09/10/2020

Educação inclusiva promove autonomia e desenvolvimento de crianças e jovens com deficiência intelectual, revela pesquisa

Uma pesquisa realizada pelo CEPI – Centro de Ensino, Pesquisa e Inovação do Instituto Jô Clemente (antiga Apae de São Paulo), revela que crianças e adolescentes que frequentam as salas de aula comuns apresentam ganhos consideráveis em aspectos como identidade, autonomia, comunicação, linguagem, expressão, relacionamento interpessoal e aprendizagem. “Esses alunos demonstram e expressam seus desejos e maior interesse pelas atividades propostas, mostrando-se questionadores em alguns momentos das aulas. Em relação à independência, eles são capazes de se locomover pelas dependências das escolas, dirigindo-se ao banheiro, bebedouro, refeitório, servindo-se e alimentando-se adequadamente nos horários de recreio. No que diz respeito à comunicação e expressão, a maioria consegue transmitir suas ideias e se fazer entender por meio de gestos ou imagens, mesmo quando ainda não há comunicação oral”, conta Roseli Olher, autora do estudo e supervisora do Atendimento Educacional Especializado (AEE) do Instituto Jô Clemente.

A pesquisa contemplou ainda a análise do desenvolvimento de crianças e adolescentes matriculados em escolas especiais. “Nesses casos, o desenvolvimento não é o mesmo, infelizmente. Foram identificados poucos avanços quanto à autonomia, aprendizagem e comportamento social. Os alunos permaneceram com atitudes infantilizadas, comportamentos inadequados, dificuldades para enfrentar e resolver conflitos, vocabulário restrito e fora de contexto quando solicitados para exporem suas ideias e se fazerem entender perante os colegas e adultos, demonstrando pouco interesse e iniciativa frente às propostas apresentadas. Em relação à autonomia e independência, ainda necessitavam de um profissional para acompanhá-los pelas dependências da escola”, comenta Roseli.

Com o cenário apresentado no estudo, o Instituto Jô Clemente está reforçando seu posicionamento a favor da inclusão de alunos com deficiência na escola regular comum, junto aos demais estudantes sem deficiência. Em 1º de outubro de 2020, a Organização publicou em seu site (ijc.org.br) nota em que se mostra indignado com o Decreto nº 10.502, de 30 de setembro de 2020, que “institui a Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida”.

Para Roseli, a medida representa um retrocesso, uma vez que a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) garante o acesso de todas as pessoas com deficiência à educação regular comum. “Essa alteração pode ampliar a exclusão, a segregação. É importante que crianças e adolescentes com deficiência sejam incluídos na sociedade e tudo começa na infância, na idade escolar. Para quem tem algum atraso no desenvolvimento neuropsicomotor ou uma deficiência intelectual, essa importância é ainda maior, porque sabemos que a socialização é fundamental no desenvolvimento, na aprendizagem e na conquista de autonomia”, diz. “O que esse estudo que apresentamos nos mostra é que a educação inclusiva traz ganhos para os alunos com e sem deficiência. Quando falamos em deficiência intelectual, que é o foco de atuação do Instituto Jô Clemente, esses ganhos são relevantes porque são nesses casos que ainda encontramos as maiores barreiras sociais”, completa.

Desde 2010, com o encerramento das atividades da escola especial do Instituto Jô Clemente, a Organização oferece o Atendimento Educacional Especializado (AEE), com o objetivo de identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras e garantam a plena participação dos alunos no ensino comum. É importante lembrar que as práticas desenvolvidas no AEE são diferentes das realizadas em sala de aula comum, por isso o serviço não é substitutivo à escolarização e dever ocorrer no contraturno escolar. “Esse serviço é muito importante para que a criança e o jovem com deficiência intelectual avancem nos aspectos sociais e cognitivos”, explica.

Além do apoio aos alunos, a Organização promove capacitação aos educadores das escolas municipais. “Ao longo dos anos, nós entendemos que a educação especial segregava ao invés de incluir e não trazia os resultados esperados em aprendizagem e autonomia. Os alunos conheciam apenas o mundo da deficiência e era necessário dar a eles a oportunidade de conhecer o mundo como um todo”, finaliza Roseli.

O Instituto Jô Clemente conta também com o Serviço de Socioeducação, que tem como objetivo preparar e apoiar jovens e adultos com deficiência intelectual para a vida social. As ações socioeducativas desenvolvidas no espaço de convivência favorecem o desenvolvimento das competências e habilidades para promoção da autogestão e autonomia da pessoa com deficiência intelectual. Os jovens passam por um processo de elaboração do Plano Individualizado de Atendimento (PIA), que leva em conta suas potencialidades, limitações e subjetividades. Esse plano é construído pela pessoa com deficiência e sua família, em conjunto com a equipe técnica, que irá nortear o trabalho a ser desenvolvido. O PIA parte da avaliação da equipe do Instituto Jô Clemente para a definição dos objetivos singulares de cada jovem ou adulto com deficiência intelectual, contudo, ele é constantemente atualizado, considerando o alcance das metas estabelecidas.

Atualmente, são realizadas oficinas de esportes, artes plásticas, dança, teatro e musicalização. Essas atividades fortalecem a identidade pessoal, cultural e social de cada indivíduo, contribuindo para o convívio social, reflexão e exercício da cidadania. A equipe da Organização é formada por educadores sociais com formação em Educação Física, Teatro, Dança, Artes Plásticas e Música, com o apoio técnico de profissionais das áreas de Psicologia, Terapia Ocupacional, Pedagogia e Serviço Social.

Fonte  https://revistareacao.com.br/educacao-inclusiva-promove-autonomia-e-desenvolvimento-de-criancas-e-jovens-com-deficiencia-intelectual-revela-pesquisa/

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08/10/2020

Eleições 2020: Eleitor com deficiência visual deve levar seu fone de ouvido

Eleitores com deficiência visual deverão levar fone de ouvido no dia da votação, marcada esse ano para o dia 15 de novembro (1º turno). De acordo com medidas de segurança sanitária, recomendadas por especialistas de saúde, cada eleitor deve levar seu próprio fone de ouvido e não compartilhar o equipamento com outras pessoas. 

Além disso, todas as urnas eletrônicas estão preparadas para atender pessoas com deficiência visual, com sistema braile e identificação da tecla número cinco nos teclados.  

É possível utilizar também o alfabeto comum ou o braile para assinar o caderno de votação ou assinalar as cédulas, se for o caso. Também é assegurado o uso de qualquer instrumento mecânico que portar ou lhe for fornecido pela mesa receptora de votos.

Outros mecanismos para garantir a acessibilidade no dia das eleições municipais também estão sendo tomados pela Justiça Eleitoral. Entre eles, o atendimento prioritário a pessoas com deficiência, com mobilidade reduzida, com idade igual ou superior a 60 anos, gestantes, lactantes e pessoas com crianças de colo.

O eleitor com deficiência pode requerer a transferência do local de votação para uma seção especial que possa atender melhor às suas necessidades, como uma seção instalada em local com rampas ou elevadores. 

Fonte: https://revistareacao.com.br/eleicoes-2020-eleitor-com-deficiencia-visual-deve-levar-seu-fone-de-ouvido/

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Projeto “Adote uma Visão” e Unibes atende 450 crianças no Dia Mundial da Visão

A OYO For Us, marca de óculos dirigida pelas sócias Fernanda Sarno e Helena Augusta, criou o projeto social “Adote uma visão”, que será viabilizado na Unibes (União Brasileiro-Israelita do Bem-Estar Social). Com início no Dia Mundial da Visão, que esse ano será comemorado no dia 8 de outubro, a ação beneficiará 450 crianças com assistência oftalmológica, desde a consulta até a entrega dos óculos prontos para uso.

Comandado pela oftalmologista Dra. Lucia Passos, a ideia surgiu a partir do projeto vitalício da OYO, o #OYOnoOlho, onde a cada óculos vendido, outro é doado para uma criança que necessite. Neste momento, o projeto foi modificado e 5% de todo faturamento da marca será destinado ao tratamento completo de crianças de 4 a 10 anos – nesta primeira etapa serão atendidas as crianças assistidas pela Unibes – que necessitam de correção oftalmológica.

A ideia de proporcionar o acesso ao tratamento logo nos primeiros anos de vida foi um dos pontos motivadores para a criação da marca e motivação de todas as ações criadas pelas fundadoras. 

“Será uma grande oportunidade para alertarmos a todos da importância do exame oftalmológico na criança, mesmo que a criança não tenha queixas de dificuldade visual. Os primeiros anos de uma criança são essenciais para o desenvolvimento visual e este se encerra por volta dos 9 anos de idade. Segundo a Organização Mundial de Saúde, estima-se que 12,8 milhões de crianças de 5 a 13 anos necessitem de óculos. A visão é importante para o desenvolvimento da linguagem, cognição, autoestima, aprendizado e desempenho escolar da criança.”, disse a Dra. Lucia Passos.

A ação será dividida em quatro etapas: triagem por meio de teste de acuidade visual encaminhamento para o oftalmologista, confecção dos óculos escolhidos por cada criança e entrega. A primeira fase será realizada na unidade CCA da Unibes (Centro da Criança e do Adolescente), localizada na Rua Doutor Pedro Vicente, 569 – Luz (São Paulo), no dia 8 de outubro.

Para ilustrar ação, a artista Ana Strumpf doou um desenho exclusivo para o logo do projeto social.

“Me unir ao projeto #OYOnoOLHO é um grande prazer e também diz sobre a minha trajetória na arte. Além de ser um projeto extremamente necessário, os olhos sempre estão presentes nas minhas criações, dizem muito sobre a minha carreira.”, declarou Ana Strumpf.

Fonte  https://revistareacao.com.br/projeto-adote-uma-visao-e-unibes-atende-450-criancas-no-dia-mundial-da-visao/

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Doença de Alzheimer: estudo aponta desafios dos sistemas de saúde para avaliar, diagnosticar e tratar pacientes

Não é preciso ir muito longe para se deparar com a doença de Alzheimer (DA). Muito provavelmente você tem alguém do seu círculo familiar ou mesmo da sua rede de amigos que foi diagnosticado com a condição, que é neurológica, progressiva e fatal e a forma mais comum de demência, correspondendo a 60 – 70% dos casos. “Atualmente, um bilhão de pessoas são afetadas por doenças neurológicas, 13% de toda a população global. É um número alto. Além de alertar sobre a condição, é muito importante lembrar que a doença de Alzheimer não afeta só quem tem a doença, a condição impacta toda a família”, explica Douglas Moraes da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz).

Os impactos do Alzheimer vão além do âmbito familiar. A carga das doenças neurológicas impõe aos governos uma crescente demanda por serviços de tratamento, reabilitação e apoio. Um estudo, que avaliou a infraestrutura dos sistemas de saúde em seis países na Europa (França, Alemanha, Itália, Espanha, Suécia e Reino Unido) apontou que o tempo de espera para avaliação da população que já apresenta transtornos leve de cognição, um dos sintomas da DA, pode variar de 5 a 19 meses. De acordo com o levantamento, só em 2030 não haveria espera para atendimento na Alemanha. Na França, Reino Unido e Espanha demoraria ainda mais para os sistemas atingirem prontidão no atendimento – seria só em 2033, 2042 e 2044, respectivamente.

“Não tenho conhecimento de que exista um levantamento no Brasil neste sentido, mas certamente os desafios não seriam diferentes”, reforça Douglas Moraes. De acordo com o último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida do brasileiro aumentou de 73,9 para 76,3 anos. Segundo o órgão, a relação entre a porcentagem de idosos e de jovens – chamada de índice de envelhecimento – deve aumentar de 43,19%, em 2018, para 173,47%, em 2060.

Há também outros aspectos relacionados à DA que merecem atenção. Em 2030, a estimativa é que o custo social total da doença seja equivalente a 2,2% do produto interno bruto (PIB) global[6]. As despesas indiretas (relacionadas ao impacto na vida do próprio cuidador) podem representar até 169% da renda familiar.

A taxa de prevalência média de demência na população idosa brasileira é de cerca de 7,6%, um percentual maior que o índice mundial. O neurologista, Rodrigo Rizek Schultz, destaca que a doença de Alzheimer é complexa, assim como outras demências, e reforça a importância de estar atento aos indícios. “Se houver, por exemplo, perda de memória recente, dificuldade para dirigir e repetição de perguntas, é importante procurar ajuda médica. A identificação da doença Alzheimer no início, assim como o tratamento adequado, são fundamentais para possibilitar o alívio dos sintomas e a estabilização ou retardo da progressão da doença”.

A causa ainda é desconhecida e o diagnóstico é feito por exclusão. O especialista reforça que a doença é desafiadora, por isso a ajuda dos familiares e profissionais de saúde é fundamental. “Além do tratamento orientado pelo médico e de uma abordagem multidisciplinar, há recomendações que podem facilitar a vida de quem tem Alzheimer e do cuidador. Como, por exemplo, estabelecer uma rotina diária, espalhar lembretes pela casa – apague a luz, feche a torneira, desligue a TV etc. – e, quando possível, encorajar a pessoa a vestir-se, comer, ir ao banheiro, tomar banho por sua própria conta”, finaliza.

Saiba mais sobre o Alzheimer: a doença se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, pelo comprometimento das atividades de vida diária e consequente independência do indivíduo, e por uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais que se agravam ao longo do tempo. Os principais sinais e sintomas são perda de memória recente; repetir a mesma pergunta várias vezes; dificuldade para acompanhar conversações ou pensamentos complexos; incapacidade de elaborar estratégias para resolver problemas; dificuldade para dirigir automóvel e encontrar caminhos conhecidos; dificuldade para encontrar palavras que exprimam ideias ou sentimentos pessoais e irritabilidade, suspeição injustificada, agressividade, passividade, interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos, tendência ao isolamento. O quadro clínico da doença é dividido em quatro estágios. 

Forma inicial (estágio 1): alterações na memória, na personalidade e nas habilidades visuais e espaciais. Forma moderada (estágio 2): dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos. Agitação e insônia. Forma grave (estágio 3): resistência à execução de tarefas diárias. Incontinência urinária e fecal. Dificuldade para comer. Deficiência motora progressiva. Forma grave avançada (estágio 4): restrição ao leito. Mutismo. Dor à deglutição. Infecções intercorrentes.

Fonte  https://revistareacao.com.br/doenca-de-alzheimer-estudo-aponta-desafios-dos-sistemas-de-saude-para-avaliar-diagnosticar-e-tratar-pacientes/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

DIVERSIDADE E INCLUSÃO: o papel do líder

Quando falamos em inclusão, o que efetivamente é praticado pelos gestores?

Qual o papel dos gestores para o êxito de um programa de ações inclusivas? Que processos educacionais são relevantes para se realizar ações inclusivas nos negócios?

Vamos dialogar sobre essas e outras questões em um bate papo com a socióloga Marta Gil. Profissional respeitada na área de inclusão, que desenvolveu metodologias de cadastramento e atração de pessoas com deficiência para o cumprimento da Lei de Cotas e desenvolveu o Discovery, primeiro jogo corporativo sobre inclusão. Marta atua especialmente com educação inclusiva e direito ao trabalho.
Vamos dialogar sobre o compromisso da liderança com os direitos e a dignidade humana, a importância da acessibilidade, a diversidade como um valor para os negócios e as competências a serem desenvolvidas para gerenciar a inclusão da pessoa com deficiência.

Só vem… porque líderes que apreciam as diferenças, promovem a inclusão e a transformam em vantagem, criam oportunidades e diferenciais para seus negócios.

Descrição da imagem #PraTodosVerem :

Em card azul, com letras brancas, na parte superior, com aspas amarelas “DIVERSIDADE E INCLUSÃO – O papel do líder”. À esquerda: 14 de outubro, às 19h, ABRH ES, símbolo do youtube, “ABRH Espírito Santo”, Símbolo de acessibilidade auditiva e “haverá interpretação em Libras”. Abaixo, “Com Marta Gil, Especialista em Inclusão”. À direita, foto de perfil em branco e preto. Marta usa cabelos curtos e grisalhos. Usa blusa preta de mangas compridas e echarpe. Sorri, olhando a frente. Ao final, sob faixa branca, a logo da ABRH ES e da Four X, à esquerda. À direita, em tamanho menor, logo dos patrocinadores: Kuster e Advogados Associados; Enquet; Lince Humanização; Sharespot; Suzano; Ease Media; Notícia Boa; Sicoob; Oceq Group e Chemtrade.

Fonte  https://revistareacao.com.br/diversidade-e-inclusao-o-papel-do-lider/
POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

07/10/2020

Reunião Plenária do Espaço da Cidadania

Acontece no dia 8 de outubro, das 14h às 16h a Reunião Plenária Câmara Paulista para Inclusão da Pessoa com Deficiência no Mercado de Trabalho Formal com o tema O Trabalhador com Deficiência e a Fiscalização em Tempos de Pandemia. O encontro é aberto e será transmitido ao vivo pelo Facebook da Câmara Paulista de Inclusão e do Espaço da Cidadania (facebook.com/EspacoCidadaniaSP

Programação

·         Mesa de Abertura

ü  José Carlos do Carmo – Câmara Paulista

ü  Adriane Reis – Procuradora Regional do Trabalho, coordenadora nacional da Coordigualdade – MPT

ü  Francisco Cerignoni (Chico Pirata) – Engenheiro Agrônomo, Presidente do Conselho Estadual para Assuntos da Pessoa com Deficiência de SP – CEAPcD/SP

·         Painel 1 – Fiscalização e as orientações em tempos de pandemia

ü  Apresentação: Priscilla Batista Ferreira – Auditora Fiscal do Trabalho, Coordenadora Nacional do Projeto de Inclusão de Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho

ü  Comentários: Rede Empresarial de Inclusão Social

·         Painel 2 – Home Office e suas implicações na vida profissional e saúde do trabalhador

ü  Apresentação: Maria Maeno – médica pesquisadora da FUNDACENTRO

ü  Comentários: Izabel de Loureiro Maior – Médica fisiatra e conselheira do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Rio de Janeiro

·         Painel 3 –  Resultados das discussões do grupo de trabalho interinstitucional que irá propor o Modelo Único de Avaliação Biopsicossocial da Deficiência

ü  Apresentação: Lailah Vasconcelos de Oliveira Vilela – médica e auditora fiscal do trabalho

ü  Comentários: Ana Rita de Paula – Psicóloga, doutora em psicologia clínica, ativista do movimento das pessoas com deficiência

·         Esclarecimento de Dúvidas

Fonte  https://revistareacao.com.br/reuniao-plenaria-do-espaco-da-cidadania/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Na pauta: suspensão de benefícios continua em discussão em SP e em Brasília

Mais uma vez, ontem não houve consenso entre os deputados estaduais paulistas sobre o encerramento das discussões do Projeto de Lei 529/2020 de autoria do Governador João Dória, que além de outros importantes temas prevê a alteração na Lei Estadual Nº 13.296 de 2008, relacionada à isenção de IPVA para Pessoas com Deficiência.

As sessões plenárias da noite desta segunda-feira foram de debates. Parlamentares da oposição ao Governo criticam a postura do presidente da Assembleia, Cauê Macris/PSDB, de não ter colocado em votação um Requerimento para encerrar a discussão sobre o projeto. De acordo com as informações de alguns deputados, a oposição teria mais uma vez maioria e poderia rejeitar a íntegra do projeto durante votação nominal. As sessões terminaram apenas com debates e nenhum novo encaminhamento.

A convocação de novas sessões extraordinárias é de prerrogativa da Presidência da Assembleia Legislativa, que pode divulgar novas datas para as discussões sempre às 14h30, quando é feita a abertura das sessões ordinárias.  

Já em Brasília, a reunião do CONFAZ – Conselho Nacional de Política Fazendária, que estava agendada para amanhã, FOI PRORROGADA PARA A PRÓXIMA SEMANA, NO DIA 14/10.

A expectativa é de que os Secretários Estaduais de Fazenda discutam e aprovem o reajuste do valor teto para os carros comercializados com isenção de impostos para PCD, assim como renovem o convênio que concede isenção de impostos para a aquisição de veículos 0km para Pessoas com Deficiência. O atual convênio que concede essas isenções têm a periodicidade de um ano. O prazo expira em dezembro de 2020. Se os Estados não se manifestarem favoráveis à renovação do convênio e aumentar o valor teto para os carros comercializados, as pessoas com deficiência de todo o Brasil serão prejudicadas de forma direta.
O SISTEMA REAÇÃO permanece com sua equipe de jornalistas e consultores trabalhando para manter o segmento sempre bem informado.

Fonte  https://revistareacao.com.br/na-pauta-suspensao-de-beneficios-continua-em-discussao-em-sp-e-em-brasilia/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

06/10/2020

Messi é embaixador de gadget para cegos

Descrição da Imagem #PraCegoVer: Fotografia que ilustra texto Messi é embaixador de gadget para cegos, e Vídeo com Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (COB). Messi é uma pessoa de pele branca, cabelos curtos e barba castanhos. E Mizael tem cor parda e cabelos curtos pretos. Os dois estão e segurando uma camiseta preta com o nome Cobrado. Foto: Reprodução/ Divulgação 

Presidente do CPB, Mizael Conrado participa do projeto de tecnologia assistiva: assista ao vídeo

Para promover acessibilidade e qualidade de vida a pessoas com deficiência visual, jogador de futebol argentino Lionel Messi é embaixador de gadget de para cegos

OrCam Technologies, startup israelense líder em inovações pessoais baseadas em Inteligência Artificial (IA) e tecnologia vestível para pessoas com deficiência visual, anuncia o jogador de futebol Lionel Messi como seu novo Embaixador.

Segundo assessoria de imprensa, o jogador de futebol argentino foi convidado para ajudar a ampliar a conscientização da população sobre os desafios enfrentados pela comunidade cega em todo o mundo, e tornar as soluções tecnológicas assistivas mais acessíveis.

Para evidenciar o projeto, a OrCam promoveu um encontro surpresa de Messi com pessoas com deficiência visual de diversas partes do mundo. A escolha dos participantes foi por meio de suas histórias de vida – contadas em vídeo e enviadas para todas as unidades da OrCam.

O encontro surpresa dos participantes do projeto com Messi aconteceu na Espanha, em Barcelona. Até chegar ao local, os convidados não sabiam que conheceriam o jogador e que seriam presenteados com o gadget OrCam MyEye 2 – dispositivo que detecta textos em qualquer superfície em tempo real, e repassa a informação através de um fone de ouvido.

Fotografia de óculos com o OrCam MyEye para texto Messi é embaixador de gadget para cegos
Descrição da Imagem #PraCegoVer: Fotografia de um óculos com o dispositivo de acessibilidade acoplado na armação. Ambos estão em cima de um livro aberto. Foto: Reprodução/ Divulgação

Messi é embaixador de gadget para cegos: Encontro do "OrCam Dream Team"

A ação com o argentino embaixador do projeto será realizada anualmente, quando pessoas cegas ou com deficiência visual serão presenteadas pelo jogador com o OrCam MyEye 2. Cada um desses eleitos se tornará membro do “OrCam Dream Team”, liderado por Messi.

A primeira dessas reuniões ocorreu antes de a pandemia do coronavírus, segundo assessoria, e foi marcante para Messi, que disse:

“Foi muito emocionante, mágico e inspirador conhecer e encontrar este incrível grupo de pessoas de todo o mundo. Testemunhar cada um dos membros do ‘Dream Team’ experimentando o OrCam MyEye deixou claro que é um dispositivo de mudança de vida. Tenho orgulho de ser um Embaixador OrCam e atuar buscando fazer a diferença para tantos”.

Dream Team - Messi é embaixador de gadget para cegos
Descrição da Imagem #PraCegoVer: Fotografia do encontro realizado com o argentino Lionel Messi, embaixador do projeto, com várias pessoas cegas ou com deficiência visual que formam o “OrCam Dream Team”. São 13 pessoas, sendo que quatro estão agachadas, de várias idades utilizando a camiseta do projeto, fazendo pose como numa fotografia comum nos times esportivos. Foto: Reprodução/ Divulgação

Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, foi um dos escolhidos. Premiado em 1998 com a Bola de Ouro de melhor jogador do mundo no futebol de 5 (a mesma que Messi recebeu seis vezes), Conrado não só conheceu a lenda do futebol mundial, como bateu bola com o ídolo e foi presenteado com o Orcam MyEye.

O currículo de Mizael na seleção é extenso: foi tricampeão da Copa América (1997, 2001 e 2003), campeão mundial sub-25 (2002), bicampeão mundial (1988 e 2000) e bicampeão paraolímpico (2004 e 2008). “Foi muito emocionante conhecer o Messi, pessoa humilde e acolhedora. Fiquei muito feliz. O OrCam MyEye é um equipamento que contribui efetivamente para melhorar o dia a dia de uma pessoa cega”, afirma Conrado.

“Este é um momento particularmente emocionante para mim e para a OrCam. A história da fundação da OrCam é uma história de pessoas que lutam com problemas e desafios reais em suas vidas. Nosso objetivo com IA é ajudar as pessoas com deficiência no mundo real”, explicou o professor Amnon Shashua, cofundador e co-CEO da OrCam.

Segundo Amnon Shashua, o gadget oferece independência no desempenho das atividades diárias, fornece apoio crítico para uma melhor integração na sociedade, em ambientes de emprego e educacionais. “Estamos convencidos de que esta colaboração com Messi nos permitirá chegar a muito mais pessoas”, complementa Shashua.

Descrição da Imagem #PraCegoVer: Mizael Conrado, presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro é um homem de cor parda e cabelos escuros. Ele está sentado, utilizando um óculo com o dispositivo de leitura e segurando um jornal aberto a sua frente. Foto: Reprodução/ Divulgação

Orcam no Brasil: Mais Autonomia

A Mais Autonomia Tecnologia Assistiva é a representante exclusiva da Orcam no Brasil. Focada em proporcionar mais independência às pessoas com deficiência visual, a empresa já vende também com exclusividade também a WeWalk, bengala inteligente que alerta o usuário sobre obstáculos, obstruções no caminho e via estruturais de ruas e calçadas. Ambos os produtos podem ser financiados em até 60 vezes pela linha de crédito do Governo Federal para tecnologias assistivas. www.maisautonomia.com.br.

Para mais informações sobre a OrCam Technologies, fundada conjuntamente por Amnon Shashua, professor da Universidade de Jerusalém e pelo empreendedor Ziv Aviram, atual CEO da empresa, basta acessar este link: https://www.orcam.com/pt/

Assista ao vídeo abaixo, com Mizael Conrado, presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro:


Fonte  https://jornalistainclusivo.com/messi-e-embaixador-de-gadget-para-cegos/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Atletas de esportes de neve se adaptam a treinos no Brasil durante a pandemia

Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CPB

Os atletas brasileiros que competem em esportes de neve como o ski cross-country, Aline Rocha e Cristian Ribera, têm enfrentado grandes desafios a dois anos dos Jogos Paralímpicos de Inverno Pequim 2022. Além de morarem em um país tropical como o Brasil, onde não há neve, eles tiveram de adaptar os treinos para o espaço restrito de suas casas durante a pandemia do Covid-19.  
Para Aline Rocha, primeira mulher brasileira a competir nos Jogos de Inverno, em PyeongChang 2018, o desafio de treinar em um país como o Brasil é também divertido.  

“Todos ficam muito curiosos sobre como treino para esportes de neve em um país tropical. Temos duas adaptações: o rollerski, que é um equipamento de rodinhas que possibilita os treinos no asfalto, e o montainboard (skate de montanha), que permite a prática do esporte em estrada de terra e grama. Antes da pandemia, eu treinava com os dois”, explica a catarinense.  
Durante o isolamento social, devido à pandemia do Covid-19, Cristian Ribera também precisou adaptar os treinos em casa como pôde e ressaltou que este não foi o maior desafio.  

“Foi um período de treinamento muito difícil, não fisicamente, mas psicologicamente. Muitas vezes não dava nem vontade de treinar. A maioria era treino com elástico para simular a técnica, alguns como se fosse de força. Usava algumas bolsas que tinha em casa e colocava sacos de arroz como peso, garrafas de água, os materiais de limpeza, rodo, vassoura. Foi difícil, mas eu dava meu máximo porque sei que no futuro próximo vai fazer bastante diferença.”, contou Cristian, de apenas 17 anos, que conquistou a sexta colocação nos Jogos de PyeongChang 2018 – melhor resultado do Brasil em Jogos de Inverno.  

A temporada de competições internacionais dos esportes de inverno estava marcada para dezembro e teve seu início adiado para janeiro de 2021 devido à pandemia. Para Aline, que também compete nas provas de atletismo em cadeira de rodas, o desafio agora é conciliar os treinos para as duas modalidades.  

“O meu técnico tinha um planejamento elaborado com o período de treino e competições das duas modalidades, mas com a pandemia e os Jogos de Tóquio adiados ele teve de replanejar tudo. Terei menos de um ano entre Tóquio [verão] e Pequim [inverno]. Vou participar de competições para buscar o índice na corrida, mas todas desse ano foram canceladas ou adiadas, então agora estamos tendo de manter o treinamento dos dois esportes”, relatou a atleta.  

No mês de julho, o Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês) divulgou a atualização do ranking mundial de esqui cross-country e Cristian aparece em na quinta colocação, com 39.68 pontos. Os primeiros quatro colocados são de países com tradição em esportes de neve, como Rússia e Estados Unidos da América.   

“Fico muito feliz de poder disputar entre os grandes nomes do esporte, mas isso só foi possível através do nosso trabalho duro, do meu, da comissão técnica, dos meus treinadores Fábio e Alexandre. Apesar de ter ficado três meses praticamente sem treinar por conta do isolamento social, espero que, no final da temporada, consiga me manter no top 5. No geral, todo mundo foi afetado pela pandemia então agora é focar nos treinos”, completou. 
FONTE 
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)  

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Yara abre vagas para programa de desenvolvimento acelerado de PCDs em todo o Brasil

A Yara abriu as inscrições para seu programa “Inclusão em Ação 2020”, uma iniciativa inédita que promove a contratação e o desenvolvimento acelerado de Profissionais com Deficiência (PCDs), de forma que a pessoa seja respeitada, valorizada e incluída, estimulando assim a diversidade e a chegada de novos profissionais na empresa. Nesta edição, serão selecionadas 40 PCDs para atuar nas cidades de São Paulo (SP), Porto Alegre (RS), Cubatão (SP), e outras unidades, com foco nas áreas: Recursos Humanos; Tributário; Segurança; Contabilidade; Marketing; Manutenção; Infraestrutura; Logística e Compras. Na operação, há vagas para produção, manutenção, melhoria contínua etc.

O cronograma de ações tem início em novembro, já na admissão do colaborador, respeitando as particularidades de um onboarding totalmente acessível. Envolve também o acompanhamento desse profissional durante todo o seu primeiro ano na empresa, com dinâmicas e treinamentos específicos para competências técnicas e comportamentais. “Identificamos a área de atuação mais indicada conforme o perfil de cada profissional, para que seja colocado em prática um cronograma de desenvolvimento que valorize realmente o Profissional com Deficiência, inclusive com o acompanhamento direto das lideranças”, explica Carlos Lienstadt, vice-presidente de Recursos Humanos e Comunicação da Yara Brasil.

Além da integração e desenvolvimento durante o programa, a ideia é que o profissional construa carreira na empresa. Para isso, foram estabelecidas algumas atividades de avaliação e melhoramento constante da iniciativa, como rodas de conversa entre funcionários e entre líderes, e canais de comunicação personalizados. A Yara também mantém uma política de Inclusão & Diversidade bem estruturada, que vem ganhando ainda mais força nos últimos anos, com um olhar voltado para a pluralidade de gênero, raça, etnia e orientação sexual. “Um de nossos pilares de atuação é o ‘Diferente&Igual’, um grupo de trabalho e apoio aos profissionais com deficiência para promover o debate e a mudança em toda a organização”, acrescenta Lienstadt.

Os candidatos interessados em participar do processo seletivo devem ter concluído o Ensino Médio ou Técnico e/ou estar cursando o Ensino Superior; apresentar laudo médico e ter experiência de mercado. Como empresa signatária dos Princípios de Empoderamento das Mulheres da ONU (WEP, sigla em inglês), terão prioridade candidatas do gênero feminino. Para se candidatar, basta acessar o site https://www.bigland.co/ca/yara-inclusao-em-acao e fazer o cadastro até 30 de outubro.

Fonte  https://revistareacao.com.br/yara-abre-vagas-para-programa-de-desenvolvimento-acelerado-de-pcds-em-todo-o-brasil/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO