14/12/2019

João Avião primeiro piloto surdo do Brasil, avalia como positiva a mudança da ANAC


João Avião primeiro piloto surdo 



#DescriçãoDaImagem: Na foto está João um homem de pele branca e barba, ele está dentro de um avião e está usando uma touca e fones de proteção. Ele está com a boca aberta demostrando euforia. Fim da descrição. Foto: Arquivo Pessoal / Divulgação.

No início do mês de dezembro a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) publicou a resolução n° 536/19 que possibilita a pilotos surdos possam trabalhar em voos comerciais e privados onde não é necessário a utilização de equipamentos de radiocomunicação. Essa medida é um passo importante para a inclusão de pessoas surdas nesse mercado de trabalho, além disso, vai ao encontro da ideia de acessibilidade.
Para entendermos a amplitude dessa medida e sua importância, conversamos com João Paulo Marinho dos Santos, o João Avião, brasileiro de 33 anos, formado em Ciências da Computação, que tem deficiência auditiva moderada e é piloto, porém, no Brasil sempre enfrentou dificuldades em relação a deficiência. A causa da surdez de João tem origem em um caso de Rubéola que sua mãe teve durante a gestação.

O cão-guia e a possibilidade da autonomia a pessoa com deficiência visual


#DescriçãoDaImagem: Na foto está João vestindo camisa branca, calça e gravata azul marinho, que compõem parte do uniforme da Aeronáutica. Ele está acompanhado de outro homem, ambos estão em um palco. Fim da descrição. Foto: Arquivo Pessoal / Divulgação.

João conta que a paixão por aviões começou aos cinco anos de idade e segue até hoje. Ele relata que sempre quis ser piloto, mas que no momento está focado no trabalho, um projeto de aviação para surdos no escritório em Nova York, nos EUA.
Mas conta que em breve deve voltar para a pilotagem “em breve vou voltar para o rumo da minha carreira de piloto”, e ressalta que não pode deixar o projeto no momento, pois precisa garantir a continuidade do mesmo.

O que podemos aprender com três personagens com deficiência nas novelas


#DescriçãoDaImagem: Na foto está João dentro de uma cabine de avião. Ele está sorrindo. E está vestindo calça jeans e camisa cinza com detalhes quadriculados. Fim da descrição. Foto: Arquivo Pessoal / Divulgação.

Segundo João, as maiores dificuldades que enfrentou na carreira foram o exame médico e a falta de acessibilidade na aeronave “o pior é o exame médico e quase nada de acessibilidade. Por causa do uso obrigatório do rádio, que é padrão da aviação, isso tornava impossível o trabalho de nós pilotos surdos”. Conta.
Ele já integrou o Grupo de Aviação dos Surdos da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (FENEIS). “Isso foi em 2014 e foi muito bom acompanhar a Sra. Ana Regina, ex-presidente da FENEIS”, porém, ele conta que esse grupo não existe mais “fundamos a Associação Nacional de Aviação de Surdos (ANAS), o objetivo é aproveitar mais o trabalho com a comunidade da aviação surda”. Explica.

Com que cadeira eu vou? Dúvidas comuns sobre cadeiras de rodas


DescriçãoDaImagem: Na foto está João na cabine do avião, ele está mostrando os equipamentos com a mão esquerda esticada. Ele veste uma camisa na cor verde e calça jeans. Fim da descrição. Foto: Arquivo Pessoal / Divulgação.

Sobre a Resolução n° 536/19 da ANAC, João diz que vai melhorar, pois a norma RBAC 61, vai facilitar o acesso do piloto surdo ao exame “o candidato vai participar do exame de prática por modelo de aeronave”, segundo ele isso vai facilitar para que as empresas adaptem suas aeronaves “esses pilotos surdos poderão criticar qualquer modelo de aeronave fazendo um relatório, depois a ANAC vai encaminhar para a fabricante para ela adaptar e promover acessibilidade”. Afirma.
Além disso, João acredita que no futuro, essa mudança poderá gerar emprego para pilotos surdos, mas para isso é preciso que a luta e a fiscalização sejam constantes. No Brasil existem outros pilotos surdos, cerca de cinco, mas que não conseguem trabalhar pelo fato de não conseguirem fazer o exame aeronáutico. A partir dessa resolução eles poderão realizar voos e isso poderá popularizar a aviação entre surdos e consequentemente poderemos ter mais pilotos nessa condição.

