15/02/2021

Aberto edital para elaborar curso sobre Acessibilidade na Comunicação

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) publicou o edital 1675/2021. O processo seletivo tem como objetivo contratar consultoria de pessoa jurídica na área de acessibilidade às pessoas com deficiência em comunicação.

A instituição selecionada será responsável pela elaboração de curso, sem tutoria, sobre Acessibilidade na Comunicação. Os interessados podem se candidatar até 5 de março de 2021.

O curso será disponibilizado em plataforma de ensino à distância e tem o objetivo de capacitar equipes de comunicação de órgãos e entidades governamentais, além da grande mídia, a aperfeiçoar a sua comunicação, promovendo o acesso à informação a todos, inclusive às pessoas com deficiência.

Para participar do certame, as instituições interessadas devem se cadastrar no site da UNESCO e fazer o download do Edital 1675/2021. Saiba mais. (https://fornecedor.brasilia.unesco.org/processes/2942)

Para dúvidas e mais informações:
pessoacomdeficiencia@mdh.gov.br

Fonte: https://revistareacao.com.br/aberto-edital-para-elaborar-curso-sobre-acessibilidade-na-comunicacao/

Postado por Antônio Brito 

Instituto Êxito de Empreendedorismo cria Câmara de Diversidade e Inclusão

Capacitar e criar oportunidades de negócio para empreendedores negros, indígenas, LGBTQIA+ e pessoas com deficiência (PCD), além de tornar seu ambiente interno e externo ainda mais diverso e inclusivo, contribuindo com o desenvolvimento social entre os sócios, parceiros e alunos. É com esse objetivo que foi criada a Câmara de Diversidade e Inclusão do Instituto Êxito de Empreendedorismo. O grupo vai trabalhar em projetos e iniciativas de valorização de populações minorizadas com vistas a tecer uma rede de incentivo ao desenvolvimento da mentalidade empreendedora e da inclusão no ecossistema.

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“Desde a nossa fundação, sonhamos com o momento da implementação da Câmara de Diversidade e Inclusão no Instituto. Essa era uma das nossas prioridades, afinal, sabemos de todos os desafios existentes que finalmente estão se concretizando”, relata o presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo, Janguiê Diniz. “A pluralidade no meio corporativo tem um grande potencial para promover soluções mais criativas, eficientes e lucrativas para as empresas, além de proporcionar maior responsabilidade para o desenvolvimento social que transcende os limites da companhia”, complementa.

O Brasil é um país que possui uma das maiores taxas de desigualdade social, racial e de gênero no mundo – segundo relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD, 2019) – , enquanto, ao mesmo tempo, é um dos países mais diversos. Para a sócia regimental do Instituto Êxito de Empreendedorismo e coordenadora da Câmara de Diversidade e Inclusão, Nayara Mora, esse é um momento histórico e importante para virar esse jogo. “Ter esse espaço é abrir as portas para a capacitação gratuita e gerar oportunidades de negócios entre empreendedores e investidores de diversas etnias, raças, crenças, gêneros. É também se tornar um espaço ainda mais acolhedor e inclusivo, para que as pessoas se sintam seguras em ser quem elas são”, pontua. “Vamos criar um ambiente de oportunidades dentro do Instituto Êxito de Empreendedorismo para pessoas que encontraram no empreendedorismo uma forma de sobreviver e conectar os empreendedores com possíveis investidores, além de capacitá-los por meio dos cursos gratuitos na plataforma do Instituto”, finaliza.

Em seu primeiro ano, a Câmara possui uma meta ambiciosa e vai criar rodadas de negócios, presenciais ou virtuais, entre os sócios do Instituto Êxito de Empreendedorismo e empreendedores LGBTQIA+, negros, PCD e indígenas, para promover negociação com empresas estratégicas para o negócio. Além disso, eles também terão espaço no seminário Facing the Giants, promovido pelo Instituto Êxito de Empreendedorismo, a fim de proporcionar networking e troca de informações e conhecimento.

