11/05/2020

Judoca Alana Maldonado participa da Live Paralímpica nesta terça-feira, 12

Alana Maldonado conquistou a prata nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019. Foto: Alexandre Schneider/EXEMPLUS/CPB

A judoca Alana Maldonado é a convidada da Live Paralímpica desta terça-feira, 12, no perfil oficial do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) no Instagram, @ocpboficial.

A transmissão será a partir das 16h desta terça e dá sequência ao conjunto de ações feitas pelo CPB para todos os seguidores do esporte paralímpico durante o período de quarentena devido à pandemia do vírus Covid-19. 

Em 2019, Alana conquistou a prata nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019 e foi eleita “Atleta da Galera” – categoria por voto popular - no Prêmio Paralímpicos. Em 2018, ela foi campeã mundial na categoria até 70kg. O currículo da paulista também conta com a prata nos Jogos Rio 2016.

Aos 14 anos, Alana descobriu a doença de Stargardt, que leva à perda da visão progressiva e em 2014 começou a praticar o judô paralímpico. 

A Live Paralímpica acontece às terças, às 16h, no perfil oficial do CPB no Instagra (@ocpboficial). onfira abaixo a programação deste mês de maio:

Terça-feira (12/05): Alana Maldonado (judô)
Terça-feira (19/05): Evani Calado (bocha)
Terça-feira (26/05): Vitor Tavares (parabadminton)

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte  https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/2913/judoca-alana-maldonado-participa-da-live-paralimpica-nesta-terca-feira-12
Postado por Antônio Brito 

Poliomielite regressa ao Níger após suspensão da vacinação devido à Covid

A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou que o Níger foi atingido por um novo surto de poliomielite, na sequência da suspensão das atividades de vacinação durante a pandemia de covid-19.

De acordo com esta agência das Nações Unidas, duas crianças foram infetadas por esta doença altamente infecciosa, transmitida pela água, tendo uma delas ficado paralisada.

O surto começou num vírus que sofreu uma mutação e que teve origem numa vacina, não estando relacionado com uma epidemia anterior de poliomielite que o Níger registou no ano passado, mas que já tinha sido ultrapassada, informou a OMS, através de uma declaração.

"O poliovírus continuará inevitavelmente a circular e poderá paralisar mais crianças, uma vez que não podem ser realizadas campanhas de vacinação de alta qualidade em tempo útil", afirmou o coordenador da OMS para a erradicação da poliomielite em África, Pascal Mkanda.

Em casos raros, o vírus vivo da vacina oral contra a poliomielite pode evoluir para uma forma capaz de desencadear novos surtos entre as crianças não imunizadas. Para travar a epidemia é necessária uma vacinação mais direcionada.

No início deste mês, a OMS e os seus parceiros anunciaram que tinham de suspender as atividades de vacinação contra a poliomielite até pelo menos 01 de junho, reconhecendo que a decisão resultaria inevitavelmente na paralisia de mais crianças.

A erradicação da poliomielite exige que mais de 90% das crianças sejam imunizadas, normalmente em campanhas de massas envolvendo milhões de profissionais de saúde que quebrariam as orientações de distanciamento social necessárias para travar a propagação do novo coronavírus.

Em toda a África, 14 outros países estão a lutar para conter as suas epidemias de poliomielite, que também foram causadas por uma mutação rara do vírus na vacina oral.

Inicialmente, a meta para a erradicação da poliomielite estava traçada em 2000, um prazo que tem sido falhado e adiado repetidamente.

Fonte  https://www.noticiasaominuto.com/mundo/1468007/poliomielite-regressa-ao-niger-apos-suspensao-da-vacinacao-devido-a-covid

Postado por Antônio Brito 

“EXISTE VIDA EM UMA CADEIRA DE RODAS E A GENTE PODE GERAR OUTRAS VIDAS”

A experiência de Ketly Vieira, cadeirante e grávida aos 40 anos

Ketly era pré-adolescente quando descobriu que tinha uma doença genética rara chamada Distrofia Muscular de Cintura, patologia que enfraqueceria seus músculos esqueléticos com o passar do tempo. Hoje, aos 40 anos e usando uma cadeira de rodas há mais de 15, ela vive um momento mágico e inesperado: está grávida do seu primeiro filho.

Influenciadora digital, atualmente é seguida no Instagram por mais de 56 mil pessoas, que acompanham sua rotina no perfil pessoal. A fim de compartilhar informações sobre acessibilidade, criou também o “Acessibilidade tô de olho”, onde publica suas experiências pelos lugares onde passa: já visitou mais de 40 cidades em 7 países do mundo.

Agora, Ketly foca seu conteúdo em contar o seu dia a dia a pessoas com deficiência que desejam se tornar mães. “Quero mostrar que existe vida após uma cadeira de rodas e que a gente pode gerar outras vidas”. Confira a entrevista:

Como você suspeitou que estava grávida? 

Nós não planejávamos ter filhos, somos casados há uns 14 anos. Eu completei 40 anos e nunca coloquei isso nos meus planos. Eu e meu marido viajamos no final do ano passado, primeiro para Porto Seguro e depois para Porto Alegre. Quando estava lá, percebi que estava atrasada, mas como estava em viagem e ainda ia passar por Gramado, não dei muita atenção. No outro mês, de novo, não veio. Antes de ir ao médico, fiz o teste de farmácia e deu positivo. Fiz de novo o teste de farmácia, três dias depois, e confirmou positivo.

Qual foi a sua reação?

A minha reação a princípio foi um pouco de preocupação. Muita preocupação, na verdade. Quando você planeja um filho, quando quer muito, tem estudos que faz antes, toma medicamentos, faz inúmeros exames e se prepara para a vinda de um filho. No meu caso, como eu não planejei, me assustei muito. Eu nunca tinha visto pessoas que têm a mesma deficiência que eu, que é uma doença genética, ter filhos. Fiquei muito preocupada. Mas contei para o meu marido, que ficou muito feliz a princípio. Aí a gente foi em todos os médicos que imaginamos que pudessem nos ajudar, para tirar dúvidas do que poderia acontecer comigo ou com a bebê. Disseram que não poderiam garantir que essa doença genética fosse passada para a minha filha, mas como sou saudável, que seria uma boa gestação. Aí ficamos mais calmos e começamos a curtir mais e em janeiro contamos aos nossos familiares.

Existe algum exame complementar, além dos que você já realizou, que você precisa fazer por ser cadeirante? 

A pessoa que utiliza a cadeira de rodas é por um motivo específico. No meu caso, tenho uma falha respiratória, diafragma também é um músculo. E na gravidez, as mulheres já ficam com falta de ar. Eu, como não tenho uma capacidade pulmonar 100%, a minha falta de ar tende a ser maior. Então os exames complementares são esses, por exemplo, prova de função pulmonar, fisioterapia respiratória, fisioterapia motora mais intensiva… O médico que acompanha a gestante cadeirante pode dar essas orientações. Eu estou fazendo o acompanhamento com o obstetra e com a minha médica neuromuscular. 

Você teve alguma insegurança em relação à gestação por conta dos desafios que teria que enfrentar? 

Eu acho que toda gestante tem insegurança, de tudo na vida. Se a gestação vai ser boa, se vai ser uma boa mãe, se vai saber amamentar… As minha inseguranças são iguais a de todas as outras mães e um pouco da parte física. Eu vou ter força para pegar bebê no colo? Se cair, eu vou conseguir pegar? A minha parte respiratória vai ser afetada a ponto de eu não ter fôlego para fazer algo que a bebê me demande? Mas insegurança todo mundo tem, inclusive a gente está vivendo um momento diferente (pandemia do Coronavírus) onde tudo é incerto. Então agora temos uma preocupação maior de que eu não fique doente, não pegue nem transmita o vírus, de que eu vá para um hospital que seja o mais seguro possível, ou que o meu médico obstetra não fique doente. 

O que você diria para mães e possuem deficiência ou mobilidade reduzida​?

A mensagem que eu deixo para as futuras mamães cadeirantes é que se for o seu sonho, vá atrás dele. Estude, pesquise, procure exemplos e pessoas que possam te orientar, pesquisas registradas, médicos que são especializados nisso… Não deixe o seu sonho passar porque você tem uma deficiência, porque você tem um meio de locomoção diferente das outras pessoas. Se for o seu sonho converse com o seu parceiro para que, se for o dele também, vocês concretizem. Depois que fiquei grávida, eu já vi muitas mães que também já tiveram depois de acidente ou de doença. Eu não me arrependo de nada que fiz e estou aqui muito feliz!

Fonte  https://aacd.org.br/noticias/existe-vida-em-uma-cadeira-de-rodas-e-a-gente-pode-gerar-outras-vidas

Postado por Antônio Brito 

10/05/2020

Bengala Comum x Bengala Inteligente

HISTÓRIA E CONTEXTO

O mundo está mudando a todo momento, muito desse movimento acontece pelo crescimento exponencial das tecnologias, o que a 20 ou 30 anos atrás era imaginado como impossível, hoje já é realidade e talvez coisas que eram inimagináveis nas ultimas décadas hoje muda a vida de milhões de pessoas.

Existem indícios de que as bengalas ou bastões equivalentes existem a milhares de anos, em 1930 a bengala entrou realmente na história como um item para locomoção de deficientes visuais, com leis especificas nos Estados Unidos e em países da Europa.

