12/09/2020

Eleitor com deficiência visual poderá ouvir nome do candidato na urna

Nas Eleições 2020, pela primeira vez, os eleitores com deficiência visual poderão ouvir o nome do candidato após digitar o número correspondente na urna eletrônica. Trata-se do recurso de sintetização de voz, tecnologia que transforma texto em som e simula como se a máquina fizesse o papel de uma pessoa lendo o conteúdo de algum documento.

Até as últimas eleições, a urna emitia mensagens gravadas que indicavam ao eleitor com esse tipo de deficiência o número digitado, o cargo para o qual estava votando e as instruções sobre as teclas “Confirma”, “Corrige” e “Branco”. Eram mensagens pré-gravadas, instaladas no equipamento para melhorar a experiência desses votantes.

Mas, pelo fato de as mensagens serem gravadas previamente em estúdio, havia uma limitação: como em um pleito concorrem milhares de candidatos e, ao longo do processo eleitoral, muitos deles são substituídos, seria inviável gravar os nomes de todos os concorrentes.

Além disso, “se adicionássemos uma tela ou funcionalidade nova durante a votação, isso teria de ser gravado também, então era bastante limitado”, afirma Rodrigo Coimbra, chefe da Seção de Voto Informatizado da Secretaria de Tecnologia da Informação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

De acordo com Coimbra, a partir de muita pesquisa e após o descarte das urnas mais antigas, dos modelos 2006 e 2008, o TSE teve condições técnicas para implementar a sintetização de voz para as Eleições 2020.

“Utilizamos uma solução toda baseada em software livre. Então, não houve nenhum custo para o Tribunal, que não precisou gastar absolutamente nada para implementar essa tecnologia. A novidade traz uma confiança muito maior para o eleitor, naturalmente, sobre o voto que ele está depositando na urna”, enfatiza.

Passo a passo

Para utilizar a novidade, o eleitor precisa informar o mesário sobre sua deficiência visual, para que o colaborador da Justiça Eleitoral habilite o recurso e entregue fones de ouvido, necessários para garantir o sigilo do voto.

Mesmo habilitada, a urna não iniciará a votação de imediato, permanecendo estática em uma tela com orientações sobre como votar. Além disso, enquanto a votação não for iniciada, o eleitor terá a possibilidade de fazer a regulagem do áudio, sendo permitido aumentar ou diminuir o volume, para tornar a experiência de votar mais agradável.

A sintetização de voz também é capaz de fazer flexibilização de gênero ao emitir a fala de confirmação do concorrente escolhido. Isso significa que, por meio da ferramenta, a urna “falará” que o eleitor está votando em um candidato ou em uma candidata, de acordo com o gênero do postulante que está recebendo o voto.

Teste presencial

Nesta semana, a equipe de Tecnologia do TSE recebeu dois eleitores com deficiência para testar os recursos e experimentar a urna com todas essas novidades.

O aposentado Edinaldo de Almeida e a massoterapeuta Zozimeire dos Santos deram sugestões de melhorias e evoluções, inclusive de pequenos ajustes que podem ser feitos ainda este ano.

“O importante é que a gente conseguiu ter um contato mais próximo com as pessoas que são o público-alvo dessa grande novidade, e isso foi muito bom, porque vamos usar esse retorno deles para aperfeiçoar ainda mais os sistemas”, garante Coimbra.

Todo o processo de adaptação desse software para a urna levou em torno de quatro meses, tendo início ainda em 2019 e sendo finalizado no início deste ano.

Fonte: https://revistareacao.com.br/eleitor-com-deficiencia-visual-podera-ouvir-nome-do-candidato-na-urna/

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Setembro Verde: Brasil tem legislação avançada para inclusão da pessoa com deficiência, mas preconceito persiste

A pergunta é: o que eu posso fazer para que os direitos das pessoas com deficiência sejam efetivamente respeitados? A resposta satisfatória envolve engajamento e ações concretas, as quais podem ganhar impulso por meio da campanha Setembro Verde. Trata-se de uma iniciativa de 2015, capitaneada pelas Apaes (Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais) do Estado de São Paulo, que celebra o 21 de setembro como Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, conforme instituído pela Lei Federal 11.133 / 05. 

Segundo o IBGE, cerca de 15% da população brasileira têm algum tipo de deficiência. Em termos de legislação, o país vai bem. Os direitos da pessoa com deficiência estão assegurados pela Constituição Federal e detalhados pela Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146, de 6 de julho de 2015). Porém, o aspecto legal não basta.

“A legislação brasileira é avançada com relação dos direitos das pessoas com deficiência, mas, na prática, ainda encontramos baixa efetividade no cumprimento das normas”, adverte a advogada Lúcia Benito Mesti, presidente da Comissão de Direitos das Pessoas com Deficiência da OAB SP. 
“Apesar de o país ser signatário da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, primeiro tratado internacional sobre direitos humanos internalizado no Brasil como norma constitucional, ainda falta conhecimento sobre seu conteúdo”, explica.

A pessoa com deficiência no Brasil ainda enfrenta obstáculos para desfrutar da cidadania plena, e a questão requer um posicionamento da sociedade como um todo a respeito.

“Precisamos avançar para que toda a sociedade encare a pessoa com deficiência não apenas por suas características individuais, mas sim por suas competências e habilidades”, afirma Mesti. Para tanto, a alta barreira do preconceito precisa ser ultrapassada. “O preconceito cria obstáculos para a equidade e a inclusão das pessoas com deficiência na sociedade. Um exemplo são as barreiras atitudinais, que prejudicam a participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidade com as demais pessoas, reforçando estereótipos discriminatórios”, aponta Lúcia Mesti. E prossegue: “Para avançarmos nesse quesito, é necessário que a sociedade compreenda que a deficiência é um elemento da diversidade humana e que resulta da interação das limitações que a pessoa experimenta em decorrência das barreiras com as quais se depara na sociedade para o pleno exercício dos seus direitos”.

A advocacia tem exercido seu papel para que a realidade social da pessoa com deficiência iguale-se à de todos. A OAB SP, no âmbito da Comissão de Direitos das Pessoas com Deficiência, possui diversos grupos de trabalho sobre temas como acessibilidade, educação, esporte, saúde, inclusão social, legislação, trabalho e outros.

Entre uma série de eventos que a Comissão promove, haverá no dia 18 de setembro um webinar gratuito sobre o tema “Educação Inclusiva: Perspectiva e Desafios”, via plataforma Zoom, das 17h às 19h. 
A Comissão presidida por Lúcia Benito Mesti, diz a advogada, também está empenhada na aprovação do Plano Estadual de Valorização da Advogada e do Advogado com Deficiência da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção São Paulo, em cumprimento a determinação do Conselho Federal da OAB (Provimento 177/2017). 

Fonte  https://revistareacao.com.br/setembro-verde-brasil-tem-legislacao-avancada-para-inclusao-da-pessoa-com-deficiencia-mas-preconceito-persiste/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

11/09/2020

Sem nomeação de relatores, Deputados Estaduais paulistas não iniciam discussão sobre projeto que pode suspender isenção de IPVA para PcD

Foto/Crédito: Marcia Yamamoto

O projeto de lei Nº 529 de 2020 de autoria do Governo do Estado João Dória, que dentre outras coisas prevê a alteração na Lei Estadual Nº 13.296 de 2008, relacionada à isenção de IPVA para Pessoas com Deficiência completa neste dia 13/9 o prazo de 30 dias de tramitação na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

O tema foi encaminhado para o parlamento paulista em Regime de Urgência. De acordo com a Constituição Estadual no Artigo 26, o Governador poderá solicitar que os projetos de sua iniciativa tramitem em regime de urgência. No parágrafo único determina que se a Assembleia Legislativa não deliberar em até 45 dias, o projeto será incluído na ordem do dia até que se ultime sua votação. Com isso, podem não ocorrer as Audiências Públicas com representantes da sociedade.

A ABRIDEF – Associação Brasileira da Indústria, Comércio e Serviços de Tecnologia Assistiva para Pessoas com Deficiência, a Comissão de Direitos das Pessoas com Deficiência da OAB – Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo, ANFAVEA – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Fórum Paulista de Entidades de Pessoas com Deficiência, SINAFRESP – Sindicato dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo e outras inúmeras entidades e lideranças do segmento PcD já se manifestaram contra o projeto que altera a atual legislação que prevê que não precisa pagar o imposto (IPVA) quem tem a propriedade de apenas um único veículo, de propriedade de pessoa com deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou autista.

O projeto enviado pelo Governador João Dória exclui o trecho da seguinte forma: “deficientes visuais e mentais como beneficiários da isenção” – e mantém apenas “Pessoas com Deficiência severas ou profundas que tenham carros adaptados”.

No Diário Oficial do Poder Legislativo, em 20 de Agosto foi publicado o ofício Nº 97/2020 da ABRIDEF. “Não queremos que o segmento seja beneficiado com nenhum presente ou favor. Só queremos justiça. Se o transporte público fosse apto para atender minimamente todas as Pessoas com Deficiência ou mobilidade reduzida, não estaríamos buscando o direito do benefício da isenção de impostos”, afirma Rodrigo Rosso, diretor do SISTEMA REAÇÃO e presidente da ABRIDEF.

De acordo com especialistas políticos, existem algumas estratégias políticas de temas importantes para o Governo Estadual. A nomeação de Deputados Estaduais como Relatores, por exemplo, para projetos polêmicos pode trazer um desgaste político para o parlamentar escolhido, que terá que acatar ou rejeitar propostas do Executivo e da sociedade.

Nesse caso, como o Projeto tramita em quatro Comissões Permanentes, deveriam já ter sido nomeados parlamentares para apresentarem seus relatórios nas Comissões de Constituição de Constituição, Justiça e Redação; Comissão de Administração Pública e Relações do Trabalho; Comissão de Infraestrutura e Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento.

Foram apresentadas 623 emendas que visam modificar o projeto original. Várias estão relacionadas diretamente a manutenção da isenção de IPVA para PcD. Sem a avaliação nas Comissões Permanentes o Projeto vai para plenário em sua íntegra, sem que sejam acatadas as propostas de alteração.

“Passar um Projeto de Lei nesses teores sem ouvir as lideranças e os representantes das pessoas com deficiência e as entidades representativas, é uma ação que beira a irresponsabilidade. Não se podem prejudicar milhares de pessoas que realmente necessitam de um benefício por conta de uma falha que é do próprio estado em não ter condições de fiscalizar de forma adequada a concessão dos benefícios e assim evitar possíveis fraudes. Não se cobre os pés descobrindo a cabeça”, finaliza Rosso.

O Jornalismo do SISTEMA REAÇÃO aguarda o pronunciamento das Assessorias dos Deputados Estaduais Cauê Macris – Presidente da Assembleia Legislativa, Mauro Bragato, Marcio da Farmácia, Wellington Moura e Luiz Fernando T. Ferreira – presidentes das Comissões Permanentes da Assembleia Legislativa.

Em nota, a Divisão de Imprensa da Assembleia Legislativa informa que “cabe ao presidente da CCJR (Deputado Estadual Mauro Bragato) marcar a reunião, pois, neste estágio, o projeto se encontra naquela comissão e ele é o responsável pelo andamento”.

Fonte  https://revistareacao.com.br/sem-nomeacao-de-relatores-deputados-estaduais-paulistas-nao-iniciam-discussao-sobre-projeto-que-pode-suspender-isencao-de-ipva-para-pcd/

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Aplicações Fisioterapêuticas na Osteoporose

por Dr. Adriano Borges Amaral

         A Osteoporose caracteriza-se como uma diminuição da massa óssea. O osso torna-se poroso, passando a ter deficiência no suporte de peso do corpo e na sua movimentação.

         Ela acontece quando o “consumo” da massa óssea é maior que a produção da mesma pelo nosso corpo.

Na nossa clínica, desenvolvemos um trabalho de fisioterapia e prevenção das mais diversas doenças ortopédicas, entre elas a Osteoporose, que é uma doença que vai se desenvolvendo com a idade,  e acentuando-se nos 10 primeiros anos após a menopausa. Outros fatores colaboram para esse aumento do desgaste ósseo, como: o uso de drogas (cortisona, etc.), fumo,  tempo de imobilização (longos períodos), distúrbios hormonais, etc. Por isso, a osteoporose requer alguns cuidados especiais e, principalmente, conhecimentos como por exemplo:

Complicações típicas, frequentemente apresentadas são:

  • Dor articular
  • Fratura
    • Vértebras
    • Colo de fêmur,
    • Punho etc.

         Na Coluna Vertebral ela pode causar o achatamento do corpo vertebral, levam a um encurtamento da coluna (Cifose) e diminuição do espaço interarticular por exemplo.

          As fraturas e consequentes deformidades são sinais tardios da patologia.

         O Diagnóstico deve ser realizado por seu médico, o mais cedo possível, para poder corrigir a causa principal da osteoporose.

No Tratamento na AFA Fisioterapia, desenvolvemos um protocolo especializado na reabilitação de pacientes com osteoporose, que dever ser iniciado o mais breve possível. Para cada fase da osteoporose, teremos um programa indicado, porém, o tratamento será ministrado num programa de tratamento fisioterapêutico:

  • Diminuição do risco de fraturas
  • Redução da perda de massa óssea
  • Alívio da dor, caso exista
  • Melhora da movimentação e posterior integração a atividade física normal ou preventiva
  • Programa individualizado e adaptado às necessidades do paciente.

Orientações:

  • Frequência e continuidade
  • Ambiente tranquilo e saudável
  • Realização dos exercícios lenta e progressivamente, associados a respiração correta
  • Habituar e prescrever exercícios que o paciente possa praticar em sua casa
  • Evitar exercícios que promoverão a flexão da coluna, rotação ou extensão contra a força da gravidade
  • Dieta
  • Suplementação
  • Não levantar pesos excessivos, mas o trabalho de musculação é indicado como prescrição
  • Tomar sol nos horários adequados
  • Evitar cigarro, álcool e café em excesso
  • Evitar fatores de risco de quedas, como: escadas, sapatos de salto ou chinelos que saem dos pés com facilidade, andar sobre tapetes etc.

Dr Adriano Borges Amaral, Terapeuta Manual, Fisioterapeuta,

Professor de Educação Física, Especialista em Fisiologia do Exercício, Mestre em Ciências do Movimento, Professor Universitário, Docente de Cursos de Terapias Manuais, Diretor Clínico da AFA Fisioterapia e Reabilitação, Sua Saúde No Canal (Youtube), Adrianobamaral.blogspot.com.br (blog), www.AdrianoAmaralFisioterapia.com.br (site) e Adriano.amaral28@gmail.com

Fonte  https://revistareacao.com.br/aplicacoes-fisioterapeuticas-na-osteoporose-2/

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Projeto concede 13º a pessoa com deficiência e a idoso que recebem BPC Fonte: Agência Câmara de Notícias

O benefício de prestação continuada garante um salário mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 anos ou mais que não tenham condições de prover a própria subsistência.
Darci de Matos: devemos melhorar a proteção social das famílias mais pobres

O Projeto de Lei 4439/20 autoriza o pagamento, no mês de dezembro de cada ano, de abono de até um salário mínimo à pessoa com deficiência e ao idoso com mais de 65 anos que recebam o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Segundo o texto, que está em análise na Câmara dos Deputados, o valor do abono será proporcional ao número de meses de recebimento do BPC, sendo considerado mês completo após 16 dias.

O benefício de prestação continuada garante um salário mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 anos ou mais que comprovem não ter como prover a própria subsistência, ainda que com o apoio da família.

"Isso significa morar em família com renda per capita de até 1/4 do salário mínimo, ou seja, de cerca de R$ 260. São milhares de famílias assim pelo Brasil”, lembra o deputado Darci de Matos (PSD-SC), autor do projeto.

“São pessoas pobres, que enfrentam muitas dificuldades e carências na vida diária. Por isso, devemos melhorar a proteção social dessas famílias fragilizadas, aumentando a transferência de renda”, conclui o autor.

A proposta altera a Lei Orgânica da Assistência Social (Loas).

Reportagem – Murilo Souza 

Edição – Pierre Triboli

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Rádio da Inclusão: Prefeitura lança projeto com foco na terceira idade e pessoas com deficiência

A Prefeitura Municipal de Ponta Grossa, através da Fundação de Assistência Social (FASPG), lançou nesta quarta-feira (09), a Rádio da Inclusão, no Centro Esportivo para Pessoas com Deficiência. O projeto visa levar entretenimento a pessoa com deficiência e aos idosos, facilitando a comunicação, a divulgação de todos os eventos e acontecimentos que envolvem estes públicos.

“A Rádio da Inclusão é um projeto maravilhoso, era um sonho e corremos atrás para realizar. Hoje, o projeto se tornou realidade na nossa cidade, e temos a certeza que trará muitos benefícios para todos os participantes desta iniciativa. A produção se enquadra à rádio revista, através de informações, entretenimento, músicas e cultura, de modo a cobrir a necessidades de informação e entretenimento que possam também agregar conhecimento aos ouvintes através de assuntos de seu interesse”, destaca o prefeito Marcelo Rangel.

São muitos os benefícios do projeto, entre eles: a melhoria no espaço de convivência, a aproximação e integração das pessoas com deficiência e dos idosos na sociedade, além de ampliar a capacidade intelectual e as habilidades dos participantes do programa.

“Estamos muito felizes em inaugurar o projeto Radio Inclusão, pois ele vem para somar com as atividades do departamento da pessoa com deficiência e com o departamento do idoso. A programação da Rádio vai ser diferente, com muito entretenimento, notícia voltada ao idoso e ao deficiente, sempre em primeira mão”, ressalta a presidente da FASPG e secretária da Secretaria Municipal de Políticas Públicas Sociais (SMPPS), Simone Kaminski.

Ao vido pela internet

A Rádio será transmitida de segunda à sexta, com horário ainda a ser definido, via internet, através do serviço de tecnologia streaming com transmissão de som em tempo real. Durante a semana, no período da manhã, os trabalhos ocorrerão no Centro Esportivo para Pessoas com Deficiência e no período da tarde, na Rádio do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), do Jardim Paraíso.

“O projeto é de grande importância, pois dá voz para que essas pessoas possam lutar pelos seus direitos. Muitas vezes o deficiente não tem como expor suas dificuldades, então à rádio inclusão vai trazer essa oportunidade, ter uma voz, informar a população para que elas saibam a importância de ter acessibilidade ao deficiente e a inclusão do idoso também”, comenta o coordenador do projeto, Juliano Rosa.

Para escutar a Rádio Inclusão basta acessar o link, que também está disponível no site da Prefeitura.

Terceira Idade

Ciente de que o envelhecimento é um processo inerente à vida e de que se trata de uma realidade que envolve mudanças biológicas, psicológicas, econômicas, sociais e culturais, a FASPG atua na promoção da dignidade e do bem-estar dessa parcela da população com 60 anos de idade ou mais que, por algum motivo, teve sua autonomia e seus vínculos de proteção e de cuidado comprometidos pelo tempo.

“O trabalho da Faspg, que se divide em alguns Programas desenvolvidos, tem gerado alto impacto e feito a diferença na vida de inúmeros idosos que precisaram, precisam e ainda precisarão de assistência ao longo de suas vidas”, destaca Simone.

A Rádio da Inclusão promove e preserva a herança cultural na terceira idade, e mobilizará a comunidade para realizar eventos em prol do trabalho assistencial.

Pessoa com deficiência

De acordo com a Constituição Federal, todos os cidadãos devem ter seu direito de acesso à cultura assegurado. E a Radio da Inclusão proporciona esse direito a pessoa com deficiência.

As informações precisam atingir esse público, para que incorporem em suas atribuições e atividades a noção de acesso à cultura de forma inclusiva e mostrar que este direito pertence a todas as pessoas, sem qualquer tipo de distinção.

“Ao tomarem contato com a trajetória de luta do movimento social das pessoas com deficiência (auditiva, física, intelectual, múltipla e visual), ficará mais solidificada a necessidade de inserir na rádio a conquistas desse segmento, que estão nas leis, decretos e normais nacionais, em todos os documentos das políticas, planos, programas e ações que regem a cultura no país, explica Simone. (Com assessoria)

Fonte  http://l.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fblogdodoc.com%2F2020%2F09%2F09%2Fradio-da-inclusao-prefeitura-lanca-projeto-com-foco-na-terceira-idade-e-pessoas-com-deficiencia%2F&h=AT0w9o60EdQf7HJpK4UaoRe0O_OOpBvNuI3QDrlzvv7rOXjkEDgBqiVNAKX01SzX6KOg7sIO6Sdb6XSO8u2gnZyQcXSltEzraW_X8M6zouofFl8B_2KsVwEiXzI8jrbKlJkIt1sAkTQ

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Até 1º de outubro eleitor com deficiência pode pedir transferência para seção especial

Até o dia 1º de outubro, o eleitor com deficiência ou mobilidade reduzida deve apresentar à Justiça Eleitoral pedido de transferência para votar em uma seção especial de sua localidade nas Eleições Municipais de 2020.

As seções especiais são espaços adaptados pela Justiça Eleitoral para oferecer a essa parcela do eleitorado brasileiro maior acessibilidade, comodidade e segurança no momento do voto. O eleitor nessa situação poderá encaminhar o seu pedido à JE até o dia 1º de outubro, de acordo com o calendário eleitoral deste ano.

Nas Eleições Gerais de 2018, os eleitores com deficiência representaram 0,64% do eleitorado nacional, e somavam, na época, 940.630 cidadãos. No último pleito, a Justiça Eleitoral adaptou 45.621 seções eleitorais para garantir o bom atendimento a esses eleitores.

Fonte: Comunicação Social / TSE

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SESC SANTO AMARO (SP) OFERECE CURSO DE COMUNICAÇÃO DIGITAL VISANDO ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO

Sesc Santo Amaro, em São Paulo, SP, oferece em plataforma on-line e ao vivo o curso Comunicação Digital Acessível e Inclusiva, dias 17 e 18/09, que compõe o programa Ações para a Cidadania promovido pelo Sesc São Paulo em todo o estado. Em tempos de pandemia onde a comunicação digital age como mediadora para as relações sociais, o curso aborda a importância de torná-la uma ferramenta acessível para todos.

Neste curso, são apresentados conceitos gerais sobre acessibilidade no mundo virtual e o aprofundamento em técnicas para tornar o conteúdo dos canais digitais acessíveis e compreendidos por todos, incluindo pessoas com deficiência. Com Simone Freire e Suzeli Damaceno, do Movimento Web para Todos e o convidado Diniz Cândido, consultor em acessibilidade na web e em audiodescrição, o curso é voltado para profissionais que buscam fazer uma comunicação mais assertiva e que desejam ampliar seu público.

“Grande parte das 45 milhões de pessoas com deficiência no Brasil têm muita dificuldade ou não consegue navegar em sites e aplicativos devido à várias barreiras de acesso. Esse cenário de exclusão digital ficou ainda mais evidente em tempos de pandemia, quando ficamos ainda mais dependentes dos meios digitais para trabalhar, estudar e comprar. Por isso, é urgente que profissionais que trabalham com marketing digital aprendam as diretrizes para criar e manter sites e apps acessíveis a todos”, aponta Simone Freire, idealizadora do Movimento Web para Todos.     

Ao desenvolver suas ações on-line, assim como faz em suas unidades, o Sesc tem o objetivo de estimular aprendizados, vivências e a formação cidadã por meio da cultura, com ênfase na educação não-formal. Reafirma, assim, o compromisso com a qualidade de vida do cidadão. 

SERVIÇO

CURSO – COMUNICAÇÃO DIGITAL ACESSÍVEL E INCLUSIVA

Quando: 17 e 18/9
Horário: 17h
Onde: Ação on-line em plataforma de videoconferência que será divulgada aos inscritos no curso

Público: Profissionais que buscam fazer uma comunicação mais assertiva e que desejam ampliar seu público; interessados pelo tema
Classificação: A partir de 16 anos

Grátis – Vagas limitadas

Inscrições de 10 a 15/9, a partir das 14h em https://inscricoes.sescsp.org.br/

Fonte  https://revistareacao.com.br/sesc-santo-amaro-sp-oferece-curso-de-comunicacao-digital-visando-acessibilidade-e-inclusao/

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10/09/2020

Pesquisa da UFPB aponta falta de vagas em serviços de saúde para deficientes

De acordo com uma pesquisa feita pelo Programa de Pós-Graduação em Modelos de Decisão e Saúde da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), as ações de cuidados às pessoas com deficiência realizadas pelos profissionais da rede municipal de saúde são limitadas.

“O investimento em formação e promoção da saúde para os cuidados à pessoa com deficiência é urgente”. A afirmação é da pesquisadora, Natasha Medeiros, na dissertação “Atuação da atenção primária na rede de cuidados à pessoa com deficiência do município de João Pessoa na perspectiva dos profissionais”.

Para ela, o cuidado e acompanhamento dos indivíduos e familiares precisam ser fortalecidos na rotina de trabalho. “É necessário incentivar ações de apoio para potencializar as intervenções e integrar o trabalho entre equipes. Sejam elas no campo da prevenção de deficiências, promoção da saúde e no uso de recurso clínico e gerencial para o aumento da atenção à saúde desse público”, reforça.

A pesquisa de Natasha foi realizada com 261 profissionais graduados que atuam na Atenção Primária à Saúde, sendo 197 da Equipe de Saúde da Família e 64 profissionais do Núcleo de Apoio à Saúde da Família e Atenção Básica. Os dados foram obtidos nas Unidades de Saúde da Família dos cinco distritos sanitários de João Pessoa, entre os meses de junho a novembro de 2019.

A Portaria nº 793/2012 do Ministério da Saúde (MS), que instituiu a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (RCPCD) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), atesta que a Atenção Primária à Saúde deve atuar como coordenadora do cuidado e centro de comunicação da rede. “Portanto, faz-se necessário que os trabalhadores desses serviços sejam capazes de lidar com as demandas do público. O funcionamento exige pesquisas, debates e reflexões contínuas sobre os mecanismos de educação permanente para os profissionais”, explica Natasha.

Segundo a pesquisadora, 60% dos profissionais de saúde analisados apontaram que pouca disponibilidade de vagas nos serviços é o que mais dificulta o fluxo da RCPCD. “Relataram que é preciso melhorar a comunicação entre Atenção Primária à Saúde e outros pontos de cuidados. Quando investigamos em qual serviço costumam encaminhar os usuários, percebemos que os profissionais encaminham mais para o Centro Especializado em Reabilitação”, acentua.

Também sugeriram que “a gestão municipal precisa promover a continuidade do cuidado por meio da organização de demandas assistenciais e do fluxo, além de aumentar o escopo de atendimento e diminuir as filas de espera”.

Capacitação negligenciada

Na pesquisa de Natasha Medeiros foi identificada a necessidade de realização de processos formativos direcionados ao tratamento de pessoas com deficiência que devem ser disponibilizados pela rede de saúde de João Pessoa para os profissionais. “A pesquisa indicou que 119 profissionais não realizaram formação com a temática para pessoas com deficiência ofertada pelo município e observamos que, apesar de terem boa formação profissional para o atendimento à pessoa com deficiência, existem limitações”, salienta.

A análise aponta que os profissionais “raramente realizam atividades de promoção à saúde para pessoas com deficiência e outras baseadas no conhecimento da comunidade, indicando a fragilidade do cuidado no processo saúde e doença”. Também indica que há “vulnerabilidade de comunicação e descontinuidade da assistência, implicando em quebra da longitudinalidade [relação paciente-profissional-continuidade-serviços na saúde], aumento das duplicidades de atendimento, ameaça à garantia do cuidado e acréscimo do sofrimento do usuário”.

Natasha Medeiros sustenta que, diante desse cenário, é preciso haver ampliação da rede e criação de ações estratégicas para o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde. “É preciso ter conhecimento sobre como a RCPCD é um sistema de referência, de articulação e centro de comunicação na garantia da assistência e do bem-estar dos indivíduos”, adverte.

Fonte  https://revistareacao.com.br/pesquisa-da-ufpb-aponta-falta-de-vagas-em-servicos-de-saude-para-deficientes/

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10 de setembro – Dia Mundial da Língua de Sinais

A Língua Brasileira de Sinais, conhecida amplamente por Libras, é usada por milhões de brasileiros surdos e também ouvintes. De acordo com o IBGE, há mais de dez milhões de pessoas com alguma deficiência auditiva no Brasil.

A educação de surdos no país – que resultou na criação da Libras – remonta à instalação da primeira escola para surdos no século XIX. O desenvolvimento de políticas de inclusão para a comunidade surda fez com que, em 2002, a Libras fosse reconhecida como língua oficial , pela Lei nº 10.436.

Em todo o mundo, 10 de setembro é celebrado como o Dia Mundial das Línguas de Sinais.

Fonte  https://revistareacao.com.br/10-de-setembro-dia-mundial-da-lingua-de-sinais/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO