21/07/2025

Poemas de Resistência pelos 10 Anos da LBI

Poemas de Resistência pelos 10 Anos da LBI - OPINIÃO - * Por Jairo Varella Bianeck

 

OPINIÃO – * Por Jairo Varella Bianeck – com apoio da inteligência artificial como instrumento ético de criação crítica.

A Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015) completa uma década como marco civilizatório que reconhece a pessoa com deficiência como sujeito de direitos, exigindo da sociedade a eliminação de barreiras e o respeito à diferença como valor constitucional.

Este conjunto de poemas nasce como resposta ao descaso e à morosidade institucional, utilizando a poesia como ferramenta de memória, denúncia e transformação.

Cada poema expressa os fundamentos da LBI — dignidade, resistência, inclusão, justiça. São convites à ação e ao sentimento, para que o respeito atávico, legado intergeracional de justiça, não seja esquecido.

Porque sem poesia, a lei perde o fôlego.

E sem memória, a justiça perde as raízes.

Raízes de Fogo e Memória

Eles vieram como a chuva pesada,
derrubando as folhas mais verdes.
Mas as raízes não se foram,
continuam a abraçar o coração da terra.

O céu disse: “Ele se foi.”
Mas o eco no vento trouxe seu nome.
Na água que corre, ele dança,
no fogo que aquece, ele vive.

A memória é uma fogueira,
que arde na noite da espera.
E mesmo que tentem apagar as cinzas,
o calor permanece,
guiando os que vêm depois.

“O Grito do Rio”

Disseram que o rio secou,
mas a água correu para o coração da terra.
Eles silenciaram as pedras,
mas o som ficou gravado nas raízes.

Eu gritei.
E meu grito foi pássaro,
levando sementes para outras florestas.

Meu grito foi tambor,
que vibrou na pele das árvores.
O silêncio nunca vence,
porque o trovão sempre volta.

“O Tronco e Suas Sementes”

Ele era o tronco mais forte da floresta,
erguido pelo sol,
abrigando os pequenos com suas folhas.
Ele acreditava que o vento,
mesmo forte,
não deveria derrubar os mais fracos.

Foi quando o machado chegou,
tentando derrubá-lo pela raiz.
Mas o que eles não viram
foi que sua sombra já havia alimentado o solo,
 e suas sementes estavam em todo lugar.

Eles tentaram cortá-lo,
mas não se corta uma floresta inteira.

“O Curador e o Inimigo”

Eles o chamaram de cobra venenosa,
mas ele era o curador,
que buscava a cura para as feridas da terra.

Eles o chamaram de inimigo,
mas era ele quem plantava o milho
para alimentar os que tinham fome.

O inimigo, na verdade,
era o fogo que queimava a mata,
o machado que feria as árvores,
o veneno que envenenava o rio.

Eles chamaram de erro
aquilo que era apenas o desejo de crescer.

“Dançando com o Vento”

A floresta falou comigo:
“O vento sopra forte,
mas ele apenas curva as árvores.
As raízes permanecem.”

Cada passo contra o vento
é uma dança que desafia o tempo.
E mesmo quando meus pés tropeçam,
o chão me levanta.

O vento cessa.
Mas as árvores,
elas ficam,
sussurrando a verdade ao sol.

“A Lua que Não Apaga”

Houve noites em que o céu estava mudo,
e as estrelas não guiaram meu caminho.
Houve dias em que a manhã chegou cinza,
sem promessa de luz.

Mas a memória dele era como a lua,
que ainda ilumina mesmo no vazio.
A lembrança do que ele acreditava
era como o fogo que não se apaga,
uma chama pequena,
mas suficiente para me aquecer.

Eu caminhava não por mim,
mas por aqueles que ainda viriam.
Cada passo era um canto,
cada canto uma nova trilha na floresta.

“O Caminho do Rio Perdido”

Os pequenos perguntaram:
 “Por que o rio parou de correr?”
 Eu olhei para eles e não respondi,
 porque como explicar que foi o homem
 que desviou a água da vida?

Ao invés disso,
mostrei-lhes o caminho do rio no chão,
os vestígios da água que um dia foi.
“Sigam essa trilha”, eu disse.
 “O rio ainda vive,
 escondido sob as pedras.”

Prometi-lhes que as águas voltariam,
porque o rio não morre.
Ele apenas descansa,
esperando a próxima chuva.

“A Árvore e Suas Raízes”

Eles pediram para esquecer,
como se a árvore pudesse esquecer a terra.
Mas a memória é o que nos mantém em pé,
como raízes que abraçam o mundo.

Sem memória, somos folhas secas,
levadas pelo vento sem rumo.
Sem memória, somos um rio sem nascente,
perdido no deserto.

A memória é a canoa que nos guia,
o tambor que marca o ritmo da vida.
Eles podem arrancar as folhas,
mas as raízes nunca largam a terra.

  • Jairo Varella Bianeck é advogado com atuação pelos direitos das pessoas com deficiência

 

Fonte https://diariopcd.com.br/poemas-de-resistencia-pelos-10-anos-da-lbi/

Postado Pôr Antônio Brito

Brasil precisa julgar menos e entender mais as famílias atípicas

Brasil precisa julgar menos e entender mais as famílias atípicas

Entrevista com Milena Bressan, mãe atípica e também diagnosticada com autista, retrata as dificuldades enfrentadas pelas famílias brasileiras, que por vezes são condenadas pela sociedade

O Diário PcD apresenta na noite da sexta-feira, 18, no canal no Youtube, entrevista com Milena Bressan, empresária, influenciadora digital, mãe atípica do Théo e da Bianca, e diagnosticada com o TEA – Transtorno do Espectro Autista.

@milenabressan

@theobressanj

Na entrevista, a necessidade do apoio emocional e psicológico e a rede de acolhimento, onde essas famílias entendem melhor umas às outras, criando um ambiente de empatia e compreensão genuína.

Milena também aponta a importância da troca de experiências, quando é possível compartilhar vivências com quem enfrenta desafios semelhantes e como isso ajuda a aliviar o isolamento que muitos pais sentem.

Na pauta da entrevista, a força pela mobilização por políticas públicas, comprovando que famílias unidas têm mais voz para lutar por educação inclusiva, saúde adequada e acessibilidade.

Julgar menos faz parte da mensagem da entrevista que fala sobre o combate ao preconceito e como a união facilita campanhas de conscientização e desmistificação do autismo.

Confira a entrevista e as últimas imagens que viralizaram nas redes sociais, envolvendo as pessoas com TEA.

 https://youtu.be/xUUhm4NtxRs

Fonte https://diariopcd.com.br/brasil-precisa-julgar-menos-e-entender-mais-as-familias-atipicas/

Postado Pôr Antônio Brito 

Mãe e filha encantam dançando

Mãe e filha encantam com a dança, um ato de amor e conexão. Apresentações são um grito de liberdade e afeto. Leve-as para dançar e palestrar:

Mãe e filha encantam dançando

Dançar é mais do que um gesto artístico. É um ato de amor para essa dupla de coragem, que mostra a cada apresentação um momento de profunda conexão.

Cada apresentação é uma resposta silenciosa ao mundo. É um grito doce de liberdade, pertencimento e afeto.

Cada vez que dividem o palco, sentem que vão se curando e descobrindo que a leveza também tem sua potência.

Qualquer um pode levar mãe e filha para dançar e palestrar em alguma escola, empresa ou evento. Para isso, basta manda email:

 
Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=084382d8-2291-414c-91fc-9e1c2f2dfad8
Postado Pôr Antônio Brito

18/07/2025

Brasil e Canadá fazem Desafio de basquete em CR em preparação para Copa América; veja onde assistir


Cristiano Júnior durante partida da ADD x Maringá Kings no Campeonato Brasileiro de Basquete em CR | Foto: Alessandra Cabral/CPB

A Seleção masculina do Brasil de basquete em cadeira de rodas enfrenta o Canadá em um Desafio Internacional paralímpico marcado para sexta-feira, 18, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. A bola sobe às 18h (de Brasília) e a partida terá transmissão ao vivo pelo SporTV 3 e poderá ser acompanhada também presencialmente na quadra de basquete do CT, com entrada gratuita.

O Desafio Internacional Paralímpico de basquete em cadeira de rodas protagonizado entre as duas Seleções acontece a menos de um mês da Copa América, que será realizada em Bogotá, na Colômbia. A competição continental tem partidas dos times masculinos entre os dias 15 e 20 de agosto.

Para o técnico Marcos Vitor Araújo, esta é uma oportunidade de checar a atuação de um dos maiores adversários da competição continental durante a partida e também avaliar os brasileiros. “A gente vai conseguir escolher melhor os jogadores para representar o Brasil na Copa América vendo eles em situação de jogo. Além disso, esses amistosos eles dão uma condição melhor de entrosamento, porque a gente vai enfrentar um adversário que é muito duro”, explica o técnico.

Já o carioca Cristiano Júnior, capitão da Seleção, ressalta o equilíbrio entre novatos e veteranos como diferencial do time. “A nossa equipe evoluiu muito, tem muito menino novo chegando, como Serginho e o Kauan, que vieram do Mundial Sub-23. São meninos novos, mas que têm bagagem, têm experiências que vão ajudar muito a gente que está há mais tempo na casa”, explica.

O Campeonato Mundial Masculino Sub-23 reuniu 12 países em junho, no CT Paralímpico. O Brasil, anfitrião da competição, conquistou a sétima colocação e a Seleção alemã sagrou-se campeã.

Além da partida de sexta-feira, as equipes do Brasil e do Canadá participam de um período de treinamento e intercâmbio que teve início no dia 16, quarta-feira, e vai até o dia 20, domingo, também no CT Paralímpico.

Patrocínio
A Caixa e as Loterias Caixa são as patrocinadoras oficiais do basquete em cadeira de rodas.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro imp@cpb.org.br

Fonte https://cpb.org.br/noticias/brasil-e-canada-fazem-desafio-de-basquete-em-cr-em-preparacao-para-copa-america-veja-onde-assistir/

Postado Pôr Antônio Brito 

Grupo Street Cadeirante e o Projeto Meio-Dia em Ponto

Grupo Street Cadeirante encanta com dança em cadeiras de roda no Projeto Meio-Dia em Ponto, realizado com apoio do Fundo de Apoio à Cultura do DF. Assista um trecho!

Grupo Street Cadeirante e o Projeto Meio-Dia em Ponto

O grupo Street Cadeirante encantou o público com coreografias de dança em cadeiras de roda pelo PROJETO MEIO-DIA EM PONTO na Praça Ferrock, em Ceilândia/DF.

Este projeto é realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (Secretaria de Cultura e Economia Criativa/Governo do Distrito Federal), em parcerias com o Instituto de Promoção das Pessoas com Deficiência Visual (IPPCDV), Centro de Ensino Médio 12 (CEM 12), Julho Coral, MTP Produções e Rádio Cultura FM (100,9MHz).

Para assistir um trecho da apresentação, clique no link:

 
Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=768479a5-c0f8-4369-a788-62cc164cd9fd
 
Postado Pôr Antônio Brito 

Famílias esperam por vidas de crianças infectadas com zika vírus

Famílias esperam por vidas de crianças infectadas com zika vírus

 O jornalista Luiz Ventura repercutiu novas informações sobre a dificuldade para que famílias tenham acesso a indenização e pensão vitalícia

Fonte: Blog Vencer Limites – jornalista Luiz Ventura

O jornalista Luiz Ventura – do Blog Vencer Limites e da Rádio Eldorado publicou uma matéria que traz a triste e difícil realidade de famílias com crianças afetas pelo zika vírus.


Em junho, essas famílias comemoraram uma ‘vitória’ no Congresso Nacional com a garantia de uma indenização e pensão vitalícia.


Mas sabem o que ocorreu desde então?

Confira os detalhes na transmissão no canal no YouTube do Diário PcD

https://youtu.be/02FA-UyplOA 

Todas as informações utilizadas nesta transmissão foram publicadas com exclusividade por Luiz Ventura, jornalista – Blog Vencer Limites e integrante da Rádio Eldorado em SP.

@blogvencerlimites

Confira as matérias publicadas por Luiz Ventura, no Blog Vencer Limites do Estadão

https://www.estadao.com.br/brasil/vencer-limites/dias-importantes-para-a-populacao-com-deficiencia/?utm_source=link_presente&utm_medium=compartilhamento&utm_campaign=q1_link_presente_assinantes&gift_token=eyJhbGciOiJ

IUzI1NiIsInR5cCI6IkpXVCJ9.eyJpc3MiOiJlc3RhZGFvLmNvbS5iciIsInNlc3Npb24iOiJXSDlYdGpXMjlFWmtLeGsyRWhOYXRlZFV0a

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https://www.estadao.com.br/brasil/vencer-limites/pensao-a-familias-afetadas-pelo-zika-virus-sera-paga-somente-apos-regulamentacao/?utm_source=link_presente&utm_medium=compartilhamento&utm_campaign=q1_link_presente_assinantes&gift_token=eyJhbGciOiJIUzI1

NiIsInR5cCI6IkpXVCJ9.eyJpc3MiOiJlc3RhZGFvLmNvbS5iciIsInNlc3Npb24iOiJSeGFxTmtaZlJwWkFXQWVraHVmZjZYOGZ2TWhtQz

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Fonte https://diariopcd.com.br/familias-esperam-por-vidas-de-criancas-infectadas-com-zika-virus/

Postado Pôr Antônio Brito 

17/07/2025

Estado de SP reserva vagas para PcD nas Etecs, Fatecs e universidades estaduais

 São Paulo garante cotas para PcD em Etecs, Fatecs e universidades estaduais (mínimo 6,3%). Candidatos aprovados terão direito a acompanhante especializado se necessário.

Estado de SP reserva vagas para PcD nas Etecs, Fatecs e universidades estaduais

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, promulgou na semana passada a lei que garante cota para pessoas com deficiência em cursos técnicos e universidades estaduais.

A medida vale para instituições de ensino como a USP, Unicamp, Unesp, Etecs (Escolas Técnicas Estaduais) e Fatecs (Faculdades de Tecnologia), espalhadas no estado. Hoje, as instituições adotam regras próprias. A Unicamp, por exemplo, é uma das que reservam vagas no seu vestibular.

O texto do projeto de lei é de autoria das deputadas Clarice Ganem (Podemos) e Andréa Werner (PSB). A lei entrou em vigor com a publicação no Diário Oficial, e as instituições de ensino terão prazo de 2 anos para se adequar à ela.

Cada unidade deverá reservar, no mínimo, a mesma proporção de vagas para pessoas com deficiência que a registrada na população do estado de São Paulo - 6,3% no mínimo das vagas.

A reserva de vagas deve ser aplicada em cada processo seletivo, por curso e por turno, tanto em universidades quanto em cursos técnicos de nível médio.

Caso as vagas reservadas não sejam preenchidas, elas poderão ser redistribuídas para os demais candidatos.

A lei também prevê que, em caso de necessidade comprovada, candidatos com deficiência aprovados nos processos seletivos terão direito a um acompanhante especializado durante o curso.

O Centro Paula Souza, que administra 228 Etecs e 82 Fatecs, informou que "irá implementar as adequações necessárias para atender às diretrizes da Lei de Cotas para Pessoas com Deficiência".

Atualmente, a rede atende 9.128 alunos com deficiência, sendo 6.283 nas Etecs e 2.845 nas Fatecs.

Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=8be4a1e2-8aec-4233-9a34-e78fe9762d0f

Postado Pôr Antônio Brito 

Brasil perde dos EUA e conquista vice inédito da Copa América de rúgbi em CR


Seleção Brasileira de rúgbi em cadeira de rodas comemora vice-campeonato inédito da Copa América, 2025 no CT Paralímpico, em São Paulo | Foto: Alessandra Cabral/CPB

A Seleção Brasileira de rúgbi em cadeira de rodas encerrou nesta terça-feira, 15, uma campanha histórica na Copa América da modalidade. Diante de um Centro de Treinamento Paralímpico com boa presença de público, em São Paulo, o Brasil foi superado pelos Estados Unidos por 61 a 47 na final da competição continental. Esta foi a primeira vez que o país chegou à decisão da competição, garantindo a inédita medalha de prata. A partida teve transmissão ao vivo do SporTV 2.

Com a prata inédita, o Brasil quebra uma sequência de quatro medalhas de bronze conquistadas nas edições anteriores da Copa América: em 2011 (Bogotá), 2013 (Birmingham), 2017 (Assunção) e 2022 (Medellín). A final de 2025 foi a primeira da história sem confronto exclusivo entre Estados Unidos e Canadá.

O duelo contra os norte-americanos, que já haviam conquistado todos os títulos anteriores da Copa América, foi equilibrado principalmente nos dois primeiros quartos. Os EUA fecharam o primeiro período com 18 a 15 e mantiveram a vantagem no segundo: 31 a 26. No terceiro quarto, a equipe visitante ampliou para 46 a 37 e administrou o resultado no último período, fechando o jogo em 61 a 47.

“Acho que esse resultado representa o crescimento da modalidade nos últimos anos. A gente comprovou em quadra o trabalho que tem sido feito. Se isso aqui fosse o Parapan de Lima, a gente teria garantido a vaga direta para Los Angeles. Isso mostra o potencial e serve como parâmetro”, avaliou José Higino, presidente da Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas (ABRC).

“Além disso, a experiência de sediar a Copa América com casa cheia nos dá confiança para o Mundial de 2026. A estrutura do CT impressionou todas as seleções e foi um ótimo teste para um evento ainda maior”, completou.

O técnico Benoit Labrecque também destacou a evolução da equipe. “Mostramos que estamos mais próximos das grandes seleções do mundo. Jogamos de igual para igual com os EUA em mais de um confronto neste torneio. Temos muito trabalho pela frente, mas a confiança está lá.”

Um dos veteranos da equipe, Alexandre Taniguchi valorizou a caminhada e o impacto emocional da campanha histórica. “Foi diferente das outras vezes. Antes a gente chegava com foco no bronze. Agora, vencemos o Canadá, jogamos de igual para igual com os EUA. Isso mostra que demos um passo a mais. É uma alegria ver essa renovação e saber que estamos muito perto do nosso objetivo maior: a vaga paralímpica. Esse jogo, mesmo difícil, reforça nossa confiança para o Mundial”, finalizou.

A Copa América 2025 contou com oito seleções e também serviu como evento-teste para o Campeonato Mundial do próximo ano, que será realizado no mesmo local. Além da final transmitida pelo SporTV 2, todos os jogos tiveram cobertura nos canais da ABRC (português) e da WWR (inglês), com entrada gratuita para o público.

Classificação final – Copa América 2025
1º Estados Unidos
2º Brasil
3º Canadá
4º Colômbia
5º Argentina
6º Chile
7º Paraguai
8º Peru

Patrocínio
As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do rúgbi em cadeira de rodas.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/brasil-perde-dos-eua-e-conquista-vice-inedito-da-copa-america-de-rugbi-em-cr/

Postado Pôr Antônio Brito 

ONU cobra ações concretas para Brasil garantir direitos das crianças

ONU cobra ações concretas para Brasil garantir direitos das crianças

Instituto Alana celebra recomendações sobre educação antirracista e inclusiva, mudanças climáticas e proteção no ambiente digital. Relatório da ONU destaca urgência de políticas intersetoriais com participação de crianças e adolescentes e reconhece marcos como a Lei 10.639/03 e a Resolução 245 do Conanda sobre ambiente digital

O Comitê dos Direitos da Criança da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou suas observações finais sobre o Brasil no cumprimento da Convenção sobre os Direitos da Criança — tratado internacional ratificado pelo país em 1990. O documento reúne recomendações contundentes ao Estado brasileiro e solicita que o país implemente legislações e fortaleça políticas públicas, em todos os níveis, em áreas como educação antirracista, educação inclusiva e proteção dos direitos das crianças no ambiente digital.
 

Entre os destaques das recomendações do Comitê, estão a menção à implementação da Lei nº 10.639/2003, que estabelece o ensino da história e cultura africana e afro-brasileira na educação básica, o fortalecimento da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (PNEEPEI), e a necessidade de uma implementação eficaz da Resolução nº 245/2024, do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), que trata da proteção de crianças no ambiente digital.
 

O Instituto Alana, que atua na defesa dos direitos de crianças e adolescentes, teve participação ativa nesse processo, com contribuições técnicas em todas as etapas da revisão. A organização levou à ONU temas como o direito à educação inclusiva e antirracista, acesso à justiça, exploração comercial de crianças e adolescentes, inclusive no ambiente digital, mudanças climáticas e os desafios das novas tecnologias.
 

“A revisão é uma oportunidade para realizar um diagnóstico da realidade brasileira e apontar a necessidade de que os compromissos assumidos internacionalmente se transformem em políticas e ações efetivas para garantir os direitos das crianças e adolescentes brasileiros”, afirma Ana Cifali, coordenadora jurídica do Instituto Alana.
 

Uma das principais observações do Comitê diz respeito à aplicação da “prioridade absoluta”, estabelecida pelo Artigo 227 da Constituição Federal, mas ainda insuficientemente incorporada de forma transversal nas políticas públicas voltadas à infância e à adolescência. As observações finais da ONU abordam temas interconectados, como educação, meio ambiente, tecnologia, orçamento e governança e servem de referência para os países signatários da Convenção.
 

“O processo de revisão é mais do que um olhar externo: é uma chance concreta de o Brasil se alinhar aos compromissos internacionais que assumiu. Agora, é preciso traduzir as recomendações em ações coordenadas, com participação social e foco nas infâncias e adolescências mais vulnerabilizadas”, conclui Letícia Carvalho, advogada e assessora internacional do Instituto Alana.
 

Crianças e adolescentes e mudanças climáticas

Entre os pontos de maior preocupação apontados pela ONU está o impacto da crise climática e da degradação ambiental nos direitos de crianças e adolescentes, em especial nos biomas da Amazônia e do Cerrado. O Comitê destacou, ainda, a situação de crianças indígenas, quilombolas, afro-brasileiras e ribeirinhas como particularmente vulneráveis, e citou as enchentes de 2024 no Rio Grande do Sul como exemplo recente de catástrofes com consequências graves para esse público.
 

Nesse contexto, a ONU recomenda que o Brasil acelere a ratificação do Acordo de Escazú — tratado que garante o direito à informação, à participação pública e ao acesso à justiça em questões ambientais — e assegure mecanismos efetivos de participação de crianças e adolescentes na formulação de políticas climáticas, inclusive nas atualizações da Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC).
 

Ambiente digital: proteção e regulação da IA

A proteção de crianças e adolescentes no ambiente digital é outro eixo prioritário do relatório. O Comitê reconheceu a relevância da Resolução nº 245/2024 do Conanda, que trata da proteção de crianças no ambiente digital, mas alerta que o Brasil ainda carece de uma política nacional ampla e estruturada sobre o tema.
 

Entre as medidas recomendadas estão a proibição do uso de dados pessoais de crianças e adolescentes por sistemas de Inteligência Artificial (IA) e o fortalecimento de mecanismos de responsabilização e reparação para violações de direitos digitais.
 

Educação integral, inclusiva e antirracista

No campo da educação, a ONU reafirmou a importância da efetiva implementação da Lei nº 10.639/2003 e da inclusão de conteúdos sobre povos indígenas e comunidades ciganas no currículo escolar. O Comitê também recomendou a proibição da militarização das escolas públicas, o fim de operações policiais nas imediações de escolas e medidas para garantir a permanência escolar de adolescentes grávidas e mães, além do fortalecimento da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (PNEEPEI) e da ampliação do acesso à educação infantil, especialmente na região Norte.
 

Sobre o Alana
Alana é um ecossistema de organizações de impacto socioambiental que promove e inspira um mundo melhor para as crianças. Um mundo sustentável, justo, inclusivo, igualitário e plural. Um mundo que celebra e protege a democracia, a justiça social, os direitos humanos e das crianças com prioridade absoluta. Um mundo que cuida dos seus povos, de suas florestas, dos seus mares, do seu ar.O Alana é um ecossistema de organizações interligadas, interdependentes, de atuação convergente, orientadas pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. O encontro de um Instituto, uma Fundação e um Núcleo de Negócios de Entretenimento de Impacto. Um combinado único de educação, ciência, entretenimento e advocacy que mistura sonho e realidade, pesquisa e cultura pop, justiça e desenvolvimento, articulação e diálogo, incidência política e histórias bem contadas.

Fonte https://diariopcd.com.br/onu-cobra-acoes-concretas-para-brasil-garantir-direitos-das-criancas/

Postado Pôr Antônio Brito 

16/07/2025

Torcida Autistas-Rubronegros visitam a Fazendinha do Autista

 Torcida Autistas Rubro-Negros visita a Fazendinha do Autista, projeto que oferece atendimento multidisciplinar gratuito. Um espaço de inclusão e respeito em Duque de Caxias/RJ.

Torcida Autistas-Rubronegros visitam a Fazendinha do Autista

Foi um dia de vivenciar momentos especiais na Fazendinha do Autista, um projeto incrível que oferece atendimento GRATUITO multidisciplinar, acolhedor e humanizado para autistas e diversas pessoas com deficiências diferentes.

A torcida Autistas Rubro-Negros teve a honra de visitar esse espaço tão necessário e inspirador. Eles ficaram profundamente tocados com o cuidado, o carinho e a dedicação de toda a equipe envolvida nesse trabalho transformador.

Ver de perto um lugar que promove inclusão, respeito e desenvolvimento integral encheu de esperança a turma flamenguista, reforçando o compromisso da torcida com uma sociedade mais acessível para todos.

Vale a pena conhecer e prestigiar a Fazendinha do autista, que fica na Avenida Ana Dantas, 3000, no bairro de Santa Alice, na cidade de Duque de Caxias/RJ.

Para saber mais, entre em contato no whatsapp:

Saiba mais no link:

 
Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=4434e731-2129-4ccb-82b3-4f240e69abe1
 
Postado Pôr Antônio Brito