No dia 13 de dezembro foi inaugurado na Praça Pandiá Calógeras, Volta Redonda (RJ) a primeira bicicletaria especialmente adaptada para indivíduos cegos, com Síndrome de Down, Transtorno do Espectro Autista, além de outras pessoas com mobilidade reduzida e idosos.
O projeto, denominado Bike Anjo, consiste na disponibilização de dezenas de bicicletas para pessoas até então impossibilitadas e até marginalizadas da possibilidade de usufruio do instrumento de locomoção.
Após aprovação de edital nacional do “Fundo Local Bike Anjo”, os idealizadores do projeto receberam uma verba inicial de R$ 6 mil para iniciarem a empreitada.
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O dinheiro foi usado para a compra de bicicletas dobráveis e outros modelos para atendimentos personalizados, além do desenvolvimento próprio de uma versão da ODKV, uma bicicleta criada em 2014 especialmente idealizada para pessoas com mobilidade reduzida ou com certas limitações.
“As bicicletas gêmeas são consideradas uma ferramenta de inclusão, acessibilidade e liberdade, dando oportunidade ao deficiente visual de guiar, em uma experiência sensorial incrível,” diz o articulador do Bike Anjo Volta Redonda, André
De acordo com André, a iniciativa de adquirir as bicicletas adaptadas, incluindo a Bike ODKV (o de cá, vê) surgiu durante o Desafio Intermodal na Semana de Trânsito de 2017, quando alguns membros da ONG Embrião conheceram um deficiente visual que mostrou na prática todas as dificuldades enfrentadas ao utilizar transporte público em Volta Redonda.
“O desafio intermodal é como uma corrida de regularidade, seguindo as regras de trânsito e cidadania, em que comparamos a eficiência de diversos modais de transporte, como carro, ônibus, bicicleta, moto, skate, patinete, bicicleta elétrica, caminhada e outros que possam surgir,” conta André.
Após esse dia, o deficiente visual pôde pedalar posteriormente numa Tandem – uma bicicleta para duas ou mais pessoas, cujos assentos e pedais são alinhadas um atrás do outro.
“Foi uma manhã de pedalada que nos motivou a buscar novas soluções para pessoas que tenham qualquer tipo de dificuldade ignorada pelo sistema, pois ela saiu muito empolgada e propagou este dia para todos de seu convívio, inclusive outras pessoas com deficiência visual de sua escola,” relatou André.
Após a aplicação do uso de bicicletas dobráveis e semelhantes, que foi bastante bem-sucedido, a ONG expandiu seus serviços de modo a atender um número maior de pessoas; indivíduos com autismo e síndrome de Down passaram a ser contemplados.
“O projeto foi lançado no dia 16 de dezembro e terá continuidade ao longo do ano de 2019, quando, além das aulas semanais personalizadas, faremos também passeios programados por vários locais da cidade com pequenos grupos,” informou o coordenador.
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Para participar do projeto, é necessário se cadastrar no serviço do Bike Anjo Volta Redonda, de modo que a programação e os grupos possam ser formados com o número correto de pessoas. A inscrição pode ser feita clicando nesse link.
A ONG busca patrocinadores locais para conseguir adquirir novas bicicletas especiais. De acordo com André, o próximo passo é comprar uma Handbike, bicicleta para pessoas que não têm o movimento das pernas, mas que podem pedalar usando as mãos!
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O dinheiro foi usado para a compra de bicicletas dobráveis e outros modelos para atendimentos personalizados, além do desenvolvimento próprio de uma versão da ODKV, uma bicicleta criada em 2014 especialmente idealizada para pessoas com mobilidade reduzida ou com certas limitações.
“As bicicletas gêmeas são consideradas uma ferramenta de inclusão, acessibilidade e liberdade, dando oportunidade ao deficiente visual de guiar, em uma experiência sensorial incrível,” diz o articulador do Bike Anjo Volta Redonda, André
De acordo com André, a iniciativa de adquirir as bicicletas adaptadas, incluindo a Bike ODKV (o de cá, vê) surgiu durante o Desafio Intermodal na Semana de Trânsito de 2017, quando alguns membros da ONG Embrião conheceram um deficiente visual que mostrou na prática todas as dificuldades enfrentadas ao utilizar transporte público em Volta Redonda.
“O desafio intermodal é como uma corrida de regularidade, seguindo as regras de trânsito e cidadania, em que comparamos a eficiência de diversos modais de transporte, como carro, ônibus, bicicleta, moto, skate, patinete, bicicleta elétrica, caminhada e outros que possam surgir,” conta André.
Após esse dia, o deficiente visual pôde pedalar posteriormente numa Tandem – uma bicicleta para duas ou mais pessoas, cujos assentos e pedais são alinhadas um atrás do outro.
Após a aplicação do uso de bicicletas dobráveis e semelhantes, que foi bastante bem-sucedido, a ONG expandiu seus serviços de modo a atender um número maior de pessoas; indivíduos com autismo e síndrome de Down passaram a ser contemplados.
“O projeto foi lançado no dia 16 de dezembro e terá continuidade ao longo do ano de 2019, quando, além das aulas semanais personalizadas, faremos também passeios programados por vários locais da cidade com pequenos grupos,” informou o coordenador.
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Para participar do projeto, é necessário se cadastrar no serviço do Bike Anjo Volta Redonda, de modo que a programação e os grupos possam ser formados com o número correto de pessoas. A inscrição pode ser feita clicando nesse link.
A ONG busca patrocinadores locais para conseguir adquirir novas bicicletas especiais. De acordo com André, o próximo passo é comprar uma Handbike, bicicleta para pessoas que não têm o movimento das pernas, mas que podem pedalar usando as mãos!
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