Tire a máscara da superação


#DescriçãoDaImagem: Sob uma parece de tijolos com móveis e objetos decorativos está João com uma camisa azul clara e segurando uma camiseta branca escrito “Piloto Surdo do Brasil”. Ele está sorrindo. Fim da descrição. Foto: Arquivo Pessoal / Divulgação.

Para finalizar João diz que a resolução 536/19, de 04 de dezembro, é um marco para a história da aviação brasileira “tenho muito carinho e amor pela inclusão social, por isso, estou muito feliz com a oficialização do piloto surdo no Brasil” e completa “isso mostra que a luta não é fácil, mas se tivermos persistência vale a pena, pois esse é o caminho certo. Agradeço a todos por essa vitória”. Finaliza.
Fonte https://deficienciaemfoco860798267.wordpress.com/2019/12/12/joao-aviao-primeiro-piloto-e-surdo-do-brasil-avalia-como-positiva-a-mudanca-da-anac/
Postado por Antônio Brito 

Carreta de projeto social que leva cadeirantes às praias do Rio é furtada na Zona Oeste

Dentro do compartimento do projeto social Praia para Todos estavam equipamentos necessários para atender pessoas com deficiência.
Uma carreta com todos os equipamentos do projeto social Praia Para Todos, que leva pessoas com deficiência para tomar banhos de mar nas praias do Rio, foi furtada na noite desta quarta-feira (11) na Zona Oeste da cidade.
Imagens de câmeras de segurança mostraram o momento em que um carro branco reboca a carreta na Barra da Tijuca, próximo ao Jardim Oceânico, por volta das 23h.
Dentro do compartimento, havia parte dos equipamentos - como cadeiras adaptadas - utilizados para atender às cerca de 50 pessoas diariamente na ação social.
De acordo com o coordenador do projeto, Fábio Fernandes, o prejuízo com o roubo chega a R$ 40 mil. "Tudo foi levado, as tendas, cadeiras anfíbias, handbike. Tudo que dá acesso à praia e à possibilidade das pessoas com deficiência terem esse lazer a céu aberto", explica Fabinho.
O caso foi registrado na 16ª DP (Barra da Tijuca). O Disque-Denúncia também recebe informações que levem à carreta do projeto pelo telefone (21) 2253-1177. O anonimato é garantido.

Fonte https://glo.bo/2sq3Zh6
Postado por Antônio Brito 

Projeto Onda Azul oferece aulas de surf para pessoas com autismo

Aulas de Surf
Quem diria que aulas de surf entrariam para a lista de esportes que indicamos às pessoas com autismo, não é verdade? Por ser professor de educação física, passo dia e noite tentando aproximar este público todo especial das mais diversas modalidades esportivas, principalmente das aquáticas.
E, nessas minhas andanças, descobri que tem muita gente disposta a levar crianças, jovens e adultos com autismo para se aventurar nas águas do mar!
Em especial, encontrei um projeto muito bonito chamado Onda Azul. Por meio de aulas de surf, profissionais especializados em pessoas com TEA e voluntários oferecem diversão e propõem uma nova forma de desenvolver habilidades que favoreçam a independência e facilitem a rotina de quem convive com o diagnóstico.

Como surgiram as aulas de surf do Onda Azul?

Conversei com a psicopedagoga Sandra Lamb, coordenadora do projeto em São Sebastião (SP), e com Kika Feier, presidente do Onda Azul, pedagoga, neuropsicopedagoga e mãe da Cibele Feier, jovem de 26 anos com TEA.
Onda azul
Sandra me conta que o Onda Azul teve início na cidade de Florianópolis, Santa Catarina, onde recebia o nome de Surf Azul. A Kika leu uma reportagem na Revista Fluir sobre um surfista autista, o Clay Marzo, e daí pensaram em trazer o projeto para o litoral paulista, em 2007. Mas a prática mesmo só aconteceu em 2015, quando receberam o apoio da Associação de Surf em Florianópolis.
“Através do documentário sobre Clay Marzo conheci outro projeto, na Califórnia, o Surf Healling, de Izzy Pascowitz, um pai e surfista profissional que tem um filho autista e criou um acampamento de surf para ensinar pessoas com TEA e suas famílias a surfarem e terem um dia perfeito na praia”, comenta Kika.
O Onda Azul, diferente do Surf Azul, pode ser replicado em outras cidades do litoral brasileiro, mediante a obediência aos critérios propostos pelo projeto, que hoje está sob domínio da Associação Onda Azul, formada por Cláudia de Sá Barcellos Cesarino (nutricionista), Letícia Baldasso Moraes (profissional de Educação Física), Maria Aparecida Feier Goulart (neuropsicopedagoga), Sandra Lamb (neuropsicopedagoga) e Sara Monte Uchôa (psicóloga).
Para a organização e execução do projeto são necessários dois grupos com pelo menos um profissional responsável em cada: Equipe da Areia e Equipe do Mar. Ambas contam com a colaboração de voluntários, estagiários e profissionais das áreas de educação, esportes e saúde.
“O surf é um esporte para todos, por isso penso que todo autista pode conhecer e apreciar o prazer de deslizar nas ondas. Afinal de contas, para o surfista e autista Clay Marzo, ‘as ondas são brinquedos de Deus!’”, comenta Sandra.
VIDEO: https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1900959443536633&id=1878746859091225&sfnsn=mo

Aulas de surf para pessoas com autismo: só benefícios!

Projeto onda azul
Sandra explica que não há restrição de idade para participar do Projeto Onda Azul. Tanto é que já passaram por lá surfistas com menos de dois anos e com mais de 40.
Sobre os benefícios das aulas de surf para pessoas com autismo, Sandra conta que eles incluem o desenvolvimento da coordenação motora, equilíbrio, comunicação, interação social e aspectos sensoriais.
“Temos relatos de pais que indicam que o filho ficou mais calmo, que aspectos sensoriais, como a necessidade de morder e apertar diminuiu, que a interação com os voluntários, família e demais pessoas de convivência melhoraram”, comemora.
A neuropsicopedagoga também aponta sensações de superação de medos e de felicidade como outros importantes benefícios das aulas de surf. “Os sorrisos delas dizem tudo. Já existem alguns trabalhos científicos e pesquisas sobre isso. E o que percebemos é que não é possível explicar muito o que os alunos sentem e vivem com a surf terapia. É evidente, sabemos que tem alteração neuroquímica, mas não temos tanto escopo para explicar quanto temos para apenas viver”, declara.
Kika acrescenta ressaltando que o surf permite trabalhar a frustração, quando a onda não leva a pessoa ou derruba, e a persistência, para que o objetivo proposto se cumpra.
“Temos ainda a questão sensorial. Já tivemos relatos de pessoas que antes não iam à praia, porque não gostavam de pisar na areia. Hoje não faltam a uma aula de surf”, comenta.
As aulas de surf também aproximam pessoas com autismo e suas famílias do ambiente litorâneo, levando a uma maior integração com a comunidade, permite que o aluno com TEA desfrute do contato com a natureza de forma segura e assistida, trabalha os aspectos sensoriais utilizando o ambiente da praia e difunde noções de educação ambiental para os autistas, famílias e comunidade em geral.
“O Onda Azul é um projeto que une o espírito do voluntariado com o das neurociências. Já conseguimos realizar dois seminários e reunimos diversos pesquisadores e profissionais que compartilharam conosco o poder de uma boa aula de surfe”, diz Kika.
“Atualmente, em países de primeiro mundo, o surf como ferramenta de terapia para diversas enfermidades e doenças já é uma realidade. E há uma gama de pesquisas de cunho científico comprovando o poder deste esporte com este fim”, completa.
Sandra comenta: “Os profissionais, estagiários e voluntários envolvidos nas aulas de surf do Projeto Onda Azul também são enriquecidos, pois aprendem mais sobre o autismo em sua totalidade e desenvolvem pesquisas com uma nova abordagem terapêutica. Até as empresas parceiras saem ganhando, pois cumprem com sua responsabilidade social”.
E, por falar em empresas parceiras, estas podem ajudar na aquisição de equipamentos (roupas, pranchas, parafinas), atuar como fotógrafos e filmadores, fazer impressões de materiais gráficos para distintas finalidades, disponibilizar estrutura de gazebo e mesas na praia, confeccionar camisetas, bonés e artigos para comercialização e arrecadação de recursos financeiros, organizar o evento, entre outros.

Como participar das aulas de surf?

Surf
Para participar das aulas de surf é preciso que o interessado seja autista (com diagnóstico), preencha a ficha de inscrição, questionário e autorização para uso de imagem e tenha sempre um responsável presente participando da aula.
Hoje, o Projeto Onda Azul acontece nos seguintes locais:
Florianópolis (Santa Catarina): na praia do Santinho, com a escolinha de Surf Costão do Santinho, os instrutores de surf Fabrício Caldas e Wilson Salerno Neves e equipamentos da própria escola. Acesse a fanpage oficial do projeto.
São Sebastião (São Paulo): conta com o apoio da Prefeitura Municipal através da Secretaria da Pessoa com Deficiência e do Idoso, do Instituto Gabriel Medina (IGM) e da Arte Sup, além da parceria de voluntários, sob a supervisão da psicopedagoga Sandra Lamb e coordenador de mar do educador físico Rafael Dias de Carvalho. Acesse a fanpage do projeto.
Imbituba (Santa Catarina): projeto acontece através da AMAI Imbituba, em parceria com a Escola de Surf Bananinha, sob a supervisão de Rita Hipólito, presidente da AMAI (Associação Amigos do autista de Imbituba). Acesse a fanpage do projeto.
Maceió (Alagoas): conta com a coordenação da APAE – CUIDA (Centro Unificado de Integração e Desenvolvimento do Autista), sob a coordenação da Maria Fabiana de Lima Santos Lisboa como coordenadora na areia e do Ricardo Francisco Da Costa Figo como coordenador de mar. Acesse a fanpage do projeto.
A periodicidade das aulas de surf varia em cada localidade. Em média, acontecem a cada 15 dias, aos sábados ou domingos, para que os responsáveis possam participar. Em todos os locais a realização conta com o apoio de voluntários. Não precisa ter conhecimento prévio, uma vez que todas as pessoas interessadas são capacitadas pelo projeto.
Para saber o calendário, é necessário acompanhar as fanpagens de cada localidade. Em dias muito frios, de mar perigoso ou de muita chuva, as aulas podem ser canceladas. Como não há roupa de neoprene disponíveis para os surfistas, em período de inverno as aulas são suspensas.
“O Projeto Onda Azul, com suas aulas de surf, pretende desmistificar a ideia de que o autista vive em um mundo à parte. Queremos oferecer às pessoas com TEA, familiares e profissionais uma experiência rica em acolhimento, diversão, troca de informações e aprendizagem”, diz Sandra Lamb.
“O Onda Azul é uma onda de amor se espalhando pelo Brasil. Ele só acontece, porque contamos com muitos apoios, parceiros e voluntários e com a credibilidade das famílias que fazem o sonho se tornar realidade”, finaliza Sandra.
Fonte https://www.esporteeinclusao.com.br/esporte-e-autismo/projeto-onda-azul-oferece-aulas-de-surf-para-pessoas-com-autismo/?utm_source=Redes%20Sociais&utm_medium=link&utm_campaign=artigo&utm_term=Esporte%20e%20Inclus%C3%A3o&utm_content=/projeto-onda-azul-oferece-aulas-de-surf-para-pessoas-com-autismo/
Postado por Antônio Brito 

SJE: Prefeitura anuncia reforma de escola no bairro Borja

Publicado em Notícias por  em 13 de dezembro de 2019

A Prefeitura de São José do Egito anunciou em nota ao blog que o Bairro Borja ganhará uma escola totalmente reformada, ampliada e melhorada.

A escola ganhará 8 novas salas, banheiros melhorados e acessíveis, espaço para recreação, refeitório e uma quadra coberta com vestiários e adaptações para portadores de necessidades especiais.

No último domingo, o prefeito Evandro Valadares e sua equipe estiveram na comunidade de Curralinho para assinar ordem de serviço de requalificação e ampliação da Escola Municipal Manoel da Costa.

Além de reforma e ampliação, a escola que atende cerca de 10 comunidades circunvizinhas, receberá também uma quadra poliesportiva.

Fonte http://nilljunior.com.br/sje-prefeitura-anuncia-reforma-de-escola-no-bairro-borja/

Postado por Antônio Brito 

13/12/2019

Ministério da Saúde admite chance de novo surto de zika em 2020


Pasta decidiu alertar gestores do SUS sobre possível boom de casos da doença no próximo ano. Para coordenador de vigilância, há risco de ocorrência de grande magnitude pelo país. Além disso, a curva de dengue deste ano pode estar associada, na verdade, à circulação do vírus da Zika. Este ano, somente o Acre não teve registro da doença confirmado.
Fonte https://cbn.globoradio.globo.com/media/audio/283531/ministerio-da-saude-admite-chance-de-novo-surto-de.htm
Postado por Antônio Brito 

Iguaracy se apresenta em Brasília como Destaque no Programa Criança Feliz e torna-se um espelho para outros municípios.

Prêmio recebido das mãos do ministro da Cidadania, Osmar Terra.
Foi com muita alegria que o prefeito Zeinha Torres e a equipe da Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social, através do Programa Criança Feliz, estiveram em Brasília, no Auditório do Tribunal de Contas da União, recebendo a premiação como destaque nacional no Programa Criança Feliz.
Além de receber a premiação, o município de Iguaracy serve de espelho para todos os municípios do Brasil, onde apresentou-se para todos os que estavam ali presentes, falando um pouco trabalho que foi realizado no Criança Feliz neste ano de 2019 e que levou o município a ser premiado em primeiro lugar a nível nacional. Este realmente foi um resultado muito gratificante para toda equipe da gestão do prefeito Zeinha Torres.
"Muito feliz com mais essa realização, esse prêmio é o reconhecimento de um trabalho feito com muito amor e carinho. Parabéns a toda a equipe do Programa Criança Feliz", disse o prefeito.
Já a secretária de Desenvolvimento e Assistência Social, Juliany Rabêlo, que estava no evento acompanhada pela coordenadora do Criança Feliz, Andresa Melo e pela orientadora do programa, Jéssica Honorato, manifestou sua alegria e agradecimento:
"Dia de Agradecimento! Apresentamos Hoje nossa Experiência Exitosa no 2° Encontro Nacional do Criança Feliz. Somos 1°Lugar no Brasil em Planejamento e Execução da Visita Domiciliar do Programa Criança Feliz. Graças a Equipe Maravilhosa que tenho ao meu Lado: Andresa Melo, Ana Claudia, Silmara, Jéssica Honorato, Érica Tuany, Mayara, Kamila Lins, Jéssica Macena e a todo apoio que recebemos para trabalhar do nosso Gestor Zeinha Torres.

GENIAL ESSA INTERVENÇÃO URBANA NOS BUEIROS DA CIDADE

arte urbana está sendo um meio para conscientizar e despertar a atenção dos cidadãos contra o descarte inapropriado de lixo em vias públicas.

Uma ação que aconteceu em Santos-SP há alguns anos, atualmente está acontecendo em Itapema-SC através da pintura de bueiros.

Um show de intervenção, porque muito simples, e porque consegue chamar a atenção para o problema do descarte errado do lixo, lembrando que embalagens de papéis, isopor, plástico, latinhas, e todo tipo de resíduo, pode acabar indo escoar para o mar. 

A Fundação Ambiental Área Costeira de Itapema (FAACI)  é a responsável por essa iniciativa de pintar os bueiros do Centro e da Meia Praia desse município. Essa medida faz parte das implementações da campanha Mares Limpos da ONU que tem a adesão de Itapema desde 2018.

A presidente da FAACI explicou o propósito dessa ação dizendo:

“Nosso objetivo é alertar a população sobre a necessidade do correto descarte dos lixos, pois o que é jogado nos bueiros entra na rede pluvial e acaba indo para o mar,”

Mais uma vez a arte é usada para instruir e melhorar nossas vidas! Genial!

Fonte https://www.greenme.com.br/morar/arte-urbana/8953-arte-nos-bueiros
Postado por Antônio Brito 

NA BAHIA, ALUNO SE RECUSA A RECEBER MATERIAIS DAS MÃOS DE PROFESSORA NEGRA

Caso transcorreu durante aula de história. O Instituto Cultural Steve Biko se solidariza com a professora Isabel Reis
por Instituto Cultural Steve Biko

O Instituto Cultural Steve Biko se solidariza com a professor Isabel Reis , da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), vítima de racismo em sala de aula. Conforme noticiado pelo jornal  Extra, e registrado em vídeo, um aluno se recusou a receber, das mãos da professora, os materiais que seriam utilizados em classe, durante uma ula sobre história do Brasil Império. Em nota, a instituição de ensino repudiou a atitude do estudante.
Há mais de 20 anos, o Instituto Cultural Steve Biko trabalha para facilitar o acesso de jovens negros e negras às universidades. A nossa luta é para que o Estado brasileiro pague sua dívida histórica com a população negra. Seja na saúde, educação, mercado de trabalho, segurança, moradia, mídia e tantos outros setores, nós não recuaremos até que tenhamos equidade e condições paritárias em nossa sociedade.

>>Como ser antirracista, segundo quatro ativistas

Nesta busca, nos deparamos com argumentos e atitudes que tentam nos impedir. Quando ouvímos os discursos reacionários e contrários à adoção das ações afirmativas e cotas raciais, que dizem que estas medidas compensatórias vão acirrar as questões etnicorraciais nas universidades brasileiras, nós, do movimento negro entendemos o recado.

Estava explícito que queriam nos manter exclusivamente como objetos de seus estudos. Estava escancarado em suas "caras pálidas" o discurso epistemicida. Estava, mais do que nunca, revelada a vontade em manter privilégios historicamente "herdados" e constituídos.

>>O massacre de Paraisópolis e as investisdas do racismo estrutural 

Ao perceber que um estudante da Universidade Federal do Recôncavo Baiano - UFRB, nega-se à transmissão de conhecimento por parte de uma professora negra, estes e outros discursos são ali representados e vem à tona.

Ele não negou somente receber um papel, uma prova, um texto..... tal atitude é uma tentativa de desqualificar a capacidade intelectual do povo negro como produtor e transmissor de conhecimento.

Nós não vamos nos calar. O acirramento será no campo das ideias, construiremos a nossa versão sobre a história que vocês criaram para nós ninar. Cientes de que a universidade deve tornar-se um espaço democrático a ser ocupado, o Instituto Steve Biko se solidariza com a professora Isabel Reis e com todxs que estão nesta luta diária frente ao que está posto.

De olhos bem abertos e com os pés bem firmes não arredaremos nem um passo.

"Sozinhxs somos fortes e juntxs somos inquebráveis."

Originalmente publicado no site do Instituto, organização participante da Brasil de Direitos
Fonte https://www.brasildedireitos.org.br/noticias/523-na-bahia-aluno-se-recusa-a-receber-materiais-das-mos-de-professora-negra
Postado por Antônio Brito 

A vida sexual de mulheres com deficiência: campanha quer quebrar tabu

Por Jessica Arruda 
A expressão "Amor Fati" em latim significa, ao pé da letra, "amor ao destino". Em uma interpretação mais ampla (e filosófica), vai muito além disso: está relacionada ao amor à própria jornada, aceitando todos os acontecimentos e percalços como parte de sua história, da vida e do crescimento espiritual. Não à toa, este foi o nome escolhido para a campanha que começa hoje, Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, que traz relatos de experiências sexuais de seis mulheres com deficiência em um mini-documentário e um ensaio fotográfico.
Para essas mulheres, o conceito de preliminares no sexo é diferente quando comparado ao que é cultuado pelo senso comum. O despertar das sensações pode estar num gesto. "Hoje o sexo começa no olhar, no toque nas minhas costas, no toque no cabelo. Hoje o sexo é mais amplo", diz a triatleta paraolímpica Jessica Messali. Como o espectro sensorial muda, o contato sexual se torna muito mais amplo.
"Preliminar é Whatsapp, é mandar uma cartinha...isso é preliminar. A partir do momento que tem o toque já é sexo. No corpo de uma mulher cadeirante, qualquer toque pode ser um ponto de ebulição", diz Tabata Contri, consultora de inclusão. "Quando me perguntam como é fazer sexo sem estar vendo eu falo para as pessoas que é só ter um pouco de ousadia, colocar uma venda e experimentarem por elas mesmas ou simplesmente desligar a luz, porque isso é fácil de experimentar e ter uma experiência diferente", acrescenta a jornalista Bárbara Barros.
A ação realizada pela plataforma "Meu Corpo é Real" quer auxiliar pessoas com deficiência a se conectarem com o corpo e promover a autoaceitação. Além de informar, a proposta também quebra os tabus ainda existentes sobre a sexualidade de mulheres com deficiência.
Ao longo da campanha, depoimentos como o da jornalista Bárbara Barros trazem à tona o assunto que raramente é conectado com pessoas que têm alguma deficiência. "Somos assexuadas para o mercado", diz ela. "Geralmente são dois extremos: eu acho que a sociedade não relaciona sexo com deficientes. Tem essa visão de pessoas assexuadas, seres inocentes e infantis que não têm desejos. E por outro lado existem os Devotees, que é um fetiche, uma tara pelo corpo deficiente", explica Bárbara.
Michele Simões, estilista e consultora de imagem que idealizou o projeto, explica que o objetivo da campanha é mostrar que pessoas com deficiência não só podem exercer muitos papéis, como também sentir prazer e amor pelo próprio corpo. "Estamos abrindo as cortinas para trazer o tema à tona e apresentar a história de mulheres que se amam e são donas de suas próprias jornadas. Não queremos protagonizar a deficiência, mas torná-la parte da narrativa."
Para Michele, o "Amor Fati" contrapõe as associações que parte da sociedade faz ao relacionar deficiência à infelicidade ou à ideia de que vivem em busca de "cura". "Estas pessoas são complexas e diferentes como qualquer outra e, por isso, queremos dar voz a temas que são muito importantes como, por exemplo, a sexualidade", conta.
Antes de deficientes, pessoas.
Após a formatura no curso de Moda pela Universidade Estadual de Londrina, em 2006, Michele Simões se mudou para São Paulo, onde passou a trabalhar como estilista em uma confecção e consultora de estilo. Poucos meses depois, sofreu um acidente de carro grave: foram mais de 90 dias no hospital e a perda permanente dos movimentos abaixo do tórax.
A designer de moda alta e magra, que atendia em cheio aos padrões estéticos da área em que atuava, de repente se viu passando por um processo de readaptação ao seu próprio corpo em uma cadeira de rodas. Foi preciso desconstruir tudo o que ela já conhecia e começar de novo. E neste caminho de autoconhecimento e aceitação, Michele entendeu que a moda era muito mais sobre pessoas do que apenas peças de roupa. "Entendi que a moda poderia abarcar novos corpos e ser uma aliada na construção de novas narrativas sobre as pessoas com deficiência", acredita.
Meu corpo é real
A plataforma "Meu Corpo é Real", iniciada por Michele em 2016, nasceu com o propósito de desconstruir estigmas e informar, desenvolvendo ações para promover inclusão entre consumidoras com deficiência e as marcas. A ideia é divulgar o assunto com um olhar diferente, levando às pessoas temáticas muito além da rampa, do provador e do banheiro acessível. Mostrar que existe, sim, um processo de adaptação aos novos corpos, mas que é preciso romper padrões e entender a moda também como um meio de inclusão.
"O objetivo da plataforma é mudar a velha pergunta que fazem a uma pessoa com deficiência sobre 'o que aconteceu com você?' para 'qual a cor do seu batom?' ou 'de onde é essa sua blusa?'. Queremos ser ponte para que essas pessoas possam existir antes de suas deficiências, com a oportunidade de escrever e contar suas próprias histórias, usando o estilo como ferramenta para abrir esses espaços", acredita Michele.
Com a campanha "Amor Fati", o minidocumentário e o ensaio fotográfico criados pela plataforma "Meu Corpo é Real", a estilista espera impactar ainda mais pessoas por meio da informação, iniciando um diálogo de conscientização. "Este recorte sobre o tema traz histórias de mulheres que se apropriaram de seus corpos e se permitem ser protagonistas de suas próprias vidas e prazeres", afirma.
O documentário foi feito em parceria com a filmmaker Lívia Cadete, com produção dos recursos de acessibilidade realizada pela Sondery e seus parceiros. O projeto também conta com fotos de Dário Matos, o styling de Isadora Diógenes, a maquiagem de Taísa Lira e a direção de arte de Sofia Stipkovic.
Fonte https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2019/12/03/a-vida-sexual-de-mulheres-com-deficiencia-campanha-quer-quebrar-tabu.htm?fbclid=IwAR38MWcLznJJZaxXejV29HlRpE6fUilUOA4W72JnUWiGePKI0rZY0AG6JzQ
Postado por Antônio Brito 

Calendário acessível: qual a sua importância?

Parece um elemento comum do dia a dia, mas, na verdade, é uma importante ferramenta de inclusão

Você já se imaginou perdendo a noção do tempo? Sem saber que dia é hoje, de qual semana, de qual mês. Nessa hora, nos damos conta de como é bom ter um calendário por perto. Um elemento comum do dia a dia, que sempre se mostra necessário – até mesmo na hora de cortar o cabelo, para quem acredita na influência das fases da lua.
E quando chega o final do ano, todo mundo se encarrega de garantir o seu próximo calendário, seja ele em forma de folhinha, imã de geladeira, de mesa ou agenda. Mas, e para quem não enxerga ou enxerga muito pouco, como faz para usufruir desse recurso?
Descrição da imagem: tarja amarela com o texto "Calendário Acessível 2020 - Doe e garanta já o seu!"
Nesse momento, é preciso se valer da Lei nº 10.098 , de dezembro 2000, mais conhecida como “Lei da Acessibilidade”, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, mediante a supressão de barreiras e de obstáculos nas vias e espaços públicos, no mobiliário urbano, na construção e reforma de edifícios e nos meios de transporte e de comunicação.
Essa lei garante as condições necessárias para que pessoas com deficiência possam ter contato com o mundo e exercer sua independência. E inspira ações em todas as esferas de interação humana, de modo que não poderia ser diferente quando se trata dos calendários, tão útil no nosso cotidiano.

Utilidade na prática

Descrição da imagem: foto de Ademilson de perfil, tateando um calendário e sorrindo, numa estação de trabalho.
“Eu uso o calendário acessível há quase 15 anos e percebo que muitas outras pessoas com deficiência visual também usufruem deste produto, porque nos dá autonomia”, contou Ademilson Costa, representante comercial da Fundação Dorina. Ele é cego e acredita que, caso não houvesse a acessibilidade no calendário, uma imensa parcela da população seria excluída.
Essa é a realidade que a Fundação Dorina Nowill para Cegos trabalha para mudar. A cada ano, milhares de calendários acessíveis são produzidos e distribuídos gratuitamente para pessoas com deficiência visual de todo o Brasil.
E, em muitas regiões, esse produto é uma das únicas ferramentas de inclusão da qual a pessoa tem disponível. Para Therezinha Aparecida Carleto, de 73 anos, o calendário acessível é uma peça muito interessante. Ela o recebe desde a primeira edição e, inclusive, já ajudou a produzi-lo no período em que foi voluntária na gráfica da Fundação.
Descrição da imagem: duas fotos exibindo detalhes do Calendário, como o braille e o QR Code.
“Ao receber o calendário, eu olho tudo: os feriados, as mensagens, o QR Code… Para mim é uma ferramenta ótima, deixo na minha mesa sempre à disposição e se não fosse ele, eu usaria o celular, mas não teria essa riqueza de detalhes”, contou.
Os recursos acessíveis, como tinta-braille, fonte ampliada e QR code com as descrições de imagem, garantem que as pessoas cegas ou com baixa visão recebam o mesmo conteúdo que as pessoas sem deficiência. Por isso, a Fundação desenvolve anualmente uma campanha para que toda a sociedade abrace a causa da inclusão ao adquirir os calendários.

Calendário 2020

Descrição da imagem: foto de três calendários 2020 da Fundação Dorina sobre fundo branco.
Além de ser uma peça informativa e acessível, o calendário da Fundação Dorina também traz histórias. A cada ano, um novo tema ilustra as folhinhas dos meses e chama a atenção da sociedade.
A edição 2020 traz belas imagens que ilustram o “Educa, diverte e inclui”, lema do projeto LEGO Braille Bricks – ferramenta desenvolvida pela Fundação Dorina em parceria com a Fundação LEGO, que se tornou referência mundial em Educação Inclusiva.
Descrição da imagem: tarja amarela com o texto "Quero meu Calendário Acessível 2020!"
Com uma doação, além de garantir uma linda peça e outros brindes, você contribui para uma transformação na educação do Brasil. O projeto fará a formação de educadores e a distribuição gratuita de 10 mil kits do LEGO Braille Bricks em escolas públicas de todo o país.
Já imaginou ter acesso gratuito a um recurso inovador em sala de aula, que já conquistou mais de 20 prêmios, incluindo um Leão de Prata na categoria Inovação do Festival de Cannes e o grande prêmio, também em Inovação, do Festival El Ojo de Iberoamérica? Você pode fazer acontecer.
Fonte https://www.fundacaodorina.org.br/blog/calendario-acessivel-importancia/
Postado por Antônio Brito