Duas mulheres cegas foram esquecidas em aeroporto nos EUA, causando atraso e descaso. Apesar das políticas de acessibilidade, a companhia ofereceu compensação inadequada. Saiba mais!

Duas mulheres cegas foram esquecidas em aeroporto nos EUA, causando atraso e descaso. Apesar das políticas de acessibilidade, a companhia ofereceu compensação inadequada. Saiba mais!
Duas mulheres cegas foram esquecidas pela Southwest nos EUA, enquanto aguardavam um voo de Nova Orleans para Orlando, enfrentando um atraso de 5 horas.
Elas eram as únicas passageiras não remanejadas e foram esquecidas, sem assistência.
Após a espera, foram informadas que eram as únicas a bordo e embarcaram em um voo vazio.
A companhia ofereceu um voucher de 100 dólares, mas negou o reembolso.
Apesar das políticas de acessibilidade, o descaso aconteceu.
Saiba mais no link:
Com o lema “Deficiência não define. Oportunidade transforma. Inclua nossa voz!”, construído pelos autodefensores, a campanha de 2025 valoriza o protagonismo das pessoas com deficiência, reforça a importância da escuta ativa e do respeito à diversidade, e convoca a sociedade a promover a inclusão verdadeira.
A Federação Nacional das APAEs (Fenapaes) lançou oficialmente o tema e a nova identidade visual da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla 2025. Neste ano, a campanha traz o lema “Deficiência não define. Oportunidade transforma. Inclua nossa voz!”, criado em conjunto pelos autodefensores, representantes das próprias pessoas com deficiência.
A escolha do tema destaca o protagonismo das pessoas com deficiência intelectual e múltipla e reforça que a verdadeira inclusão acontece quando suas vozes são ouvidas e quando lhes são dadas oportunidades para desenvolver seu potencial. Alinhada a esse movimento nacional, a Apae Curitiba celebra o lançamento do tema e convida a comunidade a abraçar essa mensagem de respeito, escuta e transformação.
O novo tema carrega um poderoso significado em cada frase. “Deficiência não define” lembra que a condição de ter uma deficiência não resume quem a pessoa é, cada indivíduo possui talentos, sonhos e identidades que vão muito além de um diagnóstico. “Oportunidade transforma” enfatiza que oferecer oportunidade, na educação, no trabalho, na cultura ou em qualquer espaço da sociedade, permite que as pessoas com deficiência floresçam e tenham suas vidas transformadas positivamente, algo que beneficia toda a comunidade.
Já o apelo “Inclua nossa voz!” reforça a importância da escuta ativa e da participação direta: é fundamental ouvir o que as pessoas com deficiência intelectual e múltipla têm a dizer sobre suas próprias vidas e sobre as políticas que lhes dizem respeito. Não por acaso, a frase-tema foi concebida pelos autodefensores, evidenciando que quando as próprias pessoas com deficiência lideram o diálogo, a sociedade avança em respeito à diversidade e compreensão. Em essência, a campanha sublinha que a inclusão é um direito humano fundamental, não um favor, concessão ou gesto de boa vontade, mas um compromisso de garantir dignidade, respeito e igualdade de oportunidades a todos.
Instituída há mais de seis décadas, a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla tornou-se uma plataforma de conscientização de grande impacto no Brasil. A primeira edição ocorreu em 1963 e, posteriormente, a Semana foi inserida no calendário oficial do país pela Lei n.º 13.585/2017.
Todos os anos, de 21 a 28 de agosto, a campanha mobiliza escolas, entidades, famílias e a sociedade para discutir inclusão e direitos, combatendo o preconceito e a desinformação. Hoje, a iniciativa é reconhecida como um marco nacional, promovendo debates, palestras e manifestações que ampliam a visibilidade e a representatividade das pessoas com deficiência e de suas famílias.
Para instituições como a Apae Curitiba que vivenciam diariamente os desafios e conquistas da inclusão a Semana Nacional é uma oportunidade de compartilhar histórias de superação, influenciar políticas públicas inclusivas e fortalecer a rede de apoio entre famílias, profissionais e toda a comunidade.
