Quando eu tinha um ano emeio, foi descoberto que eu tinha uma infecção nos olhos em nível muito avançado. Fiz tratamentos e cirurgias mas de nada adiantou, pois no final após uma hemorragia interna, o pingo de visão me deu adeus para sempre.
Isso não abalou nada, mas conforme eu fui crescendo a vontade de ler as histórias e tudo o mais que aparecesse foi crescendo, eu ficava frustrada pelo fato das outras crianças poder e eu não. Imaginar que eu talvez nunca poderia nem ao nenos escrever era pior ainda aí que eu entristecia.
Mas a partir dos seis anos tudo mudou, no Instituto de Cegos Padre Chico, eu aprendi o Braille, agora sim eu podia me sentir completa. A partir daí eu li muitos livros e isso me estimulava a tentar recriar as histórias e também a escrever as minhas, um mundo de letras e fantasias eu criei e ainda crio.
Depois aos doze anos eu passei a escrever minhas histórias no computador foi melhor ainda, agora eu tinha a tecnologia como uma aliada para a criação dos meus personagens, muitos eu não lembro mais seus nomes nem tenho suas histórias, mais eu criei vários mundos perfeitos que só uma boa leitura e imaginação é capaz de fazer.
Além disso a escrita é uma boa forma de desabafar, ninguém vai julgar nem nada. Você depois pode picar e jogar fora, no caso de ser papel, depois de destruir o desabafo escrito a pessoa sente uma paz tão boa. Não abandone a escrita, ela é um bem precioso que temos para todas as horas.
*Carol Borsato é jornalista e a primeira repórter deficiente visual da história de Indaiatuba (SP).
Diferente das rodas finas da cadeira de rodas que logo afundam, o veículo tem seis rodinhas largas com um sistema de traçãoDivulgação
A cadeira de rodas sobe na plataforma do Crab por uma rampa e é possível “dirigir” o veículo usando um controle remoto
Ir à praia, andar na areia e entrar na água pode ser o programa ideal para quem vive perto do mar. No entanto, imagine o desafio que é para um cadeirante se deslocar pela areia e ter esse momento de lazer.
Após ouvir o relato sobre as dificuldades de um cadeirante da cidade de Natal (RN) para ir à praia, um estudante do Instituto Federal do Rio Grande do Norte quis mudar essa realidade e teve a ideia de criar um veículo adaptado.
O projeto do estudante Iago Souza ganhou o apoio da colega Maraysa Araújo e dos docentes Artur Salgado e João Teixeira. Eles desenvolveram o Crab, palavra em inglês que significa caranguejo, numa referência à habilidade do animal de andar na areia.
Diferente das rodas finas da cadeira de rodas que logo afundam, o veículo tem seis rodinhas largas com um sistema de tração. A cadeira de rodas sobe na plataforma do Crab por uma rampa e é possível “dirigir” o veículo usando um controle remoto.
O primeiro protótipo em escala real foi produzido e, duas vezes por ano, faz demonstrações na orla de Natal levando os cadeirantes até a faixa de areia próxima ao mar. O Crab tem capacidade para transportar uma cadeira de até oitenta quilos. A bateria é alimentada por energia solar e chega a durar sete horas.
Um dos idealizadores do projeto de acessibilidade, o diretor de Inovação Tecnológica do campus Natal-Zona Norte do Instituto Federal do Rio Grande do Norte, João Teixeira, diz que o grande mérito do Crab é devolver a autonomia para quem tem dificuldade de locomoção.
“Demonstra a expansão do mundo dos cadeirantes. Eles têm dificuldade de locomoção, de ter acesso a lugares, algo que deveria ser um direito garantido. É necessário que haja políticas públicas que possibilitem levá-los a lugares onde há dificuldade de acesso, como é o caso da praia”, disse Teixeira.
O garoto João Gabriel Andrade, de 8 anos, participou do projeto desde o início e já foi à praia duas vezes usando o Crab. A mãe, Juliana Andrade de Castro, conta que o filho ficou encantado. “O projeto é fantástico. O carro ajudou, porque são os pés dele. Para ele foi maravilhoso e, pra mim, mais ainda. Ele inclusive conseguiu controlar o carro, então ficou encantado”, relatou.
A experiência foi muito diferente de outro passeio que eles fizeram à praia, que terminou com os pais carregando o menino e a cadeira de rodas. “Tentei uma vez e quase morro. Andei dois metros e tivemos que colocar a cadeira num braço e ele no outro. É impossível andar com a cadeira na areia fofa”, disse. Para ela, o ideal é que um número maior de crianças, também de outros estados, pudesse ter acesso ao Crab.
Projeto de expansão
A meta agora é expandir a iniciativa e levar o Crab a outras praias do País. O diretor João Teixeira conta que a equipe vai buscar parcerias ou mesmo transferir tecnologia para que mais unidades do veículo sejam produzidas.
“Esperamos ter o apoio de instituições, do governo, para que a gente possa desenvolver esse veículo em maior quantidade e disponibilizar nas praias do Brasil”, explicou.
A experiência do Crab foi apresentada em eventos no Brasil e no exterior e recebeu prêmios, na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia, em São Paulo, e na Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia, no Rio Grande do Sul. A invenção ainda levou o primeiro lugar na Infomatrix, feira realizada no México. Fonte https://agorarn.com.br/cidades/estudantes-de-natal-criam-veiculo-adaptado-para-levar-cadeirantes-a-praia/ Postado por Antônio Brito
#PraTodosVerem: Sobre um fundo azul com vários instrumentos musicais está Jakson Follmann. Ele está de braços cruzados com uma camisa rosa de mangas longas e está sorrindo. Fim da descrição. Foto: Rede Globo/Divulgação
Neste domingo (29) ocorreu a final do reality Popstar, promovido pela Rede Globo, no qual atores e outros profissionais da casa, além de convidados, se desafiam a cantar. O programa está na sua terceira temporada. E nesta trouxe uma novidade, pela primeira vez, entre os participantes estava uma pessoa com deficiência, o ex-goleiro e sobrevivente do voo da Chapecoense Jakson Follmann.
Folmann em decorrência do acidente perdeu parte da perna direita, e desde então vem se dedicando a diversas atividades. O desafio da vez foi cantar. E parece que ele leva jeito, pois se classificou para a final com uma rodada de antecedência no domingo (15) enquanto os demais disputaram as outras vagas na semana passada (22). Se juntaram a ele Helga Nemetik, Danilo Vieira, Totia Meireles, Eriberto Leão e Yara Charry.
A final foi dividida em três partes, sendo que a primeira foi classificatória para a final. Os seis finalistas cantaram e dois deixaram o programa. Eriberto Leão e Danilo Vieira com as menores notas se despediram da competição.
Na primeira apresentação desse domingo Follmann cantou a música Propaganda da dupla Jorge e Mateus e emocionou a plateia e jurados conquistando 30,64 pontos. Já na segunda ele cantou a música Tocando em Frente e somou 30,76 pontos. Com essa pontuação Follmann garantiu vaga e disputou o título do Popstar 2019 com Helga Nemetik.
Na apresentação final Follmann cantou a Evidências imortalizada por Chitãozinho e Xororó, somando 30,76. Já Helga cantou a música Un-break my heart de Toni Braxton, somando 30,46.
Mesmo tendo um participante com deficiência, o ponto negativo do programa foi não oferecer nenhum tipo de acessibilidade aos telespectadores, visto que sequer uma legenda foi colocada durante a música. Nem vou falar aqui sobre a oferta de Libras, visto que isso já consta em Lei, mas as emissoras não cumprem na integralidade de sua programação.
Publiquei aqui há alguns meses uma matéria sobre a Bike Cadeirante, uma adaptação que o Luiz Valente criou para encaixar uma bicicleta atrás de uma cadeira de rodas de forma a permitir que uma pessoa pedale e leve um cadeirante em sua cadeira na frente. Uma solução simples e barata que possibilita lazer para duas pessoas ao ar livre e ainda alia exercício físico a curtir a paisagem!
A Bike do Luiz ficou um tempo parada, foi desmontada, e há alguns meses ele iniciou o projeto Bike Cadeirante 2.0, aperfeiçoou o projeto, melhorou a dirigibilidade e a bike ficou pronta! Já foram feitos dois passeios com ela, em um deles o George Silvério pedalou com seu primo cadeirante Gilson no AmBHulantes, um evento que convida todos a pedalar pela cidade. Foi uma prova que a Bike Cadeirante une as pessoas, promove a integração entre parentes ou amigos!
No outro evento, o cadeirante Davi César participou do evento Pedalando pelos Muros. Haverão outras edições destes eventos em breve (AmBHulantes dia 07/09 e Pedalando pelos Muros dia 22/09), quem se interessar por participar com a Bike Cadeirante ou quiser adaptar sua própria cadeira a uma bicicleta, pode entrar em contato com o Luiz Valente pelo whatsapp +55 31 94070260. Vamos participar
Construir e adaptar calçadas e passeios públicos, é investimento que visa melhorar um dos principais problemas das cidades, garantindo assim, condições de locomoção para pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida.♿👏 #Acessibilidade #Obras
Em 2020 #EscolhaAcessibilidade prestigie as lojas que cumprem a lei e estão preparadas para receber todas as pessoas. Compartilhe nas mídias sociais, envie mensagens por WhatsApp e outros aplicativos. Você também pode fazer suas próprias fotos e vídeos mostrando elementos de acessibilidade e explicando como eles ajudam você ou outras pessoas a terem acesso. Não precisa só ser acessibilidade física. Pode ser comunicacional, sensorial... seja criativo! Lembre sempre de usar a hashtag #EscolhaAcessibilidade e descrever a imagem. Vamos juntos construir um 2020 mais acessível a todos! Veja e compartilhe o vídeo https://youtu.be/_BpyiTWm-Ic
Descrição da imagem: ilustração de duas lojas, shop 1 com escada, shop 2, com rampa. Texto: Em 2020... #EscolhaAcessibilidade
Quanto mais precoce o início da reabilitação, maior o potencial de sucesso e quanto mais retardado esse início, maior será o desenvolvimento de complicações secundárias, debilitação geral e um estado psicológico deprimido.
Quanto mais cedo se protetizar o paciente indicado, melhor para o amputado. Um dos problemas para isso são as complicações, que devem ser antes manejadas, para que a protetização seja possível.
Após o ato cirúrgico deve-se acompanhar com cuidado a cicatrização do coto. A cicatriz cirúrgica deve ser examinada, observando se há ou não com aderência, e de que forma a cicatriz se apresenta e se há complicações para prontamente serem tratadas.
para sua Reabilitação. O diagnóstico precoce das complicações e seu manejo adequado será fundamental não só para protetização, mas também para garantir a utilização da prótese a longo prazo, assim como melhor qualidade de vida.
Espasticidade é quando ocorre um aumento do tônus muscular, envolvendo hipertonia e hiperreflexia, no momento da contração muscular, causado por uma condição neurológica anormal. Os músculos espásticos são mais resistentes à extensão e tendem à contração, porém, quando realizado o movimento passivo, tendem a oferecer uma certa resistência e, mantendo a força constante, do movimento passivo, os músculos espásticos tendem a ceder. É um dos distúrbios motores mais frequentes e incapacitantes que ocorrem em pacientes com lesões no sistema nervoso e quando não são tratadas podem agravar podendo levar a atrofia muscular e deformidades.
Esta condição afeta adultos e crianças com uma grande variedade de patologias agudas e crônicas como acidente vascular encefálico, traumatismo raquimedular e crânio-encefálico, esclerose múltipla, paralisia cerebral entre outras.
A espasticidade é o distúrbio motor que mais compromete e incapacita o indivíduo, pois dificulta o seu posicionamento confortável, prejudica as tarefas da vida diária como: alimentação, locomoção, transferência e os cuidados de higiene.
Marcos Mion está curtindo férias na França ao lado da esposa, Suzana Gullo, e dos filhos, Romeo, de 14 anos, Stefano, de 9, e Donatella, de 11. O apresentador da Record levou a família para se divertir na neve e compartilhou no Instagram alguns registros.
Na primeira foto, Mion mostrou a cadeira adaptada usada por Romeo, diagnosticado com autismo, para esquiar.
"Dias inesquecíveis na França. Eu e Romeo skiando com a cadeira adaptada! Um sonho realizado. O instrutor se encaixa nos mesmos skis da cadeira e o negócio vira adrenalina pura!", contou o apresentador.
Em outro clique, ele aparece cercado pelos filhos. "Meus 3 corações que saltaram do peito e tomaram vida!", babou o papai coruja.
Mion também se derreteu pela mulher, sem perder o bom humor. "Mais uma vez considerada a mulher mais estilosa da montanha, meu amor, Suzana Gullo, e sua roupa de estofado da poltrona da vovó!", brincou.
Até poucos dias, a única família da criança era uma enfermeira do orfanato em que estava; o pequeno Sasha foi colocado para adoção em outubro desde ano
Por
Caroline Berticelli
-
27/12/2019 às 16:21
A ENFERMEIRA ACOMPANHAVA O BEBÊ SE OLHOS DE PERTO. (FOTO: REPRODUÇÃO/SIBERIAN TIMES)
O pequeno Sasha, um bebê que nasceu sem os dois olhos na Rússia e foi rejeitado pela mãe, já está com a nova família para passar as festas de final de ano e receber todo o amor que tem direito. (Veja galeria de fotos abaixo)
O sorridente Alexander K – com oito meses de idade e apelidado carinhosamente de Sasha – tem uma condição médica excepcionalmente rara, mas é saudável. Seu caso ficou mundialmente conhecido há cerca de dois meses quando sua mãe decidiu entregá-lo para a adoção depois de se declarar incapaz de cuidar do filho.
Desde então, pessoas de todo o mundo manifestaram interesse de adotar a criança, mas a família escolhida é do mesmo país e o bebê já está com eles para não passar o período festivo sozinho no hospital. “A criança já está com a família que atualmente são seus guardiões oficiais. Eles estão preparando os documentos de adoção”, explicou uma das autoridades responsáveis pela adoção ao Siberian Times.
SASHA NÃO POSSUI OUTROS PROBLEMAS DE SAÚDE ALÉM DA AUSÊNCIA DOS OLHOS. (FOTO: REPRODUÇÃO/SIBERIAN TIMES)
O homem ainda explicou que a identidade da família será mantida em sigilo pelo menos por enquanto e que a escolha por pais russos se deve as dificuldades e burocracias necessárias para a adoção de crianças por estrangeiros.
“É claro que estamos muito felizes com o bebê Sasha e desejando tudo de bom a ele e seus pais”, completou o entrevistado.
Enfermeira era a família de bebê sem olhos
A mãe biológica de Sasha soube sobre a incapacidade rara e difícil do filho numa fase tardia da gravidez e decidiu que, nas circunstâncias dela, ela não era capaz de cuidar dele.
Seu nome não foi revelado pela mídia local no oeste da Sibéria, embora se saiba que ela mesma passou por um orfanato e não se sentiu capaz de dar ao filho toda a ajuda que ele precisaria.
Logo depois de seu nascimento, em outubro de 2019, ele foi encaminhado ao orfanato especializado em crianças de Tomsk e uma das enfermeiras passou a acompanhá-lo de perto. “Ele não é diferente de outras crianças, ele brinca e sorri como qualquer bebê saudável. Ele adora brincar e adora nadar, ele é realmente um bebê muito alegre ‘, declarou ela emocionada à época.
Foi a enfermeira que se apegou aobebê sem olhos que deu todo o carinho que ele precisava desde então e, inclusive, acompanhou a criança nos implantes de pequenas órbitas oculares, feito para garantir que seu rosto não deformasse.
Criança não possui outras deficiências
Até agora, os médicos russos não veem outras deficiências no desenvolvimento do bebê Sasha, descrevendo-o como “completamente saudável”. Conforme os profissionais, o único outro problema detectado foram dois cistos benignos na testa, que em breve serão removidos.
Tatiana Rudnikovich, médica de Tomsk, declarou que ele está recebendo o tratamento adequado e vem se desenvolvendo da melhor forma possível.
“Sasha está passando por todos os exames e exames regulares como qualquer outro bebê da sua idade. Ele está indo bem”, disse Tatiana.
Outros casos de bebês sem os olhos
Existem poucos casos de bebês nascidos sem olhos registrados no mundo. O mais bem documentado é o bebê “milagroso” Archie Innes, do Reino Unido. Archie, dois, nasceu dos pais escoceses Fiona e Steven Gould, que atualmente vivem em Sydney, na Austrália.
BABÊ ARCHIE, DE 2 ANOS, RETRATADO DURANTE O CASAMENTO DE SEUS PAIS. (FOTO: THE SCOTTISH SUN)
Sua mãe foi informada sobre asíndrome de anoftalmia SOX2 de Archie, 31 semanas após a gravidez, segundo relatos.
A síndrome afeta uma em um quarto de milhão de pessoas em todo o mundo e significa que os bebês nascem sem olhos, ou apenas com olhos muito pequenos. No caso de Archie, ele também apresenta grave atraso motor grave, deficiência auditiva leve a moderada e aspiração moderada.
Bebê sem os olhos no Paraná
Em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais do Paraná, a pequena Lívia também nasceu sem os olhos. A menininha, diagnosticada com Anophthalmia, também precisa implantar esferas no lugar do olhos para que sua face não afunde. E, assim como Sasha, ela é uma criança feliz e saudável, sem outras complicações.
O RIC MAIS JÁ VEZ UMA MATÉRIA SOBRE A PEQUENA LÍVIA. (FOTO: MONTAGEM/RIC MAIS)