O papel do esporte na vida de qualquer pessoa vai além dos benefícios para a forma física. A prática esportiva pode proporcionar saúde mental a quem a pratica e melhorar seu convívio social. Para uma pessoa com uma deficiência física como a distrofia muscular de Duchenne (DMD), uma doença degenerativa rara que afeta cerca de um em cada 3.500 meninos no mundo e envolve restrição motora, o esporte pode trazer muitos ganhos sociais.
A neuropediatra Dra. Alexandra Prufer explica que, para os rapazes com DMD, as vantagens do esporte são potencializadas. “Existem poucas formas habituais de lazer nas quais esses meninos conseguem se inserir de forma tranquila e, por meio dos esportes que são oferecidos para os cadeirantes, surge uma possibilidade”, comenta.
A neuropediatra Dra. Alexandra Prufer explica que, para os rapazes com DMD, as vantagens do esporte são potencializadas. “Existem poucas formas habituais de lazer nas quais esses meninos conseguem se inserir de forma tranquila e, por meio dos esportes que são oferecidos para os cadeirantes, surge uma possibilidade”, comenta.
Esporte gera inclusão a jovens com distrofia muscular de Duchenne
O papel do esporte na vida de qualquer pessoa vai além dos benefícios para a forma física. A prática esportiva pode proporcionar saúde mental a quem a pratica e melhorar seu convívio social. Para uma pessoa com uma deficiência física como a distrofia muscular de Duchenne (DMD), uma doença degenerativa rara que afeta cerca de um em cada 3.500 meninos no mundo e envolve restrição motora, o esporte pode trazer muitos ganhos sociais.
A neuropediatra Dra. Alexandra Prufer explica que, para os rapazes com DMD, as vantagens do esporte são potencializadas. “Existem poucas formas habituais de lazer nas quais esses meninos conseguem se inserir de forma tranquila e, por meio dos esportes que são oferecidos para os cadeirantes, surge uma possibilidade”, comenta.
O atual capitão do time Rio de Janeiro Power Soccer, Rafael Lellis, confirma os benefícios. “O Power Soccer mudou a minha vida. Sempre quis praticar futebol e encontrei na modalidade uma oportunidade.” Praticante desde 2011, Rafael já levantou a taça de campeão brasileiro quatro vezes e uma vez a taça do campeonato Libertadores.
“A descoberta do power soccer me deu a possibilidade de jogar de igual para igual com todos, pois temos as mesmas dificuldades. É muito agregador fazer um esporte em que eu consigo ter relacionamento com as pessoas que têm a mesma condição que eu”, conta Rafael. O esporte foi um ânimo em sua vida depois que trancou a faculdade após iniciar o uso de aparelho para auxiliar na respiração, que comprometeu o seu rendimento acadêmico.
O power soccer, o futebol em cadeira de rodas motorizada, é uma modalidade popular entre pacientes com DMD e com deficiências que causam comprometimento nos membros inferiores e superiores.
Disputar e engajar-se em um exercício físico traz felicidade pela prática de uma atividade lúdica que possibilita trabalhar as habilidades e perceber que é possível melhorá-las. O esporte coletivo soma o benefício de compartilhar experiências com quem está na mesma situação com a possibilidade de sair do isolamento. Apenas frequentar o ambiente da prática esportiva já é muito significativo. “Ali vão surgir conversas que outras pessoas têm nas suas rotinas, nas atividades comuns que eles podem ter entre eles, sobre assuntos variados. São situações que vão despertar interesses para além do esporte, para a vida como um todo”, comenta a neuropediatra.
Além do futebol, há a bocha paraolímpica, que pode ser praticada por pessoas que utilizam cadeira de rodas motorizada. Dra. Alexandra ressalta que, em ambas as modalidades, é preciso cuidados especiais e acompanhamento médico. A cadeira utilizada, além de ser especial para o esporte, precisa ser adaptada à pessoa que a utiliza, a fim de não acarretar vícios posturais. A atividade competitiva traz a possibilidade de pacientes com limitações motoras destacarem suas potencialidades e não suas limitações.
A distrofia muscular de Duchenne causa o enfraquecimento dos músculos. Isso ocorre pela falta de distrofina – uma proteína que proporciona a estabilidade da membrana do músculo. Tal enfraquecimento progride com o tempo e leva a dificuldades motoras, para caminhar, correr, pular, se levantar, e, nos estágios mais avançados, para respirar. Ao passo em que essas atividades se tornam mais difíceis, a pessoa com DMD passa a necessitar de ajuda para realizar as atividades da vida diária.
Obter um diagnóstico confirmado assim que possível é importante, pois quanto antes o acompanhamento multidisciplinar for iniciado, maiores serão as chances de preservar as funções musculares por mais tempo. Reconhecer a DMD, porém, pode ser um desafio. No Brasil, existe um atraso de cerca de 5 a 7 anos entre o surgimento dos principais sinais e um diagnóstico confirmado.
Pais, educadores e profissionais de saúde precisam conhecer a DMD, para que, ao reconhecerem os sinais da doença em uma criança, possam alertar para a possibilidade de DMD e contribuir para o diagnóstico precoce.
Mais informações aqui. Fotos: Divulgação
Fonte https://razoesparaacreditar.com/esporte-distrofia-muscular-de-duchenne/
Postado por Antônio Brito
A neuropediatra Dra. Alexandra Prufer explica que, para os rapazes com DMD, as vantagens do esporte são potencializadas. “Existem poucas formas habituais de lazer nas quais esses meninos conseguem se inserir de forma tranquila e, por meio dos esportes que são oferecidos para os cadeirantes, surge uma possibilidade”, comenta.
“A descoberta do power soccer me deu a possibilidade de jogar de igual para igual com todos, pois temos as mesmas dificuldades. É muito agregador fazer um esporte em que eu consigo ter relacionamento com as pessoas que têm a mesma condição que eu”, conta Rafael. O esporte foi um ânimo em sua vida depois que trancou a faculdade após iniciar o uso de aparelho para auxiliar na respiração, que comprometeu o seu rendimento acadêmico.
O power soccer, o futebol em cadeira de rodas motorizada, é uma modalidade popular entre pacientes com DMD e com deficiências que causam comprometimento nos membros inferiores e superiores.
Além do futebol, há a bocha paraolímpica, que pode ser praticada por pessoas que utilizam cadeira de rodas motorizada. Dra. Alexandra ressalta que, em ambas as modalidades, é preciso cuidados especiais e acompanhamento médico. A cadeira utilizada, além de ser especial para o esporte, precisa ser adaptada à pessoa que a utiliza, a fim de não acarretar vícios posturais. A atividade competitiva traz a possibilidade de pacientes com limitações motoras destacarem suas potencialidades e não suas limitações.
A distrofia muscular de Duchenne causa o enfraquecimento dos músculos. Isso ocorre pela falta de distrofina – uma proteína que proporciona a estabilidade da membrana do músculo. Tal enfraquecimento progride com o tempo e leva a dificuldades motoras, para caminhar, correr, pular, se levantar, e, nos estágios mais avançados, para respirar. Ao passo em que essas atividades se tornam mais difíceis, a pessoa com DMD passa a necessitar de ajuda para realizar as atividades da vida diária.
Obter um diagnóstico confirmado assim que possível é importante, pois quanto antes o acompanhamento multidisciplinar for iniciado, maiores serão as chances de preservar as funções musculares por mais tempo. Reconhecer a DMD, porém, pode ser um desafio. No Brasil, existe um atraso de cerca de 5 a 7 anos entre o surgimento dos principais sinais e um diagnóstico confirmado.
Pais, educadores e profissionais de saúde precisam conhecer a DMD, para que, ao reconhecerem os sinais da doença em uma criança, possam alertar para a possibilidade de DMD e contribuir para o diagnóstico precoce.
Mais informações aqui. Fotos: Divulgação
Fonte https://razoesparaacreditar.com/esporte-distrofia-muscular-de-duchenne/
Postado por Antônio Brito
Nenhum comentário:
Postar um comentário