20/10/2020

ANS abre consulta pública para definir a atualização da lista de cobertura no segmento privado de saúde

Até o dia 21 de novembro qualquer pessoa interessada poderá ajudar a decidir quais tratamentos e procedimentos a rede de saúde privada deverá oferecer, obrigatoriamente, aos seus beneficiários. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) – órgão que regula o mercado de saúde privado no Brasil – está atualizando o Rol de Procedimentos e Evento em Saúde e acaba de abrir a consulta pública (CP) Nº 81. Por meio dela, toda a sociedade poderá opinar sobre o que deverá ser incorporado na listagem mínima de procedimentos (consultas, exames e tratamentos). 

Na última atualização do rol, que entrou em vigor em janeiro de 2018, foram incorporados 18 novos procedimentos – entre exames, terapias e cirurgias de diferentes especialidades – e a ampliação de cobertura para outros sete. Gustavo San Martin, superintendente da associação de pacientes Amigos Múltiplos pela Esclerose (AME), reforça a necessidade de atualizar e ampliar cada vez mais essa lista. “Em 2018, a atualização do rol beneficiou inúmeras pessoas diagnosticadas com esclerose múltipla. Foi um grande avanço no direito do paciente. Até então, não tínhamos qualquer recurso disponível na cobertura mínima da ANS. Esperamos ter agora mais avanços para toda a comunidade. A EM é uma doença que exige uma abordagem individualizada, de acordo com o perfil de cada um. Quanto mais opções, melhor”, explica. 

O rol contempla os procedimentos considerados indispensáveis ao diagnóstico, tratamento e acompanhamento de doenças e eventos em saúde. A inclusão de novas tecnologias em saúde, bem como a definição de regras para sua utilização, são definidas pela ANS por meio de sucessivos ciclos de atualização que ocorrem, normalmente, a cada dois anos. A lista de cobertura obrigatória que valerá a partir de 2021, está sendo debatida neste momento.

A Academia Brasileira de Neurologia (ABN), por intermédio de seus Departamentos Científicos e da Comissão de Exercício Profissional, propôs algumas incorporações relacionadas às doenças neurológicas, como a esclerose múltipla (EM), enfermidade autoimune que compromete o sistema nervoso central, e a atrofia muscular espinhal (AME), a maior causa genética de morte de bebês e crianças de até dois anos de idade. “As nossas sugestões foram embasadas em um amplo estudo científico. As doenças neurológicas são o principal motivo de incapacitação e a segunda maior causa de mortes em todo o mundo. Essas patologias são, em muitos casos, degenerativas, ou seja, elas não têm cura e a condição avança com o passar do tempo trazendo um grau de comprometimento ainda maior para o paciente e, no limite, para o próprio sistema de seguridade social”, enfatiza Dr. Felipe Von Glehn, da ABN. 

Para Renato Trevellin, da associação Unidos Pela Cura da AME, o engajamento social é fundamental para ajudar a definir quais os procedimentos e eventos deverão ser oferecidos para quem tem plano de saúde. “A consulta pública é uma fase determinante nesse processo de atualização do rol. É o momento no qual todos podem se manifestar e realmente contribuir com as políticas de saúde”, reforça.

A Consulta Pública é uma das oito etapas de todo o processo de atualização do rol. Após o encerramento, a ANS irá avaliar as contribuições e elaborar uma proposta final, que deverá ser publicada até o final do ano. A previsão é que os novos procedimentos, eventos e tecnologias em saúde passem a ser de cobertura obrigatória pela saúde suplementar a partir de 2021.

Para mais informações, acesse o portal da ANShttp://www.ans.gov.br/participacao-da-sociedade/atualizacao-do-rol-de-procedimentos/como-e-atualizado-o-rol-de-procedimentos

Saiba mais sobre a AME e a EM – A atrofia muscular espinhal é uma das mais de 8 mil doenças raras conhecidas no mundo e afeta, aproximadamente, entre 7 a 10 bebês em cada 100 mil nascidos vivos. Se caracteriza por uma fraqueza progressiva, que compromete funções como respirar, comer e andar. No Brasil, ainda não há um estudo epidemiológico que indique o número exato de indivíduos afetados pela doença. A patologia é classificada clinicamente em tipos (que vão do tipo 0 ao 4), com base no início dos sinais e sintomas e nos marcos motores atingidos pelos pacientes.

A esclerose múltipla é uma doença autoimune, na qual o sistema imunológico ataca o sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal). A doença é caracterizada por um processo de inflamação crônica que pode causar desde problemas momentâneos de visão, falta de equilíbrio até sintomas mais graves, como cegueira e paralisia completa dos membros. A doença está relacionada à destruição da mielina – membrana que envolve as fibras nervosas responsáveis pela condução dos impulsos elétricos do cérebro, medula espinhal e nervos ópticos. A perda da mielina pode dificultar e até mesmo interromper a transmissão de impulsos nervosos. A inflamação pode atingir diferentes partes do sistema nervoso, provocando sintomas distintos, que podem ser leves ou severos, sem hora certa para aparecer. A doença geralmente surge sob a forma de surtos recorrentes, sintomas neurológicos que duram ao menos um dia. A maioria dos pacientes diagnosticados são jovens, entre 20 e 40 anos, o que resulta em um impacto pessoal, social e econômico considerável por ser uma fase extremamente ativa do ser humano. É uma doença degenerativa, que progride quando não tratada. É senso comum entre a classe médica que para controlar os sintomas e reduzir a progressão da doença, o diagnóstico e o tratamento precoce são essenciais.

Fonte  https://revistareacao.com.br/ans-abre-consulta-publica-para-definir-a-atualizacao-da-lista-de-cobertura-no-segmento-privado-de-saude/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Bolha paralímpica completa três meses com apenas um caso de Covid-19

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) registrou apenas um caso de contaminação por Covid-19 desde a reabertura parcial do Centro de Treinamento Paralímpico, na capital paulista, realizada em julho, após autorização da prefeitura de São Paulo.  

Atualmente, cerca de 40 atletas de atletismo, natação e tênis de mesa e frequentam o CT Paralímpico diariamente para a realização dos treinamentos. Apenas essas modalidades foram autorizadas a retornar às atividades porque possuem o centro de excelência no próprio local.

“Conseguimos, baseado no nosso protocolo de segurança, promover um retorno seguro às atividades esportivas dos atletas paralímpicos do Brasil. Com isso, demonstramos, novamente, termos optado pelo melhor caminho durante este período de incertezas que ainda vivemos”, afirma Mizael Conrado, bicampeão paralímpico de futebol de cinco em Atenas 2004 e Pequim 2008, e presidente do CPB. 

A equipe médica do CPB tem submetido os atletas e treinadores a testes de PCR e sorologia com frequência, além de outras medidas de prevenção, como áreas específicas de circulação e rodízio de atletas durante os treinos, com limites de quantidade de pessoas por atividade e normas de distanciamento durante a permanência no CT. 

Os procedimentos que estão sendo seguidos contemplam também outros momentos da rotina diária dos atletas, desde a sua saída de casa até o seu retorno à residência, como cuidados no transporte, em elevadores, acessos às estruturas esportivas, processamento de roupas, sanitização, alimentação e suplementação, entre outros.  

Neste período, foram realizados 187 testes de PCR e outros 73 de sorologia em atletas e integrantes de comissão técnica que frequentaram o local desde então.  O protocolo contou com a coordenação do médico-chefe do CPB, Hésojy Gley, e apoio das áreas técnicas, enfermagem e fisioterapia. “Já são três meses em que a rotina de treinamento praticamente voltou ao normal. Posso dizer que passou rápido, muito mais rápido do que os 113 dias em casa esperando a reabertura do CT.

Claro que não está tudo liberado ainda. Todos nós precisamos fazer adaptações, como por exemplo preparar nossa alimentação em casa já que o restaurante permanece fechado por questão de segurança. Mas só em ter uma piscina no padrão do nosso CT, a academia funcionando e a comissão técnica próxima da gente, podemos trabalhar 100%, o que é fundamental para a nossa preparação”, afirma o nadador pernambucano Phelipe Rodrigues, da classe S10. “Está sendo bem positivo este retorno com a segurança que o CPB está nos proporcionando.

Com certeza, havia uma preocupação dos atletas em relação aos protocolos e à rotina de treinos no CT. Mas, estamos sendo testados periodicamente, com medição de temperatura e oxigenação, com trajetos pré-definidos da entrada até ao espaço das mesas de tênis. Não podemos nem pegar as bolinhas que caem no chão durante os treinos antes de serem higienizadas. Então, todas essas medidas permitem que nós, atletas, fiquemos focados apenas nos treinamentos”, completa a gaúcha Danielle Rauen, da classe 9 do tênis de mesa. 

Além disso, o CT Paralímpico permanecerá com as demais atividades, calendário de competições e treinamentos suspensos por tempo indeterminado.

Funcionários e demais profissionais que atuam no local diariamente continuam em isolamento ou em trabalho home office. “O protocolo traz confiança para os atletas. Independentemente das fases de reabertura que São Paulo e demais estados estão aplicando, o CPB continua mantendo as rotinas preventivas ao vírus sob rígidos padrões. Com isso, ficamos muito tranquilos e seguros para treinar”, finaliza a paranaense Lorena Spoladore, da classe T11 (atletas com deficiência visual) do atletismo. 

Fonte: Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Outubro Rosa: entidades de Sorocaba/SP se unem na prevenção do câncer de mama

No mês internacional de conscientização da importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP), Regional Sorocaba, o Serviço Social da Construção Civil (Seconci-SP), Regional Sorocaba/SP, e a Associação Comercial de Sorocaba (ACSO) uniram forças no engajamento da campanha “Outubro Rosa” e irão promover na próxima terça-feira, dia 20, às 10h, uma palestra de conscientização sobre o câncer de mama.

Ministrada pela diretora da Regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Mastologia, a médica mastologista Adriana Akemi Yoshimura, a palestra será online por meio da plataforma Zoom. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo link http://www.ciespsorocaba.com.br/agendas/evento.php?id=726.

Segundo dados do Inca (Instituto Nacional de Câncer), o câncer de mama é o segundo tipo que mais acomete mulheres, representando em torno de 25% de todos os cânceres que afetam o sexo feminino. A estimativa do órgão ligado ao Ministério da Saúde é que, em 2020, sejam diagnosticados 66.280 novos casos e ocorram cerca de 17 mil óbitos.

Entre as medidas que contribuem para prevenir o câncer de mama estão a adoção de comportamentos protetores, como seguir uma alimentação saudável, praticar atividades físicas com regularidade, evitar bebidas alcoólicas, manter o peso adequado e a amamentação. Cerca de 30% dos casos da doença podem ser evitados quando adotadas essas ações. 

Além disso, a realização do autoexame é fundamental para detectar um possível sinal ou sintoma da doença. De acordo com o Consenso de Mama, documento do Ministério da Saúde elaborado em 2004 por gestores, ONGs, sociedades médicas e universidades, a estratégia de controle da doença é a realização do exame clínico anual das mamas em mulheres de 40 a 49 anos. As mulheres pertencentes a grupos populacionais com risco elevado de desenvolver câncer de mama devem fazer exame clínico e mamografia anual a partir dos 35 anos. Para rastreamento, a recomendação é a realização de mamografia na faixa de 50 a 69 anos, com intervalo de até dois anos. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer antes de a pessoa ter sintomas.

Não há uma causa única para o câncer de mama. Diversos fatores estão relacionados ao desenvolvimento da doença, tais como: idade, condições ligadas à vida reprodutiva da mulher, histórico familiar de câncer de mama, consumo de álcool, excesso de peso, falta de atividade física, entre outros.

A campanha Outubro Rosa ocorre há mais de 20 anos promovendo a conscientização sobre a doença, proporcionando maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento, contribuindo deste modo para a redução da mortalidade. Apesar disso, segundo pesquisa da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), realizada em 2019, a falta de informação é a principal barreira para o diagnóstico precoce de tumores menores de 1cm, que pode significar até 95% de chance de cura. 

Fonte  https://revistareacao.com.br/outubro-rosa-entidades-de-sorocaba-sp-se-unem-na-prevencao-do-cancer-de-mama/
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Dória assina 4 anos para prazo de troca de veículo com isenção de ICMS por PcD em SP!

O Convenio ICMS-50/18 (aprovado na 169ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Política Fazendária – Confaz), estabelecia que todos que adquirissem veículos 0Km com isenção de impostos para pessoas com deficiência deveriam permanecer, por no mínimo, 4 anos com o carro, antes de dar entrada em novo processo de aquisição, ou também fazer a transferência para quem não tenha os mesmos direitos de isenção de ICMS.

A princípio, na época em 2018, o Governo do Estado de São Paulo, se posicionou contra a decisão do Confaz.

Mas o Diário Oficial do Poder Executivo I, desta terça-feira, 20, publica o Decreto nº 65.259: “Introduz alterações no Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – RICMS e dá outras providências”.

O artigo 1º decreta que: “Passam a vigorar, com a redação que se segue, os dispositivos adiante indicados do artigo 19 do Anexo I do Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – RICMS, aprovado pelo Decreto n° 45.490, de 30 de novembro de 2000:”

Dentre outros assuntos tratados no Decreto, prevê o item: “d) seja utilizado uma única vez no período de 4 (quatro) anos, contados da data da aquisição do veículo, ressalvados os casos de destruição completa do veículo ou de seu desaparecimento (Convênio ICMS 50/18);”.

Com isso, as pessoas com deficiência – e ou familiares, que adquiriram veículos 0Km com as isenções concedidas pelas determinações do CONFAZ, devem – obrigatoriamente – permanecer, também no Estado de São Paulo, por 4 anos com o automóvel !

“Como sempre avisamos a todos que insistiam dizendo que em SP eram 2 anos, diferentemente do restante do Brasil, o CONFAZ é um órgão soberano e o que foi decidido entre todos os estados em 2018, se não foi contestado a tempo na época e pelo número mínimo de contrários, passa a valer e o prazo validado em 2018 era de 4 anos e não de 2 anos como SP vinha praticando”, esclarece Rodrigo Rosso diretor do SISTEMA REAÇÃO e presidente da ABRIDEF – Associação Brasileira da Indústria, Comércio e Serviços de Tecnologia Assistiva para pessoas com deficiência.

