceitar o fim do relacionamento. Outros motivos foram discussão por razões diversas, vingança, ciúme, estupro e recusa da vítima em manter relação sexual.

A maior parte dos crimes ocorreu entre pessoas que namoravam, estavam casadas ou vivendo em união estável (40%) ou tinham uma relação anterior (42%), sendo que 62% dos relacionamentos eram de até cinco anos. Quase todas as mulheres foram submetidas a episódios anteriores, registrados ou não em delegacia, de violência doméstica. Segundo o estudo, muitas não denunciaram os agressores por medo ou porque foram coagidas por eles.

A maioria dos crimes ocorreu de noite (39%) ou de madrugada (34%). Juntos, observa-se que 73% dos crimes foram praticados no período de descanso. Além disso, em 72% dos casos, a agressão ocorreu na residência da vítima. Os autores utilizam, em 44% dos casos, uma faca para cometer o crime, seguida da arma de fogo (17%).

Violência anterior

 O trabalho consistiu na leitura e análise documental de processos sobre o assunto. Dos 107 processos estudados, ajuizados entre 1997 e 2019, 40 foram julgados, dos quais 31 terminaram em condenação. No total, 69 contêm relatos de violência doméstica anterior, apenas 23 dos quais anotados na folha de antecedentes criminais do autor.

“O que chama a atenção é que vários processos têm relatos de violência doméstica anterior, mas em muito poucos foi acionada a polícia ou houve o registro de ocorrência dessas violências anteriores. A gente tem que procurar entender por que tantas mulheres ainda vivenciam o ciclo da violência, mas não se socorrem das medidas protetivas de todo o sistema que a Lei Maria da Penha oferece para prevenir um fato mais grave”, disse a coordenadora de Defesa dos Direitos da Mulher da Defensoria, Flavia Nascimento.

De acordo com a defensora pública, é preciso investir mais na qualificação e sensibilização dos profissionais que atuam na rede de proteção à mulher nos sistemas de justiça e de segurança pública para as questões de gênero.

Segundo Flavia, a dificuldade em intimar o réu é um dos motivos para o atraso nos julgamentos, mas a maior demora para a conclusão dos casos ocorre ainda na fase de inquérito policial. “Isso contribui para que a mulher desacredite no sistema de justiça como uma das alternativas para a solução do seu problema de violência doméstica”, acredita.

Para a diretora de Estudos e Pesquisas de Acesso à Justiça, Carolina Haber, coordenadora da pesquisa, o ciclo de violência atinge principalmente mulheres muito vulneráveis, vivendo em áreas carentes, com forte relação de dependência econômica com o agressor.

“O que o poder público tem que fazer é dar condições para que a mulher se sinta acolhida num primeiro momento. Se ela não chega a fazer registro na delegacia é porque, de fato, ela não vê o Estado como passível de prover uma política pública que dê acolhimento”..

*Matéria alterada para atualizar informação no primeiro parágrafo

Edição: Fábio Massalli*

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2020-03/nao-aceitar-fim-de-relacao-e-causa-de-33-das-agressoes-mulheres

Postado por Antônio Brito 

Covid-19: nadadores paralímpicos do Brasil não podem deixar Equador

Equipe do interior de SP está em Quito para treinar na altitude

Nove atletas e o técnico Antônio Luiz Duarte,da equipe de natação do município de Indaiatuba, interior paulista, tentam retornar de Quito (Equador) para São Paulo desde o último dia 21.  Eles estão impossibilitados de deixar a capital equatoriana devido às medidas restritivas tomadas pelo governo local depois do agravamento da disseminação do novo coronavírus (covid-19). “A gente custeou a nossa hospedagem por aqui até o dia 21. Metade veio da Secretaria Municipal de Esportes e metade dos próprios atletas. Tentamos, inclusive, antecipar a volta marcada para o dia 21, mas ficou muito caro. Tínhamos três opções, só que todas fora das nossas possibilidades”, explia Cecília Araújo, nadadora da classe S8.

Auxílio

Raquel Viel, nadadora da classe S12 (para deficientes visuais), reveleou que, depois do problema constatado, a equipe recebeu auxílio do consulado brasileiro em Cuenca. Já a Embaixada Brasileira em Quito, por meio de nota oficial em seu site, afirmou: “  Embaixada do Brasil em Quito trabalha ininterruptamente para atender os turistas brasileiros e estrangeiros residentes no Brasil que têm dificuldades de retornar para casa, em decorrência das medidas adotadas pelo governo equatoriano, e de outros países, para conter a propagação do novo coronavírus. Até o momento, estamos atendendo 125 pessoas, localizadas em diversas cidades do Equador (...) A Embaixada está em comunicação com os brasileiros e com parceiros locais para reunir nossos nacionais em Quito, de modo que, se e quando se confirmar o voo, todos estejam prontos para embarcar desta capital para o Brasil (...) Outro grupo que tem recebido especial atenção da Embaixada inclui nove paratletas, que estavam em Cuenca e se deslocaram para Quito, com apoio imprescindível do Cônsul Honorário do Brasil naquela cidade. A Embaixada está em contato permanente com diferentes companhias aéreas para certificar-se da viabilidade operacional de um voo para levar de volta ao Brasil os brasileiros que aqui se encontram e que não dispõem de voos regulares para seu regresso ao território nacional. As alternativas apresentadas pelas companhias aéreas foram encaminhadas a Brasília, onde um Gabinete de Crise, composto pelo Ministério das Relações Exteriores, Ministério do Turismo, Embratur e Ministério da Defesa, avalia diferentes possibilidades de viabilização do mencionado voo”.

Raquel Viel é uma das nove nadadoras paralímpicas que não podem deixar Quito (Equador) por  conta das restrições impostas contra a covid-19 - Cezar Loureiro/MPIX/CPB/Direitos Reservados

A partir de desta segunda-feira (23), o grupo recebe o auxílio do Comitê Olímpico Brasileiro (CPB). Questionado pela Agência Brasil, o órgão respondeu da seguinte forma: "O Comitê Paralimpico Brasileiro foi contactado pelo treinador da instituição e tentou, quando solicitado, auxiliar no retorno da equipe ao Brasil, não sendo possível neste momento devido à indisponibilidade de voos. O Comitê arcará com a hospedagem do grupo até que embarquem de volta ao Brasil, e torce para que tudo se resolva da forma mais segura e rápida a todos".

Treinos

O grupo de nadadores está no país vizinho desde o dia 3 para treinar na altitude buscando resistência para aproveitar o Open de Natação Paralímpica, que ocorreria em São Paulo entre 26 e 28 de março. A competição era uma excelente chance para fazer o índice dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, mas foi cancelada pelo CPB, seguindo as recomendações do Ministério da Saúde (MS). “ Ainda teríamos a primeira etapa do Circuito Nacional. Mas não sabemos como vai ficar a nossa situação. A possibilidade de adiar os Jogos de Tóquio me parece a melhor. A preparação de todo pessoal já foi afetada ” comenta Cecília Araújo, campeã mundial e parapan-americana, que busca confirmar as marcas para disputar as provas de 50m, 100m e 400m livres.
Os treinos estavam acontecendo em Cuenca. Distante aproximadamente 500 quilômetros de Quito, a cidade vive em quarentena desde o início da semana. “Desde segunda-feira, fechou tudo por lá. Conseguimos treinar com uma autorização que a van recebeu para nos levar do hotel até a academia. E só isso. As pessoas eram multadas se estivessem na rua sem motivo” relata Raquel Viel, que busca o índice para a terceira edição dos Jogos na prova dos 100m costas.
O deslocamento até a capital equatoriana - aproximadamente 10 horas - foi feito via terrestre com a preocupação constante das autoridades locais. “ Fomos parados duas vezes. Uma para controle de temperatura, e a outra para ver se tínhamos autorização pra circular pelas cidades e também para dedetizar a van”, conta Cecília Araújo.

Edição: Cláudia Soares Rodrigues

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/esportes/noticia/2020-03/covid-19-nadadores-paralimpicos-do-brasil-nao-podem-deixar-equador?fbclid=IwAR1PSu_RaXMUcay995UnkUxzDRaPUIGY42XxAxblEmRDQOIEBwRi2THyhK8

Postado por Antônio Brito 

Em três meses, coronavírus se aproxima de mortes de pandemia de H1N1.

RESUMO DA NOTÍCIA

  • Em menos de 3 meses, o novo coronavírus registra um número de mortes que se aproxima de todos os óbitos da pandemia de H1N1, ocorrida durante 16 meses
  • Pelos números da Organização Mundial da Saúde, foram 14.652 casos fatais pelo novo vírus, enquanto a antiga gripe matou um total de 18.449
  • A comparação de dados da OMS e dos países mostra que há maior letalidade percentual do novo coronavírus
  • O crescimento da globalização e o aumento do número de viagens favorece a disseminação, diz uma infectologista pediátrica.
Fonte  https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2020/03/24/em-tres-meses-coronavirus-se-aproxima-de-mortes-de-pandemia-de-h1n1.htm

Postado por Antônio Brito 

Jovem morre afogado em açude em Campo Maior

Um jovem de 23 anos identificado por Bruno Vinícius morreu afogado em um açude no Povoado Alto do Meio em Campo Maior, a 82 km ao norte de Teresina, na tarde desse domingo (23/04).

Bruno e outras pessoas participavam de uma tarde de lazer no local, quando o mesmo entrou na água e não retornou a superfície. Pessoas que estavam no local mergulharam para resgatá-lo, mas somente cerca de 10 minutos depois o corpo do rapaz foi localizado já sem vida.

Fonte  http://www.campomaioremfoco.com.br/noticia/7084/Jovem-morre-afogado-em-acude-em-Campo-Maior

Postado por Antônio Brito 

No Dia Internacional da Síndrome de Down, conheça as histórias de amor de duas famílias em Presidente Prudente

Por Aline Costa, G1 Presidente Prudente


Dia Internacional da Síndrome de Down é celebrado neste sábado (21) — Foto: Aline Costa/G1

Dia Internacional da Síndrome de Down é celebrado neste sábado (21) — Foto: Aline Costa/G1
A data é diferente das lutas das famílias, que tentam todos os dias diminuir as limitações de seus filhos com Down e encontrar mais espaço diante da sociedade.
G1 mostra histórias emocionantes, como as das famílias da pequena Ana Clara e do pequeno Lucas. Além de moradoras de Presidente Prudente (SP), ambas têm muita coisa em comum, principalmente o amor e o cuidado, que fazem com que todos os familiares afirmem que os pequeninos são capazes de tudo.

Ana Clara

Ana Clara, de 12 anos — Foto: Aline Costa/G1

Ana Clara, de 12 anos — Foto: Aline Costa/G1
"Soube da Síndrome de Down um dia depois que ela nasceu, pela médica. Foi um susto, só conseguia pensar: 'E agora, o que eu vou fazer? Como eu vou lidar?'. Não estava preparada, mas depois descobri que, na realidade, eu havia sido agraciada por uma bênção de Deus", disse a dona de casa Elizabete Emília Barbosa, de 49 anos, mãe da Ana Clara Barbosa Rocha de Araújo, de 12 anos.
Depois da notícia, tudo mudou na vida de Elizabete e a alteração foi para melhor. Ela não teve uma fase de aceitação difícil, na verdade, segundo ela, não havia nem o que ser aceito, a filha é perfeita.
Os momentos de pânico existem, e os de dificuldades também, mas o sorriso de Clarinha, como é carinhosamente chamada a pequena Ana Clara, faz com que a mãe aprenda a lidar com tudo.
Clarinha é a única filha de Elizabete e uma de suas principais características, daquelas bem marcantes mesmo, é que ela fala bastante.
"Tem dias em que eu preciso pedir para que ela pare só por um momento de falar, ninguém consegue acompanhar (risos)", falou a mãe.
Outra característica de Ana Clara é a de ensinar.
Elizabete com a filha Ana Clara — Foto: Aline Costa/G1


Elizabete com a filha Ana Clara — Foto: Aline Costa/G1
"É o tempo todo de aprendizado com ela. Clarinha me ensina muito através do amor, do perdão, a não perder tempo com besteiras e coisas pequenas. Tem um bom relacionamento com todos, e tudo que ela se propõe a fazer, ela faz", contou Elizabete ao G1.
Embora muitas pessoas acreditem que existam limitações para portadores de Down, Elizabete afirmou que não. Existem dificuldades, mas eles são capazes de tudo.
"Eu espero do mundo que haja mais compreensão, mais paciência. Mesmo que eu não tenha vivido, sabemos que ainda existem preconceitos no sentido do desenvolvimento de pessoas com Down. É preciso que as pessoas acreditem que eles são capazes de tudo, basta haver muita estimulação, pois tudo é possível", pontuou a mãe.

Lucas

Lucas, de 5 anos — Foto: Aline Costa/G1

Lucas, de 5 anos — Foto: Aline Costa/G1
Quando um casal se propõe a adotar, uma ficha é preenchida, para que sejam estabelecidas as características que estes pais buscam em seu filho.
A professora Heliane Aparecida Alves Ramos Reis, de 47 anos, e o funcionário público Manoel Luiz de Oliveira Reis, de 50 anos, no momento de preencher esse formulário exigido, sonhavam apenas em serem pais. E o desejo era tão grande que, se a criança mexesse os olhos, como foi dito por Heliane, já estava bom.
Diante do gesto de amor puro e do coração aberto do casal, a vida presenteou os dois com o pequeno Lucas. O sorriso de Lucas, adotado aos nove meses, iluminou o caminho do casal e de toda a família.
"Depois de todo o processo feito para a adoção, a assistente social ligou e me perguntou se eu e meu marido gostaríamos de conhecer a criança, mas eu falei que não, que nós gostaríamos e estávamos indo conhecer o nosso filho", contou Heliane ao G1.
O propósito do casal era adotar a primeira criança que surgisse e aí veio o Lucas.
"Ele apareceu sorrindo, com apenas nove meses. Falei para o meu marido: 'É nosso mesmo'", relembrou a mãe.
"A gente se prepara para receber uma criança com muita deficiência quando não especificamos nada na ficha, mas aí veio o Lucas, que não tinha nada, porque para a gente é isso, ele não tem nada, é perfeito", falou Heliane.
Helena, avó de Lucas, os pais Manoel e Heliane, e o pequeno Lucas — Foto: Aline Costa/G1

Helena, avó de Lucas, os pais Manoel e Heliane, e o pequeno Lucas — Foto: Aline Costa/G1
Filho único do casal, Lucas também é a alegria da avó Helena Alves Ramos, que é muito presente na vida do neto.
Lucas ensina diariamente aos pais, que afirmam que ele é capaz de tudo, mesmo com limitações e dificuldades.
O amor do casal pelo filho reflete na educação e na alegria de Lucas, que está sempre sorridente e feliz.

Desenvolvimento

Tanto a Ana Clara quanto o Lucas passam por atendimentos na Apae, em Presidente Prudente (SP).
As crianças são submetidas a diversos atendimentos, entre eles, o da psicóloga Carla Aparecida de Oliveira Guimarães, que trabalha com a terapia cognitiva comportamental.
Dia Internacional da Síndrome de Down é celebrado neste sábado (21) — Foto: Aline Costa/G1

Dia Internacional da Síndrome de Down é celebrado neste sábado (21) — Foto: Aline Costa/G1
"Com os pequenos, o meu trabalho é de estimulação precoce, então, eu avalio, identifico e faço as remediações das funções cognitivas, assim como os aspectos comportamentais, sociais e afetivos", explicou a profissional ao G1.
Carla ainda conta que trabalha conforme a fase em que cada criança se encontra.
"Aos pais, orientamos após cada atendimento que fazemos com os filhos. Fazemos estudo de casos, visitas domiciliares quando há necessidades. É um trabalho harmônico entre Apae, escola, família e a criança", acrescentou a psicóloga.
A especialista ainda pontua a respeito da estimulação, que deve ser constante ao portador de Down.
"A estimulação e a repetição são as mais importantes, porque é fato que eles aprendem tudo que se propõem a aprender, mas essas abordagens são extremamente necessárias", disse ao G1.

Síndrome de Down

A Síndrome de Down não é uma doença, mas uma condição inerente à pessoa, portanto, não se deve falar em tratamento ou cura. Essa condição está associada a algumas questões de saúde que devem ser observadas desde o nascimento da criança. O termo correto é criança com síndrome e criança comum (nunca falar em criança normal).
Ainda no útero, é possível realizar exames que podem detectar se o bebê apresenta Síndrome de Down. Casais com síndrome têm 80% de chance de ter um filho também com síndrome. Se só um dos parceiros tiver a síndrome, a possibilidade de ter um filho com Down cai para 50%.
A Síndrome de Down é causada pela presença de 3 cromossomos 21 em todas ou na maior parte das células de um indivíduo. Isso ocorre na hora da concepção. As pessoas com Síndrome de Down têm 47 cromossomos no núcleo das células em vez de 46, como é comum.
O Brasil possui uma população de 350 mil pessoas com Síndrome de Down, são 8 mil nascimentos por ano na proporção de 1 com síndrome a cada 750 nascidos.
Fonte  https://g1.globo.com/sp/presidente-prudente-regiao/noticia/2020/03/21/no-dia-internacional-da-sindrome-de-down-conheca-as-historias-de-amor-de-duas-familias-em-presidente-prudente.ghtml
Postado por Antônio Brito 

23/03/2020

'Deficientes não estão recebendo apoio do poder público', diz associação

AAPPE aponta problemas que surgem pela falta de suporte dos órgãos, em relação ao tratamento de pessoas com deficiência, nas medidas contra Covid-19 

 Por Victor Lima, com informações da assessoria   

Segundo instituição, consultas não foram suspensas, mas muitos não querem correr o risco de contrair o novo coronavírus, preferindo ficar sem o tratamento

FOTO: ASCOM

Apesar de, nesse domingo (22), Alagoas não ter registrado novos casos de Covid-19, não se pode esquecer da responsabilidade social para como um todo, extremamente necessária no combate ao avanço do novo coronavírus. Todos os dias, a sociedade vem sendo alertada sobre os cuidados que precisa tomar e que os chamados 'grupo de risco', em especial, precisam ter. Contudo, nesses nichos, as autoridades da saúde deixaram escapar um: o das pessoas com deficiência, o que tem gerado diversos transtornos. 

A situação é preocupante pela exposição a que esses pacientes são submetidos, uma vez que, por não serem considerados parte do grupo de risco, seus tratamentos não foram suspendidos por parte dos órgãos públicos. De um lado, eles precisam do isolamento social, de outro, os cuidados precisam ser mantidos e não há apoio para que isso aconteça. 

Através de convênio com o SUS e com a Secretaria de Saúde de Alagoas (Sesau/AL), a Associação dos Amigos e Pais de Pessoas Especiais (AAPPE) oferece atendimento para as reabilitações física, intelectual e auditiva em sete unidades, distribuídas na capital e no interior do Estado. São quatro unidades em Maceió; duas no município de Santana do Ipanema, com a unidade Sertão e uma na cidade de Penedo, com a unidade Baixo São Francisco.

Seguindo a recomendação do Ministério da Saúde (MS), muitos usuários da instituição estão mantendo-se em isolamento doméstico. Com receio de entrar para a lista de casos infectados pelo novo coronavírus, os familiares de usuários e os próprios usuários acabam faltando ao atendimento multidisciplinar desenvolvido com eles pela instituição. 

A coordenadora do Centro Especializado em Reabilitação (CER) da AAPPE de Maceió, Mariana Marques, deu detalhes sobre a situação. "Assumindo a nossa responsabilidade e compromisso com a sociedade, estamos orientando que eles não venham, todos os usuários hipertensos, diabéticos, as nossas crianças, os que têm problemas respiratórios. Isso, obviamente, diminui a nossa amostra de usuários. Além de que os próprios usuários, diante da situação, não estão vindo. Mesmo os jovens e adultos, que teoricamente não estão no grupo de risco, também não estão vindo, por conta própria", contou.

Há casos em que os usuários residem no interior do Estado e não conseguem se dirigir às unidades de atendimento da AAPPE. Os veículos de transporte disponibilizados pelo município em que moram para realização das consultas na instituição não estão sendo liberados, também em prevenção ao Covid-19. 

A instituição se vê num impasse, visto que possui diversos usuários idosos com deficiência, usuários com condições genéticas e neurológicas delicadas, restrições físicas ou dificuldades de comunicação e locomoção, e que precisam de cuidados e atendimentos específicos. Ainda assim, a AAPPE está impedida de realizar a liberação desse público para o isolamento doméstico, onde poderiam manter-se mais seguros contra a contaminação do vírus.

Se decidir pela liberação e suspensão dos atendimentos de reabilitação, a associação será penalizada com o corte no repasse dos recursos, já que o Ministério da Saúde ainda não se posicionou sobre a condição e a situação das pessoas com deficiência em meio a disseminação do Covid-19 no País.

Mariana Marques falou que em algumas unidades da AAPPE, o repasse de recurso ocorre a partir dos atendimentos que são realizados. No entanto, com a ausência dos usuários, em razão da prevenção ao coronavírus, o pagamento dos funcionários da instituição fica comprometido. 

"Na nossa unidade do Farol, o trabalho acontece por produção. Então, a gente não vai bater a meta lá. Deveria ficar garantido o repasse, independente dessas metas. Nós gostaríamos de liberar todos os usuários e colaboradores, porém se fizermos isso, de forma independente, corremos o risco de não receber o repasse da secretaria e, consequentemente, não teria como pagar os seus funcionários", explicou a coordenadora do CER.

"Os funcionários estão todos temerosos, porque os filhos já estão em quarentena, foram liberados das escolas. Mas os pais vêm trabalhar, correndo o risco de contaminação e disseminar ainda mais o vírus', lamentou Mariana.

SEM ASSISTÊNCIA

A presidente da associação, Iraê Cardoso, expressou sua preocupação quanto a falta de assistência e o silêncio do Governo Federal em relação às pessoas com deficiência em meio à evolução do Covid-19. 

"Infelizmente, a secretaria municipal não está autorizando que a instituição suspenda os atendimentos para este público. Nós temos uma equipe imensa de terapeutas e médicos para pagar e temos que produzir, temos que atender, mas como vamos fazer isso se os próprios usuários não estão vindo para se proteger, para se resguardar? A campanha do Ministério da Saúde é clara e diz para que as pessoas fiquem em casa. É isto que eles estão fazendo", explicou.

Iraê questionou o posicionamento do poder público quanto ao suporte às pessoas com deficiência. "Nós estamos falando de uma coisa que está afetando o mundo. O governo já informou que serão penalizados quem não seguir as orientações do Ministério da Saúde. Então, eu quero saber o que é que a Coordenação Nacional da Pessoa com Deficiência e o que o Ministério da Saúde vão fazer com as pessoas com deficiência? Esse público precisa ainda mais de atenção e cuidados", disse ela.

Segundo a presidente da AAPPE, na última reunião realizada pelo Conselho Municipal da Saúde, foi repassado que ainda não há motivos para preocupação. "Não é isso que o ministro Mandetta está falando não. O governo tem que se posicionar. O Ministério da Saúde tem que se posicionar em relação às pessoas com deficiência e ao programa do CER, porque é um programa federal, não é municipal", declarou.

Fonte  https://gazetaweb.globo.com/portal/noticia/2020/03/_100697.php

Postado por Antônio Brito 

NOTICIA BOA | Vacina russa contra COVID-19 conclui com sucesso 1ª fase de testes



De acordo com a chefe da Agência Federal para Assuntos Médico-Biológicos da Rússia, Veronika Skvortsova, todas as etapas de testes devem ser concluídas até junho e a vacina poderá ficar pronta em até 11 meses.
Agência Sputnik – A chefe da Agência Federal para Assuntos Médico-Biológicos da Rússia, Veronika Skvortsova, anunciou que a vacina ficará pronta em 11 meses. Nesta segunda-feira (23), a Agência Federal para Assuntos Médico-Biológicos (FMBA, na sigla em russo), anunciou que a vacina, que está sendo desenvolvida contra o novo coronavírus, concluiu com sucesso a primeira fase de testes. De acordo com a chefe do órgão, Veronika Skvortsova, todas as etapas de testes devem ser concluídas até junho e a vacina poderá ficar pronta em até 11 meses.  “A vacina concluiu a primeira fase de desenvolvimento. Se trata de uma vacina recombinante, [proveniente] não do vírus vivo, mas, sim, de proteínas que contêm os chamados epítopos, ou seja, o sítio de ligação específico do vírus”, explicou Skvortsova.  Os epítopos, ou determinantes antigênicos, consistem nos sítios de ligação que são reconhecidos pelos anticorpos que reagem ao vírus.
Três protótipos | 
Em 20 de março, cientistas da FMBA informaram que iriam priorizar três protótipos de vacinas contra a COVID-19.  “Foram criados três protótipos de vacina, constituídos de proteínas recombinantes baseadas em epítopos da proteína S superficial do SARS-CoV-2”, informou a instituição. Segundo a FMBA, os primeiros testes com animais já estão sendo realizados. Nesta segunda-feira (23), o primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin, informou que a Rússia tem 438 casos confirmados de coronavírus. O prefeito de Moscou, que reúne a maioria dos casos, anunciou novas medidas de combate à pandemia de COVID-19.
Fonte  http://blogdomarcellopatriota.com.br/blog/?p=24874
Postado por Antônio Brito

para pessoas com deficiência NÃO será bloqueado

CONTEÚDO ABERTO PARA NÃO-ASSINANTES: Fotógrafo afirma que funcionário do metrô falou sobre suposto bloqueio do serviço. Boato é falso. SPTrans confirmou que cartões de usuários com deficiência serão revalidados automaticamente por até 90 dias para evitar o comparecimento presencial. Quem puder, deve evitar ônibus, metrô e trens. Para a população que não foi dispensada do trabalho, valem as recomendações sobre higiene e prevenção

Luiz Alexandre Souza Ventura
Descrição da imagem #pracegover: Foto de Bruno Pompeu, de 26 anos. O jovem é negro, tem cabelos curtos e olha diretamente para a câmera com um semblante sério. Ele segura um cartão do Bilhete Único Especial com a mão esquerda e tem um aparelho auditivo no ouvido esquerdo. Crédito: Pompix Fotografia.

O bilhete único especial para pessoas com deficiência não foi suspenso pelo governo de São Paulo. Um boato sobre o bloqueio dos cartões por causa da pandemia do coronavírus circula entre usuários do serviço, mas a informação é falsa.
Na verdade, entre as medidas anunciadas para evitar o contágio está a renovação automática do Bilhete Único Especial.
“Todos os cartões de Bilhete Único Especial PCD com data de validade a partir de 23 de março serão revalidados automaticamente por até 90 dias para evitar o comparecimento presencial”, informa o website oficial da SPTrans.
Na manhã desta segunda-feira, 23, o fotógrafo Bruno Pompeu, de 26 anos, morador da zona leste de São Paulo, teve dificuldades com o serviço no metrô e pediu auxílio a um atendente.
Ele passou os últimos dias hospedado na residência da irmã, mas precisou retornar ao próprio apartamento, na Vila Matilde, para concluir trabalhos atrasados.
“Tenho bilhete único especial. Utilizei normalmente no ônibus, porém no metrô não funcionou. E o funcionário do metrô informou que serão bloqueados a partir de amanhã”, diz Pompeu, que tem deficiência auditiva.
#blogVencerLimites também confirmou a informação com a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED) de São Paulo, que vai reforçar em suas redes sociais a mensagem sobre a renovação automática do serviço.
Fake – Muitos boatos e golpes estão sendo compartilhados nas redes sociais e no Whatsapp. Criminosos usam as ações para conter a covid-19 para espalhar links maliciosos. É necessário ter cautela e não encaminhar essas mensagens sem confirmar a veracidade.
Se tiver dúvidas sobre o conteúdo recebido, consulte os websites oficiais das instituições municipais, estaduais e federais, além dos principais portais de notícias.
Um estudo global divulgado pela agência de comunicação Edelman mostra que, em meio à pandemia de coronavírus, os veículos da grande imprensa aparecem como a fonte de informações mais confiável para 64% das pessoas.
Fonte  https://brasil.estadao.com.br/blogs/vencer-limites/coronavirus-bilhete-unico-para-pessoas-com-deficiencia-nao-sera-bloqueado/
Postado por Antônio Brito 

5 famosos brasileiros e seus filhos autistas

O transtorno de autismo afeta o sistema nervoso. O alcance e a gravidade dos sintomas podem variar amplamente. Os sintomas mais comuns incluem dificuldade de comunicação, dificuldade com interações sociais, interesses obsessivos e comportamentos repetitivos. Conheça 4 famosos e seus filhos autistas.

1- Marcos Mion (apresentador, ator e empresário) e o filho Romeo

Pai de Romeo, 12 anos. Romeo tem um distúrbio de desenvolvimento que não se encaixa 100% no diagnóstico de autismo.
Nunca tivemos um momento de desespero, de falar: ‘Meu Deus, e agora?’. Romeo é uma bênção. Aprendemos todos os dias ao conviver com uma criança que é amor puro. Você coloca os pés na terra dos valores reais.
Romeo é totalmente voltado para arte e tecnologia. É muito sensível. Crianças como ele estão aqui para nos ensinar. Sou guardião de um anjo. Somos os escolhidos.Eu sempre quis ser pai. Gosto de prover, de cuidar. Romeo é o elo mais forte da nossa família. A minha maior motivação para ser uma pessoa melhor é por ele e para ele. Sou eternamente grato a ele por ter escolhido a Suzana e a mim e ter abençoado nossa vida”.

2- Laís Ribeiro (supermodelo) e o filho Alexandre



Mãe e filho: Laís Ribeiro com o filho Alexandre no verão do Brasil (Foto: Instagram / Reprodução)

Única negra do Brasil a compor o time de Angels da Victoria’s Secret, Lais Ribeiro tem corpo de anjo e alma guerreira. Foi ela quem denunciou o fotógrafo francês David Bellemere por assédio e, com isso, levou outras modelos a deporem contra Mário Testino e Bruce Weber. “Perdi trabalho por causa disso, mas não podia me calar”, diz a piauiense de 27 anos. Em entrevista à revista Marie Claire de junho, Lais fala pela primeira vez sobre isso e também sobre o filho Alexandre, de 9 anos, diagnosticado com um tipo leve de autismo. “No início, foi um choque. Não sabia o que fazer”, conta. E tem gente que acha que vida dessa piauiense é moleza.

3- Bel Kutner (atriz e filha dos atores Dina Sfat e Paulo José) e o filho Davi


Mãe de Davi, 12 anos, autista e também tem Esclerose Tuberosa – enfermidade que causa tumores benignos no cérebro e em órgãos como rins, coração e pulmão -, não se deixa abalar pelos problemas e afirma: “Tento agir como se eu fosse a pessoa mais bem-sucedida e incrível do universo”, afirma.
Quando Davi tinha 4 anos Bel comentou:
Tem criança que acha estranho, porque ele tem 4 anos, é imenso e fala poucas palavras. Podem olhar. Como ele não percebe e está feliz da vida, tudo bem. As pessoas olham, apontam, riem. Ele tem uma mancha vermelha na bochecha e quando perguntam: “Ralou?” eu falo que sim. Ele se comunica superbem. Não fala: “Por favor, quero ir ao toalete”. Mas diz: “Titi”. Sabe fazer xixi sozinho. É um atraso causado pela síndrome, mas ele vai aprendendo. Não é como uma pessoa que enxergava e ficou cega. Ele não existe sem a síndrome. Agora só toma remédio de manhã e à noite. Misturo com docinho e pronto.

4- Richard Rasmussen (Biólogo e apresentava do Programa Terra Selvagem, SBT) e Eric

Eric, filho do biólogo,Richard Rasmussennasceu com uma síndrome que os médicos não identificavam. Ele não se comunicava, mas também não era classificado como autista. Fisicamente era normal, mas permanecia fechado em um mutismo absoluto.
Através de equoterapia, Eric começou a abrir-se para o mundo. No princípio, eram grunhidos indecifráveis, mas que mostravam que o menino tinha prazer com os passeios. Os médicos e fonoaudiólogos que acompanhavam o caso foram apanhados de surpresa e rapidamente os grunhidos se transformaram em gargalhadas. Gradativamente, sons foram se articulando até que Richard ouviu do filho, pela primeira vez, a palavra que, como ele conta emocionado, atingiu sua mente e coração como um raio: “papai”.


5- Patricia Luchesi (atriz) e o filho Mateus

Mãe de um jovemautista, a ex-atrix e modelo Patricia Lucchesi usou as redes sociais para falar do filho, Mateus, de 25 anos. Assim como Marcos Mion, que sempre comove seus seguidores ao falar do filho, que nasceu com o mesmo transtorno, Patricia luta para o fim do preconceito, com esclarecimento.
“Os autistas não têm maldade e podem ser seu melhor amigo. São companheiros. São puros . Têm desejos e sentimentos. Sou muito feliz por ter o Mateus como meu filho, porque é de verdade”, disse Patricia Lucchesi, de 43 anos, que ficou famosa aos 11 protagonizando o famoso comercial do “Meu primeiro sutiã”.
Fonte  https://criancaespecial.com.br/4-famosos-brasileiros-e-seus-filhos-autistas/
Postado por Antônio Brito 

22/03/2020

A poesia perdeu Valdir Teles | Faleceu na Serrinha, de um infarto. O maior cantador da profissão.

A imagem pode conter: Valdir Teles, violão, chapéu, barba e área interna
(O Blog fez uma sessão de fotos de Valdir Teles, no inicio de Janeiro, o poeta pretendia lançar uma coletânea )
Luto no a poesia popular do Nordeste. Morreu a pouco de infarto fulminante o poeta cantador Valdir Teles, aos 64 anos . Ele estava em casa, em Tuparetama, recluso por ser do grupo de risco para casos de coronavirus. Pouco antes, ele havia passado dez dias realizando cantorias pelo Nordeste.
Por conta das restrições em virtude da propagação do coronavirus,  não há detalhes nem se sabe como será velório e sepultamento.
Valdir Teles era poeta repentista dos mais consagrados da poesia popular nordestina. Nasceu em Livramento, Cariri paraibano mas foi levado ainda recém nascido para São José do Egito, Sertão do Pajeú pernambucano, onde recebeu forte influência da cultura local e teve o primeiro contato com a cantoria de viola.
Ficou órfão de pai aos 11 anos e como filho mais velho, desde cedo assumiu a responsabilidade de sustentar a mãe e os 4 irmãos, trabalhando como agricultor até os 19 anos, quando resolveu sair do sertão pra tentar a profissão de “operário de firma” na Bahia, chegando ainda a trabalhar em Sobradinho, Itaparica e Paulo Afonso e fazendo bico como retratista nas horas vagas, durante o período que morou na Bahia. Anos mais tarde, o poeta traduziu em versos parte da infância.
Pai vinha de São José
Com uma bolsa na mão
Minha mãe abria a bolsa
Me dava a banda de um pão
Porque se desse o pão todo
Faltava pro meu irmão
Em 1979 regressou ao sertão pernambucano quando em uma cantoria da dupla Sebastião da Silva e Moacir Laurentino no Sítio Grossos em São José do Egito,  foi apresentado aos poetas pelo Mestre das Artes e Poeta Zé de Cazuza, onde teve a oportunidade de mostrar seus dotes poéticos sendo de imediato convidado para apresentar um programa de viola numa rádio da cidade de Patos.
A partir de 1979, quando fixa residência em Patos, inicia a trajetória poética que já se anunciava de grande dimensão para a cultura popular nordestina. Os anos vindouros marcaram a gravação do seu primeiro LP com o poeta Lúcio da Silva pela gravadora Chantecler, a popularização dos maiores programas do gênero, em emissoras como a Rádio Panati e a Rádio Espinharas de Patos, a participação nos grandes eventos da cantoria e o destaque nos congressos e festivais. Também participou de programas na Rádio Pajeú.
Em 1993 Valdir Teles mudou-se para Tuparetama, cidade vizinha a São José do Egito e também situada no Alto Pajeú.
Com admirável acesso no meio artístico, Valdir teve em seu rol de admiradores e parceiros  artistas como Maciel Melo, Alcymar Monteiro, Chiquinho de Belém, Santana, Flávio José, Flávio Leandro, Galego Aboiador, Nico Batista, Amazam, Bia Marinho, Val Patriota e Raimundo Fagner.
“Acaba de falecer nosso grande poeta Valdir Teles. O Pajeú ficou mais pobre e o repente está de luto”, disse o padre Luiz Marques Ferreira. Atualmente Valdir Teles tinha um programa diário na Gazeta FM de SJEgito,  de segunda à sexta das 7:30 às 8 da manhã com o poeta Lázaro Pessoa.
Fonte  http://blogdomarcellopatriota.com.br/blog/?p=24849
Postado por Antônio Brito