O Projeto de Inclusão de Autistas na Igreja promove a inclusão de crianças com TEA, capacita voluntários e ajuda famílias a conquistar maior autonomia, com o objetivo de ampliar o acolhimento nas igrejas.
O Projeto de Inclusão de Autistas na Igreja promove a inclusão de crianças com TEA, capacita voluntários e ajuda famílias a conquistar maior autonomia, com o objetivo de ampliar o acolhimento nas igrejas.
O Projeto de Inclusão de Autistas na Igreja, iniciado em 2018, tem transformado a forma como crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e suas famílias são acolhidas no ambiente religioso. A iniciativa, premiada com o 3º lugar no Prêmio Inclusão em Neuroeducação Brasil 2024, da Rhema Neuroeducação, se destaca por capacitar voluntários, adaptar cultos e materiais e promover a empatia e a plena inclusão nas igrejas.
Segundo as idealizadoras, a motivação para iniciar o projeto surgiu com a chegada em sua igreja, de uma mãe e seus dois filhos autistas. Inspiradas pela longa história de inclusão de surdos na igreja, elas decidiram ampliar o acolhimento para famílias atípicas. Elas buscaram capacitação em TEA, criaram simpósios e elaboraram materiais adaptados. Hoje, o trabalho inspira outras igrejas pelo Brasil e ajuda a conscientizar as comunidades sobre a importância da empatia.
Com cerca de 25 famílias assistidas, o projeto vai além das atividades religiosas. Encontros de pais, assistência financeira e jurídica, e iniciativas como o 'Bolo no Pote' têm ajudado famílias a alcançar maior autonomia. O importante do projeto é cuidar das famílias como um todo, porque sem suporte para os pais, tudo pode desmoronar. A intenção do projeto é crescer ainda mais.
Se cada igreja fizer sua parte, será possível atender a enorme demanda que não consegue ser atendida apenas pelo governo.
O Projeto de Inclusão de Autistas na Igreja ajuda a integrar crianças e famílias ao ambiente religioso e também fortalece a inclusão social em um nível mais amplo.
Saiba mais no link:
O INSS é um grande pesadelo para muitas pessoas na hora da aposentadoria, principalmente para as pessoas com deficiência.
O Diário PcD entrevista a especialista Susanne Maia, CEO da Aposenta PcD que comenta detalhes sobre a aposentadoria para as pessoas com deficiência auditiva e quem enfrenta o câncer de mama.
De acordo com a entrevistada, o número de aposentadoria administrativamente junto ao INSS é surpreendente.
@aposentapcd_susanne_maia
Confira a entrevista.
https://youtu.be/6mTIio6YBhc
https://youtu.be/6mTIio6YBhc?t=16
Fonte: https://diariopcd.com.br/2025/02/12/aposentadoria-administrativamente-processo-completo-facilita-vitoria-no-inss/
Postado Pôr Antônio Brito
Pesquisadores da Coreia do Sul desenvolveram rodas flexíveis que superam obstáculos e sobem escadas. A tecnologia já foi testada em cadeiras de rodas e dispositivos a 30 km/h.
Imagine uma cadeira de rodas equipada com rodas flexíveis e adaptáveis para superar todos os tipos de obstáculos, de meio-fios a lombadas, e até subir escadas. Ou talvez mesmo um veículo de entrega não tripulado usando as mesmas rodas que sobe as escadas para entregar alimentos e mantimentos direto na sua porta.
Pois é isso que pesquisadores do Instituto Coreano de Máquinas e Materiais, da Coreia do Sul, imaginam para sua roda, que pode rolar sobre obstáculos um pouco maiores que a altura de seu raio.
Inspirada pela tensão das gotículas de água na superfície, ela passa de sólida para fluida quando encontra impedimentos. A rigidez dos raios - e, portanto, da roda - é regulada automaticamente por um sensor, que reage ao terreno percorrido.
A equipe demonstrou um protótipo de cadeira de rodas montada em rodas flexíveis, com um boneco sentado, enquanto subia escadas com degraus de 18 cm. A equipe também testou um dispositivo montado com a roda em velocidades de até 30 km/h.
Rodas desenvolvidas para um propósito semelhante, como pneus sem ar, têm flexibilidade, mas são mais limitadas em sua capacidade de superar obstáculos.
Saiba mais no link:
Fonte: https://www.revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=f93ca92e-bae7-41cd-a468-81c3f9333854
Postado Pôr: Antônio Brito
Fonte: https://cpb.org.br/noticias/confira-fatos-que-marcaram-os-30-anos-do-comite-paralimpico-brasileiro/
Postado Pôr: Antônio Brito
OPINIÃO
Importância da Classificação:
Possibilidades e Dificuldades:
Considerações:
Referências:
Fonte: https://diariopcd.com.br/2025/02/10/compreender-as-possibilidades-e-as-dificuldades-dos-graus-de-deficiencia-leve-moderada-e-grave/
Postado Pôr: Antônio Brito
A Inteligência Artificial (IA) tem desempenhado um papel fundamental no desenvolvimento de ferramentas e soluções que auxiliam pessoas com deficiência, melhorando a qualidade de vida e proporcionando maior autonomia. Essas ferramentas estão sendo constantemente aprimoradas, com o uso de algoritmos mais avançados, aprendizado de máquina e visão computacional, permitindo que a IA se adapte de forma mais eficaz às necessidades individuais dos usuários com deficiência. A acessibilidade digital e física permite que todos tenham mais autonomia e participação na sociedade.
Para incentivar o aprendizado, a comunicação e a expressão de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), por exemplo, pesquisadores da Universidade Federal Fluminense (UFF) criaram jogos virtuais que utilizam recursos sensoriais como a visão, a percepção do som e o toque. Junto a isso, um sistema de Inteligência Artificial capta tudo o que a criança faz no computador durante os jogos, a fim de analisar seu desempenho. O projeto atende crianças de 2 a 13 anos no campus da Universidade, em Volta Redonda (no sul-fluminense), e conta com o apoio de fonoaudiólogos, educadores e psicopedagogos.
A “Dorina IA” é outra ferramenta de Inteligência Artificial inovadora, desenvolvida para ajudar pessoas com deficiência visual, principalmente no que se refere à leitura e compreensão de textos e imagens. Foi criada para tornar o conteúdo digital mais acessível e inclusivo para indivíduos cegos ou com baixa visão, proporcionando maior acesso a informações, de uma forma autônoma e eficiente.
A “Be My Eyes” também é uma ferramenta poderosa que utiliza IA e uma rede de voluntários para ajudar pessoas com deficiência visual a realizar tarefas cotidianas. A plataforma combina a interação entre pessoas e a tecnologia de reconhecimento visual para oferecer suporte em tempo real. Já existe, inclusive, uma grande comunidade de voluntários dispostos a ajudar, com falantes de diferentes idiomas, o que torna o “Be My Eyes” bem acessível. Quando uma pessoa com deficiência visual precisa de assistência, pode abrir o aplicativo e fazer uma solicitação de ajuda.
“O usuário faz a solicitação por meio de uma chamada de vídeo ao vivo. O voluntário vê, então, o ambiente do usuário em tempo real por meio da câmera do smartphone, oferecendo a partir daí assistência visual para identificar objetos, ler rótulos, navegar em ambientes e até interpretar imagens ou documentos. É maravilhoso! A combinação de assistentes humanos e IA é uma solução rápida para quem tem deficiência visual. Ajuda muito nas tarefas cotidianas, que seriam desafiadoras sem assistência”, comenta o Defensor Público Federal, André Naves, especialista em Direitos Humanos e Inclusão Social.
Em 2020, o “Be My Eyes” passou a integrar um assistente virtual baseado em IA chamado “Be My Eyes AI”, que funciona como uma alternativa automatizada. Ao invés de ser conectado a um voluntário, o usuário pode optar por ser atendido pela IA, que oferece respostas baseadas no reconhecimento de objetos e imagens utilizando visão computacional e aprendizado de máquina.
Além dessas, diversos outros recursos que utilizam IA vêm ajudando os PcDs a terem maior autonomia no dia a dia. Algumas das principais são:
– Leitores de tela – JAWS (Job Access With Speech) e NVDA (NonVisual Desktop Access): Os leitores de tela convertem texto digital em fala ou Braille, permitindo que os usuários naveguem por websites, aplicativos e documentos. A IA melhora essas ferramentas, tornando-as mais precisas e rápidas na identificação e interpretação de conteúdo visual, como imagens e tabelas.
– Reconhecimento de voz – Dragon NaturallySpeaking e assistentes virtuais como Google Assistant e Siri: Permitem que pessoas com deficiência motora ou dificuldades de digitação interajam com dispositivos por meio de comandos de voz. A IA de reconhecimento de fala facilita a transcrição de texto, o controle de dispositivos e até a realização de tarefas cotidianas, como enviar mensagens ou fazer chamadas.
– Tradução automática de Linguagem de Sinais – SignAll e Enable Talk: Traduzem linguagem de sinais em texto ou fala, facilitando a comunicação entre pessoas surdas e ouvintes. E a IA pode melhorar a precisão das traduções, tornando-as mais naturais e contextuais.
– Sistemas de Acessibilidade para Deficientes Auditivos – Otter.ai e Google Live Transcribe: Ferramentas de transcrição em tempo real que utilizam IA para converter fala em texto instantaneamente, permitindo que pessoas surdas ou com deficiência auditiva participem de conversas, reuniões e apresentações.
– Exoesqueletos e robôs assistivos – Exemplos: ReWalk e Ekso Bionics: Dispositivos robóticos movidos por IA ajudam pessoas com deficiência motora a caminhar ou realizar movimentos que não conseguiriam de outra forma. Eles detectam os movimentos do usuário e os ajudam a executar movimentos naturais, melhorando a mobilidade e a qualidade de vida.
– Tecnologias de IA para Deficiência Cognitiva – CogniFit e BrainHQ: Ferramentas baseadas em IA já são usadas para treinar habilidades cognitivas em pessoas com deficiência intelectual ou distúrbios neurológicos. Esses aplicativos oferecem exercícios de memória, atenção e raciocínio, adaptando-se ao progresso e dificuldades do usuário.
“Ao oferecer soluções que desenvolvem o aprendizado, melhoram a autonomia e a integração social de pessoas com deficiência, a Inteligência Artificial está tornando o mundo mais acessível. Cumpre um papel fundamental na criação de uma sociedade mais inclusiva e justa para todos. E está quebrando barreiras, tornando possível uma participação mais plena e independente das PcDs em todos os aspectos da vida cotidiana. Esperamos que as ferramentas de IA continuem evoluindo, oferecendo mais e mais oportunidades para que todos, independentemente de suas limitações, possam participar ativamente da vida em sociedade”, conclui o Defensor Público André Naves”.
Fonte: https://diariopcd.com.br/2025/02/10/como-a-inteligencia-artificial-esta-mudando-a-vida-das-pessoas-com-deficiencia/
Postado Pôr: Antônio Brito
Ádria Santos carrega bandeira do Brasil e medalha no peito nos Jogos de Atlanta 1996 | Foto: Acervo CPB
O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) completa 30 anos de fundação neste domingo, 9 de fevereiro de 2025. A evolução ano a ano em resultados, como a histórica participação brasileira nos Jogos Paralímpicos de Paris em 2024, e nos projetos para iniciantes e crianças, como o Festival Paralímpico, são frutos do trabalho de várias pessoas, algumas delas que viveram o Movimento Paralímpico antes da criação do CPB.
Ex-atletas do alto rendimento esportivo e que vivenciaram o antes e o depois do surgimento do CPB relatam melhorias do Movimento Paralímpico nacional após a atuação da entidade.
Em 1989, José Afonso Medeiros, o Caco, tinha 22 anos e estava em Brasília, no complexo esportivo Mané Garrincha, para participar de provas de natação em um evento do paradesporto. Nadar se transformou em paixão depois de receber indicação médica para hidroterapia ao ser diagnosticado com mielite transversa, uma inflamação que afeta a medula espinhal, bloqueando a transmissão de impulsos nervosos, o que limita os movimentos.
Na era pré-Comitê, associações diversas organizavam as competições para o alto rendimento de atletas com deficiência. Mas a falta de uma estrutura ideal dificultava.
“Mudou demais depois da criação do CPB. Para você ter ideia, em 1989, disputei meu primeiro Campeonato Brasileiro, em Brasília, sem ter o espaço reformado, a estrutura era antiga. Dormíamos no Mané Garrincha, ao lado da piscina. Os alojamentos eram precários e, em relação à comida, graças a Deus meu pai me dava dinheiro para eu comer fora [em restaurantes, por exemplo]. Porque a pessoa que comia ali tinha problemas estomacais”, contou Caco.
O frio da piscina era outro agravante para atletas tetraplégicos, que têm mais sensibilidade à água gelada. Naquela época, as viagens internacionais ocorriam somente com ajuda de alguém que topasse financiar a viagem, como empresários normalmente, e sem qualquer contrapartida já que o paradesporto não tinha visibilidade na mídia.
“Eu tinha uma boa estrutura de treino porque eu era sócio do Curitibano [em Curitiba]. Então usava os equipamentos deles, que eram bons, apesar de não ter tanta acessibilidade, não tinha rampa. Mas em relação ao local de treino de outros atletas, eu estava no paraíso. No entanto, as viagens internacionais eram complicadas. Muitas vezes pedíamos ao Governo, que ajudava com passagens. Mas às vezes, dois dias antes da viagem, a passagem não tinha chegado, ou chegavam menos passagens. Então cortava o pessoal da comissão técnica ou do apoio. Ficava um verdadeiro ‘esse vai, aquele não vai’. Era assim”, recordou.
Caco foi o primeiro nadador homem a ganhar uma medalha de ouro em Jogos Paralímpicos, em Atlanta 1996, nos 50m borboleta da classe S7 (limitações físico-motoras), um ano após a fundação do CPB.
“Foi uma mudança total com a fundação do CPB. Passamos a ficar em hotéis, a fazer concentração, a ter acompanhamento nutricional e até tratamento fisiológico. Começaram a ter as Seletivas. O Comitê também deixou mais claro as questões da classificação esportiva, quem participaria dos eventos. Se você ficasse ali entre os 15 ou 20 melhores do mundo já tinha passagens e tudo pago. E nos anos 2000 começaram as bolsas, que ajudaram muito nessa evolução dos atletas que passaram a ter recursos para investir nos treinamentos”, lembrou Caco, que hoje tem 57 anos e exerce a engenharia.
Uniformes sem padrão
Ádria Santos, de 50 anos, é uma das maiores medalhistas paralímpicas do país entre as mulheres, com 13 conquistas entre Seul 1988 e Pequim 2008. A velocista ganhou no atletismo quatro ouros, oito pratas e um bronze.
Suas duas primeiras pratas, em 1988, e seu primeiro ouro, em 1992, foram no período anterior à fundação do CPB, o que torna essas conquistas ainda mais impactantes devido às dificuldades para treinar e viajar para competições.
“Eu treinava em pista de carvão. A chegada do CPB mudou muitas coisas. Passamos a treinar em pistas sintéticas, parecidas com as quais competíamos. Começamos a viajar antes da competição para se concentrar. Eu digo que minhas conquistas no início de carreira foram pela paixão e dedicação que eu tenho pelo esporte. Sempre fui apaixonada pelo atletismo, então competia comigo mesmo em busca dos resultados”, contou a velocista mineira.
Ela lembra de que no período anterior à criação do CPB havia dificuldades até com os uniformes, que chegavam muitas vezes em tamanhos diferentes, maiores ou menores, do número real do atleta.
“É uma estrutura bem diferente. E a visibilidade para os atletas aumentou muito depois do CPB. Na época você precisava correr atrás de empresas que ajudassem, depois ficou mais fácil ter esse contato com pessoas que gostariam de investir no esporte para pessoas com deficiência. A profissionalização foi fundamental para isso”, disse Ádria.
Em 1992, ano em que Ádria ganhou a medalha de ouro em Barcelona nos 100m da classe T11 (atletas com deficiência visual), o Brasil enviou 41 atletas e ganhou 14 medalhas. Foram os últimos Jogos Paralímpicos antes da fundação do CPB. Em 2024, em Paris, foram 255 atletas com deficiência convocados e 89 pódios conquistados (25 medalhas de ouro, 26 de prata e 38 de bronze), a melhor campanha da história na competição.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
Fonte: https://cpb.org.br/noticias/atletas-relatam-evolucao-do-movimento-paralimpico-apos-fundacao-do-cpb/
Postado Pôr: Antônio Brito
Supermercado de Cabo Frio/RJ é notificado por falta de acessibilidade para cadeirantes. Estabelecimento terá 20 dias para fazer adaptações, sob pena de multa.
O PROCON de Cabo Frio/RJ, atendendo um pedido da Secretaria Adjunta de Políticas Públicas da Pessoa com Deficiência e Autista, realizou uma inspeção em um supermercado da cidade. O objetivo da visita foi verificar as condições de acessibilidade do estabelecimento para pessoas com deficiência, em especial cadeirantes.
Durante a inspeção, a equipe do Procon constatou que o supermercado não oferece acesso adequado para cadeirantes. Atualmente, as pessoas com cadeiras de rodas só conseguem entrar no local de carro, já que barreiras fixas foram instaladas nas entradas para pedestres.
A gerência do supermercado justificou a instalação das barreiras fixas alegando que a medida foi necessária para evitar o furto de carrinhos de compras, que estariam sendo constantemente furtados pela população.
O PROCON notificou o supermercado e determinou que sejam feitas adaptações para garantir a acessibilidade do local.
O estabelecimento se comprometeu a substituir as barreiras fixas por barreiras removíveis e também serão criadas duas novas vagas de estacionamento cobertas para PCD, próximas ao elevador. O prazo para realizar as adaptações é de 20 dias, sob pena de multa e interdição do estabelecimento.
Se em sua região acontece algo parecido em algum estabelecimento comercial, denuncie ao PROCON e ao Ministério Público.
Fonte: https://www.revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=f3fa9d40-590f-4756-8455-df41b6556a31
Postado Pôr: Antônio Brito
O Vozes do Advocacy lança Campanha Acesso à Saúde Não Pode Esperar. A iniciativa tem o intuito de chamar a atenção do Governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, para as filas de consultas com especialistas e para incorporação do sistema de monitoramento contínuo de glicose
Nestes meses de janeiro e fevereiro, o Vozes do Advocacy, que integra 27 organizações de diabetes no país, promove a Campanha Acesso à Saúde Não Pode Esperar. A iniciativa tem o intuito de chamar a atenção do Governador do Estado de São Paulo Tarcísio de Freitas para que receba os integrantes da organização não governamental. A ideia é que o Governador possa ouvir os pleitos para aprimorar o acesso ao tratamento do diabetes e da obesidade no Estado.
Levantamento feito pelo Vozes do Advocacy em novembro do ano passado, por meio da Lei de Acesso à Informação, mostrou que há 14.513 pessoas esperando 278 dias para agendar consulta com os oftalmologistas na Grande São Paulo; na região de Araçatuba 7322 indivíduos aguardam 473 dias para conseguir a consulta com o especialista, em Campinas são mais de 18 mil pessoas esperando 227 dias. Sem falar do acesso aos exames, 7.356 cidadãos esperam 174 dias pelo mapeamento de retina na Grande São Paulo, 4 indivíduos aguardam 316 dias em Araçatuba, 655 indivíduos esperam 437 dias em Campinas, sem citar as outras regionais e os tratamentos.
O Vozes do Advocacy levou estes dados à Secretaria Estadual de Saúde em três reuniões no ano passado, mas não teve qualquer retorno. Em 2023, o Vozes mostrou os mesmos em audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e nada aconteceu. Entre 2019 e 2023, já havia estado em 12 reuniões junto à Secretaria, que recebeu as organizações de pacientes e de médicos e não fez qualquer movimento para solucionar esta questão.
Outra demanda é com relação à incorporação do Sistema de Monitoramento Contínuo de Glicose. No ano passado foi apresentado um Projeto de Lei sobre esta temática mas não foi bem recebido pelo Governador. O Vozes do Advocacy gostaria de apresentar um projeto piloto, que contemplasse as crianças e adolescentes do Estado. Esta tecnologia já foi incorporada em alguns municípios paulistas, que mostraram diminuição dos episódios de hipoglicemia (baixa de açúcar no sangue), internações e hospitalizações.
Além disso, é importante atualizar a linha de cuidado da obesidade. Em janeiro do ano passado, um jovem com obesidade faleceu no chão de uma ambulância por falta de maca para que pudesse levá-lo para o Hospital Geral de Taipas, depois de percorrer seis hospitais sem ter atendimento.
“Como o Secretário de Saúde do Estado de São Paulo Eleuses Paiva não fez qualquer movimento a favor dos pleitos, solicitamos uma reunião com o Governador Tarcísio de Freitas. Soubemos que a linha de cuidado do diabetes tem previsão de ser atualizada somente em 2027, enquanto isso, milhares de pessoas se tornarão improdutivas, com a deficiência visual. A não implementação de políticas públicas, que possam melhorar a adesão das pessoas ao tratamento do diabetes, evitando assim uma série de complicações, como a cegueira, é um retrocesso tanto para a saúde das pessoas como também para o próprio Sistema Único de Saúde”, esclarece Vanessa Pirolo, presidente do Vozes do Advocacy.
Para chamar a atenção do Governador, a organização lança o Acesso à Saúde Não Pode Esperar. A iniciativa tem o intuito de publicar nas redes sociais uma Campanha para provocar o Governador de São Paulo a atender os membros das organizações paulistas, integrante do Vozes do Advocacy, para dar uma resposta para as demandas. A ação também prevê sensibilizar os influenciadores digitais a respeito desta temática, para que possam compartilhar em suas redes sociais.
“Nós precisamos que o Governo do Estado de São Paulo olhe o diabetes e a obesidade como prioridade este ano. Afinal, o gasto com saúde relacionado ao diabetes no Brasil atingiu 42,9 bilhões de dólares em 2021, o terceiro maior do mundo. Mais de 60% deste valor é investido em complicações da condição. Precisamos que os gestores compreendam que: a capacitação de clínicos gerais/médicos de família em diabetes e obesidade, a maior contratação de especialistas nas redes paulistas e a oferta de mais infraestrutura e de uma linha de cuidado atualizada nas unidades de saúde vão resultar em menor custo quando comparado ao investimento em internações, hospitalizações e tratamento de complicações do diabetes e da obesidade”, complementa Vanessa Pirolo.
Sobre o Vozes do Advocacy
Com a participação de 25 associações e de 2 institutos de diabetes, o Vozes do Advocacy é uma Federação de Organizações que promove o diálogo entre os diferentes atores da sociedade, para que compartilhem conhecimento e experiências, com o intuito de sensibilizar a população brasileira sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoces do diabetes da obesidade e das complicações de ambas as condições, além de promover políticas públicas, que auxiliem o tratamento adequado delas.
Fonte: https://diariopcd.com.br/2025/02/06/sociedade-se-mobiliza-e-lanca-em-sp-campanha-acesso-a-saude-nao-pode-esperar/
Postado Pôr: Antônio Brito
Os atletas Aline Rocha e Cristian Ribera desfilam na cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos de Inverno, no Estádio Ninho do Pássaro, em Pequim | Foto: Ale Cabral / CPB
O Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês) está com o processo de credenciamento de imprensa aberto para os Jogos Paralímpicos de Inverno em Milão-Cortina 2026. Neste primeiro momento de inscrição, os veículos de imprensa nacionais vão precisar informar somente a quantidade de profissionais que farão a cobertura no megaevento na Itália no ano que vem.
Para veículos de imprensa escrita e de fotografia, o pedido deverá ser feito ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) pelo email imp@cpb.org.br até o próximo dia 20 de março. Já emissoras de televisão e rádio não-detentoras dos direitos de transmissão do evento, o credenciamento terá de ser feito até esta quinta-feira, 6 de fevereiro.
A solicitação de credenciamento por email deverá constar informações do veículo de comunicação, como nome, endereço, telefone e link do site da empresa, além de dados do representante do veículo de comunicação, como nome, cargo, telefone e email de contato. O pedido precisará também contar com as sedes escolhidas para a cobertura. A competição terá quatro sedes (Milão, Cortina, Tesero e Roaming). Os atletas do Brasil deverão competir em Cortina e Tesero apenas.
O Comitê Organizador Local dos Jogos de Inverno 2026 destinou um número limitado de credenciais de jornalistas para cada país. O envio dos dados e/ou inscrição no formulário não assegura automaticamente o credenciamento do veículo para a cobertura do evento. A confirmação será feita posteriormente pelo próprio Comitê Organizador Local.
Atualmente, o programa dos Jogos Paralímpicos de Inverno contempla as modalidades disputadas na neve (esqui alpino, esqui cross-country, biatlo e snowboard) e os esportes de gelo (para hóquei no gelo e curling em cadeira de rodas).
A primeira participação do Brasil em Jogos Paralímpicos de Inverno foi em Sochi, na Rússia, em 2014. Na ocasião, o país foi representado por apenas dois atletas, André Cintra, no snowboard, e Fernando Aranha, no esqui cross-country.
Os Jogos de PyeongChang 2018 foram marcados pela primeira participação feminina brasileira, com a presença de Aline Rocha, e o melhor resultado do Brasil em Jogos de Inverno. Até o momento, o melhor resultado brasileiro em Jogos de Inverno foi o sexto lugar de Cristian Ribera na prova de 15km no esqui cross-country em PyeongChang 2018.
Nos Jogos de Pequim 2022, o Brasil fez a terceira participação no evento e contou com o maior número de atletas da história: seis. O país foi representado em duas modalidades: esqui cross-country e snowboard.
Assessoria de Imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
Fonte: https://cpb.org.br/noticias/jogos-de-inverno-de-milao-cortina-tem-credenciamento-aberto-por-quantidade-de-profissionais-de-imprensa/
Postado Pôr: Antônio Brito