Ele conta que: “estamos estudando os detalhes deste Decreto. É bastante complexo, mesmo porque ele é retroativo a 26 de julho de 2020. Será necessário saber, muito bem, interpretar o que pode ocorrer no estado em função de ter havido um tratamento diferente do que foi determinado pelos integrantes do CONFAZ”, afirma Rodrigo Rosso.

Nesta quinta-feira, 22/10, às 14h, especialistas no assunto participarão de uma LIVE pelo canal da Revista Reação no Facebook – @revista.reacao.

O objetivo da transmissão da LIVE será esclarecer o que significa a determinação deste Decreto, assim como tudo sobre as consequências do IPVA em SP (PL 529) e as últimas notícias do CONFAZ (ICMS). Internautas poderão enviar suas perguntas e comentários durante a LIVE.

Fonte  https://revistareacao.com.br/doria-assina-4-anos-para-prazo-de-troca-de-veiculo-com-isencao-de-icms-por-pcd-em-sp/

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19/10/2020

ONCB e Defensoria Pública processam BC por falta de acessibilidade em notas de R$200

A ONCB – Organização Nacional de Cegos do Brasil,  Defensoria Pública da União e a Defensoria Pública do Distrito Federal entraram com uma ação civil pública contra o Banco Central e a União por falta de acessibilidade às notas de R$ 200. O tamanho da cédula é o mesmo da nota de R$ 20, dificultando a diferenciação por pessoas com deficiência visual.

O processo foi protocolado na 13ª Vara Cível Federal de São Paulo. A ação solicita à Casa da Moeda que tome as medidas necessárias para que a acessibilidade seja garantida às pessoas com deficiência visual, inclusive com a adequação do parque fabril para  a confecção de notas em tamanho diferenciado. 

Com isso, a circulação das cédulas estará de acordo com a legislação referente à pessoa com deficiência, como a Lei 10.098/00, no Decreto n. 5296/04, e na Lei n. 13.146/15 (Lei Brasileira de Inclusão – LBI).

Manifesto da Organização Nacional de Cegos do Brasil (ONCB) denunciando a falta de acessibilidade em nota de R$200 divulgado pelo SISTEMA REAÇÃO tem sido destaque em diversos veículos de imprensa ao redor do país e ganhou apoio formal de entidades de defesa de direitos e autoridades.

Fonte  https://revistareacao.com.br/oncb-e-defensoria-publica-processam-bc-por-falta-de-acessibilidade-em-notas-de-r200/

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Olist promove pesquisa para entender o profissional com deficiência

A contratação de pessoas com deficiência ainda é um desafio enfrentado por diversas empresas, apesar dos números de mercado. De acordo com dados do IBGE de 2010, são mais de 45 milhões de pessoas com deficiência no Brasil. Além disso, hoje são mais de 12 milhões de desempregados no país. Pensando nisso, o Olist, startup que ajuda quem quer vender a encontrar quem quer comprar, acaba de lançar uma pesquisa para entender com mais profundidade quais são as experiências e expectativas de PcDs no mercado de trabalho.

“Quais dificuldades você já enfrentou, enfrenta ou imagina que poderá enfrentar em um novo local de trabalho? Qual é sua expectativa relacionada a um novo local de trabalho? Você tem preferência pelo trabalho home office?”, são algumas das perguntas abordadas na pesquisa. Para Monica Calliari, Coordenadora de R&S do Olist, o objetivo das empresas não pode ser única e exclusivamente cumprir a meta imposta pela legislação. “A inclusão de PcDs precisa se tornar um compromisso das empresas, precisamos contratar essas pessoas não só por ser a coisa certa a se fazer, mas por representarem uma importante força de trabalho”, comenta. 

Reconhecida por prezar por seus funcionários e estimular ações de engajamento, a startup agora busca melhorar ainda mais a área de RH e construir uma empresa mais inclusiva. Para isso, o Olist conta com dois comitês construídos por colaboradores voluntários. O Comitê de Clima e Cultura, em que os participantes têm acesso aos resultados da pesquisa de eNPS para planejar ações internas focadas nos valores da companhia, incluindo ações de cunho social. E o Comitê de Diversidade, responsável por construir um ambiente cada vez mais seguro, inclusivo e com respeito às diferenças.

“A pesquisa é só o pontapé inicial de um grande plano de inclusão da empresa, um projeto construído por várias mãos e que busca trazer resultados a longo prazo”,  afirma Rhayana Souza, Analista de Endomarketing e Employer Branding do Olist e integrante dos comitês.

Para quem é PcD, a empresa auxilia na emissão do laudo médico, caso a pessoa não tenha, e ainda oferece possibilidade de trabalho remoto a nível nacional. Segundo Rhayana, uma empresa que valoriza as pessoas é uma ideia aplicada desde o primeiro dia do Olist pelo CEO e fundador, Tiago Dalvi, que apoia o projeto junto com a liderança da empresa.

Pessoas com deficiência podem se candidatar às vagas do Olist pelo link.

Link pesquisa: https://lnkd.in/deXszax 

Fonte  https://revistareacao.com.br/olist-promove-pesquisa-para-entender-o-profissional-com-deficiencia/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Desenvolvimento da fala: 6 atividades para ajudar em cada fase da infância

Você pode colaborar e muito, com o desenvolvimento da fala dos seus filhos. A participação da família nessa fase faz toda a diferença. De acordo com a fonoaudióloga do Centro de Excelência em Recuperação Neurológica (CERNE), Karine Luiza Bergamo de Camargo, incentivar as crianças nos primeiros anos de vida fundamental. “A participação dos pais e familiares é muito importante para ajudar desenvolvimento da fala, e existem várias formas de fazer isso. O quanto antes iniciarmos esse processo, melhor”, explica.

A fonoaudióloga separou algumas atividades que podem auxiliar no desenvolvimento dos pequenos mesmo nesse período de isolamento social. São brincadeiras simples e que podem ser feitas tranquilamente em casa.

0a 1 ano: brincar de cadê, achou! Fazer os sons dos animais por exemplo: o cachorro faz au-au! Estimular a criança a falar, por exemplo: PAPAI. Cadê o Papai? Cadê a mamãe?

1 a 2 anos: Cantar músicas simples como do “Seu Lobato”. Pedir para a criança nomear as partes do corpo, por exemplo: o que e isso? Enquanto pega o pé da criança. Brincar de encaixar blocos e ir nomeando para a criança as cores.

2 a 3 anos: Usar fotos da família e de pessoas próximas mostre para a criança e peça para ela dizer quem é. Brincar com animais ir nomeando cada um deles. Pergunta a ela como foi seu dia, depois repita o que ela disse para a mostrar a criança que você entendeu.

3 a 4 anos: Utilizar uma variedade de frutas e criar um pique nique, ir repetindo o nome das frutas, as cores, deixando-a provar e dizer se gostou. Fazer perguntas a criança utilizando quem, onde, quando, o que? Selecione figuras de acontecimentos e pergunte o que está acontecendo, ou o que ela/ele está fazendo? Você pode montar uma fazendinha e perguntar para a criança, qual animal vai no lago?

4 a 5 anos: Incentivar a criança a escolher suas roupas. Oferecer diferentes alimentos e perguntar qual ela quer. Criar cenários para a criança escolher os itens e colocar no local correto. Pedir para ir narrando o que elas está fazendo.

6 anos: Incentivar a leitura conjunto, escolher um tema que a criança gosta. Oferecer atividades que envolva a leitura, por exemplo, vocês podem fazer juntos um bolo, e ir lendo junto com a criança a receita. Jogos, como vira letras, é ótimo para estimular a formulação de palavras.

“Muitas vezes temos o instinto de falar com a criança de forma diferente, usar palavras erradas, sons mais infantizados. Para o desenvolvimento adequado, é muito importante falar da forma correta com a criança, para que ela tenha o modelo certo de cada palavra”, finaliza Karine.

Fonte  https://revistareacao.com.br/desenvolvimento-da-fala-6-atividades-para-ajudar-em-cada-fase-da-infancia/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

ABNT lança Prática Recomendada para orientar a sociedade a minimizar os riscos de contaminação.

Em mais uma de suas iniciativas para contribuir na luta contra a transmissão do coronavírus, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) publicou nova Prática Recomendada, a ABNT PR 1006:2020 – Gerenciamento dos resíduos domiciliares de pessoas com Covid-19. O documento estabelece os requisitos aplicáveis ao gerenciamento dos resíduos gerados nos domicílios pelos pacientes com diagnóstico de caso suspeito ou confirmado de covid-19.

A Prática Recomendada (PR), publicada em 30 de setembro, foi desenvolvida no período de cinco meses, sendo esta uma das características desse tipo de documento normativo, em comparação com as normas técnicas. Elaborada em processo mais simples e mais rápido, a PR tem caráter didático, tornando-se um recurso valioso na disseminação de orientações para a sociedade.

A ABNT contou com a parceria de algumas entidades para a elaboração da nova PR, destacando-se entre elas a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes) e o Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública da Universidade de São Paulo, campus de Ribeirão Preto (DEMISP – EERP/USP).

 Empenhada em auxiliar no combate ao coronavírus, a ABNT já publicou as seguintes Práticas Recomendadas:

  • ABNT PR 1002:2020 – Máscaras de Proteção Respiratória de uso não profissional – Guia de requisitos básicos para métodos de ensaio, confecção e uso.
  • ABNT PR 1003:2020 – Ventiladores pulmonares para cuidados críticos – Requisitos e orientações aplicáveis à segurança e desempenho para projeto, fabricação e aquisição
  • ABNT PR 1005:2020 – Máscaras cirúrgicas – Guia de requisitos básicos para métodos de ensaio, fabricação e uso
  • ABNT PR 1007:2020 – Higienização e antissepsia das mãos e limpeza e desinfecção de superfícies.

