12/10/2020

Governo de SP anuncia Museu da Inclusão

Desde a última quarta-feira, 07, o Museu da Inclusão, equipamento museológico da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, assumirá sua atuação de forma ampla e como uma rede de preservação de memórias da luta por direitos das pessoas com deficiência.

O processo de remodelação e manutenção desse compromisso foi iniciado em 2018 e se consolida, levando em conta tanto as memórias do movimento, quanto as atualidades de um processo permanente de luta das pessoas com deficiência.

“A luta por direitos e oportunidades iguais vem de vários anos, mas, nas últimas quatro décadas que tomou um caminho claro, definido e definitivo pela acessibilidade e inclusão. A história contada no Memorial agora se eterniza com o Museu da Inclusão. O Governo de SP desde o 1º dia assumiu de forma incondicional o trabalho voltado às pessoas com deficiência”, afirmou a Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Célia Leão.

O Museu da Inclusão tem suas operações geridas pela Organização Social Abaçaí Cultura e Arte, que continuam na prerrogativa de preservar e comunicar a luta por direitos das pessoas com deficiência, no que tange o movimento social e sua busca histórica por direitos pela inclusão.

Além de atuar no reposicionamento institucional e estruturar os fluxos, a mudança também auxilia na busca por tornar cada vez mais imediata e presente essa luta. 

A mudança de Memorial da Inclusão para Museu da Inclusão, vai além da nomenclatura, pois ser museu é uma ação, um compromisso social. Trata-se também de um investimento físico na estrutura com o espaço acessível, mas também na aproximação das novas gerações de ativistas, de produção compartilhada de exposições, discussão de pautas contemporâneas, ações educativas acessíveis e inclusivas e produção de pesquisa e conhecimento. 

Fonte  https://revistareacao.com.br/governo-de-sp-anuncia-museu-da-inclusao/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Alertas às doenças reumatológicas

Diferente do que popularmente as pessoas pensam, o reumatismo não é uma doença específica, mas sim com conjunto de mais de 120 tipos de enfermidades, que acometem principalmente o aparelho locomotor(ossos, articulações, cartilagens, músculos, tendões e ligamentos), mas também podem comprometer outros órgãos e sistemas, como a pele, olhos, pulmões e rins. Para fazer um alerta a essas doenças, a Sociedade Catarinense de Reumatologia (SCR) aposta em uma campanha de conscientização neste mês de outubro. Segundo a reumatologista e presidente da SCR, Dra. Juliane Aline Paupitz, mais do que informar sobre os sintomas das principais doenças, a instituição quer orientar as pessoas sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoce e tornar essa especialidade cada vez mais popular e acessível, já que o avanço nessa área da medicina permite que as pessoas, mesmo com as doenças, vivam com qualidade.

O mês foi escolhido, pois reúne três datas que alertam e conscientizam sobre as doenças reumatológicas: 12 de outubro é marcado pelo Dia Mundial de Conscientização da Artrite Reumatoide; já o dia 20 de outubro é o Dia Mundial da Osteoporose; e, por fim, no dia 30 de outubro é o Dia Nacional da Luta Contra o Reumatismo. Entre as doenças mais populares, estão a artrite reumatoide, osteoporose, artrose, gota, lúpus, fibromialgia, doenças da coluna vertebral, tendinites e bursites.

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, não apenas idosos são acometidos pelos reumatismos, mas também adultos jovens e crianças. “O principal sintoma das doenças reumatológicas são as dores persistentes nas articulações. As pessoas precisam tomar consciência de que é importante ter um bom médico reumatologista que as acompanhe ao longo da vida, com avaliações regulares. Assim como acontece com o oftalmologista,  o cardiologista, o ginecologista. Isso porque uma doença diagnosticada com antecedência e tratada logo pode permitir que o paciente viva bem: sem dores e sem sequelas nas articulações”, explica a presidente da SCR, Dra. Juliane Aline Paupitz.

Na maioria das vezes, antes de chegar ao reumatologista e conseguir diagnóstico e tratamento correto, boa parte dos pacientes passa por vários outros especialistas. Para a reumatologista e vice-presidente da SCR, Maria Amazile Ferreira Toscano, o maior problema está na falta de informação correta. “Com o avanço da internet e com a quantidade enorme de conteúdos disponíveis, na maioria das vezes, as fontes de informação não são confiáveis, ainda mais se falando da área da reumatologia. A internet torna-se um consultório, com diagnósticos e tratamentos equivocados. É importante que cada indivíduo esteja atento aos seus sinais e sintomas. No caso das articulações, quanto mais tempo se espera, maior poderá ser a incapacidade motora”, ressalta Amazile.

Artrite Reumatoide

A artrite reumatoide ocorre por uma desregulação do sistema imunológico, resultando em inflamação crônica nas articulações que leva à destruição dessas estruturas. Essa inflamação também pode ocorrer em outros locais do organismo, como nos olhos, nos pulmões, nos nervos periféricos e na pele. É importante estar atento para dores persistentes, em especial acompanhadas de inchaço, em pequenas juntas das mãos, punhos e pés, que são piores pela manhã e costumam aliviar ao longo do dia. Pode haver um quadro de sensação prolongada, por mais de uma hora, de rigidez matinal, quando as articulações ficam muito difíceis de movimentar. Cansaço e fadiga podem ocorrer simultaneamente ao quadro de dor nas articulações. 

Osteoporose

A osteoporose é uma doença reumática que ocorre devido a uma baixa massa óssea e a uma alteração na qualidade do tecido ósseo, com aumento da fragilidade óssea e, consequentemente, aumento no risco de fraturas. Estima-se que cerca de 10 milhões de brasileiros sofrem com essa doença. Além disso, a cada ano, 2,4 milhões de fraturas ocorrem decorrentes do enfraquecimento dos ossos. A osteoporose costuma ser silenciosa e raramente apresenta sintomas antes de ocorrer uma fratura óssea em locais como coluna, fêmur, punho ou braço, chamando a atenção quando já está instalada e em estado avançado.

Fonte  https://revistareacao.com.br/alertas-as-doencas-reumatologicas/
POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

11/10/2020

Brasileiros faturam duas medalhas na Copa do Mundo de triatlo em Portugal

Os triatletas Jéssica Messali e Ronan Cordeiro faturaram ouro e prata, respectivamente, neste sábado, 10, na etapa de Portugal da Copa do Mundo de triatlo. A prova aconteceu em Alhandra, Portugal, e foi a primeira competição internacional da modalidade com a participação de brasileiros após o congelamento do calendário devido a pandemia do Covid-19.

Na classe PTWC (para cadeirantes), Jéssica Messali faturou a medalha de ouro ao finalizar a prova em 1h06min28s. Completaram o pódio a italiana Rita Cuccuru (1h06min49s) e a francesa Mona Francis (1h09min19s).

“O mais desafiador foi a bicicleta porque estou com uma handbike improvisada. A nova que comprei com o apoio do meu patrocinador TBRG está presa nos Estados Unidos, então tive que competir com uma que tem 15kg a mais. Na transição para a corrida, a francesa saiu junto comigo e eu geralmente esperava as gringas passarem, mas dessa vez eu passo na frente dela”, contou Jéssica que ficou paraplégica após um acidente de carro em 2013 e compete no triatlo desde 2017.

Já Ronan Cordeiro, que tem má-formação na mão esquerda e compete na classe PTS5, faturou a medalha de prata ao finalizar a prova em 57min40s. O primeiro colocado foi o espanhol Jairo Ruiz Lopez (57min05s). O francês Yannick Bourseaux completou o pódio (58min07s). Nesta mesma classe, Carlos Viana terminou em quinto lugar com o tempo de 1h00min40s.

A prova de triatlo, na distância sprint, consiste em 750m de natação, 20km de ciclismo e 5km de corrida. Há um mês os triatletas treinam em Portugal para esta etapa da Copa do Mundo.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
 
POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

ALERJ: pessoas com deficiência não poderão ser declaradas incompatíveis a um cargo público antes do fim do estágio probatório

A medida assegura que haja suporte de tecnologia assistida ou ajuda técnica quanto aos equipamentos, recursos e práticas para promover a funcionalidade da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida

A pessoa com deficiência aprovada em concurso público não poderá ser declarada incompatível com o cargo antes de concluir o estágio probatório e a avaliação da compatibilidade entre as atribuições do cargo e a deficiência do candidato. É o que determina o projeto de lei 3.819/18, do deputado Márcio Pacheco (PSC), que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou em discussão única, nesta quinta-feira (08/10). A medida seguirá para o governador em exercício, Cláudio Castro, que terá até 15 dias úteis para sancioná-la.

A medida assegura que haja suporte de tecnologia assistida ou ajuda técnica quanto aos equipamentos, recursos e práticas para promover a funcionalidade da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, visando à sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social - como determina o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/15).

Márcio Pacheco afirmou que a Alerj deverá garantir os direitos desta parcela da população. “É importante ressaltar que o Superior Tribunal de Justiça (STJ), em recente decisão, através da 2ª Turma, sob a Relatoria do ministro Francisco Falcão, decidiu que uma pessoa com deficiência não pode ser considerado inapto antes do fim do estágio probatório”, declarou o parlamentar.

Fonte  https://www.jb.com.br/rio/2020/10/amp/1025977-alerj-pessoas-com-deficiencia-nao-poderao-ser-declaradas-incompativeis-a-um-cargo-publico-antes-do-fim-do-estagio-probatorio.html

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11 de outubro: Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Física

O Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Física é celebrado neste domingo (11). Em 2020, a maioria das propostas apresentadas no Senado para atender a essa população teve foco no combate à pandemia do coronavírus. Entre elas, a que garante ao paciente com deficiência internado para tratar da covid-19 o direito a um acompanhante (PL 2985/2020), a que determina o teletrabalho para empregados com deficiência e em grupo de risco (PL 2019/2020), e a que garante transporte especial para quem presta atendimento a pessoas com deficiência (PL 2188/2020). A reportagem é de Roberto Fragoso.

Fonte  https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/11-de-outubro-dia-nacional-da-pessoa-com-deficiencia-fisica

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Acima de Qualquer Limitação, por Murilo Pereira

Descrição da Imagem #PraCegoVer: Ilustração para o artigo Acima de Qualquer Limitação com o título dourado Paradesporto e 2020 na cor branca. Na imagem, um paratleta com prótese de perna pratica o Salto em Altura. Freepik Premium

A necessária mudança no papel da grande mídia no Esporte Adaptado

Paratleta e estudante de jornalismo, Murilo Pereira apresenta novo artigo com reflexões valiosas e acima de qualquer limitação, na coluna Sem Barreiras

Ao tratar do Paradesporto, um dos pilares que sustenta o debate, obviamente, é o da visibilidade. Essa visibilidade não se restringe ao significado bruto do termo, mas envolve questões muito mais complexas, que vão além das quadras, dos campos, tatames e piscinas.

Recentemente, na Rio 2016, que foi o grande divisor de águas para o Esporte Adaptado brasileiro, tivemos o episódio envolvendo o estúdio, montado pela Rede Globo dentro do Parque Olímpico, para a transmissão dos jogos. Bastou apenas as Olimpíadas terminarem para a instalação ser desativada, ignorando completamente as Paralimpíadas.

É bem verdade que algumas modalidades tiveram suas disputas transmitidas pelo SporTv, um dos canais fechados da emissora, mas nada se compara com a audiência de uma TV aberta. 

Em contrapartida, em um dos dias da competição mais importante do Ciclo Paradesportivo, o número de torcedores presentes nas arenas superou as marcas da versão convencional dos Jogos. Aqui, não vou entrar no mérito de preços de ingressos ou de atração por uma ou outra modalidade. Fato é que a estatística está aí para rebater o posicionamento de boa parte da grande mídia.

Disputa de bola entre dois jogadores do Futebol de 5 para o artigo Acima de Qualquer Limitação
Descrição da Imagem #PraCegoVer: Na disputada do Futebol de 5, durante os Jogos Paralímpicos Rio 2016, entre Brasil e Marrocos, o jogador Ricardinho protege a bola. Brasil veste uniforme verde e branco, e Marrocos usa vermelho e verde. Foto: ©Alaor Filho/MPIX/CPB

Contudo, se criticamos quando algo acontece de maneira errônea, devemos também valorizar as atitudes que conduzem para um caminho certo. De um tempo para cá, as finais do Campeonato Brasileiro de Futebol de 5 estão sendo transmitidas também pelos canais SporTv, com a equipe in loco, assim como ocorre em algumas ocasiões no Goalball. Certamente, é uma escolha a ser comemorada, pois as duas modalidades envolvem Pessoas com Deficiência Visual. Logo, os desafios da cobertura, principalmente relacionados aos cuidados necessários com sons que podem atrapalhar a partida, são detalhes que trazem o telespectador para dentro do esporte.

Não seria possível deixar de ressaltar também que eventos como o Futebol de 5 e o Goalball são sempre realizados no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro. Então, é uma chance das pessoas conhecerem, ainda que pouco, da beleza desse lugar e entender que há sim muita coisa boa sendo feita aqui no Brasil.

Jogador de Goalboll defendendo o gol, Acima de qualquer limitação
Descrição da Imagem #PraCegoVer: Atleta de Goalboll, vestindo camiseta amarela está fazendo una defesa, com os dois braços, praticamente deitada no chão. Nessa modalidade, todos atletas jogam com os olhos vendados, e as bolas têm guizos em seu interior. A imagem é dos Jogos Paralímpicos Rio 2016. Foto: ©Alaor Filho/MPIX/CPB

Acima de Qualquer Limitação vs. Sensacionalismo na Mídia

Um posicionamento que me incomoda bastante enquanto telespectador e que, depois que eu ingressei no Paradesporto como atleta, tornou-se mais aguçado é o sensacionalismo, presente quando o assunto é Esporte Adaptado.

Muitas vezes, a história do Paratleta é colocada em um patamar maior do que suas conquistas esportivas. É evidente que é pelo fato de, quase sempre, o enredo trazer algo sobre dificuldades enfrentadas ao longo da vida, da superação para chegar onde chegou. Não é bem por aí. A cobertura de um evento esportivo, ele envolvendo ou não Pessoas com Deficiência, deve limitar-se apenas aos méritos das disputas, como já ocorre ao tratar de indivíduos sem nenhum tipo de limitação.

Nós, Paratletas, treinamos, corremos atrás dos nossos sonhos, sentimos dor para isso. Entretanto, esse é o caminho não somente dos Para, mas sim de todos os Atletas. A trajetória para alcançar-se o alto rendimento não é curta e, muito menos, suave. Ao contrário do que parece para muita gente, tal histórico se faz extremamente compensador quando se chega em uma conquista representativa. Não por isso é preciso colocá-la acima das habilidades do praticante.

Descrição da Imagem #PraCegoVer: Em um lance de uma partida de Vôlei Sentado, o jogador do time que veste uniforme branco e verde vai tocar na bola, que é branca com detalhes laranjas e verdes. Logo ao lado, um companheiro observa atentamente a cena, assim como os que estão sentados no banco de reserva ao fundo da imagem. Todos os Atletas usam camisetas sem manga. Imagem do Campeonato Brasileiro de Vôlei Sentado 2019 - AADFEPA-PA X ADFEGO-GO | Foto: Ale Cabral/CPB

A longa caminhada do Paratleta de alto rendimento

O último ponto, mas não menos importante consegui identificar apenas através da vivência. Talvez, em parte por ignorância minha também. Desde que iniciei na Bocha Paralímpica há quatro anos, já ouvi muitas vezes: então você vai para Tóquio? É primordial as pessoas compreenderem que, assim como nos demais esportes, existe uma hierarquia no sentido de competições. Eu, por exemplo, disputo a Segunda Divisão do Campeonato Paulista. Somente para alcançar o Campeonato Brasileiro, que é a principal competição nacional, são muitos degraus.

Após conquistar uma competição nacional, dependemos ainda de uma convocação para a Seleção Brasileira, que exige uma avaliação de análise de desempenho. Passada essas etapas, aí sim começa a busca por uma vaga nos Jogos Paralímpicos, através de competições internacionais, que são disputadas pelos atletas mais bem colocados do ranking mundial. Então, chegar em uma Paralimpíada não é assim de um dia para o outro e tal falsa percepção é motivada muito pela visibilidade obscura do Paradesporto.

Fazendo um breve apanhado das discussões aqui apresentadas, sem dúvidas é necessária uma mudança no comportamento da grande mídia, no que tange o Esporte Adaptado. Todavia, como em inúmeras questões da vida cotidiana, se cada um se interessar, correr atrás da informação, a rede entrelaça-se com mais facilidade. Consequentemente, a visão sobre o Paradesporto é construída de uma forma mais homogênea e igualitária.

Fonte  https://jornalistainclusivo.com/acima-de-qualquer-limitacao/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Pacientes com câncer de mama têm direito à reconstrução mamária por planos de saúde

Campanha realizada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional São Paulo (SBCP-SP) alerta para o direto à cirurgia plástica reconstrutiva, em caso de câncer de mama, por meio de planos de saúde.

Desde 1999, a Lei no 9.656 determina em seu art. 10-A a prestação de “serviço de cirurgia plástica reconstrutiva de mama, utilizando-se de todos os meios e técnicas necessárias, para o tratamento de mutilação decorrente de utilização de técnica de tratamento de câncer.”

Com isso, todo plano de saúde deve disponibilizar os tratamentos reconstrutivos necessários para paciente com câncer de mama e cabe ao cirurgião plástico determinar a melhor abordagem reconstrutiva. Esse direito está previsto no Rol de Procedimentos da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), que determina a cobertura obrigatória mínima de todos os planos de saúde do Brasil.

“Muitas mulheres ainda desconhecer o direito à reconstrução mamária, em caso de câncer de mama, apesar dessa legislação existir há mais de 20 anos. Isso afeta muito a autoestima e aumenta o estigma da doença”, conta o Dr. Felipe Coutinho, cirurgião plástico e presidente da SBCP-SP.

A cirurgia plástica reconstrutiva tem evoluído muito nos últimos anos, com procedimentos cada vez mais seguros e eficientes. Uso de retalhos e diferentes formatos de próteses garantem resultados mais naturais e reparação ampla dos danos causados pelo tratamento do tumor.

Alta incidência

O câncer de mama é o segundo mais incidente em mulheres no Brasil e no mundo, perdendo apenas para câncer de pele não mieloma. São estimados mais de 66 mil novos casos por ano, segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), com quase 18 mil mortes anuais.

A doença, contudo, pode ser evitada em cerca de 30% dos casos com a adoção de hábitos saudáveis, como prática regular de exercícios, alimentação adequada, controle de peso, baixo consumo de bebidas alcoólicas e não utilização de hormônios sintéticos, como anticoncepcionais e reposição hormonal.

Direito da paciente

Caso o plano de saúde se recuse a oferecer a cirurgia plástica para reconstrução de mama, a paciente pode seguir os seguintes caminhos:

· Procon – Denuncie o caso no Procon de sua região.

· Assistência jurídica – Procure a assistência jurídica de seu município e, se não houver, busque auxílio na Defensoria Pública, Ministério Público Estadual e Procuradoria da República.

Fonte  https://revistareacao.com.br/pacientes-com-cancer-de-mama-tem-direito-a-reconstrucao-mamaria-por-planos-de-saude/

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10 de outubro: Dia Nacional dos Cuidados Paliativos

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), Cuidados Paliativos são ações que consistem na assistência promovida por uma equipe multidisciplinar com o objetivo de melhorar a qualidade de vida do paciente e de seus familiares, diante de uma doença que ameace a vida, por meio da prevenção e alívio do sofrimento, ou seja, de forma a aliviar o sofrimento com compaixão, controlando os sintomas e a dor.

Na Pediatria, se dá em situações de doença aguda ou crônica que tragam risco eminente à vida. A abordagem paliativista pode e deve ser adotada mesmo quando existe o tratamento curativo. Pode ter início desde o momento em que a doença é diagnosticada e pode continuar independentemente da opção pelo tratamento ser ou não voltado à doença em si.

No dia 10 de outubro é comemorado o Dia Internacional dos Cuidados Paliativos e o tema deste ano é “Meu cuidado. Meu conforto”.

Cuidado e conforto para o paciente e família são os pilares desse acompanhamento e é por meio de formação técnica qualificada que os profissionais que abordam os Cuidados Paliativos estão preparados para seguir juntamente com o paciente em todas as etapas do seu processo.

“Os Cuidados Paliativos são a melhor maneira de enfrentar uma doença ameaçadora à continuidade da vida. Esta jornada pode ser vivida plena e conscientemente por meio de recursos criativos e personalizados que a equipe irá construir com a família na tomada de decisões compartilhadas e zelando pelo cuidado impecável dos aspectos físicos, emocionais, espirituais e sociais”, explica Denise Lopes Madureira, coordenadora de equipe de Cuidados Paliativos do Sabará Hospital Infantil.

Entre as condições para uma criança receber o atendimento da equipe de cuidados paliativos estão: quando a cura é possível, mas pode falhar, em casos como câncer avançado, progressivo ou de mau prognóstico, ou cardiopatias congênitas complexas o adquiridas; em condições que requerem tratamento complexo e prolongado, como no caso da fibrose cística.

O mais importante é saber que, quanto mais cedo for feito o encaminhamento para a equipe, maiores serão as chances de atuação e melhores serão as condições do cuidado total a ser oferecido à criança e familiares.

Fonte  https://revistareacao.com.br/10-de-outubro-dia-nacional-dos-cuidados-paliativos/

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Com o Dia Mundial da Saúde Mental, SP oferece serviços de TeleApoio Emocional para pessoas com deficiência

Neste sábado, 10, é comemorado o Dia Mundial da Saúde Mental. Pensando no bem-estar e na saúde psicológica das pessoas com deficiência, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, por meio do Serviço de Reabilitação Lucy Montoro – Jardim Humaitá e do Centro de Tecnologia e Inovação, disponibiliza o TeleApoio Emocional.

O atendimento, realizado por profissionais da área, psicólogos e assistentes sociais, está disponível para todo o Estado de São Paulo. De segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, a pessoa com deficiência pode entrar em contato por e-mail, telefone ou aplicativo (whatsapp).

O objetivo da ação é acolher e orientar a pessoa com deficiência que está passando por problemas emocionais, como desânimo, estresse ou falta de motivação, também em foco os impactos causados pela pandemia.

A data celebrada foi instituída em 1992 pela Federação de Saúde Mental e visa a quebra de paradigmas e preconceitos voltados aos cuidados psicológicos.

SERVIÇO

TeleApoio Emocional para pessoas com deficiência

E-mail: faleconosco@cti.org.br

Telefone: (11) 3641-9026

Whatsapp: (11) 99841-6685/(11) 99690-3359

Fonte  https://revistareacao.com.br/com-o-dia-mundial-da-saude-mental-sp-oferece-servicos-de-teleapoio-emocional-para-pessoas-com-deficiencia/

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10/10/2020

Conheça outras modalidades praticadas por pessoas com deficiência

Montagem com fotos de três modalidades: handebol em CR, power soccer e surfe adaptado | Foto de power soccer; Katarine Almeida | Fotos HCR e surfe: divulgação

As modalidades paralímpicas são criadas a partir das convencionais e contam com adaptações que são desenvolvidas para que as pessoas com deficiência possam praticar e competir respeitando suas características. Atualmente, apenas 22 esportes são contemplados pelo programa dos Jogos Paralímpicos, que é estabelecido pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês).  

No entanto, há uma série de outras modalidades que são praticados por pessoas com deficiência tanto no Brasil quanto em outras partes do mundo. Estes esportes não fazem parte do programa dos Jogos Paralímpicos por decisão internacional e, pelo estatuto do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), não é possível repassar recursos para estas atividades ausentes do programa definido pelo IPC.

Futebol E Suas Adaptações

A paixão nacional, futebol, possivelmente foi a modalidade coletiva mais adaptada para ser jogada por pessoas com deficiência. Atualmente, a única variação que representa o esporte nos Jogos Paralímpicos é o futebol de 5 (para atletas cegos).  Recentemente, o futebol de 7 (para paralisados cerebrais) foi removido pelo IPC da programação da principal competição paralímpica do planeta.  
Há ainda outras adaptações dentro deste esporte. O power soccer é o futebol para jogadores que utilizam cadeira de rodas motorizada. Esta modalidade não pertence ao programa dos Jogos Paralímpicos definido pelo IPC. Pode ser praticado por homens ou mulheres com deficiências severas, como tetraplegia, paralisia cerebral e distrofia muscular. São usadas cadeiras de rodas de competição específicas para a modalidade, que possuem forte aceleração, mas não podem ultrapassar os 10 km/h (velocidade máxima permitida pela regra internacional).  

A principal regra do power soccer tem como objetivo oferecer mais dinamismo ao jogo, é o 2 em 1. Esta regra impede que dois jogadores do mesmo time disputem a bola. Se isso acontecer, a equipe é punida com uma falta para o time adversário. A exceção é o goleiro dentro da sua área, que pode se aproximar do seu companheiro de equipe.    

Handebol Em Cadeiras De Rodas 

Os esportes coletivos adaptados para atletas em cadeira de rodas já são velhos conhecidos das pessoas com deficiência a exemplo do basquete em cadeira de rodas, primeira modalidade paralímpica praticada no Brasil. Uma outra adaptação que vem crescendo no país é o handebol em cadeira de rodas. Em 2019, A Seleção Brasileira realizou uma fase de treinamento no Centro de Treinamento Paralímpico, em são Paulo.   

Esta modalidade pode ser praticada por pessoas com deficiência nos membros inferiores, como paraplégicos devido à lesão medular, sequela de poliomielite, má-formação congênita ou outros fatores que provocam limitação física e motora.  

Os atletas são avaliados e classificados de acordo com o grau de comprometimento. As classes são semelhantes às do basquete em cadeira de rodas organizadas em uma escala de 1 a 4,5, sendo que, quanto menor o número, maior o comprometimento da deficiência do jogador.   

O handebol em cadeira de rodas é semelhante ao convencional. As regras são adaptadas para a característica dos jogadores que usam uma cadeira de rodas. Por exemplo, é proibido colocar a bola no colo e só pode dar até três toques na cadeira quando estiver em posse da bola. As partidas ocorrem em uma quadra de 20m por 40m. Há duas variações da modalidade a com times de sete jogadores e a com quatro. Pode ter equipes femininas, masculinas e mistas.  

Surfe Adaptado

Para os amantes de água, o catálogo de modalidades está cada vez mais rico. Além da natação, do triatlo, da canoagem e do remo, o surfe adaptado vem crescendo no litoral brasileiro. A modalidade possui adaptações para ser praticada por todos os tipos de deficiências (visual, física, intelectual e auditiva).  

As pranchas são adaptadas para atender as particularidades de cada atleta. Além de levar em consideração o peso e altura do surfista, também são adaptadas de acordo com a deficiência. Há pranchas para quem surfa deitado, como tetraplégicos, com alças de segurança. Outra variação são as pranchas mais largas para quem surfa ajoelhado e pranchas com alto relevo e referências coloridas para os surfistas com deficiência visual. Já para quem surfa em pé, as pranchas são semelhantes as comuns.  

Um recurso importante é o apoio de instrutores que acompanham os atletas que precisam de auxílio para entrar e sair da água, subir na prancha ou até mesmo deslocar o equipamento, no caso de atletas com amputação de membros superiores. Essa assistência também é fundamental para atletas com deficiência visual que precisam de um guia para se orientarem no mar.  

Esportes Para Surdos 

Há uma grande variedade de modalidades para os atletas com deficiência auditiva, que também não integram o Movimento Paralímpico por decisão do IPC. No Brasil, o esporte para surdos é gerido pela Confederação Brasileira de Desportos de Surdos (CBDS).  

Assim, os atletas surdos disputam os Jogos Surdolímpicos, uma competição exclusiva para eles em que a principal adaptação é a comunicação feita por meio de sinais. Modalidades como atletismo, badminton, karatê, natação, vôlei, futebol, tênis de mesa e até xadrez fazem parte do evento.  

Em 2019, um acordo entre a CBDS e o CPB permitiu que o CT Paralímpico sediasse a quinta edição do Campeonato Mundial de Natação para Surdos. Naquela ocasião, a competição contou com 250 atletas de 29 países.  

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte  https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3073/conheca-outras-modalidades-praticadas-por-pessoas-com-deficiencia
 
POSTADO POR ANTÔNIO