TECNOLOGIAS NA ÁREA DE ACESSIBILIDADE

Se a tecnologia vem mudando o mundo a cada momento, por que então não existem soluções para os deficientes visuais que entreguem mais autonomia e segurança? 

Na verdade existem soluções, mas a área de Tecnologia Assistiva, muitas vezes é esquecida, e não é pelo fato de os empresários apenas ligarem para o lucro, isso acontece pela maioria dos produtos não conseguirem serem vendidos em volume, então as empresas ou saem desse mercado, ou optam por colocar preços na alturas e vender poucas unidades no mês.  

Você já deve ter visto uma cadeira de roda sendo vendida por mais de 15 mil reais, uma impressora em braile sendo vendida por mais de 10 mil reais, ou até bengalas com sensores sendo vendidas na casa dos 7 mil reais.

Não culpo os empresários por pensarem dessa forma, mas do que realmente adianta criar um produto que ajude as pessoas se esse produto não é acessível no âmbito financeiro.

BENGALA INTELIGENTE X BENGALA COMUM

Uma dessas tecnologias desenvolvidas nesse mercado tão escasso, é a Bengala com Sensor mais conhecida como Bengala Inteligente.

Bengala Inteligente é produzida através de uma bengala comum, e é montada e acoplada nela uma parte eletrônica onde são inseridos motores, baterias, placas e sensores que tem como objetivo identificar obstáculos aéreos, como postes,árvores,orelhões e placas. 

A finalidade da bengala com sensor é dar mais autonomia e segurança para deficientes visuais na hora de se locomover principalmente em centros urbanos, estações de trem, enfim qualquer lugar onde tenha um número maior de pessoas ou um número grande de obstáculos. 

Bengala Inteligente capta sinais através de seus sensores que emitem sinais para os motores que geram vibrações, quanto mais próximo do objeto ou obstáculo aéreo maior é a intensidade das vibrações. 

A bengala comum não consegue captar esses obstáculos e assim a pessoa com deficiência visual pode colidir, não causando apenas um constrangimento, mas também uma dor física, temos casos onde a pessoa se colide com um obstáculo e tem lesões severas, algumas delas a pessoa deve ir imediatamente para o hospital.

BENGALA INTELIGENTE OYE

Somos a primeira empresa do Brasil a desenvolver uma Bengala Inteligente para deficientes visuais a baixo custo, a bengala foi desenvolvida em conjunto com um grupo de deficientes visuais visando o aprimoramento no produto de acordo com a necessidade e locomoção de cada um.

A Bengala Inteligente OYE conta com 2 sensores ultrassônicos, uma proteção desenvolvida com termoplástico,uma autonomia de até 12 horas e é feita de forma personalizada de acordo com altura de cada pessoa.

A partir da contratação do plano, você recebe treinamento especializado com nossos especialistas, material de utilização, suporte para utilização do produto via Whatsapp, substituição imediata em caso de defeito e acesso a plataforma TAS.

Saiba mais em: https://www.tasstartup.com.br/products/bengala-dobravel-com-sensor

Fonte  https://www.tasstartup.com.br/blogs/blog/bengala-comum-x-bengala-inteligente

Postado por Antônio Brito 

MISS CADEIRANTE 2020

Concurso de beleza visa empoderar e enaltecer a beleza de mulheres cadeirantes no Brasil.

Desde sempre a beleza feminina foi tema de odes, poesias, canções e epopeias. Contudo, nos tempos modernos a beleza também virou profissão e também virou troféu. Os concursos de miss se multiplicam mundo a fora, e no Brasil não seria diferente. O número de concursos e competições envolvendo a beleza são quase incontáveis. Porém, há três anos surgiu uma nova modalidade de concurso pensada em suprir algumas lacunas deixadas pelas competições padrão. O Miss Cadeirante.

Mas antes de falarmos exclusivamente sobre beleza, falemos sobre carisma. Antes de olhar para as limitações, vamos falar sobre capacidade. Ao invés de esperar por pena, elas mostram que são dignas de orgulho e, por isso, orgulhosas!

Concorrer a um título de miss vai inegavelmente além de sorrisos treinados e discursos ensaiados. Tem a ver com representatividade e dar espaço para toda a capacidade de ser absolutamente tudo o que quiser. Aliás, a beleza não mora na melhor maquiagem, tampouco na roupa mais estonteante. A beleza é cultivada no amor e aceitação.

Origem

O Miss Cadeirante surgiu em 2017. É um concurso que objetiva a inclusão da pessoa com deficiência em uma atividade cultural tradicional no universo feminino. A fim de enaltecer a beleza da mulher com deficiência física, que transcende a cadeira de rodas.

A idealizadora do projeto é a carioca e artista cadeirante Luciene Rufino. “Eu tive poliomielite aos 8 meses de idade e nunca foi para mim motivo de tristeza, depressão e tudo mais. Eu percebi que poderia utilizar a deficiência ao meu favor e nunca contra mim”, revelou.

