10/02/2021

Vamos falar sobre o fevereiro roxo

 Por Vinícius Bednarczuk de Oliveira e  Verônica Stasiak Bednarczuk

Muito provavelmente, tenha sido em campanhas na TV, rádio ou em ações pela internet, você já ouvir falar do Outubro Rosa – que assinala o Mês de Conscientização do Câncer de Mama, ou ainda do Novembro Azul, que igualmente reforça a conscientização do Câncer de Próstata. Para cada mês, há uma cor e uma causa, e por meio destas ações, importantes temas são trazidos à tona, transformando através da informação correta, a vida daqueles que padecem pela falta de diagnóstico correto.

E nesta linha, te perguntamos: Você conhece o Fevereiro Roxo?

Campanha criada em 2014, na cidade mineira Uberlândia, o Fevereiro Roxo apresenta à sociedade a importância do diagnóstico precoce de três doenças: Lúpus, Fibromialgia e Alzheimer que, embora sejam doenças diferentes, ainda não tem cura, mas, com o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, é possível amenizar os sintomas, contribuindo com a melhora na qualidade de vida das pessoas que convivem com estas patologias.

Conheça abaixo um pouco sobre cada doença:
Lúpus Eritematoso Sistêmico – LES, ou somente Lúpus, é uma doença inflamatória e autoimune que pode afetar múltiplos órgãos e tecidos, como pele, articulações, rins, cérebro e outros órgãos, causando fadiga, febre e dor nas articulações. Doença ainda sem cura e o tratamento proporciona uma melhora na qualidade de vida destes pacientes. De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, o lúpus pode ocorrer em pessoas de qualquer idade, raça e sexo, porém as mulheres são muito mais acometidas. Ocorre principalmente entre 20 e 45 anos, sendo um pouco mais frequente em pessoas mestiças e nos afrodescendentes. Estima-se que no Brasil existam aproximadamente 65.000 pessoas com lúpus.

O diagnóstico é feito através do reconhecimento pelo médico de um ou mais dos sintomas acima. Ao mesmo tempo, como algumas alterações nos exames de sangue e urina são muito características, eles também são habitualmente utilizados para a definição final do diagnóstico. Exames comuns de sangue e urina são úteis não só para o diagnóstico da doença, mas também são muito importantes para definir se há atividade do LES.

Já o Alzheimer, segundo o Hospital Albert Einstein (HAE), é uma doença degenerativa do cérebro que acomete pessoas com mais idade. Funções cerebrais como memória, linguagem, cálculo, comportamento são comprometidas de forma lentamente progressiva levando o paciente a uma dependência para executar suas atividades de vida diária. Ainda segundo o HAE, é um processo diferente do envelhecimento cerebral, pois ocorrem alterações patológicas no tecido cerebral como deposição de proteínas anormais e morte celular.

O diagnóstico atualmente se dá com a entrevista médica e a exclusão de outras doenças por meio de exames de sangue e de imagem (tomografia ou ressonância magnética) e avaliação neuropsicológica (expandida ou computadorizada). Não existe ainda um marcador biológico da doença, ou seja, um exame único que o médico possa pedir e ter a segurança total do diagnóstico, mas recentes avanços laboratoriais tem melhorado a acurácia diagnóstica. Quando diagnosticada no início, é possível retardar o seu avanço e ter mais controle sobre os sintomas, garantindo melhor qualidade de vida ao paciente.

Por fim, também de acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a Fibromialgia é uma doença de causas ainda desconhecidas que se caracteriza por dor crônica em vários pontos do corpo, especialmente nos tendões e nas articulações. O diagnóstico é clínico, isto é, não se necessitam de exames para comprovar que ela está presente. Se o médico fizer uma boa entrevista clínica, pode fazer o diagnóstico de fibromialgia na primeira consulta e descartar outros problemas. O sintoma mais importante da fibromialgia é a dor difusa pelo corpo. Habitualmente, o paciente tem dificuldade de definir quando começou a dor, se ela começou de maneira localizada que depois se generalizou ou que já começou no corpo todo.

Seja qual for o mês, a cor ou a causa que ele represente, uma verdade todos têm em comum: a informação pode salvar vidas e saber o que se tem, pode mudar toda a história.

Se você ou alguém que você conhece apresenta estes sintomas, busque imediatamente ajuda médica. E não esqueça de compartilhar estas informações – nunca sabemos onde o conhecimento pode chegar e quem ele pode salvar.

 

* Vinícius Bednarczuk de Oliveira é farmacêutico, doutor em Ciências Farmacêuticas, coordenador do curso de Farmácia e de Práticas Integrativas e Complementares do Centro Universitário Internacional Uninter.

* Verônica Stasiak Bednarczuk é psicóloga, especialista em Análise do Comportamento, fundadora e diretora do Unidos pela Vida – Instituto Brasileiro de Atenção à Fibrose Cística.

Fonte  https://revistareacao.com.br/vamos-falar-sobre-o-fevereiro-roxo/

Postado por Antônio Brito 

SP: secretário de educação fala sobre o retorno às aulas das crianças com deficiência

YouTube Roda Viva

Rossieli Soares participou do programa Roda Viva, da TV Cultura, nesta segunda-feira, 8, e falou sobre o retorno às aulas das crianças com deficiência no estado de São Paulo.

Já sobre a vacinação para os professores, Rossieli disse que os professores não podem ser vacinados contra a covid-19 antes de grupos prioritários. “Eu sou favorável a ter vacinação [para os professores], mas temos que ter uma lógica que precisa ser observada.

Quem mais morre com covid são pessoas de mais de 60 anos com comorbidades”, argumentou o secretário.

Confira o trecho da entrevista em que fala sobre as pessoas com deficiência e o retorno às aulas em São Paulo.

Fonte  https://revistareacao.com.br/sp-secretario-de-educacao-fala-sobre-o-retorno-as-aulas-das-criancas-com-deficiencia/

Postado por Antônio Brito 

Seleção masculina de vôlei sentado retorna ao CT Paralímpico para 2ª fase de treinamento de 2021

Jogadores de vôlei sentado durante primeiro treino da 2ª fase de treinamento de 2021 | Foto: Alê Cabral / CPB

A Seleção Brasileira masculina de vôlei sentado está no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, para a sua segunda fase de treinamento de 2021. A equipe chegou à capital paulista no último sábado, 6, e ficará hospedada no CT até o próximo dia 13 de fevereiro.  

Para promover o retorno dos atletas, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) submeteu todos os atletas desta modalidade aos critérios exigidos pelo protocolo sanitário elaborado desde a reabertura parcial do CT, em julho do ano passado.   

O plano de retorno deste ano inclui a área de hospedagem do local, que prevê duas pessoas por acomodação, no máximo, e que todas as refeições serão servidas nos quartos. Não será permitido o uso do restaurante ou áreas comuns do residencial.

Esta é a primeira vez que a seleção de vôlei treina no CT Paralímpico após a interrupção dos treinos causada pela pandemia de Covid-19. O último encontro dos atletas no local havia sido no dia 17 de março de 2020. Logo em seguida, o CT Paralímpico fechou e só reabriu parcialmente em julho, após a prefeitura da cidade de São Paulo autorizar o retorno apenas de um pequeno grupo de atletas ao local.  

Durante esta semana, serão dois treinos com bola por dia e os atletas ainda terão três treinos na academia.  

“Vamos fazer um trabalho muito concentrado dentro do protocolo. Então vai ter máscara, álcool em gel, tudo para manter a segurança. Todos os atletas e a comissão técnica realizaram o teste e não tivemos nenhuma surpresa. Todos com resultado negativo”, explicou o técnico da Seleção masculina, Célio Mediato.  

A primeira concentração da equipe brasileira neste ano foi em janeiro, em Aracaju, capital sergipana, onde fica a sede da Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes (CBVD).  

“Eles me surpreenderam quando retomamos os treinos presenciais. Achei que estariam em condições piores por conta do tempo que passamos afastados, mas o treinamento em casa facilitou bastante. Não é a mesma coisa que treinar em quadra, mas todo o trabalho nas residências deles, como parte física, fundamentos com bola na parede e deslocamento, ajudou muito”, lembrou Mediato.    

“A última fase de treinamento que fizemos foi muito boa. Estamos trabalhando com bastante foco. É um sentimento muito bom poder estar na quadra praticando o meu esporte de novo. Agora, vai ser uma satisfação poder voltar a treinar em um dos melhores centros de treinamento do mundo. Estou muito tranquilo e focado nos nossos objetivos”, comentou o fluminense Wescley Conceição, 37 anos, que amputou a perna direita acima do joelho após ser atropelado quando tinha 16 anos.  

A Seleção Brasileira feminina de vôlei sentado, por sua vez, estará no CT Paralímpico de 21 a 28 de fevereiro.  

As equipes brasileiras de vôlei sentado já têm vaga garantida nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, que ocorrerão em agosto de 2021. As vagas foram conquistadas nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019. Na ocasião, a equipe masculina faturou a medalha de ouro e a feminina a prata.
 

Confira A Lista Dos Atletas Convocados Pela Confederação Brasileira De Voleibol Para Deficientes (CBVD) Para O Período De Treinamento No CT Paralímpico: 


Wescley Conceição de Oliveira (Vasco/RJ) 
Diogo Rebouças (Vasco/RJ) 
Daniel Jorge da Silva 
Anderson Rodrigues dos Santos (IPP/PR) 
Alex Pereira Witkovski (Instituto Reagir/PR) 
Luís Fabiano de Oliveira (Paulistano/SP) 
Samuel Henrique Arantes (Barueri) 
Leandro Henrique da Silva (Paulistano) 
Fabrício da Silva Pinto (Sesi/SP) 
Renato Leite de Oliveira (Sesi/SP) 
Thiago Costa dos Santos Rocha (Sesi/SP) 
Daniel Yoshizawa (Sesi/SP)  
Leandro da Silva Santos (Sesi/SP) 

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro 

Fonte  https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3190/selecao-masculina-de-volei-sentado-retorna-ao-ct-paralimpico-para-2a-fase-de-treinamento-de-2021

Postado por Antônio Brito 

A 200 dias dos Jogos Paralímpicos, saiba mais sobre a Seleção Brasileira a ser batida em Tóquio

Jogadores comemoram ouro nos Jogos do Rio 2016. Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CPB

O Brasil já é notoriamente considerado uma potência em atletismo, natação, bocha, judô, tênis de mesa, entre outras modalidades do paradesporto. Porém, a exatos 200 dias dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, que foram adiados para 2021 devido à pandemia do Covid-19, é a Seleção Brasileira de futebol de 5 que chegará ao Japão com o status de mais temida pelos adversários.

A equipe brasileira, que retornou nesta semana aos treinos no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, após quase um ano de isolamento, ainda não sabe o que é perder desde que a modalidade foi incluída no programa dos Jogos Paralímpicos, em Atenas 2004. Até agora, são quatro medalhas de ouro em quatro participações.

De acordo com levantamento do departamento de Ciências do Esporte do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), o Brasil possui 40 atletas medalhistas de ouro nesta modalidade que é exclusiva a pessoas com deficiência visual – a exceção são os goleiros. 

Entre eles, está Mizael Conrado, recém-reeleito presidente do CPB e bicampeão paralímpico em Atenas 2004 e Pequim 2008. Já o paraibano Marquinhos foi o único a estar presente em todas as conquistas do país e conta com quatro medalhas douradas na carreira.

  
Damião Robson, Fábio Vasconcelos (ex-goleiro e atual técnico da Seleção), Jefinho e Ricardinho também estão entre os principais vencedores e possuem três ouros cada. Fábio ainda tem mais uma conquista, nos Jogos do Rio 2016, como treinador.

Os números das campanhas vitoriosas nos Jogos de Atenas, Pequim, Londres e Rio de Janeiro mostram a supremacia brasileira no esporte da bola nos pés também no Movimento Paralímpico. 

No total, o Brasil disputou 22 jogos, sendo 17 vitórias, nenhuma derrota e cinco empates, sendo que um desses resultou em uma disputa de pênaltis – contra a Argentina, em Londres 2012, quando o time nacional foi o vencedor nas cobranças pelas semifinais daquela edição.

OUTRAS CURIOSIDADES


Já o poderio ofensivo da Seleção Brasileira explica o grande histórico de sucesso do país na modalidade. Quase 80% das partidas foram vencidas por mais de um gol de diferença. 

Com isso, o Brasil é autor de 40 dos 138 gols que foram marcados na história dos Jogos, uma representatividade de 29% do total. A marca é quase o dobro do que o obtido pela segunda colocada Argentina.

A campanha mais goleadora do Brasil aconteceu logo na estreia, em Atenas 2004, quando o país marcou 14 gols em seis jogos. Já em Pequim, foram 11 gols em seis partidas, em Londres, seis gols em cinco confrontos, enquanto no Rio, nove gols em cinco duelos.


O mineiro João Batista lidera o ranking da artilharia nacional em Jogos Paralímpicos. Bicampeão paralímpico (2004 e 2008), se tornou o primeiro artilheiro da história do futebol de 5 nos Jogos ao marcar nove dos 14 gols do Brasil em Atenas.

Atualmente, porém, o argentino Silvio Velo, conhecido também como "Maradona cego", é o maior artilheiro dos Jogos Paralímpicos no geral, com 14 gols. O mesmo João Batista, com 11, o espanhol Antonio Gaitan, o francês Frederic Villeroux, e o brasileiro Ricardinho, com nove gols cada, completam a lista dos cinco principais goleadores do Futebol de 5 em Jogos. 


Hegemonia também em Mundiais


Assim como acontece nos Jogos Paralímpicos, o Brasil também é muito superior em relação aos outros países em Mundiais de futebol de 5. Atualmente, das sete edições realizadas, o time nacional sagrou-se campeão por cinco vezes (1998, 2000, 2010, 2014 e 2018).

Segundo o departamento de Ciências do Esporte do CPB, a Seleção Brasileira possui ainda o maior número de vitórias (28), o menor número de derrotas (duas), e a maior quantidade de gols (92) da história dos Mundiais da modalidade.    

*Confira a descrição dos gráficos clicando aqui.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)  

Fonte  https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3185/a-200-dias-dos-jogos-paralimpicos-saiba-mais-sobre-a-selecao-brasileira-a-ser-batida-em-toquio

Postado por Antônio Brito 

Estudantes criam sistema que auxilia pessoas com deficiência visual em ônibus de Santos (SP)

Equipamento permite ao usuário saber quando o ônibus se aproxima do local de parada. Foto: Guilherme Silva/Ônibus Brasil.

Ideia foi transformada em Projeto de Lei que aguarda tramitação na Câmara

WILLIAN MOREIRA

Três estudantes da Etec (Escola Estadual Técnica) Dona Escolástica Rosa, em Santos, no Litoral Paulista, desenvolveram um sistema que pretende auxiliar pessoas com deficiência visual durante o uso do transporte coletivo na cidade.

A vereadora Audrey Kleys, tomou conhecimento da ideia e criou um Projeto de Lei, que aguarda entrada em pauta na Câmara para ser discutido.

A proposta é das estudantes Carla da Silva Ribeiro, Juliana Entenza Santos e Rúbia do Amaral Ferreira Conceição, para o TCC (Trabalho de Conclusão de Curso).

A ideia surgiu após o ingresso de um aluno com deficiência visual na turma. Diante disto, as alunas do curso técnico de Logística criaram um equipamento sonoro que pode trazer maior autonomia ao passageiro.

O projeto, intitulado “Transporte público, deficientes visuais e a mobilidade urbana”, foi traçado por meio de pesquisas, nas quais foi feito um paralelo dos sistemas sonoros existentes nos trens e metrô com as dificuldades encontradas por este grupo de pessoas.

O programa consiste em entregar a cada pessoa com deficiência visual um aparelho transmissor integrado com GPS, no qual é possível cadastrar uma linha de ônibus desejada. Assim, o passageiro recebe um aviso sonoro de que o veículo está perto.

Quando o ônibus desta rota estiver se aproximando, um outro aviso é emitido ao motorista do coletivo mais próximo, alertando que logo a frente um passageiro com deficiência visual necessita embarcar no transporte. Chegando ao ponto, o condutor do ônibus emite outro alerta informando a linha e o destino do veículo para a pessoa.

Buscando aperfeiçoar a sua ideia, as estudantes entrevistaram pessoas no Lar das Moças Cegas, onde o colega de turma frequenta, para entender os desafios e dificuldades diárias no transporte.

A partir da experiência, perceberam que a busca pela autonomia destas pessoas é retirada quando vão usar o transporte público, ao depender do auxílio de terceiros para embarcar em seu ônibus.

Willian Moreira em colaboração especial para o Diário do Transporte

Fonte  https://diariodotransporte.com.br/2021/02/08/estudantes-criam-sistema-que-auxilia-pessoas-com-deficiencia-visual-em-onibus-de-santos-sp/

Postado por Antônio Brito 

Mecânico que precisou amputar perna constrói triciclo adaptado para conseguir andar: 'Não posso desistir'

Morador de Sorocaba constrói triciclo para auxiliá-lo na rotina após ter perna amputada — Foto: Reprodução/ TV TEM

Um mecânico de Sorocaba (SP) resolveu usar as habilidades para construir um meio de voltar a andar depois de precisar amputar a perna.

Adilson Franzini tem 51 anos e sofre de diabetes. Em 2020, ele teve trombose e precisou amputar a perna esquerda. E, mesmo com as dificuldades na adaptação, resolveu usar a criatividade e a experiência na manutenção de automóveis e aeromodelos para criar algo especial.

"Pensei nos meus filhos e decidi que não posso desistir, não posso deixar eles para trás. Tenho que continuar trabalhando, trabalhando bastante", diz.

Depois de um mês de trabalho duro, o triciclo ficou pronto. A estrutura, adaptada com uma cadeira de rodas, pneus de bicicleta e que funciona a bateria, trouxe mais autonomia e alegria para o dia a dia dele.

"Agora eu consigo ir ao mercado, subir as rampas. Depois, vou ali no lugar onde pego marmita e volto para casa", conta.Após ter perna amputada, morador de Sorocaba constrói triciclo para auxiliá-lo na rotina

https://globoplay.globo.com/v/9232155/

Um morador de Sorocaba (SP) que teve a perna esquerda amputada devido a uma trombose decidiu construir um triciclo para auxiliá-lo no dia a dia.

Mas os planos não param. Agora, o próximo projeto é construir um encaixe para a prótese que tem em casa, já que comprar uma nova seria muito caro. "Vou fazer com fibra de vidro, mas a parte interna vai ser de silicone para não afetar a pele", diz.

"Quero voltar a andar e continuar a minha vida, fazer minhas coisas e ajudando quem eu posso ajudar. Meu futuro é isso: sempre trabalhando e ajudando quem precisa", diz.
Fonte  https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/noticia/2021/02/07/mecanico-que-precisou-amputar-perna-constroi-triciclo-adaptado-para-conseguir-andar-nao-posso-desistir.ghtml
Postado por Antônio Brito 

09/02/2021

Zara contrata menino com Síndrome de Down para ser seu modelo: representatividade

Fevereiro Roxo e a conscientização sobre a Fibromialgia

 Por Fernanda M. Cercal Eduardo e Thayse Zerger G. Dias

A Fibromialgia comumente conhecida como uma patologia de dor generalizada, é conceituada pela Sociedade Brasileira de Reumatologia como “uma condição que se caracteriza por dor muscular generalizada, crônica (dura mais que três meses), mas que não apresenta evidência de inflamação nos locais de dor”.  Esse conceito demonstra a dificuldade de diagnóstico, visto que não existem, atualmente, marcadores laboratoriais que confirmem a doença.

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Os diagnósticos são feitos a partir do conjunto de sinais e sintomas que caracterizam a síndrome, conforme critérios do Colégio Americano de Reumatologia (ACR). Em torno de 2,5% da população mundial experimenta situações de dores inespecíficas que iniciam lentamente de forma localizada e vão se espalhando pelo corpo, perdurando por meses, classificando-se dessa forma como dor crônica.

A Fibromialgia no Brasil já representa um problema de saúde pública com custos econômicos elevados e impacto social tão grande quanto. Do ponto de vista biopsicossocial relacionam-se a esta síndrome, déficits tanto funcionais quanto emocionais gerando desgaste e comprometimento nas atividades de vida diária, lazer, convívio e trabalho desses pacientes.

Um diagnóstico preciso e um acompanhamento multidisciplinar da condição de saúde faz total diferença nos resultados que beneficiam os pacientes em todos os aspectos de suas vidas.

A Nutrição, Fisioterapia, Psicologia dentre outras profissões da saúde, fazem parte do atendimento especializado, a fim de ajustar as condições fisiológicas do organismo, lidando de maneira concomitante com as dificuldades apresentadas e também em relação aos anseios do portador da síndrome.

Tanto o aspecto nutricional quanto o aspecto físico, assim como o psicológico/emocional constituem os pilares de equilíbrio do corpo humano. Dessa forma, o tratamento da Fibromialgia atualmente, deve ser pensado como um trabalho em conjunto, visando o equilíbrio dinâmico entre o organismo e o ambiente que o cerca, considerando todas as atividades exercidas pelo paciente em sociedade e também a forma que este indivíduo encara esta realidade, a fim de atingir o objetivo principal que é melhorar o aspecto de saúde como um todo, considerando todas as fases do ciclo vital.

O tratamento não é simples, e só há de obter resultados partindo da colaboração entre paciente e profissionais envolvidos, mas também, o auxílio da família é muito importante, ao se obter entendimento da síndrome e aspectos a serem trabalhados, aspectos esses que pouco a pouco evidenciam melhoras cotidianas.

Muitos estudos sobre o tema têm surgido nos últimos anos e, por meio de pesquisas da comunidade científica, já é possível perceber que é o conjunto de ações que proporciona os melhores resultados. Trabalhar com suplementação, atividades físicas, terapias manuais, analgesias, psicoterapia, métodos para alívio de estresse e melhora do sono é essencial para o sucesso no tratamento.

Ainda não podemos falar em cura, mas o prognóstico é bom e melhora a cada dia, ao surgimento das evidências de tratamento que, com comprometimento entre os pares, tem grande efetividade no controle dos sintomas. Seguindo um tratamento adequado e bem conduzido por uma equipe multiprofissional, os sintomas tendem a melhorar, resgatando a capacidade funcional e o convívio social saudável.

O papel do Fisioterapeuta nesse sentido, é conduzir terapias físicas de suporte, como eletroterapia para analgesia, massoterapia e outras terapias manuais relaxantes e analgésicas, orientação e prescrição de exercícios e atividades físicas personalizadas além da orientação terapêutica no nível primário de atenção em saúde. Os objetivos traçados por este profissional devem ser realistas, comuns e complementares a outros objetivos da equipe multiprofissional e do seu paciente.

Outro recurso que vem sendo adicionado às terapias físicas é a hidroterapia, obtendo ótimos resultados pelos seus efeitos fisiológicos globais ao organismo. Metodologias de exercícios como Pilates e Yoga têm evidenciado progressos.

Fibromialgia dói mais quando não está sendo administrada. Fibromialgia tem jeito sim!

 

foto das autoras

* Autoras:

Fernanda M. Cercal Eduardo é fisioterapeuta, mestre em Tecnologia em Saúde e coordenadora do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Internacional Uninter.

Thayse Zerger G. Dias é fisioterapeuta, especialista em Terapia Intensiva e tutora do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Internacional Uninter.

Fonte  https://revistareacao.com.br/fevereiro-roxo-e-a-conscientizacao-sobre-a-fibromialgia/

Postado por Antônio Brito 

Histórias de Irmãos: Uma série sobre convivência, diferenças, amor e desafios!

O Projeto Irmãos, lança um canal de podcast com o objetivo de dar voz aos irmãos de pessoas com necessidades específicas (ou com deficiência) a partir  do olhar dos irmãos,  que é muito diferente do olhar dos pais e/ou responsáveis diretos. Dentro desse contexto a série traz entrevistas que falam sobre a importância das escolhas e validação dos sentimentos na relação de fratria, sem que haja o sentimento de culpa.

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Segundo PIETSRZAK; FACION, a relação de irmãos “…se inicia com o nascimento de um segundo filho, o que pode gerar um conflito intergeracional, além de perturbar o equilíbrio constituído na família. Com os irmãos, dividimos nossa carga genética, nossa família, experiências, lembranças; um patrimônio psíquico é transmitido através das gerações. A fratria é um verdadeiro “laboratório” onde se experimentam pela primeira vez variadas relações interpessoais.” (PIETSRZAK; FACION, 2006, FERNANDES, 2002, pag 49)

Serão abordados conteúdos sobre diversidade, cultura regenerativa, sustentabilidade e claro, inclusão. Já estão no ar o documentário “Irmãos de Pessoas com Deficiência:  Ressignificando Sentimentos para Promoção da Inclusão” e a recém lançada “Histórias de Irmãos: Uma série sobre convivência, diferenças, amor e desafios!” também disponíveis no canal de youtube @Projeto Irmãos.

São retratadas histórias, projetos de vida e perspectivas de futuro que mostram a importância do pertencimento para os irmãos, como forma de contribuir com o  fortalecimento de vínculos familiares e, mais ainda,  auxiliar no processo de construção da história de vida do irmão com necessidades específicas, mas sem deixar de ser protagonista de sua própria vida! O empoderamento fraterno funciona como um impulsor para autonomia e envolvimento da família estendida (primos, tios, avós, etc), amigos próximos, impactando na construção de redes de apoio até mesmo em casos de famílias com filhos únicos com deficiência.

“Quando me sinto ouvida de verdade, me sinto pertencente, tenho vontade de continuar apoiando meus pais e dividindo responsabilidades para não deixá-los tão sobrecarregados. Além disso, tenho vontade de contar ao mundo a importância de olhar para o potencial de todo ser humano, muito além de qualquer tipo de diversidade funcional.” – diz Débora Goldzveig, idealizadora do Projeto Irmãos.

A série traz 2 diferenciais:

  1. O olhar para o futuro: esta é uma iniciativa em parceria com o canal Gerocast, criado por Willians Fiori, o primeiro Podcast no Brasil que fala de longevidade, gerontologia , geriatria e saúde. “O envelhecimento é inerente a todos, começa quando nascemos. Precisamos desmistificar as consequências deste processo trabalhando as relações afetivas no presente, pensando em acessibilidade e desenho universal, principalmente quando se trata da pessoa com deficiência intelectual, que passa pelo envelhecimento precoce.” diz Willians.
  2. A participação dos irmãos com necessidades específicas que participam de várias entrevistas.

O posicionamento de Patricia Castilho, que hoje é curadora do irmão Lauriceu Jr, de 51 anos, com Síndrome de Down, mostra a importância de contribuir com essas mensagens “É bem desafiador entender os limites do meu irmão e também os meus limites, não deixar que a chama dos meus sonhos se apaguem por conta do meu papel – e responsabilidades de curadora dele.”

O processo de construção dos episódios se dá em uma conversa prévia onde é definido quem será o  irmão no papel de entrevistador “oficial” e define-se a temática latente. Também contamos com a voluntária Mariana Resnik, designer e mãe de 3 filhos, sendo dois com Deficiência Intelectual e uma irmã que participa do Projeto. Vale ressaltar que cada uma dessas temáticas pode ser aplicada muito além do universo fraterno pois expõe corajosamente vulnerabilidades que todos nós temos em diferentes contextos de vida, além de nos levar a reflexões provocativas sobre a naturalidade de como tratamos certas questões a medida em que ter um irmão ou conviver com pessoas com deficiência, potencializa esse olhar mais empático e altruísta.

Além de disseminar esses valores, o processo da troca e escuta ativa através da CNV (Comunicação não Violenta), metodologias utilizadas pelo Projeto Irmãos, beneficia os próprios entrevistados em tamanho grau de profundidade capaz de ressignificar suas visões e atitudes perante a vida, algo como “antes e depois” do podcast. Como diz o slogan do projeto: “Respeitando Diferenças. Ressignificando Identidades.”

“Nós construímos nossa identidade e personalidade já vivendo a deficiência do nosso irmão desde cedo. Será que se tivéssemos a idade e disposição dos nossos pais, nós seríamos tão militantes assim?” reflete Caroline Nóbrega Almeida, irmã do André de 18 anos com Síndrome de Down, após a gravação do terceiro episódio sobre “culpa”.

Já Maria Paula, de Belo Horizonte, irmã da Maria Clara, de 16 anos com Síndrome de Down, após ouvir o mesmo episódio diz “lembro-me de em alguns momentos me culpar por ter tantos interesses e sonhos (olha isso!), pensava: Por que eu me interesso por tanta coisa? Eu poderia ser menos curiosa na vida…Uma coisa que me ajudou com isso foi pensar que nem sempre aquilo que a gente acha bom pra gente o outro também acha ou quer. E que para eu continuar inclusive sendo uma irmã/pessoa melhor preciso me nutrir dos meus sonhos também!”

Confira os 3 primeiros episódios da série:

  • Como manter a criança que existe em você?
  • Existe influência dos irmãos nos relacionamentos?
  • É “normal” sentir culpa por ser o irmão/irmã SEM deficiência?

Você pode acessá-los pelo Facebook, Youtube e Spotfy do Projeto Irmãos e canal Gerocast no Spotfy.

Caso você seja irmão de pessoas com necessidades específicas e queira participar, mande uma mensagem para Débora: (11) 996702771 ou para contato@projetoirmaos.com.br.

Sua opinião também será muito bem vinda!

Sobre o Projeto Irmãos

Criado e idealizado em 2014, formado por irmãos de pessoas com necessidades específicas, o Projeto irmãos proporciona um espaço íntimo, seguro, de compartilhamento sem julgamento, contribuindo para com o estabelecimento de vínculos familiares afetivos, um olhar respeitoso e empático para sociedade. Através da escuta ativa e fortalecimento das habilidades e competências socioemocionais, o projeto  atua como uma rede de conexões para disseminação da diversidade e militância pelos direitos das pessoas com deficiência,  sendo os membros  denominados como “embaixadores da inclusão”. Público alvo: 1. Irmãos de pessoas com deficiência; 2. Famílias; 3. Empresas e Escolas; 4. Iniciativa pública.

Episódio 2
Episódio 2

 

Abaixo os canais do Projeto Irmãos e Gerocast

▶️www.projetoirmaos.com.br

▶️ https://open.spotify.com/show/5xHpp4ahpaEbBmDwEk6Hzk

▶️ https://www.youtube.com/channel/UCnKKPUhbgs0c-jQga2iEDbg

▶️ FB: https://www.facebook.com/projetoirmaos/

▶️ Instagram: https://www.instagram.com/projetoirmaos2018/

Episódio 3
Episódio 3

Gerocast

▶️ https://open.spotify.com/show/3T59OWYOVwqrxuniWwXbwT

▶️ https://www.youtube.com/channel/UCpI1hFSJGBbF14iLxWfuXSQ

>> CLIQUE E VEJA O QUE OS IRMÃOS TÊM A DIZER

Fonte https://revistareacao.com.br/historias-de-irmaos-uma-serie-sobre-convivencia-diferencas-amor-e-desafios/

Postado por Antônio Brito 

08/02/2021

Em parceria com Fundação Salvador Arena e Coop, Apraespi amplia Oficina Ortopédica

Divulgação

APRAESPI – Associação de Prevenção, Atendimento Especializado e Inclusão da Pessoa com Deficiência de Ribeirão Pires/SP, em parceria com a Fundação Salvador Arena e Coop, anunciou a implementação e modernização da linha de produção da Oficina Ortopédica – a unidade onde são fabricadas órteses, próteses e equipamentos de reabilitação física oferecidos aos pacientes do Grande ABC, em São Paulo.

O projeto tem previsão de conclusão para 2022. A Fundação Salvador Arena, instituição de terceiro setor parceira de longa data da APRAESPI, custeará o maquinário, enquanto a rede de supermercados Coop vai doar uma impressora 3D.

O objetivo da ampliação e modernização da Oficina Ortopédica da APRAESPI é facilitar o acesso da comunidade à órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção.

Existe uma fila de espera no Grande ABC para esses equipamentos – sem contar a chamada ‘demanda reprimida’ de pacientes que não conseguem o
encaminhamento para solicitar um equipamento na rede pública de saúde.

É consenso médico que, quanto maior o tempo de espera de um paciente por um equipamento de reabilitação adequados, maiores são os riscos de
sequelas.

Além da produção de meios de locomoção, os profissionais da oficina ortopédica da APRAESPI se dedicam a avaliar e acompanhar os pacientes que
recebem cadeiras de rodas através do SUS.

Com uma trajetória de 54 anos, a APRAESPI, de Ribeirão Pires, é um dos maiores centros de reabilitação do Grande ABC. Atende diariamente 2.000 pessoas.

A entidade também aceita doações que podem ser feitas pelos telefones: (11) 2504-9078, (11) 97436-4824 ou (11) 5563-9623.

 

Para conhecer o trabalho realizado acesse: www.apraespi.com.br

 Fonte  https://revistareacao.com.br/em-parceria-com-fundacao-salvador-arena-e-coop-apraespi-amplia-oficina-ortopedica/

Postado por Antônio Brito