21/01/2020

Estudante com deficiência visual relata novo tipo de erro no Enem

Na véspera da abertura do Sisu, a candidata ainda não conseguiu descobrir a nota da prova

A estudante Maria Gomes Sarmet Rocha, de 20 anos, vem enfrentando uma angústia adicional em busca de uma vaga na universidade. Desde de 16 de janeiro, quando o Ministério da Educação divulgou o resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), ela tenta descobrir, sem sucesso, a nota que tirou.  

Portadora de deficiência visual grave e com a mão esquerda parcialmente paralisada (o que a impede de escrever em braille), Maria realizou as provas com auxílio de “ledores”, pessoas que leem a prova para que ela consiga responder às questões. Os ledores também descrevem imagens, preenchem o gabarito e escrevem a redação, ditada por candidatos como Maria.

Inicialmente, Maria e os pais imaginaram que a nota não havia sido divulgada por algum problema de carregamento do sistema. Na sexta-feita, 17, a família passou o dia todo entrando e saindo do site do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira), responsável pela realização do exame.

A mãe, Ana Lúcia Gomes, ligou para o telefone 0800 disponibilizado pelo Inep e, depois, enviou a mensagem com os dados da filha, conforme foi orientada pelo atendente. Como resposta, recebeu apenas uma mensagem automática, que lhe dava o número de um protocolo e a orientava a ligar novamente para o 0800, caso precise de mais detalhes. A família, que mora em Campos dos Goytacazes, no norte do Rio de Janeiro, passou o final de semana nesse looping, tentando descobrir a nota de Maria.

A preocupação aumentou ainda mais, depois que o Inep anunciou que havia identificado erros na correção de parte das provas, e que os candidatos que se sentiram prejudicados deveriam entrar em contato com o Instituto. Sem o resultado dos testes, Maria não consegue saber se foi vítima de erros de correção.

Nesta segunda-feira, 20, a preocupação chegou ao ápice, por causa da abertura do Sisu (Sistema de Seleção Unificado), marcada para amanhã. O Sisu distribui vagas de universidades públicas com base nas notas do Enem. “Sem a nota, não consigo me inscrever. E ninguém me deu nem ao menos uma previsão de quando minha nota será informada”, afirmou a estudante, que pretende estudar biologia e trabalhar na recuperação de áreas degradadas.

Apesar de ter finalizado o ensino médio em 2018 em uma concorrida escola federal do estado do Rio de Janeiro, Maria não conseguiu realizar o Enem naquele ano. Na ocasião, estava internada para realizar a 19ª cirurgia na cabeça. Ela sofre de um tipo de tumor, que, apesar de não ser maligno, danifica o cérebro por causa de seu crescimento. Foi isso que a fez perder a visão e parte dos movimentos do lado esquerdo.

Os problemas de Maria com o Enem começaram no primeiro dia de prova, apesar de ela ter informado sobre suas necessidades especiais no ato da inscrição. Foi só no meio da prova que ela descobriu que o Inep enviou os ledores para auxiliá-la, mas não enviou a prova correta para que eles pudessem, por exemplo, descrever adequadamente as fotos e gráficos para a estudante.

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“Em uma das questões, pedi para que o ledor descrevesse uma figura, mas ele disse que não poderia, por que se o fizesse, iria facilitar a resposta”, explicou Maria. “Em outra pergunta, o ledor ficou sem saber o que fazer, e correu em outra sala de aula. Na volta, estava com uma prova diferente, que explicava muito melhor a mesma questão”. 

Ao saber da trapalhada do primeiro dia, a família da estudante recorreu à Justiça e conseguiu que Maria fizesse um novo teste, dessa vez com os ledores e as provas certas. “Ela refez o teste em dezembro, e achamos que estivesse tudo certo, que era só esperar o resultado”, afirma José Paccelli Sarmet Rocha, pai de Maria.

Procurado por Veja, o Inep pediu que enviássemos as perguntas por escrito. Até a publicação desta matéria, o Instituto não havia respondido sobre o caso de Maria. Também não informou quantos candidatos com as mesmas deficiências fizeram o teste, nem quantas pessoas não tiveram as notas divulgadas.

Fonte https://veja.abril.com.br/brasil/estudante-com-deficiencia-visual-relata-novo-tipo-de-erro-no-enem/

Postado por Antônio Brito 

Gol abre vagas para trabalhar sem sair de casa: home officewww.sonoticiaboa.com.br


Home office - Foto: PixabayHome office - Foto: Pixabay

Oportunidade para trabalhar na Gol Linhas Aéreas sem sair de casa. A empresa abriu vagas para diversos cargos e está recrutando profissionais para prestarem serviço home office.
São vagas para ser Teleoperador ‘Home Based’ em Smiles, vendas e no SAC, serviço de atendimento ao consumidor.
A Gol também procura profissionais para atuar em vários aeroportos do Brasil, entre eles, Belo Horizonte, Belém, Rio de Janeiro, Goiânia, Natal, Navegantes, Palmas, Salvador, Foz do Iguaçu e Rio Branco.
Veja as oportunidades:
Home office
  • Teleoperador Home Based – Smiles (Trabalho em casa)
  • Teleoperador Home Based – Vendas (Trabalho em casa)
  • Teleoperador Home Based – SAC (Trabalho em Casa)
Vagas presenciais
  • Agente de Atendimento Aeroporto – Rio Branco
  • Auxiliar de Aeroporto – Goiânia
  • Agente Comercial (LOJAS VOEGOL) – Belo Horizonte
  • Agente Comercial (LOJAS VOEGOL) – Goiânia
  • Agente Comercial (LOJAS VOEGOL) – Belém
  • Agente Comercial (LOJAS VOEGOL) – Manaus
  • Agente Comercial (LOJAS VOEGOL) – Rio de Janeiro
  • Agente de Aeroporto LONDRINA
  • Agente de Atendimento Aeroporto – Palmas
  • Auxiliar de Aeroporto – Navegantes
  • Auxiliar de Aeroporto – Foz do Iguaçu
  • Agente de Aeroporto – Natal
  • Auxiliar de Aeroporto – Salvador
  • Auxiliar de Aeroporto – Galeão
  • Copiloto
  • Comissário de Voo
Inscrições
Para concorrer a uma das vagas você pode se inscrever no site Vagas.
Os escolhidos, além do salário, terão assistência médica, assistência odontológica, vale alimentação, vale-refeição e vale-transporte.
A Gol Linhas Aéreas é a maior companhia aérea do Brasil em número de passageiros, com 36% de participação do mercado doméstico e a terceira maior em frota de aeronaves.
Ela opera em 60 aeroportos no território brasileiro e tem 23 destinos internacionais.
Com informações do NotíciasConcursos
Fonte  https://www.sonoticiaboa.com.br/2020/01/19/gol-abre-vagas-para-trabalhar-sem-sair-de-casa-home-office/
Postado por Antônio Brito 

AS 26 MELHORES DICAS E SUGESTÕES PARA OBTER O AUTOCONHECIMENTO


O autoconhecimento se traduz em um processo que nos ajuda a identificar padrões de pensamento e hábitos pessoais e, a partir disso, permite que o indivíduo consiga melhorar suas respostas comportamentais e tomadas de decisão. Ele começa dentro da mente e se reflete no exterior, mudando positivamente a forma como uma pessoa percebe o mundo e reage a diferentes situações.
Cada pessoa é individualmente única e por isso mesmo é muito importante se conhecer, sabendo quais são os seus pontos fortes e fracos. essa compreensão de si mesmo ajuda na autoestima e deixa qualquer um mais seguro para encarar os desafios da vida.
Conhecer a si mesmo é fundamental para alcançar o equilíbrio. Dominar a própria personalidade, o que te entusiasma e o que te desanima, auxilia na hora de lidar com todos os aspectos da vida prática e na evolução pessoal.
Para estar bem com o mundo, é preciso estar bem consigo mesmo antes. A caminhada em busca do autoconhecimento, entretanto, é um processo que requer tempo, dedicação e esforço. Autoconhecer-se é um processo para a vida e perceber seus próprios gostos, necessidades e limitações é uma forma de crescimento e evolução.
Nesse artigo você vai encontrar diversas dicas e sugestões para se conhecer melhor. A aplicação dessas sugestões vai fazer com que você tenha muito mais controle sobre si mesmo e sobre as situações que vivencia. Com isso, o seu convívio com as pessoas e o sucesso que pretende obter se tornam incrivelmente mais fáceis. Vamos lá?

1. Questionar-se

Procure fazer a si mesmo sempre essas perguntas: o que te faz bem? Do que você gosta? Quais são os seus desejos? O que você acredita que precisa melhorar? O autoconhecimento é um processo interno que trás muita objetividade e clareza. Esteja atento a si mesmo para se perceber cada vez melhor. Preste atenção no que você sente e na intencidade disso. Perceber essas pequenas coisas ajuda a fazer com que influências externas não te afetem tanto, já que você se torna capaz de tomar decisões mais lúcidas

2. Manter o hábito da leitura

A leitura é uma alternativa de busca por orientação no seu autoconhecimento. Existem vários livros disponíveis com questionamentos e orientações sobre as nossas atitudes e limitações. É uma forma de tomar consciência do processo e dar os primeiros passos por meio de um investimento financeiro mínimo.

3. Conhecer as próprias emoções

Se você deseja se autoconhecer, precisa aprender a detectar os gatilhos que geram suas emoções, sejam tristeza, alegria, raiva, palpitação, ansiedade, entusiasmo ou qualquer outra. Quando você conhece bem as suas emoções e seus respectivos gatilhos, fica exatamente em uma posição de controle das situações e isso te favorece muito.

4. Saber dizer “não”

Muitas pessoas, por medo de ficarem sozinhas ou de desapontar alguém, não desenvolvem a capacidade de dizer não. Ser bondoso é uma qualidade, mas você não pode deixar que isso anule seus próprios desejos e te prejudique.
No trabalho, por exemplo, quem sempre diz “sim”, sem qualquer questionamento, é visto como sem determinação ou postura profissional. Já no amor ou nas amizades quando alguém nunca questiona, é visto como sem graça. É ótimo ser gentil e prestativo, mas você não é obrigado a realizar pedidos que não está afim só para agradar os outros.

5. Fazer listas

Outra proposta eficiente é listar a sua percepção de si mesmo, com suas limitações e defeitos, mas também com as qualidades. Você pode contestar todos os pontos com situações que neguem ou não aquela determinada coisa. Existem alguns aplicativos que orientam essa busca, como o Bliss, pelo qual você tem a oportunidade de listar coisas pelas quais você é grato, que fizeram seu dia melhor.

6. Explorar o novo

Pense em algo que você nunca pensou em fazer antes. Pode ser uma viagem sozinho ou alguma mudança inusitada no visual. Por que não fazer? Experimente sair da zona de conforto e promova o desenvolvimento do autoconhecimento. Ao lidar com algo novo, você vai descobrir se gosta ou não daquilo e ainda como lidar com mudanças. Estar aberto ao novo é essencial para aprender sobre si mesmo e sobre as pessoas à sua volta.

7. Aprender a desligar sentimentos

Muitos sentimentos como o nervosismo, por exemplo, nos atrapalham muito em várias situações. Quando aprendemos a ligar e desligar quando vamos sentir isso, a vida se torna bem mais fácil e prazerosa. Conte até dez quando ver que está prestes a explodir, dê-se um tempo para reiniciar o sistema antes que dê algum problema maior. Você vai ver como isso pode mudar a forma com a qual você se relaciona com as pessoas.

8. Expansão da consciência

Trabalhar nossa consciência todos os dias também é um excelente exercício na busca pelo autoconhecimento. Ter ciência de cada vez mais coisas que acontecem dentro e fora de nós mesmos, sejam pensamentos, emoções, sentimentos, ações, contribui para a nossa melhor percepção própria. Dar esse primeiro passo de trabalhar a consciência é a chave para os ensinamentos sobre o autoconhecimento.

9. Permitir-se mudar de opinião

Permitir-se ter novos pontos de vista e flexibilizar suas opiniões quando julgar conveniente não significa ser “Maria vai com as outras” ou não ter personalidade, mas sim, é um sinal de maturidade. Desconstruir velhos conceitos e mudar de ideia resulta de um processo de reflexão, portanto, significa que você está exercitando seu pensamento e se autoconhecendo ainda mais.

10. Investir na autoestima

A nossa autoestima é um ponto muito importante que precisa ser trabalhado para que um indivíduo possa se autoconhecer. Normalmente, temos diversas atitudes de autocrítica. Por exemplo, sentimos culpa por não termos feito algo ou por termos feito de uma maneira que não nos agradou. Também temos atitudes de autojulgamento por não sermos perfeitos em nossos pensamentos, no nosso corpo, nos nossos bens materiais. A verdade é que nunca nos contentamos plenamente com o que temos.
Mas você já parou para pensar que temos uma abundância de motivos para, ao invés de nos culparmos, agradecer a vida que temos? Somos capazes de pensar, respirar, que nos torna vivos. Temos também capacidade de escolher. Temos diversas atividades para fazer. Observar essas tantas qualidades que parecem comuns para nós e agradecê-las nos permite perceber que somos especiais, independente da classe social, dos problemas ou das condições de vida que temos. Elas são propriedades nossas de forma constante e muitas vezes não damos o devido valor. Portanto, agradecer e aceitar isso como um presente da vida é o que aumenta nossa autoestima e nos dá energia para continuar.

11. Prestar atenção na alimentação

Existem muitas coisas que podem afetar o seu humor. Com o tempo, prestando atenção, você irá descobrir sobre cada uma delas. A maioria envolve o efeito do que você ingere. Algumas comidas podem te dar mais energia, outras podem te deixar cansado e molenga. O segredo está em avaliar o que cada alimento faz com seu corpo e usar isso a seu favor.
Chocolate te dá mais energia mental? Então deixe um bombom perto quando está trabalhando, por exemplo. Água te ajuda a clarear as ideias? Então coloque uma garrafa sobre sua mesa de trabalho.

12. Tirar um tempo só para si

O silêncio é uma das maneiras mais poderosas que temos para prestar atenção em nós mesmos, ouvir nossa intuição e nos conectarmos com nossa essência e nossa verdade. Por isso é muito importante reservar momentos de silêncio para reconectar consigo mesmo.
Para se manter em total equilíbrio física e mentalmente é preciso saúde física e psicológica, para isso, cuidar de si é fundamental. Você está tirando um tempo para isso? Se a resposta for não, precisa começar o quanto antes.

13. Práticas reflexivas

Vivemos o nosso dia-a-dia focados no que temos que fazer. Mas raramente olhamos para dentro e refletimos sobre como foi o nosso dia, quais as questões que queremos melhorar, ou por onde podemos começar as nossas melhorias. A autorreflexão hoje é também buscada com diversas práticas físicas, como a Meditação e o Yoga, como falaremos à diante. Isso porque essas práticas ajudam a focar em aspectos internos, como equilíbrio e respiração, que fazem nosso corpo se harmonizar naturalmente.
Criar práticas reflexivas é ideal para contribuir com o autoconhecimento e para ter mais consciência do que está ocorrendo dentro e fora de nós.

14. Procurar ajuda

A rotina das pessoas está cada vez mais intensa. Cuidar da casa, trabalho, amigos, filhos, relacionamentos amorosos, estudos, trânsito lento, entre outros fatores, requer atenção e dedicação constantes. Por isso, cada vez mais tem aumentado o número de pessoas se sentindo desgastadas e ansiosas.
Seções de psicoterapia ajudam a prevenir e amenizar esses sintomas. Além disso, no acompanhamento com um psicólogo, é oferecida orientação, fazendo com que a pessoa aprenda a refletir sobre si mesma, além de mostrar maneiras de lidar melhor com o mundo. E isso certamente contribui com o seu autoconhecimento, já que essas reflexões implicarão, inevitavelmente, a pensar mais sobre si mesmo.

15. Alinhamento de propósitos

É muito importante também trabalhar nossos propósitos de vida. Já parou para pensar quem é você hoje? Ou quais as conquistas que mais quer ter em sua vida? Erramos, muitas vezes, por querer fazer tudo ao mesmo tempo e esquecemos também de focar no que realmente é importante para nós. Mas, com organização e reflexão contínua, é possível colocar em prática seus propósitos para alcançar pequenos resultados que te farão chegar mais próximo deles.
Quando a gente sonha, geralmente sonha grande, e isso nos dá a sensação de que alcançar esse sonho é trabalhoso e muito difícil, por parecer distante. Mas se começarmos a perceber simples passos diários que podem nos colocar apenas 1 pontinho mais próximo do sonho, estaremos em alguns dias cada vez mais próximos de realizá-lo. Por isso a importância da reflexão e da prática cotidiana.

16. Meditação e Ioga

Trazem benefícios físicos e psicológicos, como a melhora do sistema imunológico e diminuição de dores e tensões, e ainda aumentam a produção de serotonina no corpo, agindo no tratamento da ansiedade e do estresse.
Quando você medita ou pratica ioga, fica ainda mais concentrado em si mesmo, aumentando a criatividade, desenvolvendo a intuição e clareza da mente, que consequentemente auxiliam na conquista do autoconhecimento.

17. Compreendero que pensam sobre você

Saber o que os outros pensam sobre nós, também é muito importante para que possamos nos conhecer melhor. Muitas vezes, adotamos um comportamento, um hábito, uma atitude que gera uma imagem nas pessoas sobre quem nós somos. Perguntar objetivamente aos mais próximos é uma excelente maneira de descobrir o que pensam sobre nós. “Quando você me vê, qual a palavra que te vem à cabeça?” pode ser uma boa pergunta para começar. “O que acham que faço bem?” “O que acham que posso melhorar?” pode ajudar a continuar o diálogo.

18. Expandir o vocabulário emocional

O filósofo Wittgenstein disse: “Os limites do meu idioma significam os limites do meu mundo”. As nossas emoções criam poderosas respostas físicas e comportamentais que são mais complexas do que a dicotomia entre feliz ou triste. Colocar os sentimentos em palavras têm um efeito terapêutico em nosso cérebro. Afinal, se você não consegue articular como se sente, isso pode criar estresse e outras sensações negativas. Então, que tal aumentar seu vocabulário emocional com uma nova palavra a cada dia? Ah, e também não tenha medo de ir além e se aprofundar e expressar seus sentimentos.

19. Escrever

Sempre que você tiver uma nova ideia ou um questionamento, escreva. Isso vai exercitar a criatividade e organizar o pensamento. Além disso, ajuda a conectar com o seu subconsciente, trazendo a tona respostas que estavam escondidas ou esquecidas ou até mesmo protegidas.
Vale a pena ter um diário, um app de anotações ou até mesmo um blog na internet. Expressar-se por meio das palavras é uma atividade empoderadora.

20. Definir o legado

Grandes ou pequenas, boas ou ruins, todos nós deixamos marcas entre as pessoas com quem convivemos. Então reflita: como você gostaria de ser lembrado? E como pode construir ou fortalecer essa percepção daqui para frente? Isso, além de contribuir muitíssimo para o seu autoconhecimento, vai te ajudar a construir nas pessoas a imagem que você quer que elas tenham sobre você. Sim, isso é perfeitamente possível. É só ter clareza e se dedicar.

21. Exercitar a gratidão

Perceber claramente as próprias limitações é imprescindível para superá-las, mas também quando o foco é apenas no que está faltando, tudo o que já foi conquistado passa despercebido. Quando enfrentamos várias dificuldades, fica difícil prestar atenção nas coisas boas que nos cercam, mas com um pouco de calma e olhando ao redor, é possível perceber as beneces nas nossas vidas e desenvolver gratidão.
É importante parar sempre que puder e perguntar-se: O que eu tenho de bom? Procure pensar na sua família, nos amigos, nos talentos, em todas as dificuldades que superou. Se puder, anote todos os dias o que aconteceu de bom com você, mesmo que sejam coisas que pareçam bobagens. Com isso, você vai enxergar sua força e capacidade pessoal, além de gerar motivação.

22. Assumir a responsabilidade pelas falhas

Ninguém é perfeito. Estar ciente de nossas falhas mas não aceitar a responsabilidade por elas deixa o trabalho pela metade. Muitas vezes criticamos os outros e ignoramos as nossas próprias falhas, ou tentamos não vê-las objetivamente. O autoconhecimento ajuda a aumentar nossa percepção sobre nós mesmos, criando um espelho interior, e isso previne que tenhamos comportamentos hipócritas.
Evolução e autoconhecimento só acontecem quando reconhecemos uma falha. A dica, entãop, é criar o hábito de assumir as responsabilidades, ao invés de dar desculpas. Veja como você pode melhorar em cada situação vivenciada.

23. Evitar a autossabotagem

Você já teve a sensação de que errou mesmo e não sabe mais por que insistiu que tinha sido resultado de outra coisa ou outra pessoa? Trata-se de um comportamento do tipo autossabotador, daqueles que entram em ação quando atribuímos nossos erros a fatores externos e agimos de maneira negativa.
Quando descobre um autossabotador na sua maneira de agir, tudo fica mais fácil e você entende como controlar e contornar o problema para agir de uma maneira mais produtiva e satisfatória. Quando você conhece o comportamento ou o gesto autossabotador, fica muito mais fácil evitá-lo.

24. Escutar a si mesmo

Ouvir as opiniões de outras pessoas e dar a elas algum crédito é fundamental. Entretanto, quando o que os outros pensam sobre você conta muito mais do que como você mesmo enxerga a si próprio, isso se torna prejudicial.
Quando a preocupação com a ideia que os outros têm de você é excessiva, a autoestima é prejudicada, além de dificultar o autoconhecimento. Afinal, como se conhecer agindo sempre da maneira como os outros esperam?

25. Observar e adquirir consciência corporal

Se deslocar, ou tomar uma pose de baixa potência, como por exemplo uma postura meio morna, com os braços largados, jogado na cadeira, aumenta o cortisol e alimenta a baixa autoestima, enquanto se pôr de pé ou ter uma pose de alta potência estimula a testosterona e melhora o desempenho. Usar gestos de mão também ajuda a articular seus pensamentos e afeta a forma como as pessoas se atentam e respondem a você. É muito importante prestar atenção no corpo e em como reagimos fisicamente em cada momento ou situação.

26. Testes de autoconhecimento

Você pode encontrar muitos testes gratuitos na internet de autoconhecimento. Esses testes te ajudam a saber o que mais combina com o seu perfil e ficar em harmonia com quem você é de verdade. Abaixo, deixamos 3 links para testes oferecidos pela Fundação Estudar. Mas se você procurar, encontra vários outros!

Agora que você compreende o que é o autoconhecimento, sua relevância e conhece diferentes formas de desenvolvê-lo, é hora de começar a trabalhar esse conceito em seu dia-a-dia. Com isso, você terá uma vida mais saudável e será mais eficiente e feliz nas diferentes áreas de sua atuação, inclusive na profissional.
Um bom profissional conhece a si mesmo, é capaz de identificar hábitos e pensamentos positivos e negativos e sabe como lidar com isso tudo e usar o autoconhecimento em seu favor sempre. Então comece a praticar o autoconhecimento agora mesmo e veja como essa prática pode mudar seu dia-a-dia.
Nesse artigo, você viu que o autoconhecimento é uma prática cotidiana e que deve ser exercitada o tempo todo. Recebeu diversas dicas práticas para aplicar em sua vida diária e entendeu que, embora muitos pensem que precisamos de práticas profundas e de muito tempo para se autoconhecer. na verdade autoconhecer é um verbo, que requer ação, e quanto mais fizermos isso em todos os momentos de nossas vidas, mais nos autoconheceremos.
Gostou? Tem mais alguma dica para compartilhar com a gennte? Deixe aí nos comentários!

Fonte  https://www.crescimentoemocional.com/as-26-melhores-dicas-e-sugestoes-para-obter-o-autoconhecimento/

Postado por Antônio Brito 

Nova esperança para restaurar movimento após lesão medular!

Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Indiana, EUA, fizeram várias novas descobertas no campo das lesão medular (LM). Mais recentemente, a equipe liderada pelo Dr Xiao-Ming Xu, vem trabalhando para determinar como ativar o movimento após uma lesão na medula espinhal no nono nível torácico, onde são interrompidas as fibras nervosas do cérebro até a medula espinhal.

Em vez de focar no local da lesão, o pesquisador Qi Han e seus colegas modularam os circuitos lombares poupados abaixo da lesão para melhorar a recuperação da lesão medular, usando modelos animais.

Lesão medular e os circuitos motores

A equipe revelou que a neuromodulação de circuitos motores lombares interrompidos por terapia neurotrófica melhorou o desempenho locomotor. “Ainda não existem tratamentos definitivos para pacientes com LM. No entanto, a esperança de restaurar a função motora continua a aumentar, por um bom motivo. Descobrimos que, apesar de nenhum dano direto da LM torácica, o circuito lombar sofre uma profunda neurodegeneração, que destacamos como um novo alvo terapêutico promissor para promover a neuroproteção”,disse Han.

A lesão medular interrompe as vias no local da lesão e afeta os MNs, fazendo com que seus dendritos se retirem ou se atrofiem abaixo da lesão, o que pode levar a movimentos diminuídos ou função locomotora. Anteriormente, a equipe de pesquisa era capaz de melhorar a recuperação locomotora e reduzir a atrofia dendrítica do MN após um LM moderado e contusivo no nono nível torácico, transportando Neurotrophin-3 (NT-3) para MNs lombares.

O NT-3 é conhecido como um fator trófico que contribui para a sobrevivência e o crescimento neuronal. Essas descobertas mais recentes da pesquisa estendem o papel do NT-3 na modulação da reorganização do circuito propriospinal-MN, o que explica a melhoria da função locomotora após a LM.

Esperança para restaurar movimento após lesão medular

Os pesquisadores também foram capazes de determinar que uma lesão moderada no nono nível torácico interrompe as projeções do trato corticoespinhal e trato espinhal até amedula espinhal, mas mantém algumas transmissões neurais que podem ser reforçadas pela terapia com NT-3.

Além disso, eles descobriram que a via poupada, composta por uma coleção de fibras nervosas, a saber, a via propriospinal descendente, conectando-se à medula espinhal lombar, está funcionalmente associada à recuperação locomotora mediada por NT-3 após a LM. Sua pesquisa também sugere que o NT-3 apóia a recuperação do MN promovendo o rebrote dendrítico.

Dr Xu diz que espera que suas descobertas em modelos animais estabeleçam as bases para mais pesquisas sobre terapia com NT-3 para ajudar pacientes com Lesão medular no futuro.

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Essas descobertas foram publicadas na revista científica Nature Communications.

* “Descending motor circuitry required for NT-3 mediated locomotor recovery after spinal cord injury in mice” – 2019.

Autores da pesquisa: Qi Han, Josue D. Ordaz, Nai-Kui Liu, Zoe Richardson, Wei Wu, Yongzhi Xia, Wenrui Qu, Ying Wang, Heqiao Dai, Yi Ping Zhang, Christopher B. Shields, George M. Smith & Xiao-Ming Xu – 10.1038/ s41467-019-13854-3

Fonte  http://serlesado.blog.br/nova-esperanca-para-restaurar-movimento-apos-lesao-medular/

Postado por Antônio Brito 

Deficiente auditivo será indenizado após reprovar em prova por falta de intérprete

Um jovem surdo, que foi reprovado em exame teórico para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) pela ausência de intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras), será indenizado por danos morais pelo Estado de Santa Catarina. A decisão é do juiz Rodrigo Barreto, da 2ª Vara da comarca de Jaguaruna.

Segundo os autos, em julho de 2012, pela ausência de intérprete de Libras na Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) que iria realizar sua prova, o autor da ação teria contratado uma intérprete para acompanhá-lo, já que o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) não disponibilizaria tal profissional. Porém, no momento do teste, foi informado que não poderia fazer o exame na presença da intérprete e, sendo assim, na ação indenizatória, alegou que seu direito de receber auxílio na interpretação da língua portuguesa, foi violado.

Segundo a sentença, além de não existirem profissionais capacitados na Ciretran, "o que por si só fere os direitos conferidos aos deficientes auditivos", a intérprete contratada foi impedida de auxiliar o jovem e este não obteve condições de igualdade em interpretar as questões da prova. "(...) o Estado de Santa Catarina poderia e deveria ter agido para garantir a efetivação dos direitos conferidos ao autor". Em uma segunda tentativa, com o auxílio da mãe, ele foi aprovado no exame.

"A parte autora ficou em situação de desvantagem, sendo o dano moral inerente à própria situação vivenciada. A surpresa, o desconforto, a frustração e o sentimento de insegurança ao ver seu direito negado, justamente no momento em que está realizando um exame importante, são evidentes", destaca o magistrado em sua decisão. O Estado foi condenado a indenizar o jovem em R$ 3 mil, acrescido de juros e correção. Cabe recurso da decisão.

Colaboração: Fernanda de Maman/TJSC

Fonte  http://www.engeplus.com.br/noticia/justica/2020/deficiente-auditivo-sera-indenizado-apos-reprovar-em-prova-por-falta-de-interprete

Postado por Antônio Brito 

20/01/2020

Contas de água, luz e telefonia terão versão sonora para clientes com deficiência visual

A implementação da norma não poderá gerar custo extra aos consumidores Foto: Divulgação.

As empresas de água, luz e telefonia do Estado do Rio serão obrigadas a implementar dispositivo de transcrição sonoradas contas emitidas por meio digital para oferecer mais acessibilidade aos clientes com deficiência visual.

A norma está na Lei 8.697/2020, de autoria do deputado estadual Márcio Pacheco (PSC), que foi sancionada pelo governador em exercício, Cláudio Bomfim de Castro e Silva, e publicado pelo Diário Oficial do Executivo.

O texto altera a Lei 7.964/2018, que já obrigava as empresas a emitirem contas em braile para pessoas com deficiência visual. De acordo com a nova lei, o sintetizador de voz deverá ser implementado sem custo adicional para os consumidores e seguir os padrões da norma internacional de acessibilidade na internet.

Esta primeira lei fixava um prazo de 60 dias para que as empresas se adaptassem à obrigatoriedade de emissão das contas em braile. A nova legislação não especifica prazo para a transcrição sonora ser implantada.

“Hoje existem diversos sistemas gratuitos e públicos com esta finalidade, inclusive o custo operacional para implantação é pequeno. Isso gera uma economia na emissão de contas impressas em papel e é mais uma opção ao consumidor com deficiência visual para garantir os seus direitos”, justificou o autor da lei.

Envie denúncias, informações, vídeos e imagens para o WhatsApp do Extra (21 99644 1263)

Fonte  https://m.extra.globo.com/noticias/economia/contas-de-agua-luz-telefonia-terao-versao-sonora-para-clientes-com-deficiencia-visual-24196684.html

Postado por Antônio Brito 

Acesso à educação ainda é desafio para pessoas com deficiência


Falta estrutura adequada, materiais adaptados e profissionais com capacitação. Preconceito também é um dos problemas enfrentados


Auditório do Instituto dos Cegos, uma das instituições credenciadas para atender estudantes com deficiência visual em Fortaleza
Auditório do Instituto dos Cegos, uma das instituições credenciadas para atender estudantes com deficiência visual em Fortaleza (Foto: Mariana Parente em 10/05/2017)

O direito universal à educação é considerado, segundo a Constituição brasileira, “dever do Estado e da família, com a colaboração da sociedade”. Além desse documento, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e a Resolução nº 4/2009 garantem que pessoas com qualquer tipo de deficiência devem ser matriculadas em instituições regulares, com escola especiais e centros de atendimento servindo apenas como complemento ao ensino.

A prática de não segregar indivíduos com deficiência no contexto escolar é chamada de educação inclusiva, e é obrigação legal das instituições de ensino garantir que isso ocorra sem discriminação. O cumprimento desse direito, porém, ainda é uma dificuldade para muitas pessoas. Por falta de conhecimento, ou mesmo de verbas para investir em inclusão, muitos locais ainda dificultam o acesso de pessoas com deficiência ao ensino formal.
Os problemas podem ser de estrutura física, como piso tátil e rampas de acesso, da falta de materiais adaptados como livros em braile e vídeos com audiodescrição, de profissionais sem conhecimento para lidar com as variadas deficiências existentes, ou até do preconceito que pode ser praticado por colegas ou profissionais. Há ainda escolas e universidades que dificultam ou proíbem a matrícula de pessoas com deficiência, ou que cobram valores adicionais, nos casos das instituições privadas, para aceitar esses estudantes. Ambas as práticas são proibidas por lei e podem render multa de até 20 salários mínimos.

Respeito à diversidade

Viranyr Sousa tem vivido essa situação nos últimos meses. Sua filha, matriculada na rede pública municipal, foi diagnosticada com um caso severo de baixa visão em outubro de 2019, quando estava na terceira série do ensino fundamental. Sem ter outras crianças com deficiência entre os estudantes, a escola não fez as adaptações necessárias e a criança teve problemas para concluir os estudos do ano: a menina foi orientada pela própria professora a ficar vários dias sem frequentar as aulas, e não conseguiu realizar as provas do último bimestre por não ter condições de ler as questões, impressas em tamanho muito pequeno para suas limitações de visão. A duas semanas do início das aulas de 2020, Viranyr ainda não havia recebido resposta sobre as notas finais da filha.
Ela relata, ainda, que faltou compreensão por parte dos profissionais da escola, que não se esforçaram para entender a situação da criança nem orientaram outros estudantes sobre o respeito à diversidade. Ao presenciar colegas ofendendo a filha de Viranyr, a professora apenas informou que ela estava “com uma dificuldade”, sem explicar os problemas de tratar pessoas com preconceito. Em outra ocasião, uma professora perguntou se a menina estava tomando remédios e quando iria “ficar boa”, mesmo com o laudo médico atestando que a situação é irreversível.
A Secretaria Municipal da Educação (SME) foi procurada para falar sobre o caso, e respondeu que a filha de Viranyr foi matriculada, para o ano letivo de 2020, em outra escola, com materiais adaptados e acompanhamento profissional. A aprovação da estudante foi garantida pois, segundo o órgão, pessoas com deficiência em situações específicas podem ser avaliadas de acordo com critérios além das provas escritas. Afirmou ainda que trabalha com instituições de referência na cidade em auxílio a pessoas com deficiência visual para realizar a adaptação dos materiais, e que realiza formações continuadas para capacitar os trabalhadores de educação da rede municipal. A SME também forneceu orientações sobre o processo de matrícula para crianças com deficiência.

Inclusão na universidade

A necessidade de inclusão e adaptação não existe apenas no ensino básico. Pessoas com deficiência que frequentam a universidade também podem necessitar de auxílio, e as instituições têm obrigação de garantir a acessibilidade. Rebeca Cavalcante, estudante de Pedagogia na Universidade Federal do Ceará (UFC), recebeu o diagnóstico de autismo no final de 2018. Apenas um ano depois, porém, descobriu que existe uma secretaria específica na instituição para executar políticas de acessibilidade e auxiliar pessoas com deficiência. Procurou então o órgão, onde forneceu informações sobre os ajustes que precisa. Para os próximos semestres, os professores receberão orientações sobre as necessidades da aluna. Apesar de ter o direito às adaptações garantido por lei, Rebeca acha que não é atendida em sua totalidade: “Nem todo professor está aberto a fazer essa inclusão em sala de aula”, afirma.
Rebeca também pontua que a universidade ainda não coloca esse tema como prioridade. “Não é um lugar acessível, muito menos inclusivo. Atualmente, há cotas para pessoas com deficiência, que permitem a entrada na faculdade, mas não garantem a permanência”. Segundo a estudante, mesmo na Faculdade de Educação a discussão sobre ensino inclusivo é muito recente: ela afirma que é muito difícil debater essa questão pelo fato de as pessoas se fecharem muito em suas áreas de especialização, ignorando que o assunto perpassa todos os âmbitos da pedagogia.
Para Rebeca, há dificuldades e avanços: com as cotas houve ampliação do debate, pois as pessoas com deficiência se colocam mais em evidência. Para além disso, segundo ela, os próprios estudantes de Pedagogia têm se interessado por educação inclusiva, sendo necessário agora que a própria faculdade aprimore o conteúdo que oferece sobre o tema, que ainda está defasado. Além disso, muitos colegas refletem a desinformação: por sua condição não ser visualmente detectável, e pelos estereótipos propagados, Rebeca ouve com frequência que “não parece autista”, e precisa “provar” que possui o transtorno.

Na rede municipal

Segundo a SME, o atendimento a crianças com deficiência na rede pública abrange diversos diagnósticos. A pasta informou que os casos são avaliados individualmente, com a presença dos pais e do próprio estudante, para verificar quais são as adaptações necessárias de estrutura, materiais didáticos e profissionais de apoio. Para garantir que os ajustes estarão prontos a tempo do início das aulas, as matrículas de estudantes com deficiência são feitas entre os meses de outubro e novembro. Para solicitar o atendimento escolar diferenciado, é necessário ter o laudo comprovando a condição clínica da criança e se dirigir à própria escola ou ao distrito da educação da Secretaria Executiva Regional.
Fonte  https://www.opovo.com.br/amp/noticias/fortaleza/2020/01/20/acesso-a-educacao-ainda-e-desafio-para-pessoas-com-deficiencia.html#aoh=15795611117152&referrer=https%3A%2F%2Fwww.google.com&amp_tf=Fonte%3A%20%251%24s
Postado por Antônio Brito 

Parque Estadual de Ibitipoca inaugura cadeiras de rodas adaptadas para visitação de deficientes

Por Caroline Delgado, G1 Zona da Mata



Parque Estadual de Ibitipoca terá cadeiras de rodas adaptadas para deficientes — Foto: IEF/DivulgaçãoParque Estadual de Ibitipoca terá cadeiras de rodas adaptadas para deficientes — Foto: IEF/Divulgação 

O Parque Estadual de Ibitipoca vai contar com duas cadeiras de rodas adaptadas para deficientes. Com a nova medida de acessibilidade, os visitantes com dificuldades motoras vão poder andar pelo Circuito Janela do Céu, Roteiro das Águas e Pico do Pião.

A nova medida será apresentada nesta terça-feira (21), a partir das 9h. Na ocasião, três convidados que frequentam o Parque de Ibitipoca, vão inaugurar os equipamentos.

De acordo com o Instituto Estadual de Florestas (IEF), as cadeiras, conhecidas como "Juliettis", vão proporcionar às pessoas que têm dificuldade de locomoção a chegar em pontos mais altos e de difícil acesso.

Conforme o Estado, o local foi a primeira unidade de conservação gerenciada pelo IEF a disponibilizar as cadeiras adaptadas, adquiridas com apoio de parceiros locais.

Circuito das Águas em Ibitipoca — Foto: Nathalie Guimarães/G1Circuito das Águas em Ibitipoca — Foto: Nathalie Guimarães/G1Circuito das Águas em Ibitipoca — Foto: Nathalie Guimarães/G1

Parque Estadual de Ibitipoca

Considerado por sites especializados em viagem como o terceiro melhor parque da América Latina, Ibitipoca recebeu 14.235 visitantes no mês de janeiro de 2019. A expectativa do IEF é que este número aumente em 2020.

Ainda segundo o IEF, é o parque mais visitado de Minas Gerais e, por conta disto, tem o número limite de 1.000 visitantes por dia. A área do parque abrange os municípios de Lima Duarte e Santa Rita do Ibitipoca.

Nos três primeiros, as trilhas são estruturadas para facilitar o acesso aos atrativos e contribui para a conservação e manutenção das áreas naturais. O Circuito Alto das Águas não conta com sinalização, sendo necessário acompanhamento de condutor ambiental.

Fonte  https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/01/20/parque-estadual-de-ibitipoca-inaugura-cadeiras-de-rodas-adaptadas-para-visitacao-de-deficientes.ghtml

Postado por Antônio Brito 

Jogadora surda faz Palmeiras passar a usar sinais em vez de gritos

Após chegada de Stefany Krebs, clube começa a usar Libras e gestos no dia a dia.

A jogadora Stefany Krebs é surda. Isso não impediu que chegasse à seleção brasileira de futsal e se tornasse campeã mundial no ano passado. Também não freou o interesse do Palmeiras, que decidiu contratá-la para a equipe profissional com jogadoras que ouvem normalmente. Ela é a primeira surda do time alviverde. A surdez também não inviabiliza a comunicação com as companheiras, apenas transforma a troca de informações. Ela ensina a Língua Brasileira de Sinais (Libras) enquanto as amigas inventam gestos para as jogadas e para o dia a dia.

A equipe já combinou diversos sinais para o jogo, como pressão para roubar a bola, posicionamento e cuidado com o lançamento nas costas. A defensora Stella, uma das mais próximas de Stefany, explica que o segredo é fazer gestos, como agitar os braços quando quiser receber a bola. Para chamar a atenção quando a companheira está de costas, é preciso o contato corporal, como um toque no ombro. “Ela já falou que a gente pode empurrá-la para a chamar a atenção”, sorri Stella. “Tem sido um aprendizado muito legal para todo mundo”, revela.

Stefany, que gosta de ser apenas “Tefy”, também usa a leitura labial para entender o que os outros querem. Nesse caso, o interlocutor tem de articular bem as palavras e falar devagar. “Estamos conversando aos poucos. Elas falam ‘bom dia’ e eu me sinto feliz. Eu não estou sozinha. Estou sendo incluída”, diz a atleta com a ajuda de Eder Zanella, professor e intérprete de Libras que acompanhou a entrevista exclusiva ao Estado. A menina também é muda.

Obviamente, esse é um aprendizado lento. Apresentada na semana passada como um dos reforços da temporada, a atleta de 21 anos ainda está se adaptando. “No começo, eu estava nervosa e agitada, mas depois as coisas foram acontecendo. A angústia acabou. É um passo depois do outro”, explica. “Às vezes, o surdo tem medo de tentar. A gente tem voz. A gente consegue”, diz a jogadora.

Para facilitar a inclusão no time do Palmeiras – essa é uma palavra importante e que vai aparecer outras vezes -, o clube contratou especialistas no tema. O preparador físico William Bitencourt e a analista de desempenho Vanessa Silva trabalham no clube e também fazem parte da comissão técnica da seleção brasileira de futsal de surdos. “Estamos dando uma atenção maior a ela neste início. Antes do treino, apresentamos um vídeo e explicamos como vai ser o trabalho do dia. Depois, fazemos os ajustes. São pelo menos três sessões de treinos fora do campo com ela”, explica o profissional.

No treino da última quarta-feira, o Estado acompanhou parte dessa interação. No estádio Nelo Brancalente, em Vinhedo, cidade do interior que se tornou a sede do futebol feminino do Palmeiras, William se posiciona perto da linha lateral e orienta Tefy com frequência durante o treino coletivo. Sempre em Libras. Na hora das orientações do treinador Ricardo Belli, a mesma coisa.

Fonte:  https://www.librasol.com.br/jogadora-surda-faz-palmeiras-passar-a-usar-sinais-em-vez-de-gritos/
Postado por Antônio Brito 

Alunos do SESI de Americana (SP) criam porta inteligente que facilita acessibilidade de deficientes


Projeto de oito estudantes, criado a partir de dificuldade enfrentada por colega cadeirante, participa, em março, do Torneio de Robótica FIRST LEGO League
Foto: Arquivo Pessoal
Foi por meio da empatia que a estudante do SESI de Americana (SP) Luisa Beatriz Bozelli, 14 anos, percebeu como as diferenças podem somar. Depois de observar por um mês os problemas enfrentados por uma colega cadeirante na escola, ela e outros sete integrantes da equipe “Red Habbit”, uma das 100 selecionadas para a nova temporada do Torneio de Robótica FIRST LEGO League, criaram o projeto da Porta Inteligente Automática (PIA).
A PIA foi pensada para que uma pessoa com algum tipo de deficiência limitadora tenha mais autonomia. A porta tem um sensor de cartão magnético capaz de identificar o usuário pelos dados pessoais. Uma das idealizadoras do projeto, Luisa conta que a porta foi criada para evitar constrangimentos, como ocorreu com a colega de escola, em uma simples ida ao banheiro.
“Percebemos que uma das maiores dificuldades dela era a de abrir portas e isso a chateava, principalmente, quando ia ao banheiro. Toda vez, ela tinha que ir acompanhada. Como banheiro é uma situação mais individual, isso causava incômodo. Falamos com profissionais e disseram que isso poderia trazer diversos danos psicológicos para ela. Resolvemos pensar em uma solução que ajudasse a ter esse acesso autônomo ao banheiro”, explica.
Os alunos, preocupados com a segurança, fizeram pesquisas e entrevistas e conseguiram estipular um tempo médio que cada usuário precisa para usar o banheiro. Caso esse tempo seja maior que o previsto, o dispositivo na porta envia um sinal aos responsáveis por esse monitoramento. “O tempo você pode regular. Vamos supor que ele demora 15 minutos, mas ficou 17. Pode ser um indicativo de que está passando mal, pode ter desmaiado, então é emitido um alerta no computador onde está instalado o software e é possível abrir e salvar o deficiente, garantindo a segurança. Está em processo de implantação na nossa escola, mas o objetivo é levar para fora e conseguir atingir o objetivo de tornar o mundo mais acessível”, completa Luisa.
Em 2020, o Torneio de Robótica FIRST LEGO League será realizado entre os dias 3 e 6 de março, na Bienal de São Paulo. O tema deste ano é construir cidades inteligentes e sustentáveis (City Shaper). Os alunos são instigados a desenvolver soluções tecnológicas para dificuldades presentes no dia a dia das pessoas, como falta de acessibilidade e transporte ineficiente.
Em cada torneio, os estudantes são avaliados em quatro categorias. Em uma delas, a de Projeto de Inovação, os estudantes apresentam uma solução inovadora sobre o desafio da temporada. Em outra, a do Desafio do Robô, as máquinas são colocadas na mesa de competição e precisam atuar, por exemplo, com guindastes, elevador de obras, drone de inspeção e construções em aço. Tudo de forma lúdica e simulando situações reais. As equipes têm direito a três rounds, de dois minutos e 30 segundos cada, para execução das tarefas.
O professor de Robótica e técnico da equipe Red Habbit, Denis Rodrigo Santana, afirma que o papel do torneio é inserir o jovem em uma perspectiva positiva de futuro e estimular habilidades exigidas