Para saber como participar da Câmara de Diversidade e Inclusão e de todos os projetos do Instituto Êxito de Empreendedorismo, basta acessar o site www.institutoexito.com.br ou acompanhar os perfis oficias da instituição nas redes sociais por meio do Instagram (@exito.instituto), Facebook (www.facebook.com/Institutoexitodeempreendedorismo),Twitter (@exito_oficial), LinkedIn (www.linkedin.com/company/institutoexitodeempreendedorismo) e YouTube (www.youtube.com/institutoexitodeempreendedorismo

Fonte  https://revistareacao.com.br/instituto-exito-de-empreendedorismo-cria-camara-de-diversidade-e-inclusao/

Postado por Antônio Brito 


14/02/2021

Invenção genial: A emocionante história do criador do braille

Imagem ilustrativa de conteúdo escrito em braille - Getty Images

O hábito de ler e escrever, tão necessário ao ser humano, nem sempre atendeu a todas as pessoas. Além disso, a escola não tinha recursos para ensinar da mesma forma alunos videntes - termo usado para pessoas que enxergam - e alunos cegos.

O primeiro passo na história para contemplar as pessoas com deficiência visual, no âmbito acadêmico, foi dado pelo francês Valentin Hauy. Ele fora responsável pela criação, em 1785, da primeira escola para cegos do mundo, o Instituto Real de Jovens Cegos de Paris.

Para ele, a instituição deveria alfabetizar, de fato, as pessoas cegas. Contudo, não foi Hauy que revolucionou a forma como os cegos escreveriam. Esse papel ficou para Louis Braille.

Retrato de Louis Braille, que morreu em 1852. Crédito: Divulgação/braillebug.org

gênio nasceu em 1809, em uma cidade próxima a Paris, e perdeu sua visão aos cinco anos de idade. Um acidente dois anos antes fez com que Braille ferisse o olho esquerdo com um objeto pontiagudo, ao brincar na oficina de arreios e selas do pai. 

A infecção do olho esquerdo se espalhou para o direito e ele ficou totalmente cego. Mesmo com a deficiência visualLouis frequentou uma escola comum, isto é, que não separa crianças com visão normal das que são cegas.

Nesta escola, o garoto se destacou nos estudos e, em 1819, aos 10 anos, conquistou uma bolsa para estudar na escola de Hauy - a pioneira. Naquela época, o fundador da instituição já tinha desenvolvido um sistema de leitura para cegos, mas a identificação das letras era muito complexa.

Com o objetivo de melhorar o método, o jovem Braille partiu para a elaboração de outro sistema. Aos 16 anos, ele apresentou sua criação: a “célula braille”. O instrumento continha seis pontos em relevo dispostos em duas colunas de três. 

Pessoa lê conteúdo em braille. Crédito: Getty Images

A ideia dele era possibilitar diferentes combinações, desde letras do alfabeto até números e sinais de pontuação. 

Depois, já no cargo de professor auxiliar na mesma escola, Louis mostrou como o método funcionaria na prática. Cinco anos depois, o sistema de escrita tátil foi adotado para todos os alunos do instituto.

Contudo, Braille só teve o reconhecimento oficial de sua criação depois da morte. Ele faleceu aos 43 anos, em 6 de janeiro de 1852, vítima de tuberculose. A partir daí, os franceses inauguraram uma campanha para tornar a invenção oficial também na Europa

Já no Brasil, o método - que levou o nome de seu criador - foi estabelecido no ano de 1854, a partir da criação do Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro. A instituição era o antigo Imperial Instituto dos Meninos Cegos.

O sistema de braille é escrito em papel relevo. Crédito: Getty Images

Desde o ano de 2004, o braille é um direito de todos os cidadãos brasileiros, medida que entrou em vigor graças ao decreto nº 5.296, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Hoje, a linguagem desenvolvida por Louis Braille é utilizada tanto por pessoas cegas, quanto por aquelas que têm baixa visão. A escrita em braille é obrigatória em elevadores, caixas de remédio e outros indicadores.

Curiosidade

Foi em 1951 que a Unesco elaborou um código oficial do braille e criou o Conselho Mundial do Braille - hoje um comitê da União Mundial de Cegos. Um século depois de sua morte, em 1952, Louis Braille foi reconhecido mundialmente, e seu corpo foi transferido para o Panthéon, em Paris.

Fonte  https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/invencao-genial-emocionante-historia-do-criador-do-braille.phtml

Postado por Antônio Brito 

O esporte como forma de anticapacitismo

Atleta realiza movimento de salto em altura durante Campeonato Brasileiro Loterias Caixa de atletismo em setembro de 2019. Foto: Ale Cabral/CPB.

O capacitismo é toda forma de preconceito que acontece associada a uma pessoa com deficiência. A crença do capacitismo é alimentada toda vez que limita-se a crer que a deficiência é um empecilho determinante para a independência, realização de tarefas cotidianas, inserção no mercado de trabalho, entre outros.

Este comportamento afeta as pessoas com deficiência, pois contraria o princípio da equidade e resulta em atos de discriminação, opressão ou abuso da pessoa com deficiência. Outra face do capacitismo, contrária e igualmente incômoda, é a definição de PcDs como inferiores ou como heróis – dois extremos que desprezam as qualidades e competências individuais de cada um.

Por isso, inserir-se no mundo do paradesporto ajuda pessoas com deficiência e todos os que estão ao seu redor, inclusive familiares, a ver um novo mundo de possibilidades e ainda ressignificar a deficiência. “Acreditamos no poder transformador do esporte e o CPB é um dos principais agentes nesta luta pela inclusão das pessoas com deficiência na sociedade por meio do esporte”, afirma Mizael Conrado, bicampeão paralímpico de futebol de cinco em Atenas 2004 e Pequim 2008, e recém-reeleito presidente do CPB.

A prática de atividades físicas proporciona a todos os praticantes melhorias na saúde global, aumento da resistência física e imunidade, melhora da qualidade de vida, do humor e da autoestima. Para as pessoas com deficiência, somam-se a estes benefícios o aumento da autonomia e acesso a ambientes que proporcionam o contato com pessoas de realidades e objetivos semelhantes.

Outro desdobramento ímpar da adesão ao esporte é a possibilidade de escrever o nome na história, superando recordes, vencendo campeonatos e recebendo o devido crédito por tais conquistas.

Como combater o capacitismo

Uma das formas de anticapacitismo reside em promover ações que mostrem as diversas facetas das pessoas com deficiência, voltando os esforços para reflexões a respeito dos desafios enfrentados no dia a dia e formas de transformar tais adversidades em ações. Com este propósito, o CPB lançou em dezembro de 2020 o “Manifesto Paralímpico”, para celebrar a data em que é comemorado o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1992.

“Nossa deficiência não nos define” foi a mensagem principal da iniciativa, que contou com um ensaio fotográfico especial, cujo foco foi a valorização dos corpos dos atletas paralímpicos.

“Gosto de mostrar que tenho uma limitação e convivo de forma tranquila com ela. Nunca quis esconder a minha deficiência. Sempre notei que as pessoas ficam chocadas ao ver a minha bengala e perceber que eu não tenho visão. Acredito que o mundo é que tem que se adequar às diferenças”, comentou Daniel Mendes, velocista da classe T11 (para cegos) que participou do ensaio.

Atleta Daniel Mendes
Foto: Ale Cabral/CPB
Descrição da imagem: Retrato em preto e branco do atleta Daniel Mendes, velocista do atletismo classe T11, para o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. O atleta está de pé, com os braços soltos ao lado do corpo, sem camisa e usa uma calça de cor escura.
 
Postado por Antônio Brito 

Em Campinas, SP, paciente da Casa da Criança Paralítica conquista 1º lugar na FATEC

O paciente João Lucas foi nota 10 em Matemática, nota 10 em Língua Portuguesa, aulas online acompanhadas diariamente e um mouse adaptado para fazer as tarefas.

Assim João Lucas Ridolfi de Carvalho, de 18 anos, atravessou a pandemia em 2020 e conseguiu ingressar no curso de Análise de Desenvolvimento de Sistemas da FATEC (Faculdade de Tecnologia De Campinas) em primeiro lugar, juntamente com outro estudante classificado.

paciente João Lucas

João Lucas é um rapaz inteligente que tem paralisia cerebral – com restrição dos movimentos de braços e pernas – e é paciente da Casa da Criança Paralítica de Campinas desde março de 2003, quando tinha 10 meses de idade.

Wilma Neves Pereira, mãe do jovem universitário, o acompanha incansavelmente em sua rotina. Recentemente ele fez o Enem e Wilma se surpreendeu com tudo que aconteceu para facilitar a vida de João durante os dois dias de prova presencial. “Ele precisou de autorização da direção do Enem para levar o mouse adaptado. Não só obteve a autorização, como eles destinaram um rapaz que veio de Brasília a Campinas para acompanhar João na prova”, relata.

João fez a redação no computador e os técnicos do Enem passaram a limpo. “Isso prova que a gente tem que correr atrás. E nós dois corremos”, diz a mãe orgulhosa.

João está inscrito também no ProFis da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), curso de ensino superior voltado aos estudantes que cursaram o ensino médio em escolas públicas de Campinas, SP, que, assim como a FATEC, irá considerar as notas anuais obtidas em Língua Portuguesa e Matemática no ensino médio para o ingresso dos estudantes.

Wilma e João estão felicíssimos com o cenário futuro. “Para mim o ingresso na Fatec foi uma alegria e um alívio. Ele queria tanto estudar, mas eu não tinha condição de pagar faculdade. Quando ele viu a aprovação na página ele gritou tanto ‘eu passei, eu passei’, foi muito emocionante”, diz Wilma.

Empenhada em oferecer o melhor ao filho, a mãe está ao lado de João Lucas diariamente. O trabalho dos profissionais da Casa da Criança Paralítica tornou João mais independente e confiante. “Eu sempre busquei realizar o que ele queria fazer. Não houve sacrifício algum. É algo que toda mãe deveria fazer, sendo o filho especial ou não”, conclui.

A Casa da Criança Paralítica oferece atendimento gratuito especializado a crianças, adolescentes e jovens com deficiência física e comprometimento neurológico nas áreas de fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, médica, odontologia, psicologia, nutrição, serviço social e pedagogia, além de orientação às famílias. Em sua sede são atendidos mais de 350 pacientes por mês, a maioria de baixa renda.

Casa da Criança Paralítica de Campinas
Endereço: Rua Pedro Domingos Vitalli, 160 – Parque Itália – Campinas (SP)
Fone: (19) 2127 7230

Fonte  https://revistareacao.com.br/em-campinas-sp-paciente-da-casa-da-crianca-paralitica-conquista-1o-lugar-na-fatec/

Postado por Antônio Brito 

Projeto quer prorrogar para até 2030 a isenção de IPI na compra de carro novo por pessoa com deficiência

Rejane Dias: precisamos atuar em defesa dos direitos das pessoas com deficiência

O Projeto de Lei 5447/20 prorroga até 31 de dezembro de 2030 a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na aquisição de carro novo por motoristas autônomos e pessoas com deficiência (ou seu representante legal). Mas precisa passar por discussões e votações nas Comissões Permanentes da Casa, antes de ser aprovado pelo Plenário. E depois ainda seguira, se aprovado, para a sanção ou veto do Presidente da República.

A proposta, em tramitação na Câmara dos Deputados, altera a Lei 8.989/95, que originalmente previa a isenção até 1995. Posteriormente, o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/15) estendeu o prazo até 31 de dezembro de 2021.

“A Constituição lançou o princípio da proteção integral das pessoas com deficiência, portanto compete aos legisladores atuar na defesa dos direitos dessa parcela da população”, diz a autora do projeto, deputada Rejane Dias (PT-PI).

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Postado por Antônio Brito 

13/02/2021

ABNT aplica curso online de acessibilidade

Descrição da imagem #PraCegoVer: Ilustra a nota “ABNT aplica curso online de acessibilidade” a fotografia de uma cadeira de rodas parada em uma rampa em ambiente interno. Não há nenhum usuário na cadeira. A rampa faz o acesso entre dois ambientes com três degraus de desnível. Ao lado rampa, no chão, serrote, martelo e outras ferramentas. No canto direito superior da imagem, o logo da ABNT. Créditos: Shutterstock/Ed. JI

Com o objetivo de capacitar profissionais da área de projetos, construções e gestão pública, ABNT aplica curso online de acessibilidade. Aulas iniciam em 24 de fevereiro. Confira como se inscrever:

A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas aplica nos dias 24 de fevereiro a 2 de março, o curso “Acessibilidade para comunicação e sinalização visual, tátil e sonora”. As aulas acontecem de forma online ao vivo das 14h às 18h e têm o objetivo de capacitar profissionais da área de projetos, construções e gestão pública.

Acessibilidade é uma constante preocupação das áreas de engenharia, arquitetura e urbanismo, pois está ligada ao fornecimento de condições às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida para que consigam utilizar, com segurança e autonomia, os espaços públicos ou coletivos. Assim, o direito à acessibilidade tem promovido diversas mudanças nas condições de acesso a esses espaços.

As normas técnicas de acessibilidade visam garantir para toda a população o direito de livre acesso aos ambientes construídos e espaços da cidade, especialmente para pessoas com deficiências sensoriais ou pessoas com baixa visão, idosos e pessoas com algum tipo de deficiência cognitiva.

O curso é fundamentado nos princípios do desenho universal, baseados nas referências técnicas das normas técnicas da ABNT, de comunicação e prestação de serviços. Além de diretrizes gerais a serem observadas para acessibilidade, considerando as diversas condições de percepção e cognição, com ou sem a ajuda de tecnologia assistiva ou outra que complemente as necessidades individuais, símbolos e sinalização de acessibilidade.

Segundo nota à imprensa, as aulas terão temas como “Sinalização tátil no piso” e “Diretrizes para elaboração de projetos e instalação”, permitindo ao projetista buscar melhor desempenho para atender ao usuário potencial.

Informações e inscrições devem ser realizadas através do e-mail cursos@abnt.org.br ou pelos telefones (11) 3017-3680 e 3017-3684.

Piso tátil ilustra nota ABNT aplica curso de acessibilidade
Descrição da imagem #PraCegoVer: Fotografia mostra em detalhes uma extensa faixa de piso tátil, na cor amarela. Ao fundo, em segundo plano, é possível enxergar alguns pedestres. Créditos: Shutterstock

Recursos necessários

Computador ou smartphone com acesso Internet, com webcam interna ou externa, em local apropriado durante o período de acompanhamento do curso.

O Zoom se ajusta a capacidade disponível do link Internet, porém para uma qualidade razoável no acompanhamento das aulas, em alta definição (HD), é recomendado que a velocidade de download da conexão seja de 1.2 Mbps ou maior.

Acesso ao app Zoom

Os alunos inscritos no curso e que optarem pela modalidade de acompanhamento remoto, receberão um e-mail com o link para acesso a sala do Zoom. A primeira vez que você clicar no link, será instalado um plugin em seu navegador e iniciada a sessão de vídeo.

Na configuração padrão todos os alunos terão a câmera do microcomputador ativado e o microfone desativado. A desativação do som é necessária para evitar que ruídos locais interfiram na transmissão da aula para os demais alunos.
O Zoom pode ser rodado em qualquer um dos navegadores atuais das plataformas Windows, Mac, iOS, Android, BlackBerry e Linux.

Duração: 

  • 24 h em 6 dias, das 14 h às 18 h

Material fornecido: 

  • Apostila e as Normas ABNT NBR 9050:2020 – “Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos”; 
  • ABNT NBR 16.537:2016 – “Acessibilidade – Sinalização tátil no piso – Diretrizes para elaboração de projetos e instalação”; 
  • ABNT NBR 15599:2008 “Acessibilidade – Comunicação na prestação de serviços”.

As informações para acesso ao material didático em versão digital serão fornecidas no e-mail de confirmação do curso.

Sobre a ABNT

A ABNT é o único Foro Nacional de Normalização, por reconhecimento da sociedade brasileira desde a sua fundação, em 28 de setembro de 1940, e confirmado pelo Governo Federal por meio de diversos instrumentos legais. É responsável pela elaboração das Normas Brasileiras (NBR), destinadas aos mais diversos setores. A ABNT participa da normalização regional na Associação Mercosul de Normalização (AMN) e na Comissão Pan-Americana de Normas Técnicas (Copant) e da normalização internacional na International Organization for Standardization (ISO) e na International Electrotechnical Commission (IEC).

Desde 1950, atua também na área de certificação, atendendo grandes e pequenas empresas, nacionais e estrangeiras. Possui atualmente mais de 400 programas de certificação, destinados a produtos, sistemas e verificação de gases de efeito estufa, entre outros. A sociedade identifica na Marca de Conformidade ABNT a garantia de que está adquirindo produtos e serviços em conformidade, atendendo aos mais rigorosos critérios de qualidade. A ABNT Certificadora tem atuação marcante nas Américas, Europa e Ásia, realizando auditorias em mais de 30 países.

Fonte  https://jornalistainclusivo.com/abnt-aplica-curso-online-de-acessibilidade/

Postado por Antônio Brito 

Leomon Moreno, atleta paralímpico, trabalha para conquistar o ouro nas Paralimpíadas de Tóquio

Referência na modalidade, Leonon Moreno está em busca de mais uma conquista em sua carreira. Se por um lado o atleta do Santos FC conquistou duas medalhas paralímpicas, por outro ele ainda não conquistou o ouro.

Para quebrar esse paradigma, Moreno treina forte todos os dias no CT da seleção de goalball, em São Paulo.

- Hoje minha rotina de treinamentos está um pouco mais intensa. Estou passando pela primeira fase de treinamentos com a seleção aqui em São Paulo e, quando treinamos com a seleção, é bem mais intenso do que quando treinamos no clube. No clube, a gente treina bola de duas a três vezes por semana e vamos para a academia cinco vezes por semana. Na seleção, treinamos duas vezes por dia, um físico e um bola – disse Moreno.

Considerado o melhor jogador do mundo de goalball de forma extraoficial em 2018, Moreno admite que a falta do ouro paralímpico deixa sua trajetória sem a cereja do bolo.

- Com certeza deixa um sentimento dentro de nós de que algo falta. A gente olha para o nosso quadro de medalhas e vemos que falta um ouro paralímpico. Mas isso tem mais uma função de incentivo do que cobrança. A cada dia a gente se dedica ao máximo, fazemos os treinos com o máximo de intensidade possível, nos doando não 100, mas 110% para conseguirmos representar bem o país lá em Tóquio – afirmou o paratleta.

Leomon é casado com Milena Alice Nogueira, que também é paratleta de goalball pela equipe feminina do Santos. Moreno disse que esse fato mais ajuda do que atrapalha.

- Isso é até um ingrediente a mais na nossa vida esportiva, profissional e social. Quando um de nós dois fica com a autoestima um pouco baixa, desanimado ou até mesmo passando por uma fase de baixa dedicação nos treinos, sempre um fica cobrando o outro, então isso nos auxilia a conseguir manter o nosso padrão de foco, disciplina e empenho nos treinamentos – comentou. – Ela até comenta com as amigas dela que quando estamos em uma academia, eu cobro mesmo dela. Não tem aquela de não ser cobrada porque é minha esposa. Ela até brinca com as amigas dela falando que sou um ‘personal’ muito linha dura – complementou.

Com toda a sua bagagem de conquistas e participações em tantos eventos esportivos importantes, Leomon frisa a importância de chegar a mais uma Paralimpíada com tanta experiência no currículo.

- O que eu trago de experiência, que sempre deu certo e que nos trouxe conquistas, é que a união do nosso grupo permaneça como está. Muito sólida, muito humilde. Quando um mais novo precisa de conselho, a gente dá. Essa nossa união e humildade é o que traz a solidificação ao nosso trabalho – disse. – Além disso, a dedicação nos treinamentos, porque não existe talento sem treinamento. Então, você treinar forte vai te trazer a possibilidade de disputar a competição bem mais equilibrado, mais tranquilo. Tudo isso traz aspectos gerais que fortalecem muito o nosso grupo. Por isso o Brasil é considerado a melhor equipe de goalball do mundo – finalizou.

Fonte  https://globoesporte.globo.com/sp/santos-e-regiao/noticia/leomon-moreno-atleta-paralimpico-trabalha-para-conquistar-o-ouro-nas-paralimpiadas-de-toquio.ghtml

Postado por Antônio Brito 

Médica descobre que também é autista ao ouvir diagnóstico dos filhos

"Colecionei diagnósticos errados e tomei medicações que não funcionavam; sempre soube que tinha algo que não se encaixava. Aprendi bem o masking, que é fingir ser sociável, comum nas mulheres autistas. Nem sei mais viver sem, é muito incômodo para as pessoas eu ser da forma que sou"
(Imagem: Instagram)

“Me chamo Rafaella Nunes, tenho 44 anos, sou médica pediatra, casada há 12 anos e mãe do Angelo, de 10 anos, e do Dante, que tem 7. Nasci em Colatina, no Espírito Santo, e me mudei para Vitória para fazer faculdade. Sempre tive dificuldade social e de criar laços, além de ter manias.

Aos 42 anos, ao buscar diagnósticos para meus filhos, descobri que sou autista, assim como eles. Para que outras mães tenham informações e não se sintam tão perdidas quanto eu, criei a página TEAmo (Transtorno do Espectro do Autismo – mãe online), no Instagram.

Quando criança, preferia brincar sozinha. Duas vezes por ano, nas férias, minha mãe me fazia brincar com as outras crianças. Nunca sabia o que fazer, nem o que falar. Eu dizia que era minha tortura semestral. Hoje é engraçado, mas na época eu não achava. Tinha hiperfocos, como ler compulsivamente; olhar mapas, adorava.

Enquanto as crianças queriam ganhar um pogobol, eu queria um atlas. Me identificavam na escola como a doidinha, a esquisita. Tenho sensibilidade auditiva, enquanto o professor estava explicando a matéria, precisava ouvi-lo sem conversa paralela. Era a chata que ficava pedindo silêncio. No hora do recreio, me escondia para que não precisar interagir.

Nunca dei trabalho, tirava notas muito boas, mas sofri muito bullying. Meu pai e a enciclopédia foram as grandes companhias na infância e adolescência. Eu amava. Pegávamos as enciclopédias e ficávamos discutindo um assunto.

A primeira amiga de verdade que eu tive foi quando entrei na faculdade, aos 18 anos. Antes disso eu tinha colegas. A Laila aceitava a minha forma de ser. Nunca fez grandes críticas ao meu jeito, como a mania de chegar no restaurante e sentar na mesma mesa, e se estivesse ocupada, eu ia embora. Não me julgou. Acho que foi a primeira pessoa que nunca me disse que eu era estranha e tenho um amor profundo por ela, como se fosse uma irmã.

“Aprendi a fingir ser sociável”

Colecionei diagnósticos errados, alguns certos, como depressão. Como médica, acredito que tinha depressão já na infância, mas fiz tratamento para bipolaridade, borderline e levantaram a hipótese de esquizofrenia. Tomava medicações que não funcionavam. Sempre soube que tinha algo que não se encaixava, eu devia ser uma paciente psiquiátrica.

Como sempre gostei de estudar, a faculdade não foi uma coisa tão difícil, mas quando acabei estava à beira de um meltdown – esgotamento emocional desencadeado por um grande estresse, como barulho ou quebra de rotina, onde pode haver choro e até auto agressão.

Hoje em dia, só trabalho com urgência e emergência. Gosto da surpresa que o pronto-socorro traz: o que será que eu vou atender agora? É um desafio diário para minha dificuldade em quebrar a rotina, me ensinou a me abrir para o desconhecido.

Gostava de boate. Olha que perfeito: você consegue se divertir, dançar, beber e ninguém quer conversar com você porque não dá para ouvir nada. A batida do som eletrônico não é uma frequência que me incomoda. Conheci o meu marido Gleison assim. Ele é tímido, mas veio conversar comigo.

O primeiro meltdown que ele viu ficou assustado, mas me acolheu, tentou me acalmar. Com o tempo, foi mudando algumas coisas em mim. Dizia que poderíamos nos divertir mesmo se não sentasse na minha mesa do restaurante. Começou a me convencer e, quando não conseguia, não ficava com raiva. Eu tinha essa questão de me achar estranha, mas ele dizia: “Gosto de você estranha mesmo, quem não é?”. Gleison sempre teve essa leveza.

Meu filho mais velho entrou na escola, aos 3 anos, e ficamos sabendo que ele não sabia socializar. Percebemos que nós dois também não. Antissociais, em três anos casados e dois de namoro, nunca havíamos recebido alguém em casa. Começamos a tentar um convívio. Hoje temos dois casais de amigos, olha que chique! Para mim isso é incrível.

Aos 3 anos, ele já estava lendo, o que se chama hiperlexia. Dante tem facilidade em línguas. Ele fala o alfabeto grego, o russo, canta as musiquinhas da Masha originais. Ele mesmo procura no Youtube e aprende, gosta de sentar com meu pai e ficam procurando as coisas.

Estávamos no começo do processo e fizemos um teste que mostra características de autismo. Meu pai disse que eu pontuaria mais do que o Dante. Ele estava certo, rimos: “Ah, estranha eu sempre fui, né!”. Comecei a estudar o autismo, a fazer curso, pós-graduação. Fui vendo cada dia mais que eu também parecia autista.

“O médico quis dizer que autistas são fracassados. Saí indignada do consultório”

É difícil o diagnóstico no adulto. Cheguei a ir em um psiquiatra que me disse que eu não poderia ser autista porque não tive fracassos na vida. Ele deu como exemplo o fato de eu nunca ter sido reprovada, de ter me formado. Não existe esse tipo de parâmetro para o diagnóstico. A fala dele foi de preconceito e de falta de conhecimento dentro da especialidade. Então acredito que ele quis dizer que autistas são fracassados. Saí indignada do consultório. O meu processo de diagnóstico com outra médica foi meticuloso, cerca de 12 horas de teste em 10 sessões avaliativas.

Agora tomo mais cuidado com as minhas dificuldades. Desde o diagnóstico, tive pouquíssimos meltdowns, pequenos, discretos, nenhum tão forte que parecesse um surto. As pessoas acham que o autista é uma pessoa que não pode ter sucesso na vida. Eu estou na ponta do espectro, tenho menos dificuldades do que outros autistas, mas também outras que talvez os mais severos não tenham.

Apesar de eu ter sempre sido estranha, difícil de lidar, a doidinha, meus pais sempre acreditaram no meu potencial. Acredite nos seus filhos. Isso vai formar a autoestima deles, vai ajudar a fazer com que eles acreditem neles próprios e vai fazer com que sigam em frente.

Meu diagnóstico foi importante também para eu mostrar para os meus filhos que estar no espectro não significa que temos que deixar nossos sonhos para lá. Todo mundo tem dificuldades e a gente tem que ir se virando com elas, tentando vencê-las, e ir em frente à procura do que queremos.

Pra mim é isso que faz a vida valer a pena: acreditar que eu posso o que eu quiser e passar isso para os meus filhos.

Fonte  https://www.pragmatismopolitico.com.br/2021/02/medica-tambem-autista-diagnostico-dos-filhos.html

Postado por Antônio Brito 

10º Simpósio Internacional da Síndrome de Down (Trissomia 21) 100% Online

O 10° SIMPÓSIO INTERNACIONAL DA SÍNDROME DE DOWN (TRISSOMIA 21) será realizado nos dias 20 (9h-18h30) e 21/03/2021 (9h-13h30) via transmissão online, em referência ao Dia Internacional da Síndrome de Down que é comemorado em 21/03, remetendo à Trissomia 21 (T21).

“Nesta edição reconectaremos ao tema escolhido pela Comissão Científica que é ‘Democratizar a Diversidade, Construindo a Inclusão e a Autonomia’ com o objetivo de apresentar, através de palestras e debates, inúmeras possibilidades que norteiam a autonomia familiar, social, educacional e econômica, adequando o conteúdo com informações técnico-científicas dos mais recentes avanços que envolvem o presente e o futuro das pessoas com Trissomia 21, incluindo o momento pandêmico da COVID-19”, afirma o  Prof. Dr. Zan Mustacchi Coordenador Científico do Simpósio.

Em nota, a organização do evento afirma que o objetivo é evocar o maior número possível de formadores de opinião que tenham intenção de construir um vínculo, um alicerce de ética e apoio social para a população com T21.

“No decorrer desta caminhada compartilhamos informações e conquistas sobre temas variados, como, por exemplo, escolaridade, saúde, direito, nutrição, atividades físicas, genética, inclusão, autonomia, trabalho, envelhecimento, entre outros e com toda esta experiência adquirida acreditamos que poderemos oferecer novas perspectivas e ideias na intenção da construção de uma sociedade melhor, mais inclusiva e que possa proporcionar mais oportunidades”, comenta o Coordenador Científico.
Confira a programação completa e os palestrantes já confirmados.

We touch the future when we teach (Tocamos o futuro quando ensinamos).

Realização: 

CEPEC-SP e Canal T21SíndromedeDown
Link para Inscrição: https://www.sympla.com.br/10-simposio-internacional-da-sindrome-de-
down-trissomia-21-100-online__1114199