Com o lançamento do tema de 2025, a Apae Curitiba convida cada cidadão a refletir e agir para uma inclusão que ultrapasse o discurso. É momento de assegurar que a inclusão aconteça na prática: nas salas de aula, nos locais de trabalho, nas ruas e em todos os ambientes, lembrando sempre que inclusão não é caridade, e sim justiça e igualdade de direitos. A identidade visual desta campanha reforça essa visão ao apresentar ilustrações de pessoas com diferentes deficiências lado a lado, incorporando símbolos do movimento apaeano e uma paleta de cores vibrantes e inclusivas que celebram a diversidade.
O envolvimento direto dos autodefensores na definição do tema demonstra que as pessoas com deficiência não são apenas beneficiárias, mas protagonistas na luta por seus direitos. Assim, ao abraçar o lema “Deficiência não define. Oportunidade transforma. Inclua nossa voz!”, a sociedade é chamada a unir esforços na construção de um futuro verdadeiramente inclusivo, em que cada voz seja ouvida, respeitada e valorizada.
Durante a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla 2025, a Apae Curitiba assumirá um papel ativo e mobilizador, promovendo ações de conscientização e informação em diversos canais. Alinhada ao tema nacional, a instituição produzirá uma série de conteúdos digitais e impressos voltados à sensibilização da sociedade, entre eles vídeos, postagens temáticas nas redes sociais, podcasts, reportagens especiais, campanhas de e-mail marketing e materiais educativos para escolas e empresas parceiras.
Além disso, serão realizados eventos internos com usuários e familiares, atividades formativas com colaboradores e rodas de conversa com os autodefensores da instituição. A atuação da Apae Curitiba terá como foco fortalecer o protagonismo das pessoas com deficiência, valorizar suas narrativas e ampliar o debate público sobre acessibilidade, oportunidades e direitos. Todas as ações visam impulsionar o engajamento da comunidade curitibana e reafirmar o compromisso da instituição com a construção de uma sociedade verdadeiramente inclusiva.
Fonte https://apaecuritiba.org.br/semanadapessoacomdeficia2025/
Postado Pôr Antônio Brito
Capital Moto Week 2025 promove inclusão com acessibilidade em todos os cantos, desde banheiros adaptados até intérpretes de Libras. Festival oferece ingressos gratuitos para PCDs e integra sustentabilidade.
O ronco dos motores no Capital Moto Week vai além da potência. Em cada curva da Cidade da Moto, ecoa também o som da inclusão e da diversidade.
O Capital Moto Week 2025 aconteceu entre os dias 24 de julho a 2 de agosto, em Brasília, palco do maior festival de motos e rock da América Latina, atraindo 856 mil pessoas e 370 mil motos e mais de 1.800 motoclubes de todo o Brasil e do mundo.
Foram 107 shows em um espaço de mais de 320 mil m². Além de atrações como: tirolesa, bungee jump, roda-gigante e 5 palcos temáticos com musicais de rock.
Durante o festival, a acessibilidade está em todos os cantos, de banheiros adaptados e rotas sinalizadas à audiodescrição de cardápios e ao concierge exclusivo. Nada é improvisado. É projeto, é compromisso.
Um dos participantes, de 47 anos, paraplégico após um acidente enquanto servia ao Exército, desenvolveu o próprio triciclo adaptado com freio hidráulico e embreagem automatizada. E com ele, já cruzou os estados de Minas Gerais, Goiás, São Paulo e Paraná. Agora, foram 1.200 km do Rio de Janeiro/RJ até Brasília/DF para participar do Moto Week.
Em 2025, o festival ofereceu ingressos gratuitos para 1385 PCD, além de disponibilizar cordões de identificação, cadeiras de rodas e kits sensoriais, que ajudam a descomprimir, a acalmar e a reduzir a ansiedade de pessoas neurodivergentes. Entre as iniciativas estão a presença de intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Libras) nos shows principais e a oferta de apoio personalizado.
Dentre outras coisas que foram oferecidas para as PcD na edição 2025, estão: Ingresso gratuito para PcD e meia-entrada para um acompanhante; Estacionamento gratuito com vagas reservadas; Concierge exclusivo; Rota acessível em todo o festival; Empréstimo de kits sensoriais para pessoas neurodivergentes; Praça de alimentação acessível; Audiodescrição de cardápios; Banheiros adaptados estrategicamente distribuídos por todo o festival; Área exclusiva para pessoas com deficiência na arena de shows; Intérprete de Libras; Distribuição de cordão de girassol; Roda gigante acessível e gratuita; Equipe de atendimento orientada.
O festival é um dos poucos no Brasil certificado como Lixo Zero e zera as emissões de carbono, integrando iniciativas de inclusão, diversidade e sustentabilidade à cadeia produtiva do entretenimento.
Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=670f5989-a62e-41b0-8b10-c76e13ff7eff
Postado Pôr Antônio Brito
O Meeting Paralímpico Loterias Caixa 2025
chega a sua 27ª e última etapa nesta semana, de sexta-feira, 15, a
domingo, 17, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo (SP),
após percorrer todas as demais unidades federativas do Brasil. O evento
vai reunir desde atletas em desenvolvimento até esportistas que se
preparam para as principais competições internacionais do ano em suas
modalidades: o Mundial de Natação em Singapura, de 21 a 27 de setembro; o Mundial de Atletismo em Nova Deli, na Índia, de 27 de setembro a 5 de outubro; e o Mundial de Halterofilismo do Cairo, no Egito, de 11 a 18 de outubro.
Serão
1117 competidores em sete modalidades. Ao longo dos três dias de
evento, haverá tanto provas para atletas de alto rendimento como também
Seletivas Estaduais das Paralimpíadas Escolares, Paralimpíadas
Universitárias, Paralimpíadas Militares e Intercentros (competição entre
crianças de 7 a 10 anos alunas de Centros de Referência do CPB).
O
Centro de Treinamento Paralímpico irá receber seis das modalidades em
disputa: atletismo (660 participantes), natação (270), halterofilismo
(80), bocha (32), tênis de mesa (12), tiro com arco (37). Além disso, a
Escola de Educação Física da Polícia Militar de São Paulo vai sediar
provas de tiro esportivo para 26 atletas.
Para a paulista Beth Gomes
(clube Aspa), bicampeã paralímpica do lançamento de disco (Tóquio 2020 e
Paris 2024), o evento faz parte do planejamento visando o Mundial na
Índia. “Vai ser muito importante ver como estão meus arremessos, meus
lançamentos e tudo aquilo que já treinei para que eu possa chegar no
Mundial muito bem preparada”, afirmou.
Beth, 60, disse considerar
o Meeting uma competição especial por unir diferentes gerações. “O
interessante para mim é o encontro com os jovens atletas em busca de sua
evolução, a possibilidade de conviver com eles, competir e mostrar que
sonhos são para ser conquistados. É uma interação muito importante para
nós, atletas de alto rendimento, para passar nosso legado para aqueles
que estão vindo”, disse a atleta da classe F53 (competem em cadeiras de
rodas).
A paulista e bicampeã paralímpica no halterofilismo Mariana D’Andrea
(Tóquio 2020 e Paris 2024) afirmou que o Meeting a ajudará a manter o
ritmo de competição e avaliar o desempenho em um ambiente de alto nível
antes do Mundial no Egito. “É importante ter um calendário cheio,
competir com frequência e, principalmente, em uma estrutura como a do CT
Paralímpico. É um termômetro para saber como estou e o que preciso
ajustar para chegar bem ao Mundial”, disse a atleta do clube Aesa.
A
halterofilista destacou o papel do Meeting na promoção do esporte
paralímpico no país. “O Meeting é importante porque leva uma competição
de alto nível para a porta da casa dos atletas, independentemente da
região onde moram. Também coloca atletas de elite em contato com os
jovens, amplificando o impacto do Movimento Paralímpico, inspirando mais
esportistas e aumentando a inclusão das pessoas com deficiência na
sociedade”, disse.
Na natação, a paulista Maiara Barreto,
da classe S3 (comprometimento físico-motor), também incluiu o Meeting
como uma etapa de sua preparação, a pouco mais de um mês do Mundial de
Singapura. “Quero observar tudo o que estou fazendo certo, onde estou
errando, para que no Mundial meu nado esteja redondinho”, afirmou a
atleta do clube APNH/SPFC. Ela irá nadar os 50m livre, os 50m costas e
os 100m livre. Ela é medalhista de bronze nos 50m costas do Mundial da
Ilha da Madeira 2022, em Portugal.
Outros atletas de destaque internacional confirmados para o Meeting serão o mineiro Claudiney Batista,
do clube CAD e da classe F56 (atletas que competem sentados),
tricampeão paralímpico no lançamento de disco (Rio 2016, Tóquio 2020 e
Paris 2024); e a paulista Giovanna Boscolo (clube IEMA), bronze no lançamento de club da classe F32 (lesões encefálicas), também em Paris.
A
cerimônia de abertura do Meeting Paralímpico de São Paulo será
realizada na sexta-feira, 15, às 8h40, com a presença do ex-nadador
potiguar Clodoaldo Silva, dono de 14 medalhas paralímpicas (seis ouros, seis pratas e dois bronzes), conquistados entre Sidney 2000 e Rio 2016.
No
sábado, 16, a partir das 8h30, haverá uma homenagem a 11 atletas com
trajetórias marcantes na história do Movimento Paralímpico no Brasil e
que estiveram em etapas anteriores do evento neste ano: Anelise Hermany,
Suely Guimarães, Márcia Malsar, Adriano Lima, Maria Jussara, Maria José Ferreira, Terezinha Guilhermina, André Garcia, Luis Antônio Silva, Shirlene Coelho e Petrúcio Ferreira. A ação faz parte das iniciativas em comemoração aos 30 anos do CPB, fundado em 1995.
Imprensa
Os profissionais de imprensa
interessados em cobrir a etapa do Meeting Paralímpico Loterias Caixa de
São Paulo podem enviar um e-mail para imp@cpb.org.br
com os seguintes dados: nome completo, RG ou CPF, veículo por qual irá
cobrir o evento. No dia da competição, os profissionais deverão se
identificar na sala de imprensa do local.
Serviço
Meeting Paralímpico Loterias Caixa – Etapa de São Paulo
Datas: 15 a 17 de agosto, a partir das 8h
Atletismo, bocha, halterofilismo, natação, tênis de mesa e tiro com arco
Local: Centro de Treinamento Paralímpico
Endereço: Rodovia dos Imigrantes, KM 11,5 – Vila Guarani – São Paulo
Tiro Esportivo
Local: Escola de Educação Física da Polícia Militar
Endereço: Avenida Cruzeiro do Sul, 548 – Canindé – São Paulo
Patrocínios
As Loterias Caixa, a Caixa, a Braskem e a Asics são as patrocinadoras oficiais do atletismo.
As Loterias Caixa e a Caixa são as patrocinadoras oficiais da natação, bocha, halterofilismo, tiro com arco e tiro esportivo.
Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
Os
atletas Mariana D’Andrea, Beth Gomes e Giovanna Boscolo são integrantes
do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio
individual da Loterias Caixa e da Caixa que beneficia 148 atletas.
Time São Paulo
Os atletas Maiara Barreto,
Beth Gomes, Claudiney Batista e Mariana D’Andrea integram o Time São
Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da
Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 154 atletas.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
Etapa de São Paulo encerra Meeting Loterias Caixa 2025 e projeta atletas para Mundiais
Fonte https://cpb.org.br/noticias/etapa-de-sao-paulo-encerra-meeting-loterias-caixa-2025-e-projeta-atletas-para-mundiais/
Postado Pôr Antônio Brito
A emenda foi publicada nesta quinta-feira, 14, e foi apresentada no PLP 108/2024 que regulamenta as determinas previstas com a aprovação da Reforma Tributária. Os senadores Flávio Arns e Omar Aziz apresentaram a Emenda nº 323 no PLP 108/2024 na CCJ (2ª etapa da Reforma Tributária) para corrigir os problemas na isenção fiscal da compra de automóveis por pessoa com deficiência que foram criados na LC 214.
