13/12/2021

PONTO DE PARTIDA: Faça parte do projeto da ASID Brasil que busca conhecer a realidade das pessoas com deficiência no Brasil

A ASID Brasil (Ação Social para Igualdade das Diferenças do Brasil) está realizando uma campanha para incentivar que pessoas com deficiência respondam até o dia 20 de dezembro à Consulta Nacional Agentes da Inclusão. O projeto foi criado para descobrir o que é realmente prioridade na vida de pessoas com deficiência (PcD) em todo o país. Os dados obtidos por meio de formulário on-line ajudarão a definir caminhos e soluções para a construção de uma sociedade mais inclusiva. Familiares, amigos e pessoas próximas à causa também são convidados a participar da pesquisa.

A Consulta Nacional Agentes da Inclusão faz parte do Projeto Ponto de Partida, realizado pela ASID Brasil, e se divide em três pilares: compreender, compartilhar e acelerar novos projetos e inovações sociais com embasamento. Ao compilar dados e pesquisas pré-existentes no contexto de oportunidades de inclusão social da pessoa com deficiência no Brasil será possível entender o panorama socioeconômico do país, o que será o Ponto de Partida para gerar um relatório digital, acessível e replicável com foco na chamada para ação.

“O Ponto de Partida é inspirado em outros projetos de mapeamento local, tanto da ASID como outros grandes institutos do setor e teses de impacto social. Após termos esses dados compilados, é preciso fazer uma validação com o público-alvo por meio do compartilhamento dos relatórios e encontros de discussão coletiva, e a partir daí iniciar a articulação com os três setores encaminhando ações da ASID e oportunidade de parcerias. Queremos incentivar as instituições do setor a divulgar essa pesquisa, que vai ser benéfica para todo o país, pois teremos uma ampla visão do cenário da inclusão no Brasil por quem mais importa: as pessoas com deficiência”, explica Leonardo Mesquita, líder do Projeto e responsável pelo setor de Inovação Social e Redes da ASID Brasil.

Campanha “Eu faço parte”

Incentivando Instituições e ONGs a divulgarem a pesquisa a ASID Brasil criou um card em que as instituições que se propõem a divulgar junto ao seu banco de dados, site e redes sociais poderão se somar ao projeto incluindo sua logomarca nos cards disponíveis. A proposta é justamente valorizar estes agentes da inclusão colocando-os lado a lado com todos os investidores que apoiam a ASID e podem também lançar um olhar a estas instituições que são fundamentais nesse processo. Para participar, basta inserir no espaço destinado aos apoiadores o seu logotipo via instagram (stories) ou por meio de Canva ou software similar de preferência utilizado pela instituição. Na divulgação, pedimos para inserir o link direto da pesquisa incentivando os participantes a também fazerem o mesmo, criando uma corrente em prol das PcD no Brasil.

Nas redes sociais, participantes também são incentivados a marcar a @asidbrasil para que ela possa replicar essas divulgações dando também visibilidade às instituições que aderiram à campanha.

“É uma forma de realmente valorizar estas instituições, pois estamos alinhados no mesmo propósito de buscar uma sociedade mais inclusiva. Para nós, o mais importante, é saber que estamos juntos criando uma rede de apoio que vai nos ajudar a entender em quais áreas a pessoa com deficiência sente que está carente de inovação, de apoio e de um olhar mais atento e empático”, justifica Mesquita, da ASID Brasil.

As organizações que tiverem interesse em fazer parte da campanha “Eu faço parte”, podem utilizar o kit Ponto de Partida, que contém sugestão de publicação e artes para as redes sociais. Para acessar o link, clique em bit.ly/kit-ong-ponto-partida.

Escuta com beneficiários

Em 2020, famílias de pessoas com deficiência se cadastraram em uma campanha da ASID para doação de cestas básicas. Neste cadastro, a organização tentou compreender mais sobre o perfil dessas famílias. Entre as prioridades identificadas, estavam a preparação de profissionais do setor público; mudanças na educação; acesso a informações; e maior sensibilização da sociedade.

“O resultado dessa consulta de 2020 não é uma conclusão ou um censo. Porém, é um indicativo de que há, sim, pessoas em vulnerabilidade e são números relevantes a serem explorados. Mesmo fora de um contexto de vulnerabilidade social, percebemos que há grande parcela da população sem acesso a oportunidades de inclusão. Por isso estamos agora fazendo essa consulta a nível nacional e não somente com beneficiários da ASID, o que chamamos de Ponto de Partida”, conclui Leonardo Mesquita.

Bússola de oportunidades

Na consulta on-line, os participantes poderão responder a pesquisa com base em uma ‘bússola’ utilizada em encontros com beneficiários da ASID. Com escala de 0 a 3, sendo que 0 significa um cenário de total exclusão e três de total inclusão de acesso a oportunidades. São questões como o grau de dificuldade em acessar serviços, benefícios e direitos, percepções sobre renda e escolaridade, serviços prioritários e urgentes, rotinas e redes de apoio. Ainda, é possível compartilhar ideias de soluções. O tempo para preenchimento da consulta é de aproximadamente cinco minutos.

A Consulta Nacional Agentes de Inclusão, que pode ser acessada até o dia 20 de dezembro no link asidbrasil.org.br/ponto-partida, é dividida em três etapas, sendo a primeira para dados pessoais e demográficos, a segunda para informações sobre inclusão social e, por último, sobre a política de utilização de dados e privacidade.

Além de apoiar na construção de soluções inclusivas, os respondentes irão receber de forma prioritária os resultados e análises da pesquisa, além de convites para participar de eventos virtuais da ASID Brasil de forma antecipada, sendo respeitados todos os protocolos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Organizações sociais que queiram apoiar a consulta poderão ter suas marcas vinculadas ao projeto.

Esse é apenas um ponto de partida, teremos uma grande jornada ainda pela frente. Nossos agentes da inclusão, os participantes dessa primeira campanha, irão nos apoiar na construção de soluções inovadoras ao longo do próximo ano. Irão receber de maneira prioritária os materiais e primeiras conclusões do projeto por e-mail ou acessando nosso site. Ainda, vamos organizar encontros coletivos para a discussão de ideias de soluções. Nossos agentes da inclusão terão um papel fundamental nessas definições. É o lema ‘Nada sobre nós sem nós, colocado em prática’. É importante ressaltar nossos cuidados com a proteção de dados. Estamos seguindo a LGPD e nenhum dado pessoal será publicado. Todas as nossas conclusões respeitarão a anonimidade dos respondentes”, complementa Mesquita, da ASID Brasil.

Todos que participarem da pesquisa nacional receberão um certificado de Agente da Inclusão – ASID Brasil, que poderá ampliar a representatividade aos seus grupos, organizações e movimentos. Dúvidas sobre a pesquisa podem ser enviadas para leonardo@asidbrasil.org.br.

Na prévia da Consulta, até o momento pouco mais de 100 registros foram identificados sendo mais da metade do sexo masculino e de moradores dos Estados de São Paulo, Paraná, Alagoas e Rio de Janeiro, respectivamente. Entre os temas mais reivindicados pelos respondentes sobre os caminhos para uma sociedade mais inclusiva foram citados oportunidade, respeito e empatia.

Sobre a ASID Brasil

A ASID é uma organização social voltada à construção de uma sociedade inclusiva por meio de projetos de responsabilidade social, como voluntariado, inclusão no mercado de trabalho e desenvolvimento de gestão de organizações parceiras. Com mais de dez anos de atividades, tem mais de 100 mil pessoas impactadas e mais de 7 mil voluntários. A ASID também possui reconhecimento a partir de prêmios de empreendedorismo social nacionais e internacionais, como o Melhores ONGs Época,United People Global, e o Prêmio Viva Idea como melhor solução de impacto coletivo da América Latina e está sempre preocupada em participar de projetos de discussão sobre o tema e articulações internacionais, como o Fórum Internacional para Inclusão no setor da Saúde, organizado pela OMS, e o World Data Forum, da ONU, ambos realizados em 2021. Mais informações, acesse www.asidbrasil.org.br.

 

Serviço:

Consulta Nacional Agentes de Inclusão – Projeto Ponto de Partida Asid Brasil

Até 20 de dezembro de 2021

Formulário disponível em: https://asidbrasil.org.br/ponto-partida

Dúvidas e informaçõesleonardo@asidbrasil.org.br (41) 998734-0232

Fonte. https://revistareacao.com.br/ponto-de-partida-faca-parte-do-projeto-da-asid-brasil-que-busca-conhecer-a-realidade-das-pessoas-com-deficiencia-no-brasil/

Postado por Antônio Brito

Seleção Brasileira de bocha se classifica para todas as semifinais nos pares e equipes da Copa América; competição se encerra nesta segunda

Andreza Vitória faz arremesso durante Copa América de bocha no CT Paralímpico | Foto: Ale Cabral/CPB

A Seleção Brasileira de bocha conseguiu classificar todas os seus pares e equipes para as semifinais da Copa América da modalidade que tem sido realizada no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Neste domingo, 12, a equipe mista BC1/BC2, além dos pares BC3 e BC4 competiram pela fase de grupos e agora vão disputar as próximas etapas nesta segunda-feira, 13, último dia da competição.

A equipe brasileira mista da classe BC1/BC2, formada pelos atletas Andreza Vitória (BC1), Maciel Santos e Iuri Tauan da Silva (ambos BC2) foi a mais arrasadora do dia e aplicou placares elásticos em todas as seleções que enfrentou pelo Grupo A

Aplicou 22 a 3 no Equador, 11 a 4 nos Estados Unidos e 13 a 3 no México, classificando-se em primeiro lugar da chave. Agora, na semifinal, enfrentará o Canadá. 

Pela classe BC3, que possibilita o uso de instrumento auxiliar e a ajuda de outra pessoa, a dupla brasileira formada por Mateus Carvalho e Evelyn de Oliveira, porta-bandeira do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, também não deu chances para os adversários e se classificou na liderança da Chave A.

O Brasil venceu os Estados Unidos por 7 a 3, o México por 15 a 0, e a Argentina por 7 a 0. Mateus e Evelyn vão disputar com a Colômbia um lugar na final nesta segunda.

Por fim, pelos Pares na BC4, para atletas que não recebem assistência, a dupla brasileira Eliseu dos Santos e Ercileide da Silva conquistou uma vitória diante da Argentina (14 a 0) e foi derrotada pelo México (2 a 3). Com isso, se classificou em segundo lugar no Grupo B, atrás da dupla mexicana, e agora vai enfrentar o Canadá nesta segunda de manhã, pela semifinal. 

Além do Brasil, país-sede do Regional, outras 11 nações das Américas têm sido representadas na competição continental: Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Equador, Estados Unidos, Guatemala, México e Peru.

Confira os resultados das finais dos brasileiros neste sábado, 11, pela Copa América de bocha:

Equipes mista BC1/BC2
Brasil 22x3 Equador
Brasil 11x4 EUA
Brasil 13x3 México

Pares BC3
Brasil 7x3 EUA
Brasil 15x0 México
Brasil 7x0 Argentina

Pares BC4
Brasil 14x0 Argentina
Brasil 2x3 México

Patrocínio
A bocha é patrocinada pelas Loterias Caixa. 

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte. https://cpb.org.br/noticia/detalhe/3779/selecao-brasileira-de-bocha-se-classifica-para-todas-as-semifinais-nos-pares-e-equipes-competicao-se-encerra-nesta-segunda

Postado por Antônio Brito

11/12/2021

Neurologista alerta para aumento de casos de AVC em jovens

Atualmente, uma das principais causas de mortalidade e sequelas no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, é o acidente vascular cerebral (AVC), conhecido popularmente por derrame cerebral. Estima-se que cerca de 100 mil pessoas por ano venham a óbito por conta da doença. Dados da Central Nacional de Informações do Registro Civil, mostram que brasileiros entre 20 e 59 anos representavam 17,2% dos óbitos por AVC em 2019, índice que subiu para 18,5% no ano passado e chega a 20% entre janeiro e outubro de 2021.

Mas, o que alerta muitos especialistas, a doença deixou de afetar com maior frequência idosos. Um novo estudo publicado na revista The Lancet revelou que o AVC está afetando cada vez mais pessoas jovens e pessoas de meia-idade. O estudo também levantou a suspeita de que o excesso de trabalho como causador de estresse pode estar relacionado a um maior risco de AVC em jovens.

De acordo com a neurocirurgiã, Danielle de Lara, que atua no Hospital Santa Isabel (Blumenau/SC), a doença ainda atinge grande parcela da população idosa, mas tem aumentado também entre o público mais jovem. “Entre os motivos podemos destacar a exposição precoce a fatores de risco como sedentarismo, pressão arterial elevada, diabetes, colesterol alto e obesidade, além do uso de cigarro e drogas ilícitas”, alertou.

 

Sintomas e diagnósticos

Os sintomas do AVC em jovens não diferem muito de outras faixas etárias. “Os mais frequentes são a diminuição ou a perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do corpo; alteração súbita da sensibilidade, com sensação de formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo; alteração da fala, incluindo dificuldade para articular e para entender e dor de cabeça intensa”, informou a neurocirurgiã.

De acordo com a especialista, o diagnóstico é obtido por meio de exames de imagem, como a tomografia e a ressonância magnética, que permitem identificar a área do cérebro afetada e o tipo do derrame cerebral. “Existem dois principais tipos de AVC, sendo o isquêmico, quando há parada do sangue que chega ao cérebro, provocado pela obstrução dos vasos sanguíneos, e o hemorrágico, caracterizado por sangramento dentro do tecido cerebral”, ressaltou.

 

AVC e Coronavírus

O estudo divulgado pela revista médica The Lancet concluiu que entre as 600 mil pessoas acompanhadas durante o estudo, aquelas que trabalhavam mais de 55 horas por semana tinham uma chance 33% maior de ter AVC do que os que trabalhavam entre 35 e 40 horas semanais.

De acordo com a neurocirurgiã Danielle de Lara, esse resultado pode ser explicado de maneira multifatorial. “A sobrecarga de trabalho faz com que a pessoa se alimente mal, diminui a prática de exercícios físicos e a ter menos tempo para cuidar de sua saúde. Além disso, o estresse pode também aumentar a incidência de hipertensão e diabetes”.

A médica ainda alerta que com a pandemia do Covid-19, o home office foi uma opção escolhida por empresas e colaboradores para continuar as atividades profissionais. “Durante a pandemia de Coronavírus, muitos jovens optaram pelo home office e a confusão entre ambiente profissional e casa flexibilizou os limites entre expediente e folgam causando excesso de trabalho”.

Recentemente, médicos e cientistas identificaram que a infecção pelo novo Coronavírus pode acarretar em outros problemas além dos respiratórios. Após relatos de problemas neurológicos em pacientes com Covid-19, foram registrados diversos casos de pessoas com AVC e que também testaram positivo para o vírus. “Ainda há muitos estudos em andamento sobre esses casos, mas o Covid-19 está ligada a um aumento na formação de coágulos em artérias, além do risco de trombose e embolia pulmonar, tais coágulos podem atingir o cérebro, levando ao AVC”.

Fonte. https://revistareacao.com.br/neurologista-alerta-para-aumento-de-casos-de-avc-em-jovens/

Postado por Antônio Brito

Surdolimpíada Nacional encerra sua maior edição de todos os tempos

O evento, promovido pela Confederação Brasileira de Desporto de Surdos (CBDS), reuniu mais de 800 atletas e comissão técnica, representantes de 20 estados, que disputaram 15 modalidades.

Em sua 3ª edição, o evento teve a Federação de São Paulo como a grande campeã, com 42 medalhas, sendo 24 de ouro, 11 de prata e 7 de bronze. O 2º lugar ficou com a Federação do Rio de Janeiro com 20 medalhas, sendo 9 ouros, 5 pratas e 6 bronzes. Já a Federação do Rio Grande do Sul ficou com a 3ª colocação, com 22 medalhas, sendo 8 de ouro, 7 de prata e 7 de bronze.

Durante a cerimônia de encerramento, realizada na tarde de terça-feira (7), no Teatrão, Diana Kyosen, presidente da CBDS, agradeceu a todos os envolvidos no evento. “Estou muito feliz por encerrar esta que foi a maior edição já realizada da Surdolimpíada Nacional. Agradeço especialmente a Prefeitura de São José dos Campos, pela recepção, a Secretaria Especial do Esporte, por meio do Secretário Nacional do Paradesporto que, além do apoio, prestigiou nosso evento durante todos esses dias. Agradeço a primeira-dama, Michelle Bolsonaro por ter estado com a gente aqui na abertura da Surdolimpíada, além do Governo Federal e da Loterias CAIXA pelo patrocínio, que nos permitiu realizar este evento. É uma grande honra poder estar à frente da CBDS. Sabemos que muito ainda está por vir”, discursou Diana.

Presente na cerimônia, Kátia Machado, secretária de Esportes de São José dos Campos, destacou a importância do evento para a cidade. “Para nós, sediar esse evento foi uma oportunidade ímpar. Quero agradecer pela parceria com a CBDS e com a Secretaria Nacional do Paradesporto, e também a minha equipe que aceitou o desafio. Tenho certeza que conseguimos oferecer uma excelente estadia a todos”, concluiu a secretária.

O Secretário Nacional do Paradesporto, José Guedes, parabenizou todos os envolvidos no evento e, em especial os surdoatletas, a quem chamou de astros. “Vocês foram os grandes nomes do evento e fizeram desta a melhor e maior Surdolimpíada de todas. Vocês, atletas, são as principais estrelas deste evento. É por vocês e para vocês que a Secretaria Nacional do Esporte trabalha. Para que eventos como este possam continuar existindo e para que, futuramente, possamos ter ainda mais atletas surdos participando de torneios como o que encerramos aqui, em São José dos Campos. Parabenizo também a equipe da Prefeitura pelo excelente trabalho, em nome da nossa secretária Kátia, e a equipe da CBDS, em nome da Diana, pelo excelente trabalho à frente da confederação. A Secretaria Especial do Esporte se sente feliz com o que vimos aqui e essa é a primeira de muitas parcerias da CBDS com a Secretaria Especial do Esporte, por meio da Secretaria Nacional do Paradesporto”, concluiu Guedes.

Um dos destaques do evento, a atleta Natália Santos, do Vôlei, conquistou medalha de ouro com a Federação de São Paulo. Após a conquista, Natália falou da emoção de participar de sua primeira Surdolimpíada. “Essa missão foi muito grande porque foi a minha primeira vez com esse time e foi muito bacana. As meninas jogaram muito bem e o time é bastante unido. Sei que eu tenho uma missão de estar aqui, de ajudar e mostrar a elas que a gente pode chegar aonde eu cheguei”, disse Natália, primeira jogadora surda a disputar a Superliga Nacional e a integrar a Seleção Brasileira de Vôlei.

Natália também foi a atleta escolhida para apagar a tocha olímpica. “Estou completamente feliz e realizada de estar aqui. E o vôlei fechou uma sequência de ouro, com 25 medalhas já conquistadas pela equipe da Federação de São Paulo. Só tenho que agradecer por essa oportunidade”, concluiu a jogadora.

 

Resultados do último dia

Nesta terça-feira, aconteceu o encerramento de quatro modalidades: Ciclismo, Vôlei de Praia, Handebol e Vôlei.

No Ciclismo masculino os três primeiros colocados foram: José Roberto Simplicio (SP) com o ouro; Fernando Miranda (CE), com a prata; e Mateus da Silva (RS) com o bronze. O pódio feminino foi formado por Livia Assis (RJ), com o ouro; Fernanda Costa (SP), com a prata; e Carolina Borges (GO), com o bronze.

No Vôlei de Praia apenas dois sets foram necessários para definir as campeãs entre as mulheres. Elizabeth Borges e Carolina Longman (PE), ficaram com a medalha de ouro. As atletas Joanna Fernandes e Márcia dos Santos (RN), ficaram com a medalha de prata, enquanto o bronze foi também para o Pernambuco com a dupla Eduarda Cavalcanti e Elk Franca.

No Vôlei de Praia masculino, o ouro ficou com os atletas Lincoln Barbosa e Walisson Carvalho (DF), seguidos por Joel Gomes e Caio de Souza (AM), com a prata, e Jorge Monteiro e Luis Augusto dos Santos (RN), com o bronze.

No Handebol masculino, a medalha de ouro ficou com a Federação de São Paulo, a prata com a Federação do Distrito Federal e o bronze para a Federação do Paraná. Assim como no masculino, no feminino o ouro e a prata ficaram com as federações de São Paulo e do Distrito Federal, respectivamente. Santa Catarina ficou com a medalha de bronze.

A realização da Surdolimpíada Nacional 2021 só foi possível graças ao patrocínio das Loterias Caixa e do Governo Federal, por meio do Ministério da Cidadania e da Secretaria Especial do Esporte, além da Prefeitura de São José dos Campos, que ofereceu toda a logística da competição. Para o evento, a CBDS contou com o apoio da Helpvox.

O evento foi um preparativo para a convocação final das Seleções Brasileiras para a 24ª edição dos Jogos Olímpicos de Verão para Surdos, Deaflympics (Surdolimpíada, em livre tradução), que será realizado, em 2022, no Brasil.

Fonte. https://revistareacao.com.br/surdolimpiada-nacional-encerra-sua-maior-edicao-de-todos-os-tempos/

Postado por Antônio Brito

Bolsas de graduações do programa Atleta Cidadão para 1º Semestre de 2022 têm últimos dias de inscrições

As inscrições de bolsas de novas graduações para o 1º semestre de 2022 para o programa Atleta Cidadão, realizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), está com o prazo nos últimos dias. O período de inscrição vai até o dia 13 de dezembro e devem ser realizadas por meio do formulário deste link. O benefício será para cursos de ensino superior do Grupo Estácio, que abrange diversas instituições no Brasil.

O programa Atleta Cidadão tem como objetivo estimular o desenvolvimento pleno da cidadania de atletas e ex-atletas paralímpicos em todas as fases da carreira (iniciação, alto rendimento e pós-carreira) por meio da capacitação e orientação profissional.

A Universidade Estácio vai oferecerá vagas em cursos de graduação, à distância (EaD) e presencial e para cursos de pós-graduação, com início no segundo semestre de 2021. O benefício não contempla os cursos de Medicina, Odontologia, Hotelaria, Medicina Veterinária, Biomedicina e Gastronomia. No caso dos cursos de pós-graduação, não poderão ser concedidas bolsas nos cursos presenciais, de MBA executivo, Pós-Médica e Pós-Odonto, assim como para todos os cursos que constem "*" ao lado do nome, dentro do canal de inscrição do site da Universidade Estácio. 

Confira os cursos disponíveis no site da Estácio aqui.

Para realizar corretamente o processo de inscrição no programa, o atleta interessado precisa ler o edital antes de preencher o formulário.
 
Podem se candidatar ao processo seletivo de bolsas de estudos do segundo semestre de 2021*

- Atletas integrados às Seleções de modalidades paralímpicas – principais e jovens; 

- Atletas selecionados para edições do Camping Escolar Paralímpico; 

- Atletas integrados aos Centros de Referência e Desenvolvimento do CPB; 

- Atletas integrados a clubes e confederações filiadas ao CPB; 

- Atletas em transição de carreira ou ex-atleta; 

- Atletas-guias, goleiros, calheiros e pilotos. 

Acesse o edital aqui.

*Importante: a concessão da bolsa estará sujeita à disponibilidade de vaga, respeitando a ordem de inscrição e os critérios acima mencionados.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro

Fonte. https://cpb.org.br/noticia/detalhe/3771/bolsas-de-graduacoes-do-programa-atleta-cidadao-para-1o-semestre-de-2022-tem-ultimos-dias-de-inscricoes

Postado por Antônio Brito

Meeting Paralímpico Loterias Caixa chega a Fortaleza para última etapa e encerra ano com 9 mil km percorridos

Thalita Simplício foi uma das medalhistas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio que estiveram no Meeting | Foto: Jobson Galdino/CPB

A temporada do Meeting Paralímpico Loterias Caixa de 2021 chega ao fim neste domingo, 12, com as etapas de atletismo e natação em Fortaleza. Desde o dia 2 de outubro, quando Porto Alegre recebeu disputas das mesmas modalidades, até o encerramento na capital cearense, o evento terá percorrido 9.124 km em quatro regiões do Brasil (exceção à região Norte), passado por 16 cidades de 11 unidades federativas brasileiras e registrado 2.372 atletas inscritos. Tudo isso em 72 dias. 
 
Das 16 sedes, 15 receberam competições de atletismo e 11 de natação. Também houve disputas de halterofilismo em cinco cidades. Durante esta atípica temporada 2021 do calendário paralímpico nacional, os Meeting Loterias Caixa substituíram os tradicionais Circuito Regionais e Nacionais Loterias Caixa, que figuram no cronograma de competições do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) há mais de 15 anos. 
 
Bicampeão paralímpico de futebol de 5 (para cegos) e presidente do CPB, Mizael Conrado destacou que o Meeting é um dos eventos mais completos do calendário do Comitê: "Ao mesmo tempo em que descobrimos novos talentos do paradesporto nacional, atletas já consagrados se mantiveram em ritmo de competição. Além disso, por ser itinerante, mais pessoas tiveram a oportunidade de participar das provas. Apesar das dificuldades impostas pela pandemia, conseguimos organizar as etapas com toda a segurança sanitária exigida pelas autoridades. Estamos muito satisfeitos com o resultado alcançado ao fim desta temporada", disse. 
 
Dentre os atletas que participaram do Meeting em 2021, alguns foram medalhistas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio: os velocistas Petrúcio Ferreira (ouro nos 100 m da classe T47) e Thalita Simplício (prata nos 100 m e 200 m da classe T11) estiveram na etapa de Natal; o arremessador Thiago Paulino (bronze no arremesso de peso da classe F57) disputou a etapa de Sertãozinho-SP; enquanto o nadador Talisson Glock (ouro nos 400 m livre da classe S6) e a halterofilista Mariana D'Andrea (ouro na categoria até 73 kg) competiram em São Paulo. Já Carol Santiago (ouro nos 50 m e 100 m livre, além dos 100 m peito) nadou em Porto Alegre. 
 
Em Fortaleza, última cidade a receber o Meeting em 2021, 137 participantes estão inscritos para as provas de atletismo e natação. Enquanto 76 atletas estarão na pista e no campo da Unifor, 61 nadadores disputarão as competições que serão realizadas no Clube Náutico Atlético Cearense. 
 
Imprensa
Os profissionais de imprensa interessados em cobrir o Meeting Loterias Caixa de 2021 em Fortaleza podem enviar um email para imp@cpb.org.br ou dirigirem-se às salas de imprensa dos locais para identificação no dia do evento.  
 
Serviço
Meeting Loterias Caixa de Fortaleza - atletismo 
Local: Universidade de Fortaleza (Unifor) - Avenida Washington Soares, 1321 - CEP: 60811-905. 
 
Meeting Loterias Caixa de Fortaleza - natação

Local: Clube Náutico Atlético Cearense - Avenida da Abolição, 2727 - CEP: 60165-081.
 
Patrocínios
O paratletismo tem o patrocínio das Loterias Caixa e da Braskem.
A natação tem o patrocínio das Loterias Caixa.
O halterofilismo tem o patrocínio das Loterias Caixa. 
 
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro 

Fonte. https://cpb.org.br/noticia/detalhe/3772/meeting-paralimpico-loterias-caixa-chega-a-fortaleza-para-ultima-etapa-e-encerra-ano-com-9-mil-km-percorridos

Postado por Antônio Brito

10/12/2021

“Passo de Tartaruga IV, A Lei da Inclusão” tem lançamento neste sábado, 11

A escritora e roteirista Cláudia DiCarmo lançará seu nono livro infantil “Passo de Tartaruga IV, A Lei da Inclusão” dia 11/12, a partir das 16h00, na Denim City, em São Paulo. Preocupada com a pandemia e a probabilidade de contágio com a nova variante do vírus COVID, decidiu abrir mão de livrarias conhecidas, porém com o ambiente totalmente fechado, para lançar a sua obra em um local amplo e com pé direito de sete metros, garantindo uma boa circulação de ar.

O local é a primeira e única filial da Denim City – Cidade do Denim, de Amsterdam – Holanda, lançada no Brasil. A plataforma conta com 4.000 m² e conta com diversas atividades, com foco na educação apoiada na sustentabilidade, inovação e conexão.

“Eu me encantei pelo Denim City São Paulo, lugar lindo, construído a partir de um galpão antigo localizado no Brás, mas longe de tudo o que já ouvimos falar sobre o local, principalmente nessa época do ano. A Denim City está localizada em uma rua tranquila e com muitas vagas para carros disponíveis. Eu não tenho dúvidas que será uma experiência muito interessante para todos os meus convidados e para o público da Denim, ainda mais debatermos um assunto tão importante como inclusão em local onde o foco é sustentabilidade, inovação e conexão”.

Foto divulgação.

O novo livro da autora “Passo de Tartaruga IV, A Lei da Inclusão” aborda para as crianças de maneira lúdica, temas importantes como a diversidade, inclusão, sentimento de pertencimento, cooperação, superação, autoestima e sustentabilidade. O livro já é a quarta edição da série “Passo de Tartaruga”, obra infantil destinada a crianças de quatro a dez anos, e terá ao todo cinco edições.

A história se passa no fundo do mar e mostra que diversos peixinhos com necessidades foram banidos e não podiam estudar. “Porém, depois de um trabalho da tartaruguinha Daniel, da polva Karina, e da professora Moni; eles conseguiram “convencer” o Doutor Horário Crustáceo, responsável pelas leis, de que todas as crianças precisam frequentar a escola independente de como elas sejam. A convivência com a diversidade faz com que todos cresçam”, explica Cláudia.

A tartaruguinha Daniel é inspirada no multi medalhista paralímpico Daniel Dias. Assim como ele, a tartaruguinha Daniel tem dificuldade de se locomover na areia, mas na água é tão veloz que se torna a heroína da história. Já a polva Karina é inspirada na médica e ativista ambiental Karina Oliani e a polva Moni foi inspirada na professora Mônica Dourado, de Belo Horizonte, que faz um trabalho de alfabetização utilizando a literatura e a família como elos de aprendizado, entre outros personagens. No livro, existe ainda o Boto Marquinhos, que na história é autista e sofre bullying e que foi inspirado em Marcos Petry, escritor, palestrante, blogueiro e autista. Todas as edições da série “Passo de Tartaruga” contam com esses personagens.

“É importante frisar que a mensagem é mais bem absorvida pela criança quando vem acompanhada de exemplos reais. A partir de temas relevantes como bullying, respeito às diferenças, consciência ambiental, entre outros, eu busco personagens reais que endossam a mensagem”, finaliza Cláudia.

Serviço – Lançamento Livro Infantil Passo de Tartaruga IV da escritora e roteirista Cláudia DiCarmo

Local – Denim City

Data: 11 de dezembro de 2021

Horário: A partir das 16h00

Endereço – Rua Casemiro de Abreu, 604/São Paulo

Fonte. https://revistareacao.com.br/passo-de-tartaruga-iv-a-lei-da-inclusao-tem-lancamento-neste-sabado-11/

Postado por Antônio Brito

PONTO DE PARTIDA: Projeto da ASID Brasil quer conhecer melhor pessoas com deficiência no Brasil

O ponto de partida para a mudança. É com esse lema que a ASID Brasil (Ação Social para Igualdade das Diferenças do Brasil) está realizando a Consulta Nacional Agentes da Inclusão para descobrir o que é realmente prioridade na vida de pessoas com deficiência (PcD) em todo o país. Os dados obtidos por meio de formulário on-line ajudarão a definir caminhos e soluções para a construção de uma sociedade mais inclusiva. Pessoas com deficiência, familiares, amigos e pessoas próximas à causa são convidados a participar da pesquisa.

A Consulta Nacional Agentes da Inclusão faz parte do Projeto Ponto de Partida, realizado pela ASID Brasil, e se divide em três pilares: compreender, compartilhar e acelerar novos projetos e inovações sociais com embasamento. Ao compilar dados e pesquisas pré-existentes no contexto de oportunidades de inclusão social da pessoa com deficiência no Brasil será possível entender o panorama socioeconômico do país, o que será o Ponto de Partida para gerar um relatório digital, acessível e replicável com foco na chamada para ação.

“O Ponto de Partida é inspirado em outros projetos de mapeamento local, tanto da ASID como outros grandes institutos do setor e teses de impacto social. Após termos esses dados compilados, é preciso fazer uma validação com o público alvo por meio do compartilhamento dos relatórios e encontros de discussão coletiva, e a partir daí iniciar a articulação com os três setores encaminhando ações da Asid e oportunidade de parcerias”, explica Leonardo Mesquita, líder do Projeto e responsável pelo setor de Inovação Social e Redes da ASID Brasil.

 

Escuta com beneficiários

Em 2020, famílias de pessoas com deficiência se cadastraram em uma campanha da ASID para doação de cestas básicas. Neste cadastro, a organização tentou compreender mais sobre o perfil dessas famílias. Entre as prioridades identificadas, as principais eram de uma olhar mais atento para o setor público e a preparação de seus profissionais; educação; acesso a informações; e maior sensibilização da sociedade.

“O resultado dessa consulta de 2020 não é uma conclusão ou um censo. Porém, é um indicativo de que há, sim, pessoas em vulnerabilidade e são números relevantes a serem explorados. Mesmo fora de um contexto de vulnerabilidade social, percebemos que há grande parcela da população sem acesso a oportunidades de inclusão social.

Por isso estamos agora fazendo essa consulta a nível nacional e não somente com beneficiários da Asid, o que chamamos de Ponto de Partida justamente por ser o início para chegarmos na ação”, conclui Leonardo Mesquita.

Bússola de oportunidades

Na consulta on-line, os participantes poderão responder com base em uma ‘bússola’ utilizada em encontros com beneficiários da ASID. Com escala de 0 a 3, sendo que 0 significa um cenário de total exclusão e três de total inclusão de acesso a oportunidades. São questões como o grau de dificuldade em acessar serviços, benefícios e direitos, percepções sobre renda e escolaridade, serviços prioritários e urgentes, rotinas e redes de apoio. Ainda, é possível compartilhar ideias de soluções.

O tempo para preenchimento da consulta é de aproximadamente cinco minutos.
A Consulta Nacional Agentes de Inclusão, que pode ser acessada até o dia 12 de dezembro, no link https://asidbrasil.org.br/ponto-partida é dividida em três etapas, sendo a primeira para dados pessoais e demográficos, a segunda para informações sobre inclusão social e, por último, sobre a política de utilização de dados e privacidade.

Além de apoiar na construção de soluções inclusivas, os respondentes irão receber de forma prioritária os resultados e análises da pesquisa, além de convites para participar de eventos virtuais da ASID Brasil de forma antecipada, sendo respeitados todos os protocolos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Organizações sociais que queiram apoiar a consulta poderão ter suas marcas vinculadas ao projeto.

“Esse é apenas um ponto de partida, teremos uma grande jornada ainda pela frente. Nossos agentes da inclusão, os participantes dessa primeira campanha, irão nos apoiar na construção de soluções inovadoras ao longo do próximo ano. Irão receber de maneira prioritária os materiais e primeiras conclusões do projeto por e-mail ou acessando nosso site. Ainda, vamos organizar encontros coletivos para a discussão de ideias de soluções. Nossos agentes da inclusão terão um papel fundamental nessas definições. É o lema ‘Nada sobre nós sem nós, colocado em prática’. É importante ressaltar nossos cuidados com a proteção de dados. Estamos seguindo a LGPD e nenhum dado pessoal será publicado. Todas as nossas conclusões respeitarão a anonimidade dos respondentes”, complementa Mesquita, da ASID Brasil.

Todos que participarem da pesquisa nacional receberão um certificado de Agente da Inclusão – ASID Brasil, que poderá ampliar a representatividade aos seus grupos, organizações e movimentos. Dúvidas sobre a pesquisa podem ser enviadas para leonardo@asidbrasil.org.br.

Fonte. https://revistareacao.com.br/ponto-de-partida-projeto-da-asid-brasil-quer-conhecer-melhor-pessoas-com-deficiencia-no-brasil/

Postado por Antônio Brito

Sete atletas brasileiros avançam às semifinais da Copa América de bocha

Andreza Vitória de Oliveira prepara lançamento durante jogo da Copa América de bocha | Foto: Ale Cabral/CPB

Dos dez atletas que representam a Seleção Brasileira na Copa América de bocha, disputada no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, sete avançaram às semifinais nesta quinta-feira, 9: Eliseu dos Santos, Natali de Faria, Andreza Vitória de Oliveira, Mateus Carvalho, Ercileide da Silva, José Carlos Chagas de Oliveira e Evelyn de Oliveira. 

No segundo dia de disputas, Eliseu dos Santos, da classe BC4 (deficiências severas, porém que não recebem assistência durante os jogos), derrotou o canadense Iulian Ciobanu, por 6 a 0, em sua terceira partida no torneio. Ele manteve os 100% de aproveitamento na competição e avançou diretamente às semifinais, já que venceu o jogo das quartas de finais por W.O. No duelo por uma vaga na decisão, o brasileiro espera o vencedor do confronto entre o norte-americano Nick Taylor e o peruano Marco Dispaltro.

Na classe BC3, que permite a ajuda de outra pessoa e a utilização de um instrumento auxiliar, Mateus Carvalho também avançou com 100% de aproveitamento. Na primeira fase, o brasileiro anotou 38 pontos em três partidas, enquanto seus oponentes não marcaram nenhum nesses jogos. Na semifinal, ele vai encarar o chileno Cristobal Aranda ou o mexicano Raul López Rosas. 

Por fim, na classe BC1 (atletas que podem optar por auxílio de ajudantes), José Carlos de Oliveira superou o equatoriano Danny Vallejo por 12 a 0. Primeiro colocado do seu grupo, José vai encarar o canadense Lance Cryderman na semifinal. 

Entre as mulheres, Andreza Vitória de Oliveira, da classe BC1, venceu Lois Martin, do Canadá, por 11 a 0. Com duas vitórias na fase de grupos, ela se classificou como líder da sua chave às semifinais. Agora, ela enfrenta a colombiana Sindy Gonzalez na tentativa de avançar à final. 

Situação semelhante à de Natali de Faria, da classe BC2 (atletas que não podem receber assistência). A brasileira superou Denisse Padilla Martin, do México, por 4 a 1, e também se classificou para as semifinais como primeira colocada do seu grupo. Na fase classificatória, ela ganhou duas partidas e perdeu uma. Agora, ela vai enfrentar a canadense Kristyn Collins por uma das vagas na decisão. 

Ainda nesta quinta-feira, Evelyn de Oliveira (BC3) derrotou suas oponentes com placares bastante expressivos: duas vitórias pelo placar de 15 a 0 contra a guatemalteca Eimy Losley Tanchez e diante da peruana María Panca. Na semifinal, a brasileira vai encarar Joelle Guerette, do Canadá, ou Micaela Salvador, da Argentina. Evelyn terminou a fase classificatória na liderança de seu grupo: 44 pontos somados em três partidas. 

Outra brasileira que encerrou a primeira fase como líder foi Ercileide da Silva (BC4). Após obter duas vitórias, ela disputará a semifinal contra a colombiana Leidy Chica Chica. 

Brasileiros classificados para as quartas de final 
Na classe BC2 masculina, o Brasil terá dois representantes nas quartas de final. Tanto Maciel Santos como Iuri da Silva venceram seus dois compromissos na primeira fase e avançaram na Copa América. 

Maciel vai encarar Danik Allard, do Canadá, enquanto Iuri, a novidade da Seleção Brasileira para o torneio, enfrentará o também canadense Michael Mercer. Caso vençam os seus duelos, os brasileiros vão se encontrar na semifinais. 

Na classe BC3 feminina, Evani Soares derrotou a canadense Joelle Guerette por 7 a 1. A brasileira se classificou na liderança do grupo, enquanto a atleta do Canadá passou como segunda colocada. Nas quartas de final, Evani vai duelar contra a peruana María Panca. Se derrotá-la, encontrará a argentina Stefania Ferrando na semifinal. 

Resultados dos atletas brasileiros nesta quinta-feira, 9
Andreza Vitória de Oliveira 11 x 0 Lois Martin (Canadá) - BC1
José Carlos Chagas de Oliveira 12 x 0 Danny Vallejo (Equador) - BC1
Natali de Faria 4 x 1 Denisse Padilla Martin (México) - BC2
Maciel Santos 7 x 1 Delgado Guerrero (Equador) - BC2 
Iuri da Silva 7 x 1 Mario Sayes (El Salvador) - BC2
Evelyn de Oliveira 15 x 0 Eimy Losley Tanchez (Guatemala) - BC3
Evelyn de Oliveira 15 x 0 María Panca (Peru) - BC3
Evani Soares 7 x 1 Joelle Guerette (Canadá) - BC3 
Mateus Carvalho 13 x 0 Dean Acosta (Peru) - BC3
Ercileide da Silva 9 x 2 Karla Manuel Enriquez (México) - BC4
Eliseu dos Santos 6 x 0 Iulian Ciobanu (Canadá ) - BC4

Patrocínio
A bocha é patrocinada pelas Loterias Caixa. 

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte. https://cpb.org.br/noticia/detalhe/3767/sete-atletas-brasileiros-avancam-as-semifinais-da-copa-america-de-bocha

Postado por Antônio Brito

09/12/2021

Aluna se inspira nos próprios aparelhos auditivos para escrever livro sobre inclusão

Aos nove anos de idade, Bella de Souza Perlati acaba de lançar seu próprio livro, o primeiro impresso em formato igual aos encontrados em livrarias – apesar dos inúmeros outros que escreveu em seus cadernos espalhados pela casa. Se antes ela já queria ser astronauta e veterinária, agora ela tem certeza de que também quer ser escritora. O motivo? Poder “escrever sobre os direitos das pessoas”, como ela própria diz.
Bella estuda no quarto ano do Ensino Fundamental, sabe ler e escrever, mas carrega o diagnóstico de perda auditiva neurosensorial bilateral e esclerose hipocampal, o que torna seu processo de desenvolvimento mais delicado. Por usar aparelhos auditivos e, em alguns momentos, ter dificuldade para se lembrar de aprendizados recentes, está em constante batalha, porém, sempre acompanhada de um sorriso no rosto, além de lápis e caderno na mão para não deixar de anotar nenhuma de suas impressões.

Assim como os amigos da classe, a estudante participou do programa literário Ciranda de Livro, incluído no planejamento pedagógico do Colégio The Joy School, da cidade de Jundiaí-SP.

A atividade, feita ao longo do letivo e até de maneira interdisciplinar, prevê que cada aluno escreva e ilustre o próprio livro baseado em um tema proposto em sala.
O desfecho se dá em um evento de autógrafos que, no caso da Bella, acontecerá no dia 11 de dezembro.
“Quando eu recebi o livro digital da Bella para escrever sua biografia, fiquei muito emocionada. Ela escreveu sobre o aparelho auditivo, sobre todo mundo ter uma necessidade, independente de qual seja. A atividade foi super importante porque ela se sentiu verdadeiramente como a protagonista”, conta Paloma de Paula Souza, mãe da Bella e maior incentivadora da menina, tanto no quesito leitura quanto no da aceitação de suas diferenças.

“Somos todos iguais?”

Foi a partir do tema escolhido pelo colégio para a criação literária que a professora Eliana Santinato trabalhou o conteúdo de apoio e sugeriu o que veio a ser o título do livro da Bella, a pergunta “Somos todos iguais?”. “A Bella teve uma participação significativa nas atividades porque dava depoimento da vivência dela. Ela tirava o aparelho e mostrava para a classe, contava como era usar e dizia como sentia orgulho deles. Foi gratificante!”, lembra a professora.

Para o colégio The Joy School, aplicar o programa Ciranda de Livro foi a oportunidade de reforçar entre os alunos os valores que já são trabalhados no dia a dia da instituição. “A Ciranda de Livro vem bem ao encontro da nossa filosofia, que é trabalhar e mostrar o diferente para os alunos. Então as crianças puderam escrever suas próprias histórias e nós tivemos trabalhos fantásticos”, concluiu Lilian Capella.

Ferramenta de empoderamento

Para Paloma, que é publicitária e se tornou especialista em projetos de inclusão social junto a marcas após descobrir as necessidades especiais de Bella, a atividade é essencial tanto para a evolução do aprendizado da filha, como para o reforço de todo apoio recebido pela família em casa. “Essa é uma das principais batalhas da inclusão porque, independente da tipicidade, todos somos únicos, então ela tem que olhar dessa maneira, como uma criança que está aprendendo”, afirma a mãe.

Bella, que nem imaginava escrever um livro de verdade tão cedo, teve ainda a grata surpresa de ter sua história apresentada para alguns colaboradores de uma empresa alimentícia, como parte de uma atividade sobre inclusão social. Ideia de uma amiga da família que acompanha a menina desde pequena e que também se emocionou com a obra.

Estímulo extra para que Bella continue preenchendo as páginas de seus cadernos com muita história e, futuramente, as prateleiras das livrarias, com suas lições de vida. “Se meu livro espalhar pelo mundo, eu posso ajudar muita gente”, finaliza a estudante.

Sobre a Ciranda de Livro

Lançada em 2019, a Ciranda de Livro se posiciona como uma das principais tecnologias educacionais de metodologia ativa para produções literárias. Seu intuito é auxiliar colégios e professores na promoção da leitura, escrita e desenvolvimento de competências estabelecidas pela BNCC. Tem sido destaque em instituições de todo o Brasil por poder ser aplicada como atividade em sala de aula ou de maneira remota, além de chamar a atenção pela qualidade do produto final entregue às famílias.

Mais informações:
www.cirandadelivro.com.br
www.schoolpicture.com.br

Fonte  https://revistareacao.com.br/aluna-se-inspira-nos-proprios-aparelhos-auditivos-para-escrever-livro-sobre-inclusao/

Postado por Antônio Brito