18/05/2020

Anvisa alerta sobre aumento de intoxicação por produtos de limpeza

A Agência pede mais atenção com as crianças

A fim de reduzir os riscos à saúde causados pelo aumento da exposição tóxica por produtos de limpeza no país, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou a Nota Técnica (NT) 11/2020, que alerta a população sobre o crescimento dos casos de intoxicação. 

De acordo com a Anvisa, embora não haja informações que demonstrem o vínculo definitivo entre a exposição e os esforços de higienização e desinfecção para evitar a disseminação da covid-19, parece haver uma associação temporal com o aumento do uso dos produtos. 

O documento orienta também sobre o uso e o armazenamento adequados dos chamados saneantes domissanitários, ou seja, os saneantes de uso domiciliar que contêm substâncias ou preparações destinadas à higienização e à desinfecção. 

A nota foi elaborada com base nos dados dos Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox). “Para se ter uma ideia do crescimento dos casos de intoxicação, de janeiro a abril deste ano os CIATox receberam 1.540 registros de intoxicação devido a produtos de limpeza envolvendo adultos, um aumento equivalente a 23,3%, comparado ao mesmo período de 2019, e de 33,68%, com relação a 2018”, informa a Anvisa. 

Crianças 

No que se refere às crianças, foram registrados 1.940 casos, um aumento de 6,01% e de 2,7%, em relação a 2019 e 2018, respectivamente. De acordo com a Agência, os números mostram que os acidentes domésticos envolvendo exposição tóxica a substâncias químicas são mais frequentes com o público infantil e, portanto, há necessidade de dispensar mais cuidados às crianças. 

Orientações básicas

1- Mantenha os produtos de limpeza fora do alcance de crianças e animais. Esses produtos podem atrair a atenção principalmente de crianças pequenas, entre 1 e 5 anos de idade.

2- Evite o armazenamento desses produtos em recipientes diferentes e não etiquetados.  

3- Supervisione as crianças, não permitindo que elas acessem os ambientes onde esses produtos são guardados.

4- Não deixe detergentes e produtos de limpeza em geral embaixo da pia ou no chão dos banheiros. 

5- Leia e siga as instruções descritas no rótulo de cada produto. 

6- Evite a mistura de produtos químicos.

7- Garanta a ventilação quando for manusear um desses produtos destinados à limpeza, higienização e desinfecção.

8- Inutilize as embalagens vazias. Isso porque elas sempre ficam com resíduos, ou seja, restos dos produtos. Jogue fora as embalagens vazias, preferencialmente valendo-se do sistema de coleta seletiva, de modo a separá-las do lixo orgânico.

9- Em caso de emergências toxicológicas, não provoque vômito. Tenha em mãos o número do Centro de Informação e Assistência Toxicológica, o CIATox: 0800-722-6001.

*Com informações da Anvisa

Fonte  https://www.saudeebemestarpe.com/single-post/2020/05/18/Anvisa-alerta-sobre-aumento-de-intoxicação-por-produtos-de-limpeza

 Postado por Antônio Brito 

Campanha visa combater abuso e exploração sexual infantil

Casos tendem a crescer durante pandemia e familiares devem ter atenção aos sinais da criança ou adolescente (Foto: SEIAS)

A segunda-feira, 18 de maio, é marcada pelo Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes. Criada há 20 anos, a data chama a atenção em 2020 para a perspectiva de crescimento dos casos de abuso e exploração infantil que ocorrem dentro de casa, durante as medidas de contenção à pandemia. Com o objetivo fortalecer de ainda mais as medidas de proteção, a Secretaria de Estado da Inclusão e Assistência Social (SEIAS) lança campanha para sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da luta em defesa dos direitos de crianças e adolescentes.

A organização mundial Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) alerta que, em épocas de medidas de contenção contra surtos de doenças, crescem a as taxas de abuso e exploração de crianças, como trabalho infantil, pornografia infantil e exploração sexual. Segundo o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, do Governo Federal, na maioria dos casos denunciados em 2019, a violência foi praticada por pessoas da família ou próximas à família, pelo padrasto ou madrasta (39,46%), pelo pai (18,45%) ou pela avó da vítima (3,43%). Ainda de acordo com o levantamento, as vítimas têm, em sua maioria, de 4 a 11 anos (42,07%).

A secretária de Estado da Inclusão e Assistência Social, Leda Lúcia Couto, destaca que o primeiro passo é saber quais são as formas de abuso e exploração infantil, e identificar os comportamentos, na criança ou adolescente, que possam indicar as violações. “Cada forma de abuso ou exploração infanto-juvenil carrega características particulares. Temos que fazer o enfrentamento do problema abrindo bem os olhos e ouvidos para as crianças e adolescentes, envolvendo os três setores da sociedade: governos, sociedade civil e empresas”, afirma a secretária. O abusador muitas vezes manipula emocionalmente a criança, que não percebe estar sendo vítima e, com isso, costuma ganhar sua confiança fazendo com que ela se cale.

Tipos de violações e sinais

Os principais tipos de violações contra crianças e adolescentes são: Pornografia infanto-juvenil (geralmente, pedófilos se passam por crianças ou adolescentes nas redes sociais para convencer jovens a enviarem vídeos ou fotos nuas); Trocas Sexuais (adultos oferecem “presentes”, em troca de satisfação sexual); Exploração sexual autônoma (atos sexuais realizados mediante pagamento, sem o intermédio de outros adultos); Exploração sexual agenciada (intermediada por terceiros, que confiscam percentual de pagamento em troca de proteção); Turismo sexual (“excursões” turísticas com oferta de serviços sexuais infanto-juvenis); e Tráfico para exploração sexual (aliciamento, rapto, intercâmbio e cárcere privado de criança e adolescente para finalidade de exploração sexual).

A família deve ficar atenta aos sinais que podem ser demonstrados através de comportamentos da criança ou adolescente, como ansiedade excessiva; pesadelos, conversas ou gritos durante o sono; dores ou inchaços na região genital e abdominal; comportamento muito agressivo ou muito isolado; dificuldades de concentração; comportamento tenso, em “estado de alerta”; tristeza, abatimento profundo ou choro sem causa aparente; comportamento sexualmente explícito; desconfiança com adultos, especialmente com os que lhe são próximos; autoflagelação, ou seja, machucar-se por vontade própria; ou fugas de casa.

Busque apoio e denuncie

A diretora de Assistência Social da SEIAS, Inácia Brito, destaca que as famílias podem buscar ajudar em equipamentos socioassistenciais localizados em todos os municípios de Sergipe, serviços que se mantém funcionando durante a pandemia, em horários estipulados por cada gestão municipal. “Os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e os Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS) são equipamentos essenciais. O CREAS é uma unidade da proteção social especial de média complexidade, que atende às famílias que passam por violação de direitos, em especial, o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes. Neste momento de pandemia, as equipes têm trabalhado no atendimento, tanto no sentido da prevenção quanto no do acolhimento às vítimas que passam por essas situações”, destaca.

Além de poder buscar os CRAS e CREAS para receber apoio, as famílias devem denunciar o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes através de diversos canais, como: Direitos Humanos (nacional) – Disque 100; Polícia Civil de Sergipe – Disque Denúncia 181; Ministério Público de Sergipe – Disque 127, Conselho Tutelar; Polícias Militar, Federal ou Rodoviária Federal; ou na delegacia mais próxima.

Fonte: SEIAS

https://infonet.com.br/noticias/cidade/campanha-visa-combater-abuso-e-exploracao-sexual-infantil/

Postado por Antônio Brito 

Rinite alérgica piora durante isolamento social, alerta médico

Tharakorn, Istock

Em tempos de pandemia, uma simples sequência de espirros pode ser interpretada como sinal de coronavírus e gerar pânico na casa inteira. Mas, calma. É possível que essa reação do corpo reflita apenas um surto de rinite alérgica, muito comum durante a quarentena.

Com o isolamento social, passamos mais tempo dentro de casa, na companhia da família e de animais de estimação, e nos dedicamos a faxinar pastas de documento e armários até então esquecidos, o que pode elevar os ataques de espirros, coriza e olhos lacrimejantes.

Quem afirma é o otorrinolaringologista Gilberto Ulson Pizarro, do Hospital Paulista. “O contato com pó, poeira, mofo, fungos, pelos de animais e uso inadequado de produtos químicos fará com que as pessoas levem as mãos ao nariz, boca e olhos devido à irritação e coceira”, explicou o médico em entrevista à Casa e Jardim.

De acordo com o profissional, pacientes com rinite alérgica crônica, asma e dermatite são os mais propensos a vivenciar os problemas.

Para evitar a crise durante a realização de tarefas domésticas, a orientação de Pizarro é usar máscara e luvas de proteção, ter ventilação adequada e utilizar a dosagem correta dos produtos químicos, lembrando sempre de evitar tocar o rosto durante o processo. Ao finalizar a faxina, a higienização das mãos deve ser realizada de imediato.

“Os pacientes que têm rinite, sinusites crônicas, asma, poliposes, herpes orais ou estão com alguma ferida exposta nas mucosas devem avaliar a real necessidade de limpeza dos locais e verificar se outras pessoas podem ajudar ou fazer por elas essas tarefas”, sugeriu o médico. “Se não tiver outra maneira, se protejam e, principalmente neste período de pandemia, mantenham controladas suas doenças respiratórias crônicas”, finalizou

Fonte  https://www.metropoles.com/vida-e-estilo/bem-estar/rinite-alergica-piora-durante-isolamento-social-alerta-medico?fbclid=IwAR19kbvK61VpuiFrd1KZ4DesnsGPzIZqUwvdH8WHRpp5NdsZDJ9Mk9upBdI

Postado por Antônio Brito 

De Onix a Corolla, veja 6 bons carros automáticos na faixa dos R$ 40 mil..

Preço e valor são conceitos diferentes para o custo de um produto ou serviço. Você pode se deparar com dois carros diferentes pela mesma quantia, mas valorizar apenas aquele que atenda suas necessidades.

Para ilustrar, imagine um Toyota Corolla de R$ 100 mil e um Audi A3 sedã com o mesmo preço. Quem valoriza menor custo de manutenção e liquidez, certamente vai escolher o Corolla. Quem valoriza tecnologia e status, pode preferir o A3.

Na coluna desta semana, vou listar alguns carros usados com transmissões automáticas, que entregam um valor apreciado por muitos, que é a menor desvalorização possível.

Se você é daqueles que compram um carro já se planejando para o dia que for vendê-lo, não deixe de conferir os carros abaixo. Melhor ainda se o seu orçamento estiver na casa dos R$ 40 mil, que é justamente o filtro de preço utilizado aqui.

Os escolhidos perderam bem pouco nos últimos dois anos. Quem os comprou em março de 2018, hoje consegue vender por um valor bem próximo daquilo que pagou. Claro que não estou considerando a inflação, é apenas uma conta simples de valores brutos.

Chevrolet Onix

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Imagem: Divulgação

O líder de vendas dos últimos anos não poderia ficar fora dessa lista. Afinal de contas, para ser campeão, precisa ser bom em praticamente tudo. Quando o assunto é desvalorização, o Onix consegue ser amigo do bolso do motorista.

A Tabela Fipe de um LTZ 2015 é R$ 40.500, sendo em 2018 era apenas R$ 4.300 acima disso. Essa era a versão mais completa do Onix em 2015, portanto é um carro bem completo, inclusive com multimídia e controlador de velocidade. O motor é o conhecido 1.4 com 8 válvulas, com câmbio automático de 6 marchas que permite trocas manuais.

Honda City

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O modelo deve ganhar nova geração e está um pouco esquecido no mercado de novos. Mas, no de usados, segue firme e forte, mantendo a mesma faixa de preço nos últimos anos. Como exemplo, a versão EX 2013, que hoje tem Tabela Fipe de R$ 40.400, custava apenas R$ 3.900 a mais em 2018.

Em 2013, essa era a versão mais completa, portanto vinha com bancos em couro, ar-condicionado automático e controlador de velocidade. O motor é o mesmo utilizado ainda hoje, um 1.5 com 16 válvulas. Já o câmbio é diferente do atual CVT. Até 2014, o City vinha com câmbio automático de 5 marchas com paddle shifts no volante para trocas manuais.

Toyota Etios

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O patinho feio da Toyota é incrivelmente bom. Recentemente, viralizou o caso de um taxista que passou da marca de um milhão de quilômetros rodados com um Etios sedã.

Eu mesmo, quando tive a oportunidade de ficar uma semana com um hatch na versão X - a de entrada - com câmbio automático, revi todos os conceitos que tinha sobre o carro. Mesmo com um pequeno motor 1.3 e câmbio de apenas 4 marchas, o desempenho e consumo são muito bons.

Fora o inesperado conforto de rodagem, que faz dele um ótimo carro para o dia a dia. Tirando o fato de não vir com nenhum sistema de som, entrega o mínimo que se espera de um carro, que é a direção com assistência, ar-condicionado e controles elétricos para vidros e travas.

Essa versão X é valorizada no mercado de usados por ser barata. Hoje, a Tabela Fipe de um 2017 é de R$ 41.100, e em 2018 era apenas R$ 3.800 acima disso.

Honda Fit

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O queridinho do mercado de usados também não poderia ficar fora dessa lista. Na minha opinião, é sempre muito caro pelo que entrega, mas basta lembrar a questão do valor para entender que não sou dono da verdade. Muitos optam pelo Fit pela reconhecida robustez, baixo consumo de combustível e a excelente liquidez no mercado.

Sendo assim, desvaloriza pouco e agrada muitos motoristas, que não ligam pelo fato de ser simples. A versão LX 2014 tem Tabela Fipe de R$ 39.400. Em 2018, a tabela era apenas R$ 3.600 acima disso. É uma versão intermediária, com motor 1.4 com 16 válvulas e câmbio automático de 5 marchas.

Toyota Corolla

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Outro queridinho do mercado de usados, mas na categoria dos sedãs, o Corolla é fenômeno mundial de vendas, e isso só poderia repercutir em baixa desvalorização no mercado de usados.

O maior problema de ser tão valorizado é que, para entrar nessa lista de carros na faixa dos R$ 40 mil, precisa ser um modelo mais antigo, no caso um 2009 na versão XEI. Esse foi o primeiro ano da 10ª geração, que passou a vir com airbags laterais nessa versão.

O motor é 1.8 com 16 válvulas e o câmbio tem apenas 4 marchas, sem opção de trocas manuais. Hoje, a Tabela Fipe, é R$ 38.500. Levando em conta que em 2018 era apenas R$ 2.300 acima disso, alguém dúvida que vai continuar nessa faixa de preço nos próximos anos?

Honda Civic

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Mas o campeão desse comparativo não foi nenhum dos queridinhos Corolla ou Fit, tampouco o líder Onix. O usado que menos desvalorizou nos últimos dois anos, segundo a Tabela Fipe, foi o Civic - mais especificamente na versão LXL SE 2011. Esse foi o último ano da famosa geração conhecida como "New Civic".

Nessa versão intermediária, a Honda colocou alguns itens a mais no último ano, por isso o "SE" no fim, que indica ser uma Série Especial. Com isso, ganhou ar-condicionado automático e bancos em couro, além de vários outros itens de comodidade. O motor é 1.8 com 16 válvulas e o câmbio tem 5 marchas com opção de trocas manuais pelos paddle shifts no volante.

Hoje, a Tabela Fipe desse LXL SE 2011 é de R$ 40.000, e em 2018 era apenas R$ 900 acima disso. Quem comprou esse carro há dois anos se deu muito bem, pois quase empatou o valor que investiu no carro. Nada mal para um bem de uso, com forte tendência de desvalorização, como é o automóvel.

Fonte  https://www.uol.com.br/carros/colunas/cacador-de-carros/2020/03/19/de-onix-a-corolla-veja-6-bons-carros-automaticos-na-faixa-dos-r-40-mil.htm

Postado por Antônio Brito 

ALUNOS COM BAIXA VISÃO DA REDE MUNICIPAL RECEBEM MATERIAL PEDAGÓGICO AMPLIADO

Nessa quinta-feira (14/05), a Prefeitura de Cotia, por meio da Secretaria de Educação, realizou as entregas do material pedagógico ampliado para alunos com baixa visão. É a primeira vez que a rede municipal de ensino entrega para estes alunos o material ampliado, até então, os professores, a coordenação das escolas e o Departamento de Educação Especial eram responsáveis por fazer a adaptação do material.

De acordo com o secretário de Educação, Luciano Corrêa, o Departamento de Educação Especial tem 22 alunos com baixa visão devidamente cadastrados e que receberam o kit de material pedagógico. “O conteúdo é o mesmo do que foi entregue aos demais alunos da rede, de acordo com o ano escolar, no entanto, permite que os alunos com baixa visão possam acompanhar melhor as atividades”, disse o secretário. A pequena Monique Oliveira Lima, da EM Prof. Dr. Osny Fleury da Silveira, já recebeu o seu material e vai começar a estudar, neste momento de casa, por conta da quarentena, com mais qualidade e facilidade.

Desde que assumiu a Prefeitura, o prefeito Rogério Franco implantou uma série de melhorias no atendimento aos alunos de inclusão. Foi nessa gestão, inclusive, que estes alunos passaram a receber material escolar adaptado que se ajusta às necessidades de cada criança, os educadores passaram por diversas capacitações e reciclagem para atenderem com ainda mais excelência os alunos de inclusão e a única professora cega da rede recebeu o todo o material em braille.

Fotos: Vagner Santos

Fonte  https://cotia.sp.gov.br/noticia/2632/alunos-com-baixa-visao-da-rede-municipal-recebem-material-pedagogico-ampliado

Postado por Antônio Brito 

PELA 1ª VEZ NA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO, PREFEITURA ENTREGA MATERIAL EM BRAILLE PARA PROFESSORA CEGA

Além do material físico, a Prefeitura também disponibilizou todo o conteúdo na versão digital, por meio do google drive

Uma professora com deficiência visual que leciona Língua Portuguesa para alunos do Ensino Fundamental II, na Escola Municipal Samuel da Silva Filho, no bairro Parque Mirante da Mata, acaba de receber o material pedagógico de professor em braille, além do conteúdo digital do material. É a primeira vez que a Prefeitura de Cotia disponibiliza este tipo de material para educador e a contemplada foi Benedita Aparecida dos Santos (36 anos), a professora Benê, que está na rede municipal há dez anos.

O material foi entregue pela direção da escola, na casa da professora e ela aprovou a iniciativa da Prefeitura. “Estou me deliciando [com o material], é a primeira vez na rede, e não só em Cotia, porque também lecionei na rede do Estado, que posso dizer que tenho o meu material em braille. Isso faz toda a diferença, não tenho palavras para descrever a emoção”, disse Benedita. “Isso mostra preocupação não só comigo, mas com os alunos, pois quando melhora as minhas condições de trabalho, melhora a qualidade educacional. É um passo enorme que a Educação de Cotia está dando”, avaliou.

O material é da editora Opet, a mesma que forneceu o material pedagógico adquirido pela Prefeitura e incorporado à educação na rede municipal. A Secretaria de Educação também disponibilizou o conteúdo digital de toda a apostila. “Além do livro físico em braille, a professora Benê pode acessar a versão digital. Desta forma, ela não precisará estar com o material impresso, que é volumoso e pesado, o tempo todo. Há possibilidade da versão digital”, disse o prefeito Rogério Franco. “A educação em Cotia, de um modo geral, deu um grande salto e os últimos kits de material escolar já foram entregues adaptados para alunos de inclusão, além do material pedagógico ampliado para alunos com baixa visão. Iniciativas inéditas na rede municipal”, destacou o prefeito.

A partir de agora, a professora Benê não precisará demandar tempo memorizando o conteúdo pedagógico e fazendo as suas anotações com reglete (instrumento para escrita em braille) para preparar todo o conteúdo de suas aulas. “Eu memorizava a matéria em minha casa, escrevia tudo com reglete. Os alunos me ajudavam, sempre tive apoio da coordenação, direção e [agora] facilita ter nas mãos o conteúdo”, disse a professora Benê.

Fonte  https://cotia.sp.gov.br/noticia/2631/pela-1-vez-na-historia-da-educacao-prefeitura-entrega-material-em-braille-para-professora-cega

Postado por Antônio Brito 

17/05/2020

STF julga na quarta-feira ações sobre bloqueio do WhatsApp

As contas são de usuários investigados por diversos crimes.

O Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar na quarta-feira (20) duas ações que contestam a validade de decisões judiciais que determinaram o bloqueio do aplicativo WhatsApp em todo o país. A decisão da Corte deverá esclarecer se a Justiça pode impedir o funcionamento temporário do aplicativo devido à recusa de entrega de informações de usuários investigados por diversos crimes.

Em todo o país, magistrados determinam a quebra de sigilo de usuários que são investigados e obrigam o Facebook, que é proprietário do aplicativo, a repassar os dados das conversas com outros usuários à Justiça. No entanto, o aplicativo alega que não pode cumprir a decisão porque as mensagens são criptografadas de ponta-a-ponta, ou seja, não podem ser interceptadas por terceiros e não ficam armazenadas nos sistemas da empresa.

Ao receber a resposta negativa do WhatsApp, os juízes acabam determinado o bloqueio do aplicativo, deixando milhões de pessoas sem conexão. As decisões são amparadas no Marco Civil da Internet, aprovado em 2014. Em um dos artigos, a norma obriga o provador responsável a disponibilizar os dados após a decisão judicial.

O Ministério Público e a polícia argumentam que o aplicativo é usado para a prática de crimes e os ilícitos devem ser impedidos.

As ações que serão julgadas foram protocoladas em 2016 pelo partidos Cidadania e PL. As legendas sustentam que o aplicativo funciona como um meio de comunicação e não pode ser interrompido para todos os usuários. Os processos são relatados pela ministra Rosa Weber e pelo ministro Edson Fachin.

Edição: Fernando Fraga

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2020-05/stf-julga-na-quarta-feira-acoes-sobre-bloqueio-do-whatsapp

Postado por Antônio Brito 

LGBTIs vivem acirramento de violência familiar em isolamento social

Vítimas têm dificuldade de denunciar pais e mães.

A crise global causada pelo novo coronavírus "está exacerbando as dificuldades da população LGBTI", reconheceu a Organização das Nações Unidas (ONU) em um comunicado divulgado em abril. A ONU explicou na época que essa minoria "muitas vezes encontra discriminação e estigmatização ao buscar serviços de saúde, e é mais vulnerável à violência e outras violações dos direitos humanos". No Dia Internacional de Combate à LGBTfobia, comemorado hoje (17), LGBTIs ouvidos pela Agência Brasil que trabalham no acolhimento a essa população chamam a atenção para o cruzamento dessa forma de discriminação com as dificuldades enfrentadas por todos diante da maior pandemia das últimas décadas.

Gestora de uma rede de apoio emocional que já realizou mais de 100 atendimentos a LGBTIs no Rio de Janeiro, a vice-presidente do Grupo Arco-Íris, Marcelle Esteves, ouve diariamente os desabafos de pessoas que perderam seu sustento com a crise, tiveram que se confinar em lares em que não são aceitas e sofrem violências físicas e psicológicas por parte das próprias famílias.

"A gente atende os mais variados públicos. Desde aquele indivíduo que é estudante e mora com os pais até aquele que já tem o seu escritório e nesse momento perde o seu sustento e fica refém dos familiares. E qual escolha ele tem? Volta para a família? Vai para a rua?", lamenta s psicóloga, que atende com frequência casos de depressão. "A autonomia financeira é primordial. Sem ela, você fica sem o seu direito de escolha, fica refém do outro, e muitos acabam reféns de suas próprias famílias".

Uma pesquisa internacional realizada com 3,5 mil homens gays, bissexuais e transexuais pelo aplicativo de relacionamentos Hornet confirma a percepção da psicóloga. Segundo noticiado pela Fundação Thomson Reuters, na terça-feira (12), 30% dos entrevistados responderam que não se sentem seguros em casa durante o isolamento. Marcelle destaca, entretanto, que a violência é ainda mais severa contra a população transexual, que tem sua identidade negada por familiares. "Tenho jovens em atendimento que preferem ir para a rua e correr o risco de se contaminar, porque não estão suportando ficar nas suas casas".

Mesmo que a LGBTfobia já tenha sido declarada crime pelo Supremo Tribunal Federal (STF), muitas vítimas relatam dificuldades em denunciar familiares próximos, como pais e mães, e se veem sem ter onde buscar abrigo após uma denúncia, conta Marcelle, que muitas vezes tenta aconselhar as vítimas a buscar amigos. "É importante que essa pessoa rompa com esse círculo de violência, se não ela pode acabar sendo morta".  

Além do acolhimento e aconselhamento de vítimas de violência doméstica, o Grupo Arco-Íris tem reunido doações para atender com cestas básicas a um cadastro de 3 mil LGBTIs em situação de extrema vulnerabilidade no estado do Rio de Janeiro. Desde que o isolamento social começou, Marcelle conta que os pedidos de ajuda para ter o que comer não pararam de chegar. Entre as situações mais difíceis está a de parte da população trans que, excluída do mercado de trabalho, depende da prostituição para sobreviver.

Na Coordenadoria Especial de Diversidade Sexual da Prefeitura do Rio de Janeiro, o trabalho desenvolvido para a inclusão de pessoas trans no mercado de trabalho se tornou "quase impossível", lamenta o coordenador, Nélio Giorgini. Com o pai internado em uma unidade de terapia intensiva há 14 dias, com covid-19, Nélio conta que vive desde março o período de trabalho mais intenso desde 2017, quando assumiu o cargo.  

"O que tem vindo até nós são relatos desesperadores", desabafa. "São pessoas que estão passando fome, pessoas que precisam de abrigo", diz ele, que não deixa de comemorar vitórias pontuais, como a contratação recente de um jovem trans por uma rede de hipermercados.

A coordenadoria tem ajudado na distribuição de cestas básicas, confeccionou máscaras e trabalha em busca de vagas em abrigos municipais para pessoas LGBTIs desabrigadas e em situação de rua. Além disso, estão previstas reuniões com a iniciativa privada para buscar apoio e emprego para essa população, além da ajuda a iniciativas como a Casa Nem, que abriga pessoas trans em situação de vulnerabilidade no Rio de Janeiro. O abrigo é mantido por doações e a mobilização de ativistas criou um financiamento coletivo para receber ajuda no período da pandemia.

Fundador da Casa 1, lar de acolhimento para a população LGBTI na capital paulista, Iran Giusti percebeu com a crise, um retorno de ex-moradores que já haviam se estabelecido fora do acolhimento. "Aumentou significativamente por conta das demissões. Como, em geral, esses jovens têm uma baixa escolaridade, os trabalhos em que atuavam eram essencialmente os de serviços que deixaram seus funcionários completamente desamparados", conta Giusti, que têm ajudado essas pessoas com questões como a obtenção do auxílio emergencial. "Como os jovens que já estavam acolhidos e acolhidas entraram em confinamento, infelizmente, não conseguimos receber novos".

Giusti narra histórias parecidas com a que Marcelle ouve no acolhimento online no Rio de Janeiro. "Percebemos uma mudança no perfil de quem pede ajuda, sendo agora jovens com um perfil de maior independência, que trabalhavam, estudavam e conseguiam conviver relativamente bem com a família. Com o isolamento, muitas situações ficaram insustentáveis".

Um grupo de especialistas em direitos humanos da Organização das Nações Unidas emitiu um comunicado conjunto no último dia 14 em que pede atenção dos países à saúde e às violações de direitos humanos da população LGBTI no contexto da pandemia. O documento destaca em um trecho que, "ao ficar em casa, crianças, adolescentes e adultos LGBTI se veem obrigados a suportar uma exposição prolongada a membros da família que podem não aceitá-los, o que aumenta as taxas de violência doméstica, agressões físicas e emocionais, assim como danos à saúde mental".

No comunicado publicado em abril, a ONU já havia chamado atenção para uma tendência de acirramento de problemas sociais. "A covid-19 está criando um círculo vicioso em que altos níveis de desigualdade alimentam sua disseminação, que, por sua vez, aprofunda as desigualdades", dizia um trecho do documento.

No Brasil, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) lançou em abril uma cartilha sobre prevenção ao coronavírus voltada especificamente para a população LGBTI.

O texto afirma que "Lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros estão expostos  ao novo coronavírus da mesma forma que o resto da população. Ainda assim, muitas dessas pessoas vivem num contexto de extrema vulnerabilidade social, o que pode influenciar no acesso a direitos como a saúde".

Além das recomendações gerais de higiene e distanciamento social, a cartilha recomenda questões específicas, como a atenção ao cancelamento de cirurgias eletivas, citando as do processo transexualizador.

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2020-05/lgbtis-vivem-acirramento-de-violencia-familiar-em-isolamento-social

Postado por Antônio Brito 

Lançado em Santa Catarina, o manual cuidados de pessoas com lesão medular

Foi lançado pela Secretaria Estadual da Saúde de Santa Catarina -SES/SC,Centro Catarinense de Reabilitação – CCR e Centro Especializado de Reabilitação – CER II o MANUAL CUIDADOS DE PESSOAS COM LESÃO MEDULAR.


O trabalho foi organizado por Adriana Dutra Tholl, Danielle Alves da Cruz, Natália Aparecida Antunes e Thamyres Cristina da Silva Lima. 
Trata-se de um manual informativo destinado às pessoas com lesão medular (LM) e suas famílias. Tem o objetivo de orientar pessoas com LM para o autocuidado e as famílias para o cuidado assistido no cotidiano do processo de reabilitação, de modo a estimular a sua adaptação ao novo ritmo de vida e ao cultivo de hábitos e atitudes que promovam qualidade de vida.

Em capítulos temáticos serão apresentadas informações e orientações para a prevenção de complicações, melhora da funcionalidade e adaptação para uma vida bem relacionada com o meio ambiente em que vivem.

De acordo com Wilian Machado, Enf. Prof. Dr. UNIRIO – CoAutor da obra, é um importante instrumento de cuidado para promoção da qualidade de vida dessas pessoas.  

Faça o Download do MANUAL Clicando aqui

Fonte  https://revistareacao.com.br/lancado-em-santa-catarina-o-manual-cuidados-de-pessoas-com-lesao-medular/

Postado por Antônio Brito 

Escola de Esportes Paralímpicos do CPB retornará em 2021

Em nota, Mizael Conrado, Presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro comunicou que ” a Escolinha de Esportes Paralímpicos é um projeto que teve início em 2018 com a missão de incluir as crianças com deficiência por meio da iniciação esportiva. Temos a plena convicção de que o esporte é uma das mais eficazes ferramentas para inclusão do indivíduo com deficiência na sociedade, por sua capacidade de entregar resiliência, promover o resgate da autoestima, além de mudar a percepção da sociedade sobre as limitações e potencialidades da pessoa com deficiência”. 
De acordo com o presidente do CPB, “o projeto cresceu substantivamente e, atualmente, contempla mais de 600 crianças, além de formar e aprimorar uma equipe técnica que hoje é referência para todo o território nacional. Acreditamos que, além da inclusão, nossas escolas de esportes vão consolidar a sustentação do desenvolvimento do desporto paralímpico nacional para os próximos ciclos. O projeto contempla crianças e adolescentes com deficiência dos 8 aos 17 anos, majoritariamente aqueles matriculados na rede pública de ensino do Estado de São Paulo, da capital e de municípios circunvizinhos, em nove modalidades, realizado no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo”. 

Ainda na nota, afirma que “considerando a pandemia do coronavírus e suas nefastas consequências, muitas das quais ainda desconhecidas; levando em conta a impossibilidade de qualquer prognóstico com relação à volta da normalidade; acreditando também que, eventos com aglomeração de pessoas, sobretudo de integrantes de grupos de risco, como é o caso de uma parte importante dos alunos das escolinhas, dificilmente terão sua realização autorizada até o final do corrente ano; considerando ainda nosso dever de abroquelar a integridade dos nossos alunos, suspendemos as atividades das nossas escolas até o início do ano letivo de 2021”.

Mizael afirma que “é com imensa tristeza que adotamos esta medida difícil, porém necessária. Por fim, reafirmamos: o projeto Escolinhas de Esportes paralímpicos não acabou e não acabará. Apenas não será realizado no ano de 2020 pela impossibilidade dos alunos em comparecerem às aulas”. 

Fonte  https://revistareacao.com.br/escola-de-esportes-paralimpicos-do-cpb-retornara-em-2021/

Postado por Antônio Brito