Diante de tanta insegurança das pessoas com deficiência sobre a eficácia da Reforma Tributária – que deve tirar o direito à isenção de impostos para mais de 90% do segmento, o PLP 108 de 2024 pode ocasionar importantes alterações ao texto aprovado em dezembro de 2024 pelo Congresso Nacional e sancionado pelo Presidente da República.
Eduardo Braga é o relator do PLP 108/ 2024 que propõe criar o Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (CG-IBS), estabelecer normas para gerenciar e administrar as novas regrar e regulamentar o que foi aprovado com a Reforma Tributária.
link; https://youtu.be/-670pxy9zzU
Os Senadores Omar Aziz e Flávio Arns são os autores da emenda 323 – que oferece informações prestadas pela ANAPcD – Associação Nacional de Apoio às Pessoas com Deficiência.
Na justificação da emenda, afirmam que “a emenda pretende alinhar a LCP nº 214, de 2025, a preceitos que já foram discutidos e normatizados por meio do Congresso Nacional, não devendo a nova lei tributária reduzir direitos da pessoa com deficiência. A Lei nº 8.989, de 1995, e suas posteriores alterações, aprovadas por esta Casa, definiram os requisitos para isentar o IPI na aquisição de automóveis de passageiros para pessoa com deficiência, inclusive no que diz respeito a valores. Neste contexto, não nos parece razoável que a lei de instituição do IBS e da CBS traga barreiras às pessoas com deficiência no tocante ao acesso ao direito da compra de veículos acessíveis”.
Para Arns, a proposta “corrige as injustiças na isenção veicular da Pessoa com Deficiência. A emenda contempla integralmente o objeto do PLP nº 37/2025, que foi apresentado no começo deste ano justamente para corrigir esses problemas criados na Reforma Tributária e atender um grande clamor generalizado de toda a comunidade PcD do nosso país”.
“São 3 pontos que a Emenda 323 objetiva corrigir: 1) Revogar o dispositivo injusto que obriga a aquisição de adaptação veicular para ter acesso à isenção e que tira do acesso ao benefício mais de 90% da população PcD do país (porque tem muita PcD que não precisa de adaptação veicular – p. ex., deficiências auditivas e pessoas com paralisia somente da perna esquerda); 2) Aumentar de 70 mil para 140 mil reais o valor do benefício fiscal (porque esse valor está defasado sem atualização monetária há mais de 1 década); e 3) Diminuir a periodicidade para usufruto do benefício, previsto atualmente de 4 em 4 anos, para ser de 3 em 3 anos”, afirmou o Senador Flávio Arns ao Diário PcD.
Na proposta, os Senadores citam informações oferecidas pela ANAPcD – Associação Nacional de Apoio às Pessoas com Deficiência. “A medida fere os princípios da seletividade tributária e da capacidade contributiva desse grupo, e pode ter impactos profundos na inclusão social. Com efeito, ao eliminar ou reduzir esses benefícios, a legislação viola o princípio constitucional da seletividade tributária, que determina que bens essenciais sejam menos tributados. Ao mesmo tempo, o novo regramento também ofende o princípio constitucional da capacidade contributiva, visto que as pessoas com deficiência possuem custos de vida sabidamente mais elevado que o resto da população, devendo sofrer, portanto, ônus tributário proporcional a essa dura realidade posta. De fato, a Reforma Tributária, como foi aprovada, desconsidera a realidade econômica das PcDs, que já enfrentam altos custos com tratamentos, medicamentos e adaptações em sua vida cotidiana. A legislação tributária deve respeitar os princípios de justiça fiscal e proteção dos mais vulneráveis”
Para Abrão Dib, presidente da entidade, “não desistimos dessa batalha. Além do PLP 37/2025 do Senador Flávio Arns – que tramita no Senado Federal, temos também o PLP 81/2025 apresentado pela Deputada Federal Daniela Rehner na Câmara dos Deputados. E agora é o momento de grande esforço para aprovar essa emenda ao texto final que vai decidir as regras para a Reforma Tributária”.
A entidade já iniciou mobilização no Senado Federal para que outros Senadores também assinem a co-autoria da emenda 323.
O PLP 108/2025 tramita na CCJ – Comissão de Constituição e Justiça no Senado Federal e deverá ser debatido em outras Comissões antes de ir ao Plenário para discussão e votação.
Confira outros detalhes:
Fonte https://diariopcd.com.br/arns-e-omar-aziz-apresentam-emenda-para-alterar-regras-do-governo-federal-que-retira-direitos-as-isencoes-nas-aquisicoes-de-veiculos-por-pessoas-com-deficiencia/
Postado Pôr Antônio Brito
BS Debate discute arquitetura inclusiva na Baixada Santista, abordando desafios para neurodivergentes e acessibilidade em escolas e praias. Criado Centro de Referência em Educação Inclusiva.
A acessibilidade urbana esteve em discussão no painel Arquitetura e Infraestrutura Inclusiva, realizado pelo BS Debate, uma iniciativa do Jornal da Orla, Record Litoral e Vale e a Associação Comercial de Santos/SP. O encontro reuniu especialistas de diferentes áreas para discutir como tornar os espaços públicos e privados da Baixada Santista mais acessíveis a pessoas com deficiência, mobilidade reduzida, neurodivergentes e idosos.
Os participantes falaram sobre o desafio da acessibilidade para pessoas neurodivergentes e a necessidade de transformar conceitos em ações. Além de destacar as escolas sem acessibilidade para cadeirantes e que é preciso tornar a inclusão sensorial uma realidade.
A mobilidade urbana é um dos principais gargalos e o transporte público, as calçadas, os comércios e os serviços seguem sendo pouco acessíveis na Baixada Santista. Como exemplo positivo, foi citado o plano de vias verdes e inclusivas que está sendo desenvolvido para a região central de Santos/SP.
Os especialistas reforçaram que a acessibilidade precisa estar presente desde o início do projeto, e não ser um “adendo” de última hora e que a falta conhecimento técnico é um problema, mas falta também sensibilização. A arquitetura precisa ser pensada para todos. Essa é a base do desenho universal.
Eles também chamaram atenção para os espaços sensoriais, que costumam ser voltados apenas para crianças, só que o autismo, por exemplo, não termina na infância. É preciso pensar também em jovens e adultos.
Uma das especialistas destacou ainda a experiência da Clínica-Escola do Autista de Santos/SP, como pioneira em acessibilidade sensorial.
Outro ponto sensível discutido foi o acesso à praia. Apesar de Santos/SP contar com o Programa Praia Acessível, a limitação de horários e estrutura ainda exclui muitas pessoas. Segundo os participantes, não adianta ter uma passarela que para no meio da areia. A praia só é acessível se chegar até a água.
Ao final do encontro, foi anunciado a criação do primeiro Centro de Referência e Formação em Educação Inclusiva da Baixada Santista, com projeto já estruturado em parceria com a Secretaria de Educação de Santos, da prefeitura, e o Rotary Club. Será um espaço para formação continuada de profissionais da educação, saúde e cuidadores. Afinal, a inclusão está batendo à porta das escolas, e os educadores precisam estar preparados para acolher com qualidade.
A mensagem final do encontro foi clara: a inclusão começa pela escuta e pelo respeito às vivências das pessoas. O espaço pode não ser 100% acessível, mas a forma como a pessoa é recebida faz toda a diferença.
Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=aa553967-b53c-464f-afcc-6f8a7b945e51
Postado Pôr Antônio Brito
A Seleção Brasileira de bocha paralímpica venceu nesta terça-feira, 12, todas as partidas do primeiro dia da etapa da Copa do Mundo da modalidade, realizada em Curitiba, Paraná. As disputas acontecem até domingo, 17.
Pela classe BC1 feminina, a pernambucana Andreza Oliveira venceu a atleta de Singapura Yee Jeralyn Tan, por 10 pontos a 1. No masculino, o pernambucano Hemerson Rafael garantiu a contra o mexicano Eduardo Sanchez, por 3 pontos a 2.
Já na classe BC2 masculina, o cearense Maciel Santos disputou e venceu as duas partidas no primeiro dia de competição, a primeira foi contra o mexicano Dubier Paredes, por 6 pontos a 2 e a segunda contra o canadense Olivier Roy, por 8 pontos a 1. Além dele, o potiguar Iuri Tauan venceu o eslovaco Rastilav Kurilak, por 7 pontos a 1.
Na classe BC3 feminina, a pernambucana Evani Calado venceu a atleta de Guatemala, Eimy Losley por 9 pontos a 1. A paulista Evelyn de Oliveira também conquistou a primeira vitória no grupo, contra a atleta de Hong Kong, Ho Yan Chan, por 6 pontos a 0. Pelo masculino, o mineiro Mateus Carvalho venceu o argentino Rodrigo Romero, por 4 pontos a 3.
Pela classe BC4 masculina, o paranaense Eliseu dos Santos venceu as duas partidas que disputou, sendo uma contra o português Paulo Cardoso, por 4 pontos a 3 e a outra contra o peruano Cesar Quispe, por 8 pontos a 0. Além dele, o potiguar José Antônio venceu o canadense Marco Dispaltro, por 9 pontos a 1.
No feminino da classe BC4, a paraibana Laissa Guerreira venceu a peruana Jenny Quispe, por 8 pontos a 1.
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A Caixa e a Loterias Caixa são as patrocinadoras oficiais da bocha.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
Fonte https://cpb.org.br/noticias/brasil-vence-todas-as-partidas-do-primeiro-dia-da-etapa-da-copa-do-mundo-de-bocha-em-curitiba/
Postado Pôr Antônio Brito
Campanha destaca a importância do diagnóstico precoce, combate ao estigma e acesso contínuo a terapias que preservam a qualidade de vida
Agosto veste‑se de laranja para mobilizar o país em torno da conscientização sobre a Esclerose Múltipla (EM). Criado pela organização não governamental Amigos Múltiplos pela Esclerose (AME), o movimento Agosto Laranja busca derrubar mitos, ampliar o acesso à informação e garantir acolhimento a quem convive com a doença, seus familiares e cuidadores.
A EM é a doença autoimune, do sistema nervoso central, que mais acomete jovens adultos no mundo inteiro1. Seus sintomas variam de pessoa para pessoa, mas costumam incluir fadiga intensa, alterações visuais, dificuldades motoras e cognitivas, entre outros sinais que impactam diretamente a qualidade de vida2. Embora ainda não haja cura, os tratamentos aprovados para a doença visam a melhora clínica e aumento da capacidade funcional ao reduzir a ocorrência dos surtos ao longo dos anos2.
Estima-se que 40 mil brasileiros vivam com EM, dentro de um universo global de 2,8 milhões de pessoas3. Usualmente acomete pessoas dos 20 aos 50 anos de idade e, em média, é duas vezes mais frequente em mulheres.2 Mesmo assim, a desinformação e o estigma ainda atrasam o diagnóstico e dificultam o acesso ao tratamento.
“Muita gente ainda associa esclerose a algo exclusivo do envelhecimento, o que atrasa diagnósticos e agrava o sofrimento. A verdade é que a doença atinge, em sua maioria, mulheres jovens, em idade produtiva e reprodutiva — por isso, outro ponto importante que devemos ressaltar é a necessidade de abordar o planejamento familiar no contexto do tratamento. Com os avanços da medicina, já é possível manejar a Esclerose Múltipla de forma individualizada, permitindo que mulheres com EM façam escolhas sobre maternidade com mais segurança, sempre com o acompanhamento de uma equipe médica especializada. Falar sobre EM com clareza, acolhimento e responsabilidade é um compromisso com o cuidado e com a inclusão”, afirma Tatiana Branco, diretora médica da Biogen no Brasil.
O Agosto Laranja reforça que informação salva tempo e, no caso da Esclerose Múltipla, tempo é função neurológica preservada. Quanto mais cedo o diagnóstico e mais amplo o acesso ao tratamento, maiores as chances de preservar autonomia, qualidade de vida e participação ativa na sociedade. Com o cuidado adequado, pessoas com EM podem ter uma vida produtiva: trabalhar, viajar, praticar esportes, formar família e cultivar vínculos sociais, superando os estigmas ainda associados à doença. O conhecimento é a ponte entre o diagnóstico e a possibilidade de uma vida com mais dignidade e plenitude.
“Como empresa pioneira em neurociência, a Biogen tem orgulho de apoiar iniciativas como o Agosto Laranja. Seguimos comprometidos em investir em pesquisa, ampliar o acesso à saúde e contribuir para que cada pessoa com EM tenha a chance de viver com dignidade, autonomia e possibilidades reais de cuidado”, conclui Tatiana Branco.
Referências:
Fonte https://diariopcd.com.br/agosto-laranja-chama-atencao-para-os-desafios-e-avancos-no-cuidado-com-a-esclerose-multipla/
Postado Pôr Antônio Brito
A organização Autistas Brasil manifesta seu profundo
repúdio ao impedimento de um estudante autista, aprovado por mérito no
programa “Prontos Pro Mundo”, de participar de um intercâmbio
internacional promovido pelo Governo do Estado de São Paulo. Embora
selecionado por seu desempenho escolar, o jovem foi excluído sob
argumento de laudo médico — medida que a entidade considera
discriminatória e reveladora de preconceito estrutural.
Essa decisão, realizada apesar da aprovação do aluno, põe em cheque
não apenas a meritocracia, mas também a isonomia de oportunidades para
pessoas com deficiência.
“Se até um aluno autista brilhante,
aprovado por mérito em um programa de intercâmbio, é barrado por causa
de um laudo médico, o que podemos esperar em relação a crianças e
adolescentes com deficiências intelectuais ou maiores necessidades de
apoio? Isso não é sobre segurança ou logística — é puro preconceito. Um
preconceito que escancara a ausência de justiça cognitiva e revela o
quanto ainda somos considerados inaptos a ocupar espaços de excelência e
reconhecimento. Décadas depois da Convenção Internacional sobre os
Direitos da Pessoa com Deficiência ter trazido o modelo social de
deficiência, persiste na sociedade global o modelo médico patologizante,
inclusive nos países que temos como mais desenvolvidos.” — destaca Guilherme de Almeida, presidente da Autistas Brasil e pesquisador da Unicamp.
A Autistas Brasil reforça seu compromisso em lutar
por justiça cognitiva — ou seja, o reconhecimento de autonomia,
capacidade e direito à participação plena — e conclama autoridades e
sociedade para rever práticas discriminatórias e assegurar o respeito
integral aos direitos de pessoas com deficiência.
Sobre Autistas Brasil:
A Autistas Brasil é uma organização de advocacy que atua desde 2020 na defesa dos direitos das pessoas autistas, com ênfase na autodefensoria, educação inclusiva e inserção no mercado de trabalho. Fundada por lideranças autistas, seu grande diferencial é a autorrepresentação: pessoas autistas falando por si, com protagonismo e empoderamento. A associação atua de forma propositiva e não assistencialista, valorizando as potencialidades individuais e buscando transformar a visão social sobre o autismo.
Fonte https://diariopcd.com.br/entidade-repudia-exclusao-de-estudante-autista-de-programa-de-intercambio-do-governo-paulista-por-laudo-medico/
Postado Pôr Antônio Brito
Fisiculturista preso por feminicídio alega autismo e claustrofobia. Comunidade autista reage, enfatizando que autismo não causa violência premeditada. Vítima está hospitalizada.
Igor Cabral, fisiculturista preso por tentativa de feminicídio após atacar a namorada em Natal/RN, alegou ser autista e ter claustrofobia.
A defesa causou revolta na comunidade autista, que ressalta que autismo não está ligado a comportamentos violentos premeditados.
Juliana Soares, a vítima, está hospitalizada e passou por cirurgia.
A Associação Nacional para Inclusão das Pessoas Autistas diz que: “O autismo não está ligado a comportamentos violentos premeditados ou intencionais. Quando pessoas autistas apresentam reações intensas, isso tem relação com sobrecarga sensorial, frustração ou dificuldade de comunicação não com violência planejada contra terceiros".
Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=c07173f3-40bd-4e73-823e-2df60fc848e8
Postado Pôr Antônio Brito