Quando o assunto é competição, a atmosfera é ímpar. Mogi das Cruzes foi a sede dos jogos esse ano e durante a viagem eu só pensava nas partidas, embora não fizesse a menor ideia do que estava por vir.
Ao longo do aquecimento, a ficha começou a cair e então adentrei, de fato, no ambiente do campeonato. O frio na barriga cresce. Ao sinal do árbitro para que seja iniciada a primeira parcial (como o set do vôlei), passa o famoso filme na cabeça. O jogo é rápido. O arremesso ofensivo precisa ser uma boa estratégia de defesa. Logo, quem errar menos vence.
Dizem que a primeira vez a gente nunca esquece, não é? Assim foi a tão aguardada estreia. Enfrentei uma paratleta chamada Luísa, que tal como eu, estava se acostumando com a nova realidade.
Iniciei a partida, jogando a bola alvo. Já na jogada seguinte, me aproximei da conhecida bola branca e, a partir daí, peguei confiança no jogo. Saí vitorioso por 8 a 0. Ao final da fase de grupos, avancei em primeiro lugar às oitavas. Porém, parei por aí. Fui derrotado por aquele que seria o Campeão Paulista da Segunda Divisão 2019, Juan.
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