26/04/2020

USP disponibiliza conteúdo cultural gratuito online

 A Universidade de São Paulo (USP) está disponibilizando de forma online diversos conteúdos culturais em um site unificado, chamado USP Cultura em Casa. O visitante poderá escolher entre quatro diferentes editorias: arte, patrimônio cultural, ciências e comunidade.

Na plataforma, estão mais de 30 institutos da universidade, entre unidades de ensino, órgãos culturais, museus e laboratórios. Um dos destaques é a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, cujo acervo virtual e o projeto interativo Atlas dos Viajantes do Brasil podem ser conhecidos por meio da plataforma.

Também estão disponíveis conteúdos musicais, oferecidos pela Orquestra Sinfônica da USP (Osusp) e pelo Coral da USP (Coralusp), que incluem apresentações e concertos, assim como videoaulas, exercícios de técnica vocal, textos e vídeos sobre música.

O Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG/USP) preparou uma lista de atividades especiais para quem quer aprender mais sobre as Ciências da Terra e do Universo, sem precisar sair de casa, que pode ser acessada pela plataforma. Já o Museu de Zoologia, entre outros conteúdos, está sendo disponibilizando, para as crianças, materiais para colorir, que podem ser baixados e impressos.

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-04/usp-disponibiliza-conteudo-cultural-gratuito-online

Postado por Antônio Brito 

CNJ cria grupo para diminuir violência doméstica durante quarentena

Publicado em 25/04/2020 - 16:48 Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) informou hoje (25) que criou um grupo de trabalho para elaborar sugestões de medidas emergenciais para prevenir a violência doméstica. Segundo o órgão, a medida foi tomada após a confirmação do aumento dos casos registrados contra a mulher durante o isolamento social, em razão da pandemia do novo coronavírus (covid-19).

O grupo vai elaborar um diagnóstico da situação e propor o aperfeiçoamento da legislação que trata do tema. Entre as recomendações, o CNJ destacou a a adoção de medidas que garantam maior rapidez e prioridade no atendimento das vítimas de violência doméstica e familiar no Poder Judiciário.

“Também devem apresentar propostas de políticas públicas judiciárias para modernizar e dar maior efetividade no atendimento das vítimas de violência doméstica durante o período da quarentena", informou o CNJ.

O grupo tem prazo de 60 dias para apresentar a conclusão dos trabalhos.

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2020-04/cnj-cria-grupo-para-diminuir-violencia-domestica-durante-quarentena

Postado por Antônio Brito 

25/04/2020

Para combater fake news, Anvisa esclarece pesquisas sobre covid-19

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nota com esclarecimentos sobre as pesquisas clínicas sobre o novo coronavírus (covid-19). Segundo a Anvisa, a iniciativa foi tomada após o aumento nas informações a respeito de possíveis medicamentos contra o vírus e visa combater notícias falsas, as chamadas fake news, sobre o tema.

Na nota, publicada nessa sexta-feira (24), a Anvisa cita o medicamento hidroxicloroquina e ressalta que, mesmo conhecido no mercado, há a necessidade de pesquisas clínicas, com testes em seres humanos, para comprovar se o medicamento é eficaz.

“No caso da hidroxicloroquina, por exemplo, os pesquisadores precisam testar sua eficácia e segurança para o tratamento da covid-19. Até então, seu uso é indicado para outras doenças, como lúpus eritematoso, malária e artrite reumatoide”, informa a Anvisa.

A Agência diz ainda que não existe nenhuma pesquisa concluída sobre a eficácia da hidroxicloroquina no tratamento do coronavírus. “Se a pesquisa clínica for bem-sucedida, o medicamento pode ser registrado na Anvisa e receberá nova indicação em bula”.

Sobre o uso de medicamentos experimentais, aqueles ainda não aprovados pela Agência e registrados no Brasil, a Anvisa informa a utilização pode ser feita, desde que prescrita por profissionais de saúde. Esse uso ocorre por meio de programas específicos, desde que o protocolo da medicação seja aprovado pela Agência antes de sua administração no paciente.

“Esses programas disponibilizam medicamentos inovadores e promissores a pacientes portadores de doenças debilitantes graves para as quais não existe medicamento ou cujo tratamento disponível é insuficiente”, diz a Anvisa.

De acordo com a Agência, todas as pesquisas têm o acompanhamento de comitês de ética, em especial os Comitês de Ética em Pesquisa (CEPs) e a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), ligada ao Conselho Nacional de Saúde (CNS) responsáveis por estabelecer as diretrizes e normas para a proteção dos participantes de pesquisas. O acompanhamento visa “salvaguardar a integridade física e psíquica dos sujeitos envolvidos.”

O que é um ensaio clínico? 

O ensaio clínico é um estudo sistemático de medicamentos em voluntários humanos. Dito de outra forma: são testes realizados em seres humanos após a execução dos chamados testes in vitro e in vivo, que são aqueles preliminares desenvolvidos em ambientes controlados, nos laboratórios, com células e animais. 

Para que servem os ensaios clínicos? 

Os ensaios clínicos são conduzidos para definir a segurança e a eficácia de um medicamento, ou seja, para verificar se o produto investigado trata, conforme o esperado, a doença. Além disso, buscam analisar os efeitos e as reações adversas, bem como a toxicidade do produto e as dosagens adequadas para cada tratamento. 

Os ensaios ou pesquisas clínicas realizados no Brasil necessitam, obrigatoriamente, da aprovação da Anvisa? 

Não. Somente os ensaios ou pesquisas clínicas conduzidos no país para fins regulatórios, ou seja, com o objetivo de obter o registro de um produto para posterior comercialização, devem ser aprovados pela Agência antes do início dos estudos. As pesquisas que não têm essa finalidade – aquelas realizadas, exclusivamente, em caráter científico ou acadêmico – estão dispensadas da autorização da Anvisa, porém, precisam da aprovação da instância ética. 

É preciso fazer ensaio clínico para novos usos de um medicamento que já está no mercado, como no caso da hidroxicloroquina? 

Sim, os ensaios clínicos também são realizados para avaliar novas indicações para um medicamento que já é comercializado para outro fim. No caso da hidroxicloroquina, por exemplo, os pesquisadores precisam testar sua eficácia e segurança para o tratamento da covid-19. Até então, seu uso é indicado para outras doenças, como lúpus eritematoso, malária e artrite reumatoide. Não existe ainda nenhum ensaio clínico concluído que comprove os benefícios da hidroxicloroquina no caso da Covid-19. Se a pesquisa clínica for bem-sucedida, o medicamento pode ser registrado na Anvisa e receber a nova indicação em bula. 

De que forma são publicados os ensaios clínicos autorizados pela Anvisa? 

Todos os ensaios clínicos deferidos, ou seja, cuja realização é autorizada pela Anvisa, são publicados no Diário Oficial da União em formato de Resoluções Específicas (REs) e também aqui, no portal.  

Quem monitora os aspectos éticos dos ensaios clínicos? 

A avaliação dos aspectos éticos é de responsabilidade dos Comitês de Ética em Pesquisa (CEPs) e da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa, a Conep, que está diretamente ligada ao Conselho Nacional de Saúde (CNS). A Comissão é formada por representantes de diferentes áreas, como Biomédicas, Ciências Humanas e Ciências Sociais. É a Conep que elabora e atualiza as diretrizes e normas para a proteção dos participantes de pesquisas. 

Todos os ensaios clínicos devem passar pela instância ética? 

Sim. Há aspectos éticos envolvidos em todos os ensaios clínicos, mesmo aqueles de caráter científico ou acadêmico, que, necessariamente, precisam ser avaliados e aprovados antes do início dos estudos. O objetivo é salvaguardar a integridade física e psíquica dos sujeitos envolvidos. 

Um medicamento ainda não aprovado no Brasil pode ser utilizado? 

O chamado medicamento experimental, aquele ainda não aprovado e registrado no Brasil, pode ser prescrito por profissionais de saúde por meio de três programas específicos: programa de uso compassivo de medicamentos, acesso expandido de medicamentos e fornecimento de medicamento pós-estudo. Esses programas disponibilizam medicamentos inovadores e promissores a pacientes portadores de doenças debilitantes graves para as quais não existe medicamento ou cujo tratamento disponível é insuficiente. Nesses casos, o protocolo de uso do produto deve ser aprovado pela Anvisa antes de sua administração, conforme definido pela Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 38/2013

Há algum documento da Anvisa que oriente a condução dos ensaios clínicos diante da pandemia do novo coronavírus? 

A Nota Técnica 14/2020, publicada em 22/4, reúne uma série de orientações a patrocinadores, centros de pesquisa e investigadores envolvidos na condução de ensaios clínicos e estudos de bioequivalência. O documento, uma atualização da Nota Técnica 3/2020, tem como objetivo viabilizar de forma mais rápida a condução das pesquisas, garantindo a segurança dos participantes e os princípios de boas práticas, além de minimizar os riscos à integridade dos estudos realizados nesse período. 

Quanto tempo a Agência leva para responder um pedido de autorização de estudo clínico? 

Por conta da criação do Comitê de Avaliação de Estudos Clínicos, Registro e Pós-registro de medicamentos para prevenção ou tratamento da covid-19, tem sido possível dar respostas às requisições de anuência dos estudos clínicos no prazo médio de 72 horas após a submissão formal do protocolo. É importante observar que o prazo foi reduzido devido à força-tarefa composta por um grupo de especialistas que se dedicam somente a essas análises. 

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2020-04/para-combater-fake-news-anvisa-esclarece-pesquisas-sobre-covid-19

Postado por Antônio Brito 

Crianças com Síndrome de Down se vestem de seus personagens preferidos da Disney

Dificilmente as crianças portadoras de necessidades especiais são representadas em contos de fadas, como os clássicos da Disney.
Pensando nisso, a fotógrafa Nicole Louise Perkins criou um projeto muito especial chamado Down With Disney, em que as crianças se vestem como seus personagens preferidos da Disney.

Crianças com síndrome de down vestidas como seus personagens preferidos da Disney
© Nicole Louise Photography / facebook

Dê uma olhadinha e se apaixone por cada imagem!

17. Rory Haywood, 1 anos, como o Buzz Lightyear — Toy Story


Crianças com síndrome de down vestidas como seus personagens preferidos da Disney
© Nicole Louise Photography / facebook
Crianças com síndrome de down vestidas como seus personagens preferidos da Disney
© Nicole Louise Photography / facebook

16. Jackson Vaughan, 2 anos, como o Woody, também de Toy Story


Crianças com síndrome de down vestidas como seus personagens preferidos da Disney
© Nicole Louise Photography / facebook

15. Aurora Marney, 4 meses, como Ariel — A Pequena Sereia


Crianças com síndrome de down vestidas como seus personagens preferidos da Disney
© Nicole Louise Photography / facebook

14. Leiya Cooper, 6 anos, como Cinderella


Crianças com síndrome de down vestidas como seus personagens preferidos da Disney
© Nicole Louise Photography / facebook

13. Angelo S., 2 anos, como Simba — O Rei Leão


Crianças com síndrome de down vestidas como seus personagens preferidos da Disney
© Nicole Louise Photography / facebook

12. Chloe Lennon, 6 anos, como Merida — Valente


Crianças com síndrome de down vestidas como seus personagens preferidos da Disney
© Nicole Louise Photography / facebook
Crianças com síndrome de down vestidas como seus personagens preferidos da Disney
© Nicole Louise Photography / facebook

11. Dorothy Mason, 2 anos, como Branca de Neve


Crianças com síndrome de down vestidas como seus personagens preferidos da Disney
© Nicole Louise Photography / facebook

10. Zephaniah Ojar, 2 anos, como Mogli — O Livro da Selva


Crianças com síndrome de down vestidas como seus personagens preferidos da Disney
© Nicole Louise Photography / facebook

9. Holly Allan, 10 anos, como Bela — A Bela e a Fera


Crianças com síndrome de down vestidas como seus personagens preferidos da Disney
© Nicole Louise Photography / facebook

8. Jensen Pointon, 6 anos, como a Fera — A Bela e a Fera


Crianças com síndrome de down vestidas como seus personagens preferidos da Disney
© Nicole Louise Photography / facebook

7. Jaxon Jones, 1 anos, como Peter Pan


Crianças com síndrome de down vestidas como seus personagens preferidos da Disney
© Nicole Louise Photography / facebook

6. Lauren Rusler, 6 anos, como a Elsa — Frozen


Crianças com síndrome de down vestidas como seus personagens preferidos da Disney
© Nicole Louise Photography / facebook

5. Poppie Underwood, 6 anos, como Anna — Frozen


Crianças com síndrome de down vestidas como seus personagens preferidos da Disney
© Nicole Louise Photography / facebook

4. Evan Williams, 5 anos, como Kristoff — Frozen


Crianças com síndrome de down vestidas como seus personagens preferidos da Disney
© Nicole Louise Photography / facebook

3. Maryam El-Khamisi, 7 anos, como Jasmine — Aladdin


Crianças com síndrome de down vestidas como seus personagens preferidos da Disney
© Nicole Louise Photography / facebook

2. Abdullah Adnan, 2 anos, como Aladdin


Crianças com síndrome de down vestidas como seus personagens preferidos da Disney
© Nicole Louise Photography / facebook

1. Bella Gould, 2 anos, como Boo — Monstros S.A.


Crianças com síndrome de down vestidas como seus personagens preferidos da Disney
© Nicole Louise Photography / facebook

Nicole se entregou de corpo e alma a este projeto e não só levantou a pauta da representatividade, como também levou mais esclarecimento sobre a condição dessas crianças.
Além, claro, de muito amor e carinho nestas fotos maravilhosas que vão estar para sempre no coração das famílias!
Fonte  https://www.oversodoinverso.com.br/criancas-com-sindrome-de-down-se-vestem-de-seus-personagens-preferidos-da-disney/
Postado por Antônio Brito 

Defensoria recomenda horário exclusivo para grupos de risco em supermercados, em João Pessoa

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O documento também prevê outras medidas de prevenção, como restringir o ingresso ao estabelecimento a uma única pessoa ou, quando necessário, um acompanhante por família; que seja observada a distância de dois metros entre as pessoas em filas existentes no interior e na parte externa do estabelecimento, inclusive, com distribuição de fichas às pessoas que estiverem aguardando, evitando aglomerações; que haja limitação ao ingresso de pessoas nos demais horários, visando evitar a lotação nos estabelecimentos; entre outras.
A defensora pública Fernanda Peres, lembra que a Lei Brasileira de Inclusão e o Estatuto do Idoso prevêem que a pessoa com deficiência e a pessoa idosa têm direito a receber atendimento prioritário, bem como a preferência na formulação e na execução de políticas sociais públicas específicas.
“A recomendação considera a notória e atual gravidade da pandemia da Covid-19, com várias mortes e pessoas infectadas por todo Brasil, sem medicação ou vacina eficaz para o devido tratamento e, também, as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), segundo as quais diversas medidas devem ser tomadas visando conter a disseminação da doença, dentre as quais, evitar aglomerações de pessoas e manter o distanciamento social”, justificou.
Fonte https://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2020/04/21/defensoria-recomenda-horario-exclusivo-para-grupos-de-risco-em-supermercados-em-joao-pessoa.ghtml
Postado por Antônio Brito 

Repasse de apoio financeiro da CBF a equipes femininas tem impasse

Há seis anos, descoberta em um campeonato nacional de futsal universitário, a sergipana Lígia Montalvão foi contratada pelo Kindermann, de Caçador (Santa Catarina), onde foi vice-campeã brasileira (2014) e campeã da Copa do Brasil (2015) de futebol feminino. A volta aos gramados se deu no fim de 2019, após longo período jogando somente nas quadras. A disputa do Estadual de Sergipe pelo Estanciano chamou atenção do time campeão, Grêmio Santos Dumont, que a trouxe para ser capitã na disputa da segunda divisão do Brasileirão Feminino (Série A2) deste ano.


Só deu tempo para estrear contra o Esmac (Pará) em Belém, no último dia 14 de março. A pandemia do novo coronavírus (covid-19) paralisou o campeonato por tempo indeterminado. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou um repasse de R$ 19,12 milhões a clubes e federações como apoio para que pudessem “cumprir seus compromissos com jogadores e jogadoras” durante o período. Do total, R$ 1,8 milhão foi destinado aos times da Série A2 feminina, R$ 50 mil por equipe.

O problema de Lígia e das companheiras do elenco começa aí. “A CBF mandou a verba referente a duas folhas salariais. Quando o dinheiro chega, ele entra na conta do clube e quem tem é acesso é o presidente. Fizemos uma reunião entre nós, atletas, e decidimos dividir igualmente [25 jogadoras e cinco integrantes de comissão técnica], independente do salário de cada uma. Dias depois, o presidente disse que seria R$ 500 por atleta, isso se a gente quisesse”, garante a capitã à Agência Brasil.

“Depois, ele lançou uma outra proposta de pagar R$ 1 mil para cada, que daria R$ 30 mil do valor [repassado pela CBF]. Perguntei sobre os outros R$ 20 mil. Ele disse que seria para formar uma nova equipe. Mas esse dinheiro foi dado para arcar com os nossos compromissos. Queremos o valor correto”, diz Lígia, que revelou a história, primeiramente, em vídeo publicado pelo perfil Diário FFeminino no Instagram.

Os vencimentos do elenco vinham sendo mantidos por um empresário local, chamado Célio França. À Agência Brasil, ele afirma não querer “um centavo” do montante destinado ao Santos Dumont e defende as atletas. “Fizemos denúncia ao Comitê de Ética da CBF”, diz o empresário, que foi presidente do Confiança, clube sergipano atualmente na Série B.

O caso chegou, de fato, ao conhecimento da confederação. Segundo o supervisor de competições de futebol feminino da entidade, Romeu Castro, um membro da CBF falou com o presidente do Santos Dumont na última quinta (23). “Ele informou que fará um aporte às meninas. Parece-me que está havendo uma confusão entre o acordo que há entre o empresário com o clube e a forma que o clube queria fazer a gestão desse dinheiro. Aí é uma questão complicada. Talvez, um erro na formulação do acordo para esse time representar esse determinado clube acaba tendo uma influência negativa agora”, avalia Castro à Agência Brasil.

“Óbvio que o clube pode utilizar uma parte dos recursos para despesas também relacionadas à modalidade, como comissão técnica, custeio de passagens para as meninas voltarem, que era uma coisa não prevista na crise, mas o lado humano tem sua prioridade. Não podemos entrar em situações que são particulares entre clube e empresário. Essas relações têm que ser melhor definidas para que não haja esse tipo de problema”, diz Castro.

Enquanto isso, a indefinição preocupa as jogadoras, especialmente pela realidade de algumas delas. Segundo Célio, 15 atletas são de fora de Sergipe, sendo oito da Bahia, cinco de Alagoas, uma de Roraima e uma de Minas Gerais. “Muitas são de famílias muito, muito humildes, que chegaram a não ter o que comer. Eu e minha família chegamos a ajudar, porque muitos pais não estão podendo trabalhar por causa da pandemia”, afirma Lígia. “Mas, a situação está bem complicada. Se não está jogando, não entra dinheiro”, lamenta a capitã.

Agência Brasil tenta contato com o presidente do Santos Dumont, identificado como Jó, desde a última quarta (22). Embora tenha visualizado as mensagens no Whatsapp, ele não as respondeu até a publicação da matéria.

Monitoramento

O caso do Santos Dumont não é único. Atletas de outras equipes da Série A2 (que, na maioria, como a equipe sergipana, não têm vínculos profissionais) também procuraram a CBF, mesmo sem necessariamente registrar denúncia. Uma queixa formalizada foi a das jogadoras do Audax, da primeira divisão feminina, que, segundo Romeu Castro, já foi resolvida. Aos clubes da Série A1 a entidade destinou R$ 1,92 milhão, sendo R$ 120 mil por agremiação.

A história foi revelada pelo blog Dibradoras na última segunda (20). Nesse mesmo dia, equipe e jogadoras se acertaram para o pagamento da bolsa-auxílio (as meninas do Audax, a maior parte oriunda de projeto social, não têm vínculo profissional) referente aos 15 dias de março pós-paralisação, abril e maio. Superintendente de futebol do time paulista, Adelsio Reis diz à Agência Brasil que o aporte chegou no último dia 15. “Esperávamos um ofício com o direcionamento. A orientação veio por telefone, em contato com o dono do Audax”, informa.

“Nesse ponto, houve uma confusão interna deles, felizmente solucionada. A comunicação oficial da CBF foi dirigida a todos pelo site. Aparentemente não havia chegado ao conhecimento do Gustavo [Teixeira, filho do proprietário do clube], que, conversando comigo, prontamente resolveu a questão”, afirma Castro.

Segundo o supervisor da CBF, “a absoluta maioria dos clubes” está cumprindo as obrigações com as atletas. “A CBF se comunicou com os 52 clubes que disputam as competições nacionais de futebol feminino, colhendo informações sobre a situação que atravessavam e as demandas emergenciais. Temos em operação, inclusive, um sistema de monitoramento sobre casos da covid-19 com cada clube, com prioridade à situação clínica, essencial para nortear ações de retorno às atividades. Lembrando que a modalidade opera num regime misto, com uma maioria de equipes não profissionais na Série A2 e um processo sólido de profissionalização na A1. Então, a forma e destino da aplicação dos recursos, obviamente, varia conforme as necessidades de gestão de cada clube”, conclui.

Desafio

A Federação Internacional de Jogadores de Futebol (FIFPro) fez um alerta recente sobre o impacto da pandemia do novo coronavírus na sustentabilidade do futebol feminino se algumas recomendações não fossem seguidas. Entre elas, conforme documento publicado pela entidade, “garantir que os investimentos pré-crise sejam garantidos e não sejam retirados” e “exigir que nenhuma pessoa com base em seu sexo seja excluída de qualquer incentivo financeiro, programa de remuneração ou atividade que receba assistência financeira”.

“O futebol é sustentável?”, indaga à Agência Brasil a ex-capitã da seleção brasileira feminina Aline Pellegrino. “É uma questão importante que esse auxílio emergencial da CBF levanta. O futebol é um só e, em momentos de crise, todos serão afetados. Mas, ao pensar estratégias para esse tipo de situação, é preciso fazer uma distinção entre o futebol masculino e o feminino. O auxílio emergencial é importante, mas, para o futebol feminino, a forma de implementar essa mesma medida, talvez precisasse de uma estratégia diferente”, avalia.

Hoje diretora da modalidade na Federação Paulista de Futebol (FPF), a ex-zagueira menciona a importância de departamentos de futebol feminino na “cadeia produtiva” do esporte. “Seja em clube, federação ou confederação. É dentro deles que os alinhamentos serão feitos”, destaca Aline, explicando o procedimento adotado em São Paulo. “Realizamos uma videoconferência com os 16 times participantes do nosso Estadual Feminino para entender a situação de cada um, porque são equipes com características diferentes. Eles vão responder a questionários e, a partir das respostas, vamos traçar um panorama da modalidade e quais medidas e estratégias serão tomadas diante desse cenário”, finaliza.

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/esportes/noticia/2020-04/repasse-de-apoio-financeiro-da-cbf-equipes-femininas-tem-impasse

Postado por Antônio Brito 

Tecnologia permite que grupos mantenham apoio a dependentes químicos

A adesão de quem pode ficar em casa às recomendações de isolamento social como forma de retardar o avanço do novo coronavírus (covid-19) vem provocando mudanças nos hábitos de consumo em todo o mundo. Uma delas, em particular, preocupa especialistas e autoridades em saúde: o eventual aumento do consumo de bebidas alcoólicas no ambiente doméstico.

Dados da organização não governamental (ONG) Alcohol Change UK apontam que, no Reino Unido, uma em cada cinco pessoas afirma que passou a beber mais em casa desde que, em 24 de março, o governo proibiu as pessoas de saírem às ruas, salvo para comprar itens essenciais. Além disso, segundo a ONG, a crise sanitária e o medo de seus reflexos econômicos potencializam a ansiedade, tornando ainda mais difícil para as pessoas largar o vício em álcool.

No Brasil, a organização Alcoólicos Anônimos (AA) afirma ter identificado um aumento de busca de informações sobre o trabalho do grupo. “Observamos que, diante de tudo o que está acontecendo, pessoas que nunca tinham procurado informações sobre o AA passaram a procurar ajuda. Visitando nosso site, ficaram sabendo das reuniões a distância, entraram na sala e começaram a participar” disse a psicóloga Camila Ribeiro de Sene. 

Para dar continuidade ao atendimento, mesmo durante a quarentena, o grupo tem recorrido ao uso da tecnologia e encontrou nos aplicativos de videochamada uma alternativa às reuniões presenciais que os cerca de 5 mil grupos espalhados pelo país promoviam até o novo coronavírus chegar ao país. “A tecnologia tem nos permitido superar distâncias, mantendo-nos próximos em um momento difícil”, disse a psicóloga, explicando que muitos dos internautas que chegam a uma das salas do AA por meio do site da organização nunca tinham pensado em frequentar as reuniões presenciais. “Algumas [pessoas] se sentiram mais à vontade, já que não precisam ligar suas câmeras  nem mesmo usar seus verdadeiros nomes”, contou Camila, garantindo que as ferramentas digitais têm se mostrado eficazes e seguras – desde que observadas as recomendações do grupo.

Na página do AA, é possível acessar a reunião online que ocorre todos os dias, às 20h, e é aberta a qualquer pessoa. O programa necessário pode ser facilmente acessado pelo computador, tablet ou telefone celular do tipo smartphone. Além disso, muitos grupos, em muitas cidades, criaram seus próprios espaços de encontro digitais, recorrendo inclusive ao WhatsApp.

“Quem já frequentava um grupo presencial sente falta, pois surgem afinidades entre as pessoas. Manter-se sóbrio é um grande desafio, principalmente em situações de estresse, que favorecem um maior consumo não só do álcool, mas também de outros produtos, como o cigarro. E neste momento, confinadas, preocupadas, as pessoas, em geral, estão emocionalmente fragilizadas. Daí a importância de oferecermos suporte”, concluiu Camila.

A Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead), por sua vez, mobilizou médicos voluntários para oferecer, gratuitamente, atendimento psicológico e psiquiátrico online a dependentes químicos e seus familiares. Com foco em pessoas de baixa renda, o auxílio pode ser agendado pelo número de Whatsapp (51) 98053-6208. O atendimento é diário, das 8h às 22h. Iniciada no fim de março, a ação deve ser encerrada neste domingo (26).

A professora do Departamento de Medicina Preventiva da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Zila Sanchez disse que algumas pessoas, equivocadamente, tendem a ver nas bebidas alcoólicas uma maneira de relaxar, por considerar que o álcool diminui a ansiedade. “O problema é que o álcool tem um alto potencial de causar dependência e intoxicação. Seu consumo frequente aumenta as chances de ocorrência de acidentes domésticos e de episódios de violência, além de agravar transtornos psíquicos, como a depressão. Para não dizer que ele facilita a contaminação pelo próprio coronavírus, já que é um imunodepressor que afeta a imunidade”, acrescentou Zila.

O Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv) informou à Agência Brasil que ainda está analisando o impacto da pandemia sobre o setor. Ainda assim, antecipou que, devido ao fechamento de bares e restaurantes e ao cancelamento de grandes eventos, a tendência é de uma queda nas vendas gerais. A Heineken afirma que, em março, as vendas de cerveja da marca ficaram 20% abaixo do resultado do mesmo mês de 2019. Tanto a Heineken quanto o SindiCerv não detalham os resultados das vendas em supermercados, hipermercados, mercearias e outros estabelecimentos varejistas.

A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) informou que o resultado das vendas de março, quando o vírus começou a se espalhar pelo país, só serão conhecidos no início de maio. Já a consultoria Kantar, que monitora o comportamento dos consumidores a fim de identificar tendências de negócios, observou que, no início de abril, a venda de cervejas e bebidas destiladas no varejo registrou crescimento. A comercialização de cervejas, de acordo com a Kantar, aumentou 22,5% na primeira semana do mês em comparação com a última semana de março.

Fonte https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-04/tecnologia-permite-que-grupos-mantenham-apoio-dependentes-quimicos

Postado por Antônio Brito 

A 1ª edição do festival Motim Bafro começa neste sábado em São Paulo

A 1ª edição do Motim Bafro (Festival Multiartístico Afrobrasileiro On-line) está sendo realizado neste fim de semana. Com curadoria dos coletivos AfroSom, Motim Baiane e Ocupação Baiana, o evento terá duração de 20 horas, sendo transmitido por meio do YouTube e Instagram.

O festival conta com a participarão cerca de 40 artistas que abordam a negritude em suas obras, entre artistas visuais, músicos e performers. Outra temática é a causa LGBTI+, presente na obra da cantora e dançarina transexual Danna Lisboa e também na de Eric Oliveira, multiartista não-binária que idealizou o coletivo Chernobyl, de acolhimento a pessoas queer/gênero dissidente.

Além de divulgar a cultura afrobrasileira, o evento tem por objetivo levantar recursos para os artistas participantes do festival. De acordo com os organizadores, a outra parcela das doações será distribuída a comunidades da periferia, através da Rede de Apoio Humanitário nas e das Periferias, que já tem se mobilizado para levar cestas básicas a famílias de São Paulo. As contribuições estão sendo feitas por meio de um projeto de financiamento coletivo, lançado na plataforma Benfeitoria.

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-04/1a-edicao-do-festival-motim-bafro-comeca-neste-sabado-em-sao-paulo

Postado por Antônio Brito 

Cerca de 800 agências da Caixa estarão abertas hoje das 8h às 12h

Cerca de 800 agências da Caixa Econômica Federal estarão abertas hoje (25), das 8h às 12h, para atendimento de serviços essenciais à população.

Poderão ser realizados saque de pagamentos do Instituo Nacional do Seguro Social (INSS) sem cartão; dos seguros desemprego e defeso sem cartão e senha; saque do Bolsa Família e outros benefícios sociais sem cartão e senha; pagamento de abono salarial e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) sem cartão e senha; saque de conta salário sem cartão e senha; e desbloqueio de cartão e senha de contas.

Confira aqui as 799 agências que estarão abertas.

Segundo o banco, as unidades terão fluxo de clientes controlado e nas salas de autoatendimento será permitida a entrada de um ou dois clientes por máquina, de acordo com o espaço físico disponível. De acordo com a Caixa, tais medidas visam manter o distanciamento mínimo de um metro entre as pessoas. Além disso, está sendo feita sinalização nas áreas externas das agências para organizar a fila, mantendo o afastamento social.

O banco informou também que reforçou seu protocolo de higienização das unidades priorizando a limpeza das superfícies de contato humano, portas de entrada, maçanetas e vidros do entorno, teclados dos caixas eletrônicos, balcões de caixa e torneiras e aparelhos sanitários com periodicidade mínima de seis vezes ao dia.

Medidas para redução de filas

Adicionalmente à abertura de agências neste sábado, a Caixa disse que vem adotando uma série de medidas para reduzir o impacto das filas. Desde quarta-feira (22), 1.102 agências em todo país passaram a abrir com 2 horas de antecedência para atendimento de serviços essenciais, funcionando das 8h às 14h.

Para manter as agências funcionando por mais tempo, a Caixa informou também que está alocando mais de 2,8 mil vigilantes adicionais, bem como recepcionistas, para reforçar a orientação e o atendimento ao público.

Auxílio emergencial

A Caixa esclarece que os beneficiários do auxílio emergencial que receberam o crédito em poupança do banco podem movimentar o valor digitalmente pelo Internet Banking ou mesmo utilizando o cartão de débito em suas compras.

Aqueles que receberam o crédito por meio da poupança digital podem pagar boletos e contas de água, luz, telefone, entre outras, bem como fazer transferências para outros bancos por meio do aplicativo Caixa Tem.

Vale ressaltar que a prestação de informações sobre cadastro e pagamento do auxílio emergencial está disponível apenas por meio do aplicativo ou do site e da central telefônica exclusiva 111.

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-04/cerca-de-800-agencias-da-caixa-estarao-abertas-hoje-das-8h-12h

Postado por Antônio Brito 

Menino de 12 anos que morreu de coronavírus foi internado após cair de uma árvore

Guilherme Henrique Gomes do Nascimento, de 12 anos, que se tornou a vítima mais jovem do estado do Rio a morrer por Covid-19, buscou atendimento médico após cair de uma árvore, no início de abril. A informação consta no prontuário médico do paciente no Hospital Federal dos Servidores, onde ele morreu nesta sexta-feira. Inicialmente, o menino foi tratado na UPA de Irajá. Ao ser constatada a suspeita de coronavírus, ele foi transferido para o Hospital municipal Jesus, em Vila Isabel, referência pediátrica para tratamento da doença. Porém, no domingo, já entubado e em estado grave, foi novamente transferido, dessa vez para a unidade federal, onde acabou morrendo.

De acordo com o prontuário, o paciente chegou à unidade federal com pneumonia, derrame pleural (água no pulmão), sepse grave e insuficiência respiratória. Ele foi imediatamente isolado, posto em ventilação mecânica e passou a receber medicação antiviral, mas não reagiu ao tratamento.

A Secretaria municipal e Saúde (SMS) diz que o exame para Covid-19 foi colhido quando o paciente ainda estava na UPA. Mas a informação contradiz o que está escrito no prontuário: de acordo com o documento assinado pela equipe médica, o paciente só foi testado na última segunda-feira, um dia após chegar ao Hospital dos Servidores. O resultado positivo para Covid-19 chegou ontem, mesmo dia em que ele morreu.

Questionada sobre o motivo da transferência para a unidade federal, a SMS informou que Guilherme necessitava de uma avaliação de cirurgia vascular, que não é oferecida no Hospital Jesus. Segundo a pasta, Guilherme deu entrada na unidade municipal no sábado, com infecção generalizada, e realizou exames de imagem que levaram à hipótese de uma provável trombose.

De acordo com a direção do Hospital Jesus, todos os cuidados em relação a isolamento e transmissão da Covid-19 foram feitos.

A notificação do caso suspeito para a Vigilância Epidemiológica só foi feita quando o paciente já estava no hospital federal.

Fonte  https://glo.bo/2VSMnWm

Postado por Antônio Brito