Todos os documentos são disponibilizados na loja virtual ABNTCatálogo, sendo oferecido acesso gratuito à PR 1003 e à PR 1005, mediante um simples cadastro.

Sobre a ABNT

A ABNT é o único Foro Nacional de Normalização, por reconhecimento da sociedade brasileira desde a sua fundação, em 28 de setembro de 1940, e confirmado pelo Governo Federal por meio de diversos instrumentos legais. É responsável pela elaboração das Normas Brasileiras (NBR), destinadas aos mais diversos setores. A ABNT participa da normalização regional na Associação Mercosul de Normalização (AMN) e na Comissão Pan-Americana de Normas Técnicas (Copant) e da normalização internacional na International Organization for Standardization (ISO) e na International Electrotechnical Commission (IEC).

Desde 1950, atua também na área de certificação, atendendo grandes e pequenas empresas, nacionais e estrangeiras. Possui atualmente mais de 400 programas de certificação, destinados a produtos, sistemas e verificação de gases de efeito estufa, entre outros. A sociedade identifica na Marca de Conformidade ABNT a garantia de que está adquirindo produtos e serviços em conformidade, atendendo aos mais rigorosos critérios de qualidade. A ABNT Certificadora tem atuação marcante nas Américas, Europa e Ásia, realizando auditorias em mais de 30 países.

Fonte  https://revistareacao.com.br/abnt-lanca-pratica-recomendada-para-orientar-a-sociedade-a-minimizar-os-riscos-de-contaminacao/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

18/10/2020

Carta aberta às Pessoas com Deficiência

Descrição da Imagem #PraCegoVer: Imagem que ilustra o artigo Carta aberta às pessoas com deficiência é a foto de um envelope azul, que está aberto, com um pedaço de uma carta para fora. No topo da carta tem uma foto redonda da autora do texto. Ela tem pele branca, cabelos longos castanhos, e veste jaleco branco. Logo abaixo está escrito Carol Nunes, e mais abaixo a seguinte frase: A todas as pessoas com deficiência. Na sequência é possível enxergar o início do conteúdo da carta, em letra de mão. Imagem: Art by RFerraz 

Fisioterapeuta escreve carta em homenagem ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência

Carol Nunes aproveita sua coluna Sem Filtro & Com Afeto para expressar o sentimento de gratidão pelo crescimento como ser humano. Confira:

No dia 21 de setembro celebramos o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (Lei Nº 11.133, de 14 de julho de 2005). E a aproximação dessa data gerou em mim uma reflexão. De como as pessoas com deficiência foram e são importantes na minha construção como ser humano. Então resolvi que preciso expressar a minha gratidão, e por isso escrevi essa carta aberta a todos vocês. 

Primeiramente, gostaria de agradecer a todas as desconstruções que vocês ocasionaram em mim. Quando um dia, lá no passado, eu acreditava que na minha profissão eu seria uma pessoa boa, que eu ajudaria pessoas com vidas difíceis a terem uma qualidade de vida melhor. Eu não sabia de nada. Eu não sabia que a vida que seria melhor seria a minha! Eu ainda estava tomada por um preconceito, uma herança vertical que eu recebi da sociedade que dizia que pessoas com deficiência são coitadas e que devíamos ter compaixão. Eu realmente não sabia de nada.

Hoje eu olho pra trás e tenho muito orgulho em saber que esse pensamento ficou lá no passado. Eu tenho orgulho em poder afirmar que a gente não sabe nada da vida. Que quanto mais eu vivo com as diferentes deficiências, mais eu percebo como somos iguais. Em tudo! 

Quando eu pergunto para um paciente meu, qual é o seu objetivo, eu descubro que são objetivos idênticos aos meus. Como nossas vidas caminham para o mesmo lugar. Como não são vidas sofridas, isso era apenas o que me fizeram acreditar. Como são vidas vividas. Vidas comuns, com desejos comuns. E como eu sou grata por ter desconstruído esse preconceito junto a vocês. Ninguém me chamou para uma conversa e me explicou sobre o assunto. A ficha foi caindo naturalmente pelo simples fato de aceitar as diferenças, de conviver com as diferenças e de amar cada coisa incrível que um ser humano pode fazer.

Três fotos ilustram a Carta aberta às Pessoas com Deficiência.
Descrição da Imagem #PraCegoVer: Três fotos ilustram a Carta aberta às Pessoas com Deficiência. A primeira foto mostra a fisioterapeuta e autora deste artigo, Carol Nunes com uma criança no colo, dentro da piscina em sessão de fisioterapia aquática. Carol é uma mulher de pele branca e cabelos castanhos, que estão presos, e veste maiô escuro. Ela e a criança, Ana Bela, estão se olhando. A criança tem pele branca, veste maiô rosa e toca escura. Na fotografia do meio, Carol está agachada com um joelho no chão, e abraçada ao João Pedro, um menino branco de cabelos loiros. Os dois estão sorrindo. Ela veste calça escura e jaleco branco. Na última fotografia, Carol usa um protetor transparente no rosto, está sorrindo e com o Lucas no colo, uma criança de cabelos loiros e curtos. Ele tem pele branca, veste camiseta amarela e macacão de listras brancas e azuis. Foto: Arquivo pessoal

Carta aberta às pessoas com deficiência: Desconstrução!

Obrigada pela desconstrução. Eu sou um ser humano em construção e sem a diversidade humana a minha base seria muito rasa, muito instável. Como eu poderia viver em um mundo diferente conhecendo apenas o meu igual? Obrigada por sermos diferentes na igualdade. 

Obrigada por me fazerem entender que anjos na terra não existem. E que super-heróis são personagens de filmes de Hollywood. Que o tão amado exemplo de superação não existe. É um modelo heroico criado pela sociedade para dar uma medalha de honra ao mérito às pessoas que precisam lutar contra as barreiras criadas por essa mesma sociedade. Como se fosse motivo de orgulho ignorar preconceito e falta de acessibilidade diariamente. 

Não, não existem modelos de superação. Existe uma sociedade “excluísta” e inacessível, que não se importa com o diferente. E que homenageia o excluído como forma de amenizar o constrangimento que ela mesma causa. Como se títulos apagassem feridas. Não existem heróis. Obrigada por me fazerem entender que títulos são fardos. E ninguém precisa disso. A gente só precisa de respeito e amor. 

Muito, mas muito obrigada mesmo por me mostrarem que não existem anjinhos. Que crianças com deficiência não são anjinhos. Estão longe de ser. São apenas crianças comuns. Que choram, fazem birra, respondem os pais na frente de outras pessoas, que muitas vezes não querem frequentar terapias ou ir à escola, que pedem presentes caros e que colocam os pais em saias justas. Mas que também são amorosas, são afetuosas, divertidas e únicas. São crianças, apenas crianças. Não são anjos. E não me digam que é só um jeitinho fofo de se referir a elas. Anjos e super heróis não são humanos! São formas de desumanizar pessoas com palavras fofinhas. Muito obrigada por me mostrarem que por trás de palavras fofinhas pode existir muito preconceito e pouco afeto. 

Descrição da Imagem #PraCegoVer: Três fotos com as mesmas três pessoas na sequência. A primeira mostra uma mulher de pele parda, cabelos pretos e presos, sorrindo e olhando para a câmera. Ela se chama Marta, e está sentada. Ao seu lado está seu filho Murilo, um jovem garoto de pele branca, que está com o braço esquerdo por cima dos ombros da fisioterapeuta Carol. Ele veste bermuda marrom clara e camiseta de gola polo azul. A Carol veste calça jeans e jaleco branco, e segura uma sacola colorida de papel. Na foto seguinte o Murilo está beijando o rosto da Carol, e terceira foto a Carol está beijando o rosto do Murilo. Foto: Arquivo pessoal

Uma carta aberta às pessoas com deficiência: Pessoas reais!

Muito obrigada por me mostrarem que normal é apenas um ponto de vista. Normal é o que é a maioria naquela situação. Não existe o normal. Existe o real. E se você não é igual a mim não significa que alguém seja incompatível. Significa apenas que somos diferentes! Eu não gosto de Coca-Cola igual a grande maioria das pessoas, mas isso não me faz me sentir anormal. Não me faz ser anormal. Me faz ser única e diferente naquele contexto.

“A minha personalidade me define”

Obrigada por escancarar na minha cara, que a vida não gira em torno da deficiência. Que as preferências esportivas, musicais, de roupas e lazer não giram em torno das possibilidades e das permissividades. Elas giram em torno única e exclusivamente da personalidade. A deficiência é coadjuvante no filme da vida. Muito obrigada por readequarem o meu dicionário. 

Muito obrigada do fundo do meu coração por me permitirem entender que nenhuma vida vale mais que a outra. Não existem vidas que valem a pena serem vividas. Que vidas são vividas. E ponto. Quem ninguém na face da terra pode dizer o que merece ser vivo, o que merece ser amado e o que merece estar inserido. Que nenhuma pessoa vem ao mundo para preencher nenhuma lacuna, nenhum espaço que faltou. Que pessoas vêm ao mundo para aumentar os espaços de afeto, de amor. Para trocar experiências e participar da construção umas das outras. Que não existe nada sobre nós sem nós. 

Eu passei a ouvir pessoas com deficiência falando sobre pessoas com deficiência. Falando sobre acessibilidade ou a falta dela. Falando sobre capacitismo. Me mostrando que sim, eu já fui capacitista e nem imaginava isso. Obrigada por me tirarem da minha zona de conforto e me permitirem mudar, combater o preconceito e evoluir como pessoa. Repito, sou um ser humano em construção. 

Descrição da Imagem #PraCegoVer: Sobre um tablado utilizado em sessões de fisioterapia estão três pessoas. A Carol, de cabelos presos e máscara hospitalar está segurando o celular que fez essa fotografia. Ela veste jaleco branco e calça jeans clara. Ao seu lado, deitado de bruços está o Vitor, um jovem de pele branca e cabelos pretos. E no outro canto, também deitada de bruços e apoiada sobre os cotovelos está sua irmã, a Duda. Ela é uma menina de cabelos loiros e cacheados, de pela branca, e está olhando para frente. Foto: Arquivo pessoal

Declaração de amor e gratidão

Obrigada por diversas vezes me fazerem sentir vontade de pegar todos os livros da faculdade e enfiar no lixo pois não me ensinaram o principal. E muito obrigada por terem assumido o papel de professores e mostrado o que realmente é relevante na fisioterapia, nos objetivos terapêuticos e nas propostas de intervenção. Vocês praticamente pegaram a minha mão e me disseram, vamos construir uma fisioterapeuta juntos! Obrigada por darem sentido a minha profissão. 

E finalmente, diante de tudo, obrigada por vocês não desistirem de nós! Não desistirem de nos ensinar sobre diversidade, sobre afeto. Vocês ainda acreditam em nós. Acreditam que as pessoas irão sair da zona de conforto e superar seus preconceitos. Vocês não desistiram de nos ensinar como é importante sermos nós mesmos, mesmo diante das maiores e piores dificuldades. Obrigada por me ensinarem como me amar do jeito que eu sou. Que o diferente é o belo. Que o diferente é o charme, é o especial. Obrigada por nos amarem e entenderem que um dia nos libertaremos da nossa prisão. Uma cadeira de rodas não te prende, mas o preconceito paralisa!

“Obrigada a todas as pessoas com deficiência que fazem parte da minha vida, e que farão. Vocês são a minha aldeia, a minha escola e a minha rede!!!! Gratidão e amor!”

Fonte  https://jornalistainclusivo.com/carta-aberta-as-pessoas-com-deficiencia/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Mais performance e menos lesões: a importância da fisioterapia nos esportes paralímpicos

Cada vez mais, a quantidade de atletas paralímpicos tem crescido significativamente no Brasil, assim como os resultados expressivos e recordes obtidos em importantes competições, como os Jogos Paralímpicos. Consequentemente, o surgimento de lesões também tem aumentado nos praticantes e, com isso, a ação da fisioterapia tem sido mais relevante e tem ganhado mais espaço a cada ano. 

Um reflexo desta importância foi a criação do Dia Nacional do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional, celebrado neste 13 de outubro desde 2015, quando foi sancionada a lei nº 13.084. 

Com o crescimento dos esportes paralímpicos no Brasil, a demanda por profissionais da fisioterapia tem aumentado bastante. Para se ter uma ideia, nos Jogos Parapan-americanos de Lima 2019, quase 30 fisioterapeutas fizeram parte da delegação brasileira.

Antigamente, a fisioterapia estava atrelada somente à reabilitação dos atletas. No entanto, após estudos recentes e novas especializações da área, o fisioterapeuta especializado em esportes paralímpicos também trabalha na prevenção de lesões e no condicionamento físico, explica Mauro Augusto Melloni, coordenador de fisioterapia do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Atua ainda na classificação funcional nos comitês e competições.

"Atualmente, trabalhamos com três grandes pilares na fisioterapia no esporte paralímpico: a reabilitação efetiva, o processo de prevenção de lesões, e manutenção das capacidades físicas, que vai contribuir muito com o retorno do atleta aos treinamentos, em um nível físico similar ao que foi adquirido com os treinadores antes da lesão", afirma o profissional do CPB desde 2014.

Mauro conta que, atualmente, até atletas não lesionados também podem fazer uma sessão de fisioterapia para fazer algum trabalho específico no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, e não somente os esportistas com desequilíbrios musculares. Para isso, a equipe faz uma avaliação física semanal em cada atleta para fazer este acompanhamento e definir os objetivos de melhora ou correção de gestos esportivos, por exemplo.

"Em geral, cada deficiência tem uma determinada especificidade e diferentes desafios para a equipe da fisioterapia. Com os atletas com paralisia cerebral, são os que temos de ter mais atenção para diminuir os desequilíbrios musculares", aponta.

Entre atletas paralímpicos, as lesões musculoesqueléticas (músculos, ossos, ligamentos, entre outros) são as mais frequentes. Mas as lesões esportivas podem se manifestar de várias formas em atletas com diferentes deficiências. Por isso, o tratamento deve ser igualmente diversificado e individualizado. 

"Gostaria de homenagear e parabenizar por esta data todos os profissionais da fisioterapia que atuam no CT Paralímpico, que compartilham com as ideias e se dedicam diariamente em prol dos resultados nos nossos atletas. E estendo esta saudação a todos os nossos colegas de profissão de todas as modalidades", finaliza Mauro.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte  https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3080/mais-performance-e-menos-lesoes-a-importancia-da-fisioterapia-nos-esportes-paralimpicos

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO