19/01/2021

MPF, MP/RJ e MPT lançam campanha #InclusãoJá, sobre direitos das pessoas com deficiência

Atuantes na tutela de direitos coletivos, os Ministérios Públicos Federal (MPF), do Estado do Rio de Janeiro (MP/RJ) e do Trabalho (MPT) se uniram para criar uma campanha pela maior conscientização sobre direitos garantidos pela Lei Brasileira de Inclusão, a LBI (nº 13.146/2015), conhecida como “Estatuto da Pessoa com Deficiência”. A parceria dentro do Ministério Público brasileiro gerou a campanha “#InclusãoJá”, lançada nas redes sociais do MPF, MP/RJ e MPT.

A cada semana, exemplos reais de pessoas com deficiência serão mostrados em textos, vídeos e fotos que informam sobre como a lei assegura direitos nem sempre conhecidos de forma ampla. Cidadãos brasileiros ouvidos de forma voluntária e espontânea revelam desafios vividos por eles e suas famílias no acesso a direitos. Questões cotidianas na efetivação de sua cidadania são o foco de 15 depoimentos, que já estão no ar, se estendendo até o início de maio.

Os conteúdos semanais debatem as seguintes questões vinculadas à inclusão: diversidade, reabilitação, dignidade, leitura, habilitação profissional, acessibilidade, moradia, vida independente, mobilidade, escola, comunicação, esporte, produção cultural, cultura, transporte público, aprendizagem e mercado de trabalho. Os vídeos são informativos, curtos e ficarão disponíveis no YouTube, Twitter e Instagram.

Diversidade e inclusão – Na primeira semana, o tema da diversidade sobressai no relato do professor Daniel Fernandes, pai de Laura, menina com síndrome de Down que frequenta a educação infantil. Ele conta ter aprendido nestes primeiros anos de vida da filha que é a sociedade que exibe deficiências em se adaptar à diversidade humana.

“Na verdade, o que existe é a diversidade humana e as deficiências são muito mais da sociedade, que não consegue se adaptar a essa diversidade humana, de as pessoas não poderem estar em sociedade com seus potenciais”, afirmou Daniel Fernandes como pai e professor.

Criação – O ponto de partida da campanha foi o interesse de membros do MPF na 2ª Região (RJ/ES), MP/RJ e MPT de divulgarem em maior escala a LBI e a atuação de seus MPs para efetivar esse marco legal. Havia uma avaliação desses procuradores e promotores de que seria de grande valor criar meios modernos de divulgar mais os direitos assegurados por essa lei.

“Os direitos garantidos pela LBI precisam ser conhecidos por todos os brasileiros e devem ser observados pelo Poder Público e pela sociedade”, afirmam os procuradores regionais da República Marcia Morgado e Paulo Fernando Corrêa, do MPF na 2ª Região e corresponsáveis pela campanha. “Essa conscientização traz ganhos à sociedade como um todo, porque é um dos caminhos para que a inclusão se torne efetiva e seja uma realidade no nosso país. Tantos brasileiros com e sem deficiência desconhecem que é garantido por lei o acesso, por exemplo, a livros em formato acessível, vagas de trabalho e outras formas de acessibilidade em locais públicos e privados, como em escolas e hotéis. É fundamental manter a Lei Brasileira de Inclusão sempre em pauta, não bastando a sua existência formal, devendo governo e sociedade buscarem formas de torná-la efetiva, para as atuais e futuras gerações”.

 
Confira o primeiro vídeo da campanha no link: https://www.youtube.com/playlist?list=PLbbVbiVtNJf1Y-RFXksHZylnQGH1ZdomF
Fonte:  https://revistareacao.com.br/mpf-mp-rj-e-mpt-lancam-campanha-inclusaoja-sobre-direitos-das-pessoas-com-deficiencia/?amp=1
Postado por Antônio Brito 

CONFIRA O RESULTADO DA VOTAÇÃO DO CARRO DO ANO 2020!

Pelo 23º ano consecutivo, a Revista Reação/Sistema Reação realizou uma pesquisa junto aos leitores e assinantes, pessoas com deficiência e familiares, profissionais e formadores de opinião, usuários e consumidores de veículos que, juntos, elegeram – mais uma vez, através do voto direto – “o melhor carro para a pessoa com deficiência !!!” (ano de referência 2020). 

 A pesquisa, que já é tradicional entre os leitores da Revista Reação e dos profissionais que atuam no mercado automobilístico para PcD, sejam eles profissionais de montadoras, concessionárias, até mesmo despachantes e profissionais de isenção, se tornou referência para todos. Ela é esperada ansiosamente pelo mercado e pelos leitores e há 23 anos vem em toda primeira edição do ano – janeiro/fevereiro – com seu resultado, servindo de base para o mercado.

 ACOMPANHE OS RESULTADOS DO CARRO DO ANO 2020

1º LUGAR –  RENEGADE (JEEP) / HRV (HONDA) –      18,5 %

2º LUGAR –   CRETA (HYUNDAI) / T-CROSS (VW) –       16  %

3º LUGAR –    TRACKER (GM) –      15  %

4º LUGAR –    NOVO CIVIC (HONDA)  /   TIGGO 2 (CAOA CHERY) –     12,5 %

5º LUGAR –    KICKS (NISSAN) –        11 %

6º LUGAR  –  NOVO POLO (VW) / NOVO FIT (HONDA)   –       8,5  %

7º LUGAR –   SPIN (GM)  / WRV (HONDA) / CAPTUR (RENAULT) / ECOSPORT (FORD)  –        6 %

8º LUGAR –   YARIS (TOYOTA) / CRONOS (FIAT) / DUSTER (RENAULT) –        5  %

9º LUGAR –   SW4 (TOYOTA) / TRAILBLAZER (GM) / XC 40 (VOLVO)  –       4  %

10º LUGAR –  CITY (HONDA) / PRIUS (TOYOTA) / ARGO (FIAT) / HB20 (HYUNDAI) –     2,5 %

11º LUGAR  –  OUTROS    –        1  %

Em 2019, os primeiros colocados na pesquisa foram: Renegade (Jeep) com 17% na 1ª colocação. O Creta (Hyndai e o Kicks (Nissan) ficaram na 2ª colocação com 15,5% e na terceira colocação ficam a Spin (GM) / Cactus (Citroen) e o T-Cross (VW) com 13%  

Fonte  https://revistareacao.com.br/confira-o-resultado-da-votacao-do-carro-do-ano-2020/?amp=1
Postado por Antônio Brito 

CPB suspende calendário de competições de atletismo, halterofilismo, natação e tiro esportivo até junho de 2021

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), por meio do Departamento Técnico, comunicou  aos clubes, associações e entidades esportivas de atletismo, halterofilismo, natação e tiro esportivo a suspensão do calendário de competições regionais e nacionais para o primeiro semestre de 2021.

A decisão foi tomada pelo Departamento Técnico e o Comitê de Crise do CPB devido ao aumento do número de casos de Covid-19. O CPB atua como confederação das quatro modalidades sendo o responsável pela organização e realização de eventos no país. Em março do ano passado, todo o calendário esportivo foi suspenso.

O Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, segue fechado para o público em geral. Em julho de 2020 a prefeitura de São Paulo concedeu autorização ao CPB para a reabertura do CT Paralímpico para um pequeno grupo de esportistas treinarem no local.  Atualmente, cerca de 50 atletas do centro de referência de atletismo, natação e tênis de mesa treinam regularmente no CT Paralímpico seguindo os protocolos de segurança estabelecidos pela entidade.

 Com os Jogos Paralímpicos de Tóquio marcados para agosto deste ano, de 24 de agosto a 05 de setembro, o CPB focará exclusivamente neste primeiro semestre no processo de qualificação e preparação dos atletas para o maior evento esportivo do mundo. Reuniões virtuais com dirigentes e treinadores ocorrerão, por modalidade, para apresentação e discussão de uma proposta de classificação e preparação para os Jogos na capital japonesa.
NOTA OFICIAL DO CPB
 
Às entidades, associações e clubes que participam das competições de Atletismo, Halterofilismo, Natação e Tiro Esportivo
Prezados presidentes, diretores e amigos,

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) preza, antes de tudo, pela saúde e segurança dos atletas, treinadores, colaboradores, familiares, torcedores e de todos os apaixonados e envolvidos na causa paralímpica. Por este motivo, o CPB toma medidas para mitigar os riscos da exposição ao novo coronavírus desde março de 2020. Essas medidas incluíram a confecção do protocolo de retorno às atividades esportivas paralímpicas, o cancelamento do calendário esportivo de 2020, a instituição de um Comitê de Crise para tomadas de decisão sobre assuntos relacionados à pandemia, entre outras.

Com os números crescentes nos casos de infectados em todo o mundo, a segunda onda da pandemia e, principalmente, considerando os números em nosso país, o Comitê de Crise do CPB decidiu pela não realização de competições esportivas antes do mês de junho de 2021.

Na iminência do início dos Jogos Paralímpicos de Tóquio que, certamente é o momento mais importante para a comunidade esportiva, e baseada nas decisões do Comitê de Crise do CPB, a Diretoria Técnica, no intuito de nortear nossa comunidade esportiva mesmo neste momento de tantas incertezas, resolve o que segue:

1º) Não ocorrerão campeonatos regionais ou nacionais no primeiro semestre de 2021 nas modalidades atletismo, halterofilismo, natação e tiro esportivo;

2º) Com a proximidade dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, o primeiro semestre de 2021 será focado exclusivamente no processo de qualificação e preparação para os Jogos.

3º) Serão realizadas reuniões virtuais específicas por modalidade esportiva com dirigentes e treinadores de atletas que têm chances de participarem dos Jogos Paralímpicos de Tóquio para apresentação e discussão de uma proposta de qualificação, classificação e preparação para os Jogos.

A respeito das reuniões virtuais serão encaminhados links para participação de forma específica para cada modalidade esportiva em data e horário a confirmar.

Agradecemos pela atenção e compreensão de todos neste momento difícil que vivemos. Sempre na esperança de um ano melhor, desejamos muita saúde para todos.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro

Postado por Antônio Brito 

Instituições assinam carta em favor da educação inclusiva

Após o Presidente da República, Jair Bolsonaro, em 6 de janeiro, se manifestar sobre a inclusão de pessoas com deficiência na escola regular comum, 18 Instituições assinaram nesta semana uma carta contra as declarações. De acordo com o jornal Correio Braziliense, o presidente teria se posicionado favoravelmente à segregação de alunos, ao afirmar a uma professora que um “garoto muito atrasado” na mesma “sala com os melhores, não vai dar certo”. Ainda de acordo com a reportagem, Bolsonaro disse que “a tendência é todo mundo ir na esteira daquele com menor inteligência, nivela por baixo”.

A carta é assinada pelo Instituto Jô Clemente (antiga Apae de São Paulo); ABRAÇA – Associação Brasileira para Ação por Direitos das Pessoas AutistasAmankay Instituto de Estudos e PesquisasANDI – Comunicação e DireitosANEA – Associação Nacional do Emprego Apoiado; Anis – Instituto de Bioética; Associação Síndrome de Down de Ribeirão Preto; AUTSP – Associação Paulista de Autismo; Avante – Educação e Mobilização Social; Campanha Nacional pelo Direito à Educação; Coletivxs; Comissão Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Conselho Federal da OAB; Federação Brasileira das Associações de Síndrome de DownInstituto AlanaMais DiferençasRede Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência – Rede-InRNPI – Rede Nacional Primeira Infância; e Visibilidade Cegos Brasil.

No documento, as Entidades defendem que a educação inclusiva é um direito assegurado a todas as crianças e adolescentes no Brasil, por força da Constituição Federal, de normas nacionais e de tratados de direitos humanos com os quais o país se comprometeu na esfera internacional. As Instituições também reforçam que a educação inclusiva é a base para vivermos em uma sociedade inclusiva, diversa e plural e ressalta que as pessoas com deficiência têm o direito de estarem na escola regular comum, pois é a partir da convivência e da troca de vivências e experiências que a aprendizagem acontece para crianças e adolescentes, independentemente de suas peculiaridades – entendimento este já especialmente comprovado, pois existem estudos de instituições reconhecidas em todo o mundo que demonstram os bons resultados do processo de inclusão.

Para comprovar a linha defendida, a carta também menciona o estudo realizado pelo Centro de Ensino, Pesquisa e Inovação (CEPI) do Instituto Jô Clemente, que durante três anos acompanhou 109 crianças com deficiência intelectual que saíram da escola especial que a Organização mantinha até 2010. Por meio de avaliações, entrevistas com professores e observações, constatou-se que 62 crianças deste grupo que foram para as escolas regulares comuns apresentaram maior desenvolvimento em relação às que foram para escolas especiais, além de grandes conquistas na autonomia, independência, sociabilidade e comunicação, o que demonstra que a educação inclusiva é sem dúvida o melhor caminho para a inclusão.

Por fim, diante das declarações, as Entidades reforçam que são contrárias a qualquer forma de segregação de alunos e a quaisquer retrocessos que impactem a atual política de educação especial na perspectiva da educação inclusiva e reafirmam o compromisso a favor, pois somente amparados na garantia da igualdade, da justiça e da não-discriminação é possível, tendo a educação como ferramenta, construir uma sociedade mais inclusiva e democrática.

Confira na íntegra a carta assinada pelas Instituições no site: https://www.ijc.org.br/pt-br/noticias/Paginas/nota-em-favor-da-educacao-inclusiva.aspx

Fonte  https://revistareacao.com.br/instituicoes-assinam-carta-em-favor-da-educacao-inclusiva/?amp=1

Postado por Antônio Brito 

18/01/2021

A Pessoa com Deficiência deve ser Prioridade na Campanha de Vacinação 
Parecer Dra. Kathiene Ibiapino, Advogada, OAB/SP nº 325.624 – Especialista aos Direitos e Garantias da Pessoa com Deficiência – Membro da Comissão da Pessoa com Deficiência da OAB/SP Seccional São Bernardo do Campo. 

A pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual , sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.

A grande maioria de pessoas com deficiência possuem mais chances de terem comorbidades. As comorbidades são sintomas ou condições que agravam o estado saúde da pessoa com deficiência – são exemplos de comorbidades (fobias – separação, compulsivo, toque), TDAH, DI, défit de linguagem, doenças genéticas, gastro intestinais, dificuldades de alimentar, seletividade alimentar, epilepsia, dificuldades respiratórias, distúrbio do sono, comprometimento motor severo, entre outras. 
 
Isto significa, que, as pessoas com deficiência pertencem ao grupo de risco à COVID-19, sendo um público com a saúde mais fragilizada e na possibilidade de contrair a COVID-19, terão mais chances do estado de saúde agravar,  mais tempo de internação, ter seqüelas irreversíveis ou pior ainda o óbito – como infelizmente é o caso de diversas pessoas com deficiência. 

O plano de vacinação contra a COVID-19 apresentado pelos governos federal e estadual- excluem as pessoas com deficiência do grupo prioritário, sendo uma verdadeira afronta  aos princípios da  Constituição Federal, a Convenção aos Direitos das Pessoas com Deficiência e diversas leis federais. 

Primeiramente, a pessoa com deficiência tem o direito adquirido – conforme aplica-se o artigo 5º, inciso XXXVI da Constituição Federal

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;

Vale mencionar, sobre a Convenção Sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência – na qual é recebida como emenda constitucional -  Aprovada  pelo Decreto Legislativo de nº 186/2008  e promulgada pelo Decreto nº 6.949 de 25/08/2009. 

O propósito da presente Convenção é promover proteger a assegurar o exercício pleno e equitativo de todos os direitos humanos e liberdades e fundamentais por todas as pessoas com deficiência promover o respeito pela sua dignidade inerente, entre outros dispositivos que tratam-se sobre a não exclusão e não discriminação da pessoa com deficiência – bem como, ao seu direito a saúde e dignidade humana. 

O direito adquirido da pessoa com deficiência  para a prioridade no atendimento a saúde – encontra-se previsto na lei federal – Lei Brasileira de Inclusão de nº  13.146 de 06 de julho de 2015 – artigo 9º inciso I, “ A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a finalidade de:  I- proteção e socorro em quaisquer circunstâncias”. E parágrafo segundo: “ Nos serviços de emergência público e privados, a prioridade conferida por esta lei condicionada aos protocolos de atendimento médico”.

Outrossim, destaco o  capítulo III – Do Direito à Saúde - artigo 18 inciso IV: – “É assegurada atenção integral à saúde da pessoa com deficiência em todo os níveis de complexidade, por intermédio do SUS, garantido acesso universal e igualitário.  IV- Campanhas de Vacinação. 

Diante dessa gama de direitos fundamentais mencionados que amparam o direito e garantia da pessoa com deficiência em participar prioritariamente da campanha de vacinação contra a COVID-19, o plano de vacinação não mencionando a participação prioritária das pessoas com deficiência, é discriminatório afronta os princípios da Constituição Federal. 

Dra. Kathiene Ibiapino
OAB/SP nº 325.624
Fonte  https://www.facebook.com/groups/639635276220293/permalink/1554196438097501/
Postado por Antônio Brito 

O QUE DIZEM AS AUTORIDADES SOBRE A VACINAÇÃO CONTRA O COVID 19 PARA AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

As diferentes diretorias técnicas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiram pela aprovação das vacinas de Oxford e também da Coronavac no Brasil, ambas usadas para o combate à Covid-19.

A aprovação, que é realizada em caráter emergencial, decorreu ao longo da tarde deste domingo, 17. Os diretores realizaram longos discursos para justificarem seus votos favoráveis, levando em consideração os resultados técnicos das pesquisas realizadas com ambos os medicamentos.

Com isto, o Ministério da Saúde está autorizado a adquirir e passar a aplicar as vacinas na população brasileiro. De acordo com o ministro Eduardo Pazuello, o Brasil começará a vacinar no dia 20 de janeiro, ou seja, na próxima quarta-feira.

A Revista Reação obteve informações oficiais do Ministério da Saúde e da Secretaria paulista dos Direitos da Pessoa com Deficiência sobre a vacinação para as pessoas com deficiência.

A Assessoria de Imprensa do Ministério de Saúde, em NOTA OFICIAL, informa que “o PNI está organizando como será a distribuição, de acordo com os grupos prioritários contemplados no *Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19. A população estimada para vacinação nas primeiras fases encontra-se na página 22 e 40 do Plano, mas segue também descrita abaixo:

 – Forças de Segurança e Salvamento – 813 mil

– PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS PERMANENTE SEVERA – 7,7 MILHÕES

– Transportadores Rodoviários de Cargas – 1,9 milhão

– Trabalhadores Transporte Coletivo – 678 mil

– Funcionário do Sistema de Privação de Liberdade – 18 mil

– População privada de liberdade – 753 mil

– Quilombolas – 1.133.106 milhões

– Trabalhadores da educação – O subgrupo de Ensino Básico consta com o quantitativo de 2.707.200 milhões de pessoas e a educação superior com 399.428 mil

O plano de comunicação da campanha, com as estratégias estabelecidas, está em fase de finalização e será lançado em breve”.

O Ministério da Saúde não esclareceu a informação que consta no Plano Nacional: “pessoas com deficiência permanente severa de 18 a 59 anos, dados do Censo do IBGE, de 2010”. O Departamento de Jornalismo aguarda maiores informações sobre esses dados e se realmente só essa faixa etária será vacinada nos grupos prioritários. 

VACINAÇÃO EM SÃO PAULO

De acordo com a Comunicação Institucional da Secretaria paulista dos Direitos da Pessoa com Deficiência, “o Estado de São Paulo, com apoio do Instituto Butantan, tem trabalhado incansavelmente há meses visando à disponibilização de vacinas contra COVID-19 na rede pública de saúde. A vacina do Butantan é segura, eficaz, e o início da vacinação em SP está previsto para o dia 25 de janeiro. Por questões de risco de letalidade e vulnerabilidade à COVID-19, serão vacinados, no primeiro momento, todos os profissionais da saúde, indígenas, quilombolas e os idosos, que correspondem a 77% das vítimas fatais da doença”

Já conforme a Nota Oficial, “as pessoas com deficiência no Estado de São Paulo serão imunizadas conforme o protocolo e atualmente, inclusive, 42% delas têm 60 anos ou mais, e, portanto, já estão contempladas na primeira fase da campanha. É compromisso do Governo de SP o planejamento da imunização, com definição de cronogramas e população-alvo, baseado em protocolos técnicas e normas estabelecidas pelas autoridades sanitárias”.

Procurada desde 13/janeiro, a Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo não respondeu aos questionamentos feitos pelo Departamento de Jornalismo da Revista Reação em relação a vacinação destinada às pessoas com deficiência.

Neste sábado, foi divulgada uma **Carta Aberta, com a assinatura de diversas instituições e grupos que solicita a priorização das pessoas com deficiência nos planos de vacinação. O documento é encaminhado aos gestores de Saúde dos governos federal, estadual e municipal. 

  • Link para acesso do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação

Contra a Covid-19: https://www.gov.br/saude/pt-br/media/pdf/2020/dezembro/16/plano_vacinacao_versao_eletronica.pdf

** https://drive.google.com/file/d/1MW8-Bd_YoZAhCsKMGaNHXcJQhkA6wELF/view

Fonte  https://revistareacao.com.br/o-que-dizem-as-autoridades-sobre-a-vacinacao-contra-o-covid-19-para-as-pessoas-com-deficiencia/?amp=1

Postado por Antônio Brito 

Ônibus ganham adesivos para ajudar pessoas com deficiência visual

O adesivo identifica, através das cores das bengalas, o grau de deficiência visual do usuário no momento em que ele adentra o veículo (Foto: Setransp)

O Transporte Coletivo em Aracaju e sua Região Metropolitana tem expandido cada vez mais seus serviços na busca de acomodar seus usuários da melhor maneira possível. E sempre mantendo o diálogo com todas as categorias, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju (Setransp), em parceria com a SMTT Aracaju e o Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência, lançou neste mês os adesivos da acessibilidade visual.

O adesivo, que consiste em identificar através das cores das bengalas o grau de deficiência visual do usuário no momento em que ele adentra o veículo, é mais uma forma de inclusão dentro do transporte público.

Para saber mais

Existem três cores diferentes de bengalas para pessoas com deficiência visual. A branca é usada por pessoas que são cegas. Já a verde, por pessoas que tem baixa visão. Enquanto isso, a branca e vermelha são para pessoas que, além de não enxergar, também não escutam. Essa iniciativa é uma maneira de não só ajudar os colaboradores do Transporte Público local, que têm sido capacitados a respeito da temática, como também informar a população sobre essa demanda.

Fonte: https://infonet.com.br/noticias/cidade/onibus-ganham-adesivos-para-ajudar-pessoas-com-deficiencia-visual/

Postado por Antônio Brito 

Estudante de jornalismo supera a deficiência e conquista seu espaço no mercado de trabalho

No quadro “Sem Preconceito” desta sexta-feira (15) conversamos com o estudante de jornalismo Leonardo Seibel. Ele nasceu sem a visão no olho esquerdo. Resultado de uma doença hereditária chamada glaucoma, que mais tarde também afetou o olho direito —neste, o universitário tem “baixa visão”.

“O preconceito é uma questão complicada. A gente encontra em vários lugares. Em todos os lugares praticamente que a gente vai”, afirma o estudante. Ele vê que não é por maldade, mas por desconhecimento da deficiência. “As pessoas não sabem como tratar o deficiente, sentem um certo receio.”

“Nós, deficientes, temos que lidar com isso. Temos que explicar: ‘o que eu posso, o que eu não posso.’ Precisa de boa vontade das duas partes”, explica sobre a relação com pessoas que tem um tratamento inadequado com portadores de deficiência.

No dia a dia, ele conta que uma das suas maiores dificuldades está relacionada a sua locomoção. Dependendo de onde precisa ir, sempre há alguém que o acompanha. Já em seus trajetos diários, decorou os caminhos e, portanto, consegue realizá-los de forma independente.

Na escola, o uso da tecnologia viabilizou o seu aprendizado de forma facilitada. “Tanto na vida escolar, quanto na acadêmica, a gente passa por algumas adaptações. Sempre com algum auxílio tecnológico que facilite a minha visualização e produção dos conteúdos. Sempre tive esta facilidade e benefício de contar com este auxílio”, relata Seibel.

O estudante de jornalismo é assessor de imprensa na Univates. Na profissão, não encontrou dificuldades na parte de escrita e áudio. Seu maior deficit é com a fotografia pela falta de visão. “A profissão do jornalismo é bem ampla, por isso, acredito que ela é bem acessível para pessoas com deficiência, seja visual, ou qualquer outra”, analisa.

Quando o assunto é acessibilidade, ele acredita que a região está evoluindo, mas a passos lentos. “É uma luta diária”.

Seibel tem o sonho de ser radialista. Já fez um curso na área em 2019, e acompanhou os bastidores da Rádio Independente à época.

Texto: Rodrigo Gallas
web@independente.com.br

Fonte  https://independente.com.br/estudante-de-jornalismo-supera-a-deficiencia-e-conquista-seu-espaco-no-mercado-de-trabalho/

Postado por Antônio Brito 

15/01/2021

Projeto cria política de educação inclusiva para autistas Fonte: Agência Câmara de Notícias

Alexandre Frota: “O Estado tem de respeitar seus cidadãos, por meio do convívio e do aprendizado com as diferenças”

O Projeto de Lei 3035/20, do deputado Alexandre Frota (PSDB-SP), institui a Política de Educação Especial e Inclusiva, para atendimento às pessoas com transtorno mental, transtorno do espectro autista (TEA), deficiência intelectual e deficiências múltiplas.

Entre os objetivos da política estão:
- oferecer oportunidades educacionais adequadas às necessidades dos alunos;
- definir a atuação interdisciplinar como ferramenta para o trabalho dos profissionais envolvidos; e
- estabelecer padrão mínimo para formação acadêmica e continuada de
profissionais e para a constituição de equipes multidisciplinares.

De acordo com a proposta, que tramita na Câmara dos Deputados, as escolas da educação básica deverão promover a adaptação do ambiente, levando em consideração, além do déficit de mobilidade, a realidade neurossensorial e o comportamento do estudante, sem custos adicionais para pais ou responsáveis.

As salas de aula com educandos que tenham transtorno mental, TEA, deficiência
intelectual ou deficiências múltiplas deverão conter dois professores: um de educação regular; e um especialista em educação especial, para aplicação
efetiva do plano educacional individual do aluno.

“Cada cidadão com deficiência vive essa condição de maneira única e precisa ser atendido a partir dessa unicidade, a fim de exercer em plenitude seus direitos básicos”, afirma Frota.

Atendimento multidisciplinar
Concomitantemente, deverá ser assegurado aos estudantes o atendimento por equipe multidisciplinar, composta por profissionais das áreas de terapia ocupacional, psicologia, fonoaudiologia, fisioterapia e de psicopedagogia.

Ainda de acordo com o texto, o poder público ficará responsável por estruturar essas ações intersetoriais.

A Política de Educação Especial e Inclusiva também prevê o oferecimento de transporte gratuito aos alunos, a fim de garantir sua locomoção para realizar atividades ligadas à educação, à assistência, à saúde, à cultura e ao lazer.

Centros de convivência
Além disso, o Estado deverá implantar centros de convivência voltados ao público com transtorno mental, TEA, deficiência mental e deficiências múltiplas. Esses espaços serão mantidos em parceria com instituições especializadas, com ou sem fins lucrativos, com orçamento da educação, da saúde, de fundos sociais e de fundos de interesses e metas individuais.

Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência; de Educação; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Da Redação - MO

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'.


Sua opinião sobre: PL 3035/2020

Fonte  https://www.camara.leg.br/noticias/721234-projeto-cria-politica-de-educacao-inclusiva-para-autistas

Postado por Antônio Brito 

Acessibilidade e empoderamento feminino: maquiadora faz a diferença com automaquiagem para deficientes visuais

Rawpixel/ Themis Briand

Diana Barroso (43) é assistente social e sempre carregou a vaidade como uma forte característica de sua personalidade. Desde pequena vestia os sapatos da mãe, amava andar com as peças de roupa combinando e se sentia belíssima ao passar maquiagem. Embora essas sejam tarefas que parecem simples de serem executados no dia-a-dia, uma condição que faz parte da vida de Diana acabava dificultando com que ela conseguisse realizá-las com perfeição: uma deficiência visual.

Com apenas 8 anos, Diana recebeu o diagnóstico de uma doença degenerativa da retina chamada “Doença de Stargardt”, responsável por deixá-la com apenas 5% da visão, conforme os anos foram passando. Em 2012, ela já não conseguia distinguir cores, detalhes e a sua imagem no espelho. Tudo isso acabou afetando o traço de sua personalidade que ela muito valorizava: a vaidade. A maquiagem, por exemplo, precisou ser adaptada e, após esbarrar na falta de pessoas que falassem sobre esse assunto, encontrou uma pessoa que faria toda a diferença nos próximos anos.

quem faz a diferença

Em 2016, Diana conheceu Themis Briand (35), “Life Encourage”, como a mesma se denomina, que vestiu-se da palavra “empatia” em seu significado mais sincero, a fim de levar acessibilidade e empoderamento feminino à mulheres com deficiência visual. Com uma amiga deficiente, Themis criou o quadro “Beleza Para Todos” em seu canal do Youtube, onde focou na missão de ensinar essas mulheres a se maquiar e garantir que elas tivessem, assim como Diana, sua vaidade de volta.

Como eu não sou deficiente eu nunca tinha parado pra pensar nisso, nessa necessidade que é natural de toda pessoa que gosta de se cuidar, que é a automaquiagemEu tenho uma amiga chamada Thais, de infância, que possui baixa visão e eu fui acompanhando isso tudo de perto, toda essa adaptação dela“, conta a maquiadora. “Em 2016 estávamos viajando e ela não estava se sentindo bem. Foi aí que pediu pra eu fazer uma make e levantar o astral dela. No fim ela gostou e o noivo dela falou ‘Amor, você ficou uma gata, devia andar mais assim’. Isso deu um start nela, mas esbarrou na dificuldade visual: como eu vou andar sempre assim sem depender de ninguém?“.

desenvolvimento de técnicas

Nenhuma das duas encontrou informações sobre o assunto e foi aí que Themis pensou em inovar e ela mesma ser a responsável pelo pioneirismo da automaquiagem para deficientes visuais. Determinada, ela apagou todas as luzes, fechou os olhos e começou a criar técnicas de maquiagem para transmitir à mulheres com essa condição. Quando começou a ver que isso poderia dar certo, passou para o Youtube, onde teve retorno de pessoas do país inteiro.

Eu fui usando só o tato e o olfato, fui sentindo cheiros, texturas, o produto aplicado na pele. Com isso comecei a ver onde faltava produto, se tinha excesso, no caso da sombra, a pele fica mais aveludada e aí para ficar os dois lados iguais eu conto o numero de vezes que eu passo em cada um“, conta.

Fui substituindo o pincel pelo dedo. Ainda sobre a sombra, eu tive um insight de usar aquela fita micropore para delimitar a área do meu olho e aí a sombra não vai vazar, foi uma técnica que deu super certo“. Conforme foi testando, Themis foi descobrindo técnicas para poder passar a seu público tanto em vídeos do youtube, quanto através de cursos presenciais.

Acessibilidade e empoderamento feminino: maquiadora faz a diferença com automaquiagem para deficientes visuais

Themis aperfeiçoou as técnicas e começou a dar cursos presenciais

Acessibilidade e empoderamento feminino: maquiadora faz a diferença com automaquiagem para deficientes visuais

Themis aperfeiçoou as técnicas e começou a dar cursos presenciais

Acessibilidade e empoderamento feminino: maquiadora faz a diferença com automaquiagem para deficientes visuais

Themis aperfeiçoou as técnicas e começou a dar cursos presenciais

Depois do presencial, eu pude ampliar esse meu conhecimento convivendo até com mulheres cegas totais”. Desde 2017, a maquiadora dá cursos presenciais, onde consegue perceber um grande impacto na vida das mulheres com deficiência visual:

O antes e depois delas é transformador elas sentem que são capazes. Você conferir autonomia e independência é muito poderoso, elas começam a sentir que é possível. Elas se sentem bem e bonitas, e sabem que não vão precisar de ninguém, a independência é uma questão muito sensível para quem tem a deficiência”.

a falta da cultura de inclusão: capacitismo é um obstáculo

Themis e Diana evidenciam muito a falta da cultura de inclusão das pessoas deficientes como um grande obstáculo para que haja uma maior acessibilidade tanto de marcas, quanto de pessoas produzindo conteúdo e entendendo o quão importante é dar visibilidade a esse assunto. “As pessoas me falam ‘nossa mas você é tão bonitinha, como é que é deficiente visual?’ como se minha autoimagem não combinasse com a imagem que as pessoas tem com deficientes visuais. Pessoas sempre me questionaram ‘pq você se arruma’? como se eu não tivesse nem mais o direito de ter vaidade“, conta Diana, ao reforçar a figura equivocada que a sociedade nutre.

E isso faz muito parte de um capacitismo (preconceito com pessoas deficientes) enraizado, que dificulta com que as pessoas acreditem que pessoas com qualquer deficiência possam realizar todas as tarefas do dia a dia. Themis enfatiza que com isso há a falta de vontade em aprender a elaborar produtos mais inclusivos e até mesmo a falta de conhecimento que vendedores possuem na hora de apresentar utensílios de maquiagem para mulheres com deficiência. “Isso não é um assunto muito tratado, nunca falam sobre isso, as marcas não tem esse preparo pra atender esse tipo de pessoa e aí elas ficam inseguras, sentem que não é pra elas“.

transformando o projeto em uma marca para todos

Themis ouvia muito das mulheres que faziam o curso o quanto os produtos não eram acessíveis. Vestindo-se mais uma vez de empatia, ela resolveu ir atrás de fazer seu próprio produto. Em contato com a marca Lab You, a maquiadora desenvolveu um batom carregado de acessibilidade. Todos os batons da linha da life encourager acompanham um QR Code para deficientes visuais, que direciona a um vídeo de Themis, onde conseguem entender a cor, a composição e como passar o produto nos lábios.

As meninas tem amado muito, disseram que resolveu a vida dela (risos). Elas acharam super fácil o método. O batom ainda é vegano e eu coloco todas as informações da composição dele na descrição do vídeo. É o primeiro produto do mundo que elas vão ter acesso fácil“, relata Themis. A maquiadora ainda revela o sonho de ser abraçada por mais marcas e poder fazer ainda mais produtos que possuem 

“Eu tenho fé de que um dia as marcas realmente vão adotar essa técnica, essa acessibilidade. A gente está aqui desde 2016, vai fazer 5 anos que eu estou nessa batalha para que essa pauta tenha visibilidade. É importante demais dar independência  às mulheres e fazê-las perceber que, independente da deficiência, elas podem tudo.”

Além disso, ela ainda abriu o produto para revenda durante a pandemia, com o objetivo de promover ainda mais a autonomia dessas mulheres, que agora além de terem a chance de consumir um produto pensado nelas, poderão ter uma renda extra com isso.

a importância para o empoderamento e a autoestima

Além de aprender muito com as dicas de Themis, Diana é consumidora do batom e diz que tudo isso realmente mudou sua vida. “Saber me maquiar, saber que eu to saindo de casa e está tudo no lugar, e conseguir ressaltar minha beleza, me enche de autoconfiança. Minha autoestima é como a de qualquer mulher. Como qualquer mulher eu sou empoderada e agora vejo que posso me maquiar”.

Ela ainda ressalta mais a importância da criação do produto acessível: “A gente merece ser incluída como qualquer outra pessoa, ser acolhida, é importante sermos acolhidas em qualquer assunto. Não existe assunto pra quem é e não é deficiente, somos todos iguais, mesmo que cada um com suas especificidades. A gente precisa estar incluído nos ambientes para nos sentirmos participantes do mundo. E o mundo que as mulheres com deficiência visual vivem existe tem muito da maquiagem e da vaidade“.

Com relação às marcas, Diana também aponta a escassez da inclusão:

“Nós não somos incapazes, nos só precisamos de uma adaptação. Há um nicho de mercado que as pessoas ainda não perceberam que é importante. Não tem uma vez que não sou elogiada pela maquiagem que eu não lembre da Themis, essas pessoas fazem a diferença.”

Conheça o grupo de apoio à pessoas com doenças retinianas e familiares, clicando aqui.

 Fonte  https://todateen.uol.com.br/acessibilidade-e-empoderamento-feminino-maquiadora-faz-a-diferenca-com-automaquiagem-para-deficientes-visuais/

Postado por Antônio Brito