Luciene Rufino. 
Foto: @miss_cadeirante

Luciene é pedagoga e pós graduada em psicopadagogia. Trabalhou na Fundação Municipal Lar Escola Francisco de Paula com pessoa com deficiência e também foi professora supervisora da Fundação Xuxa Meneguel por cinco anos. Sempre lutando pelas mulheres e pessoas com deficiência no incentivo de políticas públicas que visem a acessibilidade.

Além disso, Luciene foi a primeira cadeirante brasileira campeã mundial de jiu-jitsu. É dançarina, bancária e, atualmente, estudante de direito. É mãe, palestrante e administra seu lar sozinha. Certamente Lu (como gosta de ser chamada) é um exemplo de que não é o corpo que impõe limites ao seu destino, mas sim o pensamento.

O concurso

Devido à pandemia, o Miss Cadeirante 2020 acontecerá de forma virtual. Com voto popular através das redes sociais do concurso e também com o auxílio de quarenta jurados que darão seus vereditos através de vídeos. Embora o resultado do concurso seja divulgado somente dia 30 de junho, as inscrições já se encerram hoje, dia 5.

Até o momento a região sul conta com duas participantes paranaenses, uma catarinense e seis candidatas gaúchas. O público pode votar através de curtidas, comentários e compartilhamentos. À candidata com maior número de interações será creditado 10 pontos na competição.

Então conheça as candidatas, vote e participe.

Acontece Mais – Rosana dos Anjos.

Imagem destacada: Leia Salles MISS Cadeirante 2018, Embaixadora do projeto no Brasil. 
Foto: Divulgação

Fonte  https://acontecemais.com.br/miss-cadeirante-2020/

Postado por Antônio Brito 

09/05/2020

Damares: poucos moradores de rua têm covid, pois ninguém pega na mão deles

A ministra Damares AlvesImagem: FREDERICO BRASIL/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou hoje, em entrevista coletiva, que poucos moradores de rua foram contaminados pelo coronavírus no Brasil, porque "ninguém pega na mão deles".

"Não são muitos [que têm a doença]. E por que não são muitos ainda? Ninguém pega na mão deles, ninguém abraça morador de rua. Infelizmente", disse a ministra. O governo federal ainda não tem dados concretos de quantos moradores de rua já foram diagnosticados com a doença.

transmissão do novo coronavírus pode ocorrer pelo contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão com uma pessoa infectada. Entretanto, o vírus também pode se espalhar sem que haja esse contato.

Segundo o Ministério da Saúde, a transmissão também pode ocorrer pelo ar ou por contato com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse e catarro. Além disso, encostar em objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com boca, nariz ou olhos.

"No governo Bolsonaro a gente tem dito que ninguém vai ficar para trás. A população de rua é prioridade para o governo, agora vamos acolher, em momento de emergência, mas paralelamente apresentaremos a política pública para a população de rua", prometeu Damares.

Segundo a ministra, o programa Brasil Acolhedor será uma mobilização nacional para acolher as pessoas em situação de rua.

Sérgio Augusto de Queiroz, secretário especial do Desenvolvimento Social (subordinada ao Ministério da Cidadania), afirmou que há 78.195 pessoas em situação de rua na mira da pasta para receber auxílio e que o governo deve liberar um crédito extraordinário de R$ 2,55 bilhões para ajudá-las.

Locais de acolhimento que desejam receber parte do auxílio devem comprovar seu funcionamento regular e reforças medidas de higiene, priorizando acomodações individuais.

Em São Paulo, entre os quase 2.000 mortos na capital por coronavírus até o momento, 22 vítimas são moradores em situação de rua. A informação foi confirmada ontem pelo prefeito Bruno Covas (PSDB).

Oito deles eram idosos e tinham outras comorbidades, segundo a prefeitura. Há ainda 40 casos suspeitos de covid-19 em pessoas sem-teto.

Não há óbito, ainda de acordo com a administração municipal, de algum sem-teto dentro de estabelecimentos criados para acolher pessoas nesta situação - um albergue e um centro de acolhimento estão disponíveis.

Apesar disto, os 40 sem-teto considerados suspeitos de estarem com a doença continuam nestes locais.

Fonte  https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2020/05/07/damares-poucos-moradores-de-rua-tem-covid-pois-ninguem-pega-na-mao-deles.amp.htm?__twitter_impression=true

Postado por Antônio Brito 

Covid-19: voluntários atuam para suprir informações em Libras

Conteúdo não supre demanda de pessoas surdas por informações

Enquanto a maior parte da população brasileira é bombardeada com informações oficiais e notícias sobre o novo coronavírus, esse conteúdo não chega na mesma medida às pessoas surdas ou com deficiência auditiva que estão dependendo de ações voluntárias para ter acesso a dados corretos e explicações sobre a covid-19. Angústia, abandono, desespero e pânico são os sentimentos descritos por essas pessoas neste momento.

É assim para a professora universitária Carilissa Dall’Alba, de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Ela é surda e tem o português como segundo idioma, depois da Língua Brasileira de Sinais (Libras), então se mantém informada pela leitura. “Mas fico muito tensa quando os telejornais não têm legendas, fico perdida e angustiada. Fico muito preocupada com os surdos que não têm acesso à língua portuguesa e não compreendem bem as escritas, eles estão pedindo informações nas redes sociais por estarem perdidos e isso me dói”, contou à Agência Brasil.

Para ela, as redes de apoio de intérpretes de Libras são muito importantes, mas não conseguem suprir a demanda de informação e ter o alcance necessário. A professora acredita, por exemplo, que é um direito linguístico e humano dos surdos que os telejornais, nos canais abertos de televisão, como concessões públicas, utilizem legendas e intérpretes de Libras. “Os surdos que não têm redes sociais estão em maior risco com falta de informações preventivas”, argumentou, alertando ainda para as fake news.

De acordo com os dados do Censo de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 9,7 milhões de brasileiros são surdos ou têm algum tipo de deficiência auditiva. Na Pesquisa Nacional de Saúde 2013, também do IBGE, cerca de 2,2 milhões de pessoas declararam ter deficiência auditiva. O grupo representa 1,1% da população brasileira.

O Núcleo de Acessibilidade da Universidade Federal de Santa Maria, onde Carilissa dá aula de Libras, criou um canal no facebook para transmitir informações articuladas sobre a pandemia aos surdos.

Sem fake news

Também no facebook, a educadora e intérprete de Libras Ângela Russo, junto com um colega do Núcleo de Inclusão e Acessibilidade da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, também criou o grupo Central Libras/Coronavirus. “A gente sabe que a grande mídia não passa as informações em Libras, então tivemos a ideia de criar o grupo com o objetivo de interpretar notícias e informações oficiais do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde, para que as pessoas surdas pudessem ter informações corretas”, explicou.

O grupo também compartilha materiais produzidos por outras entidades e órgãos públicos. Mas a interpretação tem que ser de qualidade e a informação séria e correta, sem fake news. O uso desses filtros, segundo Ângela, já criou um vínculo de confiança com as pessoas e, desde 17 de março, o grupo já atraiu mais de 9 mil membros.

A rede de intérpretes também cresceu e, para Ângela, isso vai ajudar na sustentabilidade do grupo em longo prazo, já que há informações novas todos os dias. No início, eram produzidos cerca de 20 vídeos ao dia e com as informações básicas, sobre a forma correta de lavar as mãos e usar a máscara, a importância do isolamento e outras medidas, que não chegam corretamente até as pessoas surdas.

Em um dos vídeos, Ângela recomenda o uso do aplicativo Coronavírus-SUS, do Ministério da Saúde, que, segundo ela, apesar de ser apenas em português e não ter interpretação, têm dados básicos para as pessoas se informarem. “Cada um contribui com o que pode. Estamos tentando, na medida do possível, dar conta dessa parcela da população que fica à margem desse turbilhão de notícias que a gente [pessoas ouvintes] recebe, para alertar o pessoal que é grave mesmo”, disse.

A auxiliar administrativa Joana D'Arc Cavalcante, de Brasília, é surda e acredita que os órgãos públicos deveriam criar canais de comunicação em Libras, principalmente nas redes sociais. “Alguns surdos só estão informados por causa dos vídeos no instagram”, disse, explicando que há diferentes níveis de compreensão entre os surdos e as pessoas com deficiência auditiva e que o conteúdo pode ser ajustado para compreensão de todos.

Profissão intérprete

Para a professora Carilissa, a pandemia e o isolamento mexeram muito com as nossas emoções, e a rede de intérpretes voluntários mostra a empatia e a humanidade das pessoas neste momento de incertezas. Mas ela reforça que a acessibilidade para pessoas com deficiência ainda é muito precária no país, e os interpretes merecem ser reconhecidos como os profissionais qualificados que são. “Não é certo colocar voluntários para atender às pessoas com deficiências. Não queremos assistencialismo”, destacou. “Os intérpretes estão se matando para deixar os surdos informados. É triste precisar de voluntários em um país que pode dar suporte para surdos”.

A educadora Ângela concorda, mas diz que, para ela, neste momento, é a contribuição que pode dar como servidora pública, assim como outros intérpretes de universidades federais que estão trabalhando remotamente e dedicam tempo significativo para manter a comunidade surda bem informada. “As pessoas nos reconhecem como confiáveis”, disse.

Ela faz um alerta, entretanto, sobre pessoas que não são interpretes, mas acabam se vendendo para fazer esse trabalho. Ângela citou o caso do pronunciamento de um gestor público em que o intérprete que o acompanhava não era qualificado e, claro, os surdos perceberam. Segundo ela, a Federação Brasileira das Associações dos Profissionais Tradutores e Intérpretes e Guia-Intérpretes de Língua de Sinais (Febrapils) e a Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis) estão atentos e podem orientar os gestores.

A Febrapils também divulgou um documento com orientações de segurança aos interpretes. Segundo Ângela, um colega intérprete, que acompanhava o prefeito de uma capital em pronunciamento, morreu, aos 34 anos, vítima do coronavírus. Ela explica que é comum levar as mãos ao rosto na hora de sinalizar, por isso é preciso que o intérprete se higienize constantemente.

A Língua Brasileira de Sinais é, assim como o português, idioma oficial do Brasil desde 2002, mas tem estrutura gramatical própria que não está vinculada à língua oral, com interpretações das expressões manual, corporal e facial.

O vídeo da professora Carilissa Dall’Alba ensina sinais novos em Libras ou que não são muito usados, relacionadas à pandemia de coronavírus.

Uso de máscaras

A fonoaudióloga Cristiane Scardovelli é coordenadora de Saúde do Centro Educacional da Audição e Linguagem Ludovico Pavoni (Ceal-LP) em Brasília, instituição credenciada pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal para atendimento a pessoas surdas ou com deficiência auditiva. Como presta serviços de saúde, permanece aberto com a adoção de medidas de prevenção à disseminação do novo coronavírus, como espaçamento e higienização.

Cristiane explicou à Agência Brasil que há realidades variadas entre surdos e pessoas com deficiência auditiva, como aquelas que podem ser alfabetizadas em português, as que tem resquícios de audição e implantes, as que conseguem desenvolver a leitura labial, além da Libras. O uso da máscara prejudica a comunicação em todos esses casos.

Os profissionais da unidade passaram a usar máscaras transparentes, que deixam os lábios à mostra, para fazer leitura labial. Outra opção disponível é o face shield, uma máscara feita de plástico transparente que cobre o rosto todo. Nesse último caso, a fonoaudióloga explicou que há uma perda na acuidade de 15 a 20 decibeis na emissão do som. Por isso, os profissionais do Ceal-LP passaram também a subir o tom de voz.

A auxiliar Joana D'Arc é surda oralizada, ou seja, consegue fazer leitura labial. Ela trabalha no Ceal-LP e entende a necessidade do uso das máscaras como forma de prevenção ao coronavírus, mas sente a dificuldade em dialogar sem a leitura labial. [Temos foto da Joana em anexo]

Atendimento médico

Por isso, Joana já prevê dificuldades, caso venha precisar de atendimento médico em hospitais. Mesmo antes da pandemia, segundo ela, as consultas são muito rápidas e o médico não pára para entender as queixas do paciente surdo. Agora, o uso constante da máscara pode atrapalhar ainda mais. “Seria interessante o uso [pelos médicos] de máscara que favorece a leitura labial”, opinou.

Para a professora Carilissa, as equipes de saúde não estão preparadas. “Até hoje não encontrei um surdo que teve covid-19 ou suspeita, que foi atendido com intérprete de Libras. Não podem ir com família. Tudo é sozinho. [Os médicos] escrevem para eles nos papéis, mas tem surdos que não sabem ler, e a linguagem da área de saúde é complicada. E as máscaras que não podem ser retiradas agora? Assim não conseguimos ler os lábios. Situação complicada. Nenhuma unidade de saúde está preparada para atender surdos”, lamentou.

O problema não é restrito ao sistema público. Segundo Carilissa, o seu plano de saúde privado também não oferece suporte de comunicação em Libras. A professora sugere a criação de um canal para os surdos ligarem nos postos de saúde e hospitais ou uma plataforma de vídeo, por exemplo, com intérpretes para intermediar a consulta médica. Ou mesmo, a presença de intérpretes de Libras com fluência.

No Distrito Federal, por exemplo, o governo local iniciou um projeto de formação em Libras para profissionais de saúde. Já foram treinados 217 servidores da assistência à saúde que atendem diretamente à população. Uma lei distrital (n° 6.300/2019) assegura a disponibilização de profissional apto a se comunicar em Libras nos órgãos da rede pública de saúde.

Segundo a diretora de Desenvolvimento Estratégico de Pessoas da Secretaria de Saúde, Diluana Oliveira, os próprios pacientes surdos indicam para os amigos e familiares e, com isso, alguns hospitais tiveram aumento na demanda por se tornarem referência. O atendimento é feito desde a classificação - assim que o paciente é categorizado, o profissional da saúde o acompanha na consulta com o médico, exames e medicação.

A Secretaria da Pessoa com Deficiência do DF também preparou informações sobre a covid-19e orientações específicas a esse público. Aqueles com deficiência auditiva, usuários de Libras, terão um plantão de serviços da Central de Interpretação de Libras (CIL), por meio de videochamada. Basta ligar no número (61) 99260-1041 ou pelo e-mail gl@sejus.df.gov.br.

 Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2020-05/covid-19-voluntarios-atuam-para-suprir-informacoes-em-libras

Postado por Antônio 

Pessoas com deficiência pedem que Ministério da Saúde as incluam em grupo de risco à Covid-19

Pessoas com deficiência pedem que Ministério da Saúde as incluam em grupo de risco à Covid-19

Pessoas com deficiência, chamadas de PcD, podem ter mais chances de se infectar pelo novo coronavírus por terem dificuldade em seguir as orientações de proteção individual indicadas pela Organização Mundial da Saúde. Segundo a OMS, quanto mais limitada a locomoção e quanto maior a necessidade de cuidado, mais exposta à Covid-19 estará a pessoa.

O governo lançou uma cartilha em março com informações para pessoas com deficiência sobre a pandemia de coronavírus. O documento não considera todas as PcD como grupo de risco ao coronavírus, mas somente as que tenham algum dos fatores associados:

  • Restrições respiratórias
  • Dificuldades nos cuidados pessoais
  • Condições autoimunes
  • Idade acima de 60 anos
  • Doenças associadas como diabetes, hipertensão arterial, doenças do coração, pulmão e rim ou doenças neurológicas
  • Estiverem em tratamento de câncer

É preciso que o Ministério da Saúde estabeleça protocolos de atendimento e apoio às PcD frente à Covid-19. “Na necessidade de definir prioridade na distribuição de leitos de UTI em face da insuficiência de recursos, é preciso assegurar que pessoas com deficiência não sejam preteridas com base em sua deficiência”.

Fonte  https://mundoadaptado.com.br/blog/pessoas-com-deficiencia-pedem-que-ministerio-da-saude-as-incluam-em-grupo-de-risco-a-covid?utm_campaign=5e47c90d78567701c33d1938

Postado por Antônio Brito 

Veja matéria completa no link do G1 acima.


Marília Mendonça fará live com audiodescrição para cegos: 'Mais inclusiva'..

Marília Mendonça durante live com 3,2 milhões de visualizações simultâneasImagem: Reprodução/Youtube

Marília Mendonça sempre busca está próxima ao seu público e procura ferramentas para chegar a todas as pessoas. Se no passado, antes do isolamento social, a cantora rodou o Brasil fazendo shows surpresas pelo interior, agora ela está tentando ser mais inclusiva pela internet. Na nova live que será transmitida nesse sábado (9), Marília terá o apoio, além dos intérpretes de libras, de audiodescrição para cegos. Com o apoio da Organização nacional de cegos do Brasil (ONCB) junto com a Tradusound, cenas extremamente visuais serão transformadas em palavras.

"Nossa live contará com mais um recurso para que dessa vez as pessoas com deficiência visual também possam participar de forma mais inclusiva. A transmissão será feita pelo aplicativo gratuito da ONCB", conta Marília.

Fonte   https://tvefamosos.uol.com.br/colunas/leo-dias/2020/05/08/marilia-mendonca-fara-live-com-audiodescricao-para-cegos-mais-inclusiva.htm?cmpid=copiaecola

Postado por Antônio Brito 

Trabalhadoras domésticas denunciam crime sexual em meio à pandemia

Mãe de uma menina de 1 ano, Nielly Vasconcelos, 23, perdeu, no início da quarentena provocada pelo coronavírus, há mais de um mês, as quatro faxinas semanais que fazia. É o marido que está conseguindo pagar as contas da casa onde moram, em Diadema (SP), fazendo bico como padeiro em três padarias. Além de todas as dificuldades, Nielly ainda teve que enfrentar assédio ao procurar um emprego.

Ela costuma anunciar seus serviços em páginas no Facebook. Para sentir-se mais segura, Nielly afirma que nunca havia publicado o número de seu celular. Os interessados deveriam, num primeiro momento, chamá-la pelas redes mesmo, para que ela pudesse olhar o perfil da pessoa.

"Uma amiga foi estuprada", ela justifica. "Uma pessoa trocou mensagem de texto com ela e a foto era de uma mulher. Quando ela chegou no local, o apartamento estava vazio, e o homem que se passou por outra pessoa cometeu o crime. Então morro de medo."

Mas, com a ansiedade provocada por estar sem trabalho na quarentena, e numa tentativa de ter mais alcance com seus anúncios, ela passou a publicar o seu celular. E, há duas semanas, teve que trocar o número por causa de um assediador.

"Num primeiro contato, um cara ligou logo cedo, de um número privado, perguntando se eu poderia limpar um apartamento vazio. Fiquei com medo e perguntei se haveria alguém no local", conta Nielly. "Quando ele respondeu que estaria lá, declinei. À tarde ele ligou de novo e perguntou se eu não toparia fazer a faxina por R$ 1.200, mas depois teria que masturbá-lo. Desliguei e ele passou a insistir, mandava ainda fotos íntimas. Tive que mudar o número."

Suposto interessado pede foto de corpo inteiro de candidata à vaga de faxina - Arquivo pessoal
Suposto interessado pede foto de corpo inteiro de candidata à vaga de faxina Imagem: Arquivo pessoal

"Queria que eu ficasse de roupas íntimas"

Na troca de mensagens que teve com um suposto interessado em seus serviços de faxina, Patricia*, que prefere não ser identificada, não acreditou quando leu que o homem pediu que ela ficasse de roupas íntimas. Ele ainda quis fotos dela de corpo inteiro, ficou interessado se ela tinha tatuagem e ofereceu pagar mais se ela topasse "tudo".

"Eu estava tão feliz que tinha conseguido uma faxina. Ele falou que me pagaria R$ 150 toda terça e sexta, aí depois veio com essas conversas", ela relata.

Homem justifica que quer ver candidata de peças íntimas para tirar suas medidas - Arquivo pessoal
Homem justifica que quer ver candidata de peças íntimas para tirar suas medidas Imagem: Arquivo pessoal
Delegada orienta a mulher a denunciar esse tipo de mensagem - Arquivo pessoal
Delegada orienta a mulher a denunciar esse tipo de mensagem Imagem: Arquivo pessoal
Homem ainda insiste com a proposta - Arquivo pessoal
Homem ainda insiste com a proposta Imagem: Arquivo pessoal

Indignada, a moradora de São Paulo expôs toda a conversa nas redes. Ela diz que está pensando em entregá-las à polícia.

É crime!

Mensagens como essas que o homem identificado como Alex enviou já caracterizam a tentativa do crime de importunação sexual. E se o homem agir com grave ameaça, como falar que vai matar a filha caso a vítima não aceite suas propostas, pode ser considerado crime de estupro virtual.

É o que explica Débora Rodrigues, titular da Delegacia de Atendimento à Mulher de São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro.

"O importante é que a vítima tenha dados do autor. E quando ele oferecer o emprego, ela deve já perguntar o nome e o endereço em que vai se apresentar, porque ele pode usar um chip pré-pago e usar a identidade de outra pessoa, e com isso teremos dificuldade em identificar o autor", orienta ela.

"Mas, mesmo que não tenha nenhum dado, o importante é denunciar, e vamos cruzando informações até identificá-lo", alerta a delegada.

Ele pode pegar de 1 a 5 anos de reclusão

Para a coordenadora de Defesa dos Direitos da Mulher da Defensoria Pública do Rio de Janeiro, Flavia Nascimento, trata-se de uma situação em que o homem está se prevalecendo de uma relação hierárquica, de poder de gênero. Ela lembra que, além da importunação sexual, ele pode ser enquadrado — caso receba fotos da vítima — no crime de divulgação não consentida de imagem íntima, ambos com pena de 1 a 5 anos, se o fato não constitui crime mais grave.

Segundo o presidente da ONG Doméstica Legal, Mario Avelino, a trabalhadora deve sempre ter a preocupação e o cuidado de ter referências sobre o local de trabalho. E, se recebe uma ligação falando que foi indicada por alguém, é preciso checar com essa pessoa. Se essa trabalhadora for cadastrada em alguma agência, pontua ele, a empresa tem a responsabilidade de oferecer segurança à funcionária.

"Queria que eu trabalhasse à noite"

Moradora de Mogi das Cruzes, região metropolitana de São Paulo, Joice Rodrigues Silva, 33, percebeu a má intenção de um suposto candidato e cortou logo a conversa. Como as outras, ela ficou sem trabalho por causa da quarentena, e vem anunciando seus serviços em grupos nas redes.

"Há duas semanas, uma pessoa me chamou numa mensagem privada, na minha página, e nem perguntou quais serviços eu fazia", conta ela, que é mãe de seis crianças. "Ele apenas me ofereceu um valor maior do que peço pelo meu trabalho e disse que eu precisava ir ao seu apartamento à noite. Achei estranho e fui direta. Falei que precisava de serviço, não de sexo."

E afirma: A gente cria expectativas quando nos oferecem emprego, e se aproveitam de uma situação delicada para isso.

Fonte  https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2020/05/08/trabalhadoras-domesticas-denunciam-propostas-indecentes-em-meio-a-pandemia.amp.htm

Postado por Antônio Brito