22/03/2020

Coronavírus: atletas paralímpicos dão um jeito de treinar em casa e redobram os cuidados



Por Bruna Campos e Joanna de Assis — São Paulo


Para evitar aglomerações e cumprir as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) diante da pandemia do coronavírus, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) anunciou a suspensão das competições nacionais e encerrou as atividades no centro de treinamento na última segunda-feira. Neste contexto, os atletas tiveram que dar um jeito e adaptar da rotina de treinos: a sala de casa virou academia, a piscina das crianças virou raia e até um terreno baldio foi escolhido para treinos de arremesso de peso.
Receio de contágio do novo coronavírus afeta atletas paralímpicos do Brasil

Receio de contágio do novo coronavírus afeta atletas paralímpicos do Brasil
- O Centro de Treinamento fechou devido ao coronavírus, mas não podemos ficar parados. A gente tem que estar preparado - disse Phelipe Rodrigues, nadador da classe S10.
Ao redor do mundo, foram cancelados 42 eventos-teste e torneio classificatórios paralímpicos. Mas a maior preocupação não é mais com índices ou vagas. Entre os atletas paralímpicos, a chance de complicações em caso de infecção por coronavírus é maior e bastante perigosa.
- As pessoas com deficiências apresentam o risco maior, em pesquisas científicas, os atletas paralímpicos tem o dobro de chances de ter doenças que atletas olímpicos, e dessas pelo menos 35% são respiratórias - afirmou Hesojy Gley, coordenador médico do CT Paralímpico Brasileiro.
Os atletas com a maior probabilidade de desenvolver os sintomas mais graves da doença são: pessoas que possuem lesão medular alta, como tetraplégicos, portadores de doenças neurológicas, doenças degenerativas e atletas que passaram por cirurgias neurológicas recentemente.
Susana Schnarndorf é do grupo de risco — Foto: Daniel Zappe / MPIX / CPB
Susana Schnarndorf é do grupo de risco — Foto: Daniel Zappe / MPIX / CPB
A nadador Susana Schnarndorf sofre de uma doença degenerativa que compromete os pulmões. Ela ainda não conseguiu competir este ano por causa da pandemia. No final de fevereiro, junto com a delegação brasileira, ela chegou a viajar para a Itália para disputar uma etapa do Circuito Mundial de Natação. Mas, com o aumento exponencial de casos confirmados da COVID-19 na região da Lombardia, os atletas voltaram para casa sem sequer cair na água.
- A gente chegou a ir a Itália, mas a competição foi cancelada. Eu sou sempre grupo de risco, é mais difícil para mim. Eu vou tomando cuidado, porque é uma doença que ninguém sabe ainda como evolui. Vamos treinando do jeito que a gente pode - contou Susana, nadadora da classe S4.
A velocista Verônica Hipólito também faz parte do grupo de risco. Ela compete no grupo dos paralisados cerebrais e recentemente passou por uma cirurgia para retirada de um tumor cerebral.
- Se eu pego esse vírus, meu corpo não tem como reagir - afirmou a velocista, que precisa repor hormônios essenciais.
Rugby em cadeira de rodas é praticado por atletas tetraplégicos — Foto: Saulo Cruz/EXEMPLUS/CPB
Rugby em cadeira de rodas é praticado por atletas tetraplégicos — Foto: Saulo Cruz/EXEMPLUS/CPB
No caso dos tetraplégicos, a atenção começa com as próprias cadeiras de rodas, que devem ser limpas constantemente para evitar a disseminação do vírus.
- Fazemos parte do grupo de risco, temos sequelas na parte respiratórias e podemos ter sérios problemas. Não estou mais treinando na academia, vou procurar ficar em casa para que esse período mais crítico passe o mais rápido possível - contou Rafael Hoffmann, jogador de rugby em cadeira de rodas.
Em nota, o Comitê Paralímpico Internacional declarou que a saúde e bem estar dos atletas é prioridade. Mas reafirmou que os planos para os Jogos Paralímpicos de Tóquio continuam, e que a abertura segue confirmada para o dia 25 de agosto. O presidente do CPB discorda e é contra a realização da competição nas datas planejadas originalmente.
- Eu entendo que não há qualquer hipótese para o acontecimento dos Jogos Paralímpicos na data prevista. Temos classificação para realizar, os atletas sem treinar, e o futuro é completamente imprevisível. Entendo ainda que seria fundamental uma posição imediata do COI, que na última semana se manifestou encorajando os atletas a treinar, uma mensagem inclusive que vai contra o pedido da OMS, que é para as pessoas se isolarem - afirmou Mizael Conrado, presidente do CPB.
Fonte  https://globoesporte.globo.com/programas/esporte-espetacular/noticia/coronavirus-atletas-paralimpicos-dao-um-jeito-de-treinar-em-casa-e-redobram-os-cuidados.ghtml
Postado por Antônio Brito 

Em Londres, moradores de rua estão sendo acomodados em quartos de hotéis durante pandemia

Enquanto quase todos se protegem contra o coronavírus no conforto de suas casas, muitos simplesmente não tem para onde ir, e é por isso que a prefeitura de Londres decidiu acomodar essas pessoas em hotéis da cidade. A medida protege as pessoas em situação de vulnerabilidade e ainda ajuda os hotéis a se manterem em pé um momento de crise.

A pandemia de coronavírus fez o primeiro-ministro Boris Johnson ordenar o fechamento de restaurantes, pubs, cafés e centros de lazer. A medida foi anunciada na sexta-feira, 20.

Pessoas em situação de rua estão mais propensos a ter condições de saúde mais vulneráveis — incluindo problemas respiratórios — do que a população em geral. Além disso, eles ainda muito menos propensos a seguir os conselhos da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre o auto-isolamento, distanciamento social e lavagem das mãos.

“Moradores de rua já enfrentam vidas difíceis e incertas e estou decidido a fazer tudo o que puder para garantir que eles, juntamente com todos os londrinos, recebam a melhor proteção possível”, disse o prefeito de Londres, Sadiq Khan.

Segundo Petra Salva, diretora de serviços para moradores de rua na ONG St Mungo, as equipes estão trabalhando dia e noite para apoiar as pessoas durante essa “crise sem precedentes”.

IMAGEM DE CAPA: Cerca de 300 quartos foram disponibilizados para moradores de rua conhecidos por instituições de caridade.

Fonte  https://www.contioutra.com

Postado por Antônio Brito 

O que fazer se tiver em casa uma pessoa com suspeita de coronavírus

drauziovarella.uol.com.br

 Se a pessoa tiver sintomas de gripe, mas sem falta de ar e sem muito mal-estar, deve somente permanecer em casa e controlar os sintomas com analgésicos, como paracetamol e dipirona.

Procure deixar o paciente com suspeita de coronavírus em um ambiente isolado, sem contato com os demais moradores, em especial se a pessoa estiver no grupos de risco, como idosos a partir de 60 anos.

Separe os talheres e copos para que a pessoa não contamine os demais. Lave as roupas de cama e de uso pessoal da pessoa doente separadamente das dos outros moradores.

Lave sempre a mão depois de mexer em objetos que a pessoa doente possa ter tocado. Limpe superfícies como mesa e maçanetas com álcool ou outros produtos de limpeza comuns. Veja aqui como fazer a limpeza e a desinfecção.

Se a pessoa não melhorar com repouso e analgésicos e ainda apresentar febre alta, muita dor de garganta e mal-estar, leve-a a um posto de saúde, que pode resolver a maioria dos casos e encaminhar casos mais graves para os hospitais.

 Quem deve procurar os hospitais

 Se a pessoa com quem você mora apresentar os sintomas de covid-19 e estiver com desconforto respiratório (falta de ar, fôlego curto), não perca tempo: leve-a imediatamente ao hospital mais próximo, principalmente se ela estiver no grupo de risco.

Ao mesmo tempo, lembre-se de só levar ao médico nesse caso. É importante não sobrecarregar os hospitais e deixá-los livres para atender pessoas que podem necessitar de fato de uma internação.

Fonte  https://drauziovarella.uol.com.br/coronavirus/o-que-fazer-se-tiver-em-casa-uma-pessoa-com-suspeita-de-coronavirus/

Postado por Antônio Brito 

Pernambuco tem mais duas curas clínicas do novo coronavírus

Os novos casos de cura são de uma adolescente de 16 anos, que havia viajado para os Estados Unidos, e ma mulher de 30 anos, sem histórico de viagem para fora do País.
Nelson ALMEIDA/AFP
As medidas de precaução continuam sendo tomadas na China - FOTO: Nelson ALMEIDA/AFP


Leitura: 6min
O governo de Pernambuco anunciou que o Estado teve mais dois pacientes curados da covid-19. Uma adolescente de 16 anos, diagnosticada com a doença após retornar de uma viagem aos Estados Unidos, e uma mulher de 30 anos, sem histórico de viagem para fora do Brasil. As duas estavam em isolamento domiciliar. A Secretaria Estadual de Saúde informou que existem atualmente 33 casos confirmados de pessoas com o coronavírus em Pernambuco – dois novos registros nas últimas 24h – e, por enquanto, nenhum óbito confirmado.
Na sexta-feira (20/3), a SES já havia anunciado a recuperação de uma senhora de 66 anos, residente no Recife, que, ao lado do marido, configurou os dois primeiros casos da doença no território pernambucano. Das 33 confirmações, apenas 5 pacientes estão hospitalizados. Os outros cumprem isolamento domiciliar (25), ou já estão curados (3). O Brasil tem, até agora, 1.128 casos confirmados de coronavírus com 18 mortes.
MORTE SOB INVESTIGAÇÃO
A morte da criança de um ano por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Hospital Universitário Oswaldo Cruz, em Santo Amaro, no Recife, não foi citado pelo governo de Pernambuco no boletim divulgado na tarde deste sábado (21/3). A SES havia informado a morte mais cedo, explicando que as amostras do caso foram coletadas e enviadas para o Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE), onde será realizada uma investigação de vírus respiratórios. O resultado sairá em até 72 horas.
A SRAG pode ser provocada por bactérias e vírus, como Influenzas A e B e covid-19. E, como a letalidade da covid-19 é muito baixa em crianças – segundo a exepriência mundial –, são poucas as chances de o coronavírus ter sido o causador do óbito. Mas a definição final só poderá ser feita ao fim da investigação.
SRAG
Segundo a Secretaria, até 29 de fevereiro, Pernambuco registrou 211 casos de SRAG, quadro que pode ser provocado por diversos agentes e é caracterizado pela necessidade de internação de pacientes com febre, tosse ou dor de garganta associado à dispneia ou desconforto respiratório, e ainda saturação de oxigênio abaixo de 95%. Desse total, 13 foram positivos para algum tipo de influenza, sendo 9 para influenza B e 4 influenza A (H1N1).
Como prevenir o coronavírus?
O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:
  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool.
  • Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
  • Evitar contato próximo com pessoas doentes.
  • Ficar em casa quando estiver doente.
  • Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo.
  • Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com freqüência.
  • Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).
  • Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.
Confira o passo a passo de como lavar as mãos de forma adequada

21/03/2020

Danças livres dão protagonismo para pessoas com deficiência

  • Aulas, como as da academia de dança Bailacci, quebram paradigmas e trazem novos olhares para o centro do palco
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academia de dança Bailacci, com sedes no Lago Norte e Asa Sul, se destaca no Distrito Federal por dar oportunidade de aulas a grupos que muitas vezes são deixados de lado, quando o assunto é dança. Nas turmas de danças livres da academia, pessoas com deficiências visual, auditiva, mental, física, alunos com Síndrome de Down, espectro autista entre outras, de diversas idades, podem se reunir para aprender e expressar sentimentos por meio da dança.

De acordo com a sócia da Bailacci, Nayane Dias, a dança não pode se limitar a apenas um público, por isso decidiram investir na ideia. “Não foi a gente que criou essas aulas, porque existia uma academia que tinha um projeto chamado Up dance, o que queremos é continuar esse projeto com a mesma proposta.
Nosso objetivo é que o aluno use a dança para ser uma pessoa melhor, então por que limitar uma pessoa deficiente de se sentir melhor?”, conta Nayane.

Para a sócia, que também é dançarina, as aulas trazem muitos benefícios para os alunos desde o físico até o emocional. “Ajuda primeiro no aspecto social, em segundo vem a melhora motora. Em terceiro, a parte emocional, quando você curte seu corpo, sente ele mais completo. O aluno já passa por maiores dificuldades, mas encontrar lugares que tenham programas voltados para eles é melhor, porque se sentem bem”, explica.

O psicólogo clínico com foco no atendimento a pessoas com deficiência, Felipe Medeiro, completa que o maior benefício das danças livres é a quebra de paradigma ao trazer a pessoa deficiente para o centro. “Esse protagonismo evidencia que pessoas com deficiência também possuem várias capacidades importantes, e essas capacidades podem encantar e ensinar cada dia mais a sociedade.

Mostra que a deficiência não é o fim da vida, muitas vezes pode ser encarada apenas como um detalhe”, diz.

Além do protagonismo, segundo o psicólogo, a pessoa tem ganhos de estimulação corporal, de aceitação, aumento de reconhecimento, bem-estar e sentimento de valorização pessoal. “Com isso, se pode combater a depressão, ansiedade e autoimagem fragilizada, porque traz um sentimento de competência. As pessoas com deficiência têm potencialidades parecidas, quando você as junta, elas encontram várias coisas em comum. Assim, acabam criando grupos e entram em um processo de identificação”.

A Bailacci oferece as aulas de danças livres há mais de um ano, apenas na sede da Asa Sul. Já no Lago Norte atendem ao público também com aulas de dança terapia. Cada aula tem duração de 1h30, sem a participação dos pais ou responsáveis, dando maior liberdade aos alunos.

Nayane relata que as aulas não têm nada de atípico, o professor passa uma coreografia simples e os alunos aprendem os movimentos, mas as músicas têm grande importância para a receptividade da classe. “Têm músicas que se o professor não tocar, os alunos ficam bravos.

Se não toca Despacito, por exemplo, a reclamação é grande. A mudança para eles é algo que impacta muito. Em outras aulas, como street jazz, o professor traz uma coreografia nova todo dia. Na inclusiva isso é mais lento, porque eles não gostam de mudança. Então, às vezes, o professor apresenta algo novo, mas, em seguida, precisa colocar uma música que eles já conheçam”.

Apresentação

Em 2019, os alunos de danças livres da Bailacci apresentaram os espetáculos Ariel — Os sonhos de uma sereia e O Universo de Tim Burton, nos quais puderam ser protagonistas. “Isso mostra para as pessoas que elas precisam parar de se sabotar, a gente vê muitos dizendo que não têm tempo. Quando assistem uma apresentação de dança inclusiva vêem que estão se prejudicando. Além disso, é possível conscientizar que as pessoas deficientes podem estar em qualquer lugar, inclusive na dança”, pontua Nayane.

“Muitas pessoas com deficiência não têm grandes atividades porque, às vezes, até a família não acredita muito.

Com certeza, se apresentar contribui para a autoestima delas. Estar no centro do palco, mostrando sua arte, sendo vista e reconhecida, é assumir o protagonismo de sua própria vida”, finaliza o psicólogo Felipe Medeiro.
Fonte  https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2020/03/21/interna_diversao_arte,835679/amp.html
Postado por Antônio Brito 

Informe Adet Tabira_PE

*AVISO*

Avisamos que em virtude  da pandemia do corona vírus COVID-19 e cumprindo as determinações das autoridades para que fiquemos em casa, hoje não há o programa A VOZ DA ADET. 

Agradecemos a todos pela compreensão.

Fundação Dorina Nowill para Cegos emite nota sobre o Coronavírus

Foto: Rafael Furtado

Entidade recomenda, em caráter preventivo e em prol do coletivo, ações para esse grupo de pessoas e cuidadores

Tendo em vista os noticiários e o avanço do número de casos confirmados de COVID-19, a fundação reforça que todas as ações propostas são em caráter de prevenção e que não há nenhum caso de COVID-19 na Fundação Dorina Nowill para Cegos.

  1. Lave bem as mãos com frequência e pelo período de tempo equivalente a cantar duas vezes a música “Parabéns pra você”;
  2. Use álcool em gel com concentração de 70%;
  3. Evite cumprimentos como beijos, abraços e apertos de mão;
  4. Higienize bem bebidas, alimentos e equipamentos de uso recorrente, como telefones – incluindo celulares – e computadores;
  5. Ofereça seu ombro para guiar pessoas com deficiência visual, já que a orientação ao tossir ou espirrar é de cobrir boca e nariz com antebraço ou lenço descartável. Assista aqui:
  6. Evite ambientes externos e com grandes aglomerações;
  7. Informe ao seu gestor ou profissional de atendimento caso tenha tido contato com pessoas que retornaram do exterior recentemente e/ou apresentem os sintomas mais comuns de forma simultânea, que, segundo a OMS, são: febre, tosse seca e cansaço. Eles ainda podem se apresentar como dores no corpo, congestão nasal, coriza, dor de garganta ou diarreia. Se houver desconforto respiratório ou dificuldade de respirar, busque orientação;
  8. Fique atento ao surgimento de sintomas relacionados ao COVID-19 mesmo que não tenha tido contato com nenhuma situação como a descrita acima. Avise ao seu gestor ou profissional de atendimento o mais rápido possível;
  9. O Ministério da Saúde divulgou em 13/03, a recomendação de que todas as pessoas que retornem de viagens internacionais façam quarentena de 7 dias, mesmo que não apresentem sintomas. Devido ao grande fluxo de pessoas em nossa sede, recomendamos que o período seja estendido para 14 dias;
  10. Evite reuniões e visitas presenciais. Priorize os encontros a distância, como conferências telefônicas ou por vídeo;
  11. As visitas guiadas ao Centro de Memória estão suspensas a partir de segunda-feira, 16/03, inicialmente até 31/03;
  12. Os processos seletivos em andamento serão realizados a distância ou de forma individualizada. Aguarde orientações.
Fonte  https://revistareacao.com.br/fundacao-dorina-nowill-para-cegos-emite-nota-sobre-o-coronavirus/
Postado por Antônio Brito 

Informe Adet Tabira_PE

                                COMUNICADO
 
Em virtude do avanço do coronavírus COVID-19 e seguindo as recomendações do Governo para evitar a propagação, nosso atendimento estará suspenso a partir do dia 23/03/2020.


        Agradecemos a compreensão de todos.

Coronavírus: Parada LGBT de São Paulo tem nova data!

Em 2020, os participantes terão como tema Democracia, que falará sobre os riscos que podem trazer a toda sociedade caso ela acabe.
Da Redação
A Associação da Parada do Orgulho LGBT decidiu que a Parada LGBT de São Paulo de 2020 não acontecerá mais no dia 14 de junho, como estava programado. Agora, ela e todos os eventos que acontecem durante o Mês do Orgulho LGBT na cidade de São Paulo foram transferidos para o mês de novembro de 2020.
Em um comunicado, a organização afirma:
“Em virtude dos acontecimentos causados pela crise do Coronavírus (Covid19), a Diretoria da Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo, vem a público comunicar aos apoiadores e a todos da comunidade LGBT+, a alteração de toda programação do Mês do Orgulho LGBT+ de São Paulo”.

Confira o novo calendário
16/11/2020 – Coletiva de Imprensa
19/11/2020 – Prêmio Cidadania em Respeito a Diversidade
20/11/2020 – Feira Cultural da Diversidade
20/11/2020 – Corrida Diversity Run Celebration
20/11/2020 – Encontro de Organizadores de Parada
21/11/2020 – Jogos da Diversidade
22/11/2020 – 24ª Parada LGBT+ de São Paulo.
O tema deste ano
No dia, os participantes terão como tema Democracia, que falará sobre os riscos que podem trazer a toda sociedade caso ela acabe.
“Todo cenário político e social com o desmonte nas áreas da saúde, na educação e na cultura, que não só a fim de a comunidade LGBT, e sim toda sociedade”, diz nota feita pela associação da parada, sobre o motivo de comentar sobre democracia.
Fonte  https://www.claroecriativo.com.br/index.php/2020/03/19/coronavirus-parada-lgbt-de-sao-paulo-tem-nova-data/
Postado por Antônio Brito 

Crianças com deficiência visual recebem educação adequada em Manaus

Professores realizam capacitações para oferecer educação especializada aos alunos


Manaus -    A inclusão social é pauta em diversos lugares do mundo e a importância de abordar esse assunto só aumenta quando se trata de incluir crianças que possuam deficiência visual no ensino regular. No Amazonas, existem 56.112 crianças portadoras de algum grau de deficiência visual, mas de acordo com Secretaria de Estado de Educação e Qualidade de Ensino (Seduc), somente 87 alunos estão matriculados na rede pública do estado, tanto na capital quanto no interior.

Soroban, utensilio usado para realizar contas de matemática

Soroban, utensilio usado para realizar contas de matemática | Foto: Lucas Silva

Pensando nisso, vários projetos foram criados para promover a educação qualificada às crianças. A Biblioteca Braille do Amazonas, fundada em 1999, tem o objetivo de integrar, promover e incluir pessoas com deficiência visual ao meio social, cultural, educacional e profissional, melhorando assim seu estudo e convivência para contribuir em trabalhos na sociedade.
O espaço dispõe de um acervo de mais de 6 mil obras, sendo elas livros digitalizados, falados, obras em Braille e filmes com audiodescrição. O espaço conta ainda com uma sessão de filmes espíritas.

Acervo da biblioteca
Acervo da biblioteca | Foto: Lucas Silva

Tecnologia
Com uma tecnologia avançada, a biblioteca também oferece estúdios de gravação, máquinas de escrever em Braille, computadores especiais de tela auto descritiva, impressoras adaptadas, scanners de voz e lupas eletrônicas para crianças com baixa visão.
O ambiente também possibilita ao estudante consultar e emprestar diversos livros em Braille e falados, assim como a transcrição de livros e apostilas em tinta para o sistema Braille, gravação de livros e texto em formato MP3.

Estúdio de edição adaptado para os usurários.
Estúdio de edição adaptado para os usurários. | Foto: Lucas Silva

A Biblioteca oferece ainda as canetas falantes, pentop, que permitem o aluno ouvi o conteúdo disposto no livro apenas passando o objeto pela página.
São promovidos aos deficientes visuais cursos de diversas temáticas. Mas, apesar do espaço oferecer diversos serviços, poucos usuários frequentam a biblioteca, é o que conta o coordenador da biblioteca, Gilson Pereira, que trabalha no local há mais de 20 anos.
“Eu fico muito feliz de ter parcerias com escolas que trazem os alunos que são deficientes visuais para usufruir do nosso trabalho. Como disponibilizamos muitos cursos, também recebemos muitos estudantes durante esse período. Eles acabam se integrando ao nosso espaço”.
O coordenador, que também é deficiente visual, explica como o espaço é importante para a formação dessas crianças.
“A biblioteca oferece diversos serviços adaptados para crianças que são deficientes visuais, já que algumas delas chegam aqui sem conhecer o mundo adaptado que a espera. Aqui elas aprendem a usar computadores com tela adaptada, além de diversos tipos de leitura que desenvolvem o conhecimento”.

Livros em Braille adaptado para as crianças estudarem.
Livros em Braille adaptado para as crianças estudarem. | Foto: Lucas Silva

Direcionamento
Todos os anos, servidores públicos e da comunidade em geral recebem qualificação adequada pela Escola Estadual de Atendimento Específico Mayara Redman Abdel Aziz, por meio do Centro de Apoio para as Pessoas com Deficiência Visual (CAP). São cursos ou oficinas específicas na área da Deficiência Visual, dentre eles: Curso de Braille, Soroban, Orientação e Mobilidade, Práticas Educativas para Vida Independente, dentre outros. Também são oferecidos seminários, palestras, oficinas e transmissões para os municípios e capital com temáticas relacionadas a inclusão do público alvo da educação especial.
As capacitações são oferecidas para que os professores se tornem ainda mais aptos para lecionar aos alunos com deficiência visual, é o que conta o professor de educação especial, Vandi Piazza, que leciona na área há 27 anos.
“Eu leciono em três escolas e nelas eu desenvolvo trabalhos sociais e culturais, além do ensino básico que é oferecido por outros professores. É importante que esses alunos se sintam confortáveis para estudar em um ensino regular, que é adaptado para ele e ofereça outras atividades, como informática adaptada, por exemplo. Essas atividades integram esses alunos na sociedade”.

Gilson Pereira coordenador da biblioteca em Braille
Gilson Pereira coordenador da biblioteca em Braille | Foto:

Cenário
O Brasil tem uma população de 582 mil cegos e 6 milhões de pessoas com baixa visão, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em todo o mundo há 250 milhões de pessoas com deficiência visual, conforme a Organização Mundial de Saúde.
Auxilio 
Ainda de acordo com a Seduc, as escolas que incluem alunos deficientes visuais no Estado recebem assessoramento e sensibilização no ambiente escolar, atendimento educacional especializado em salas de recursos multifuncionais aos alunos com baixa visão ou cegos e disponibilização de materiais adaptados.
Fonte  https://emtempo.com.br/ciencia-e-tecnologia-educacao/191837/criancas-com-deficiencia-visual-recebem-educacao-adequada-em-manaus
Postado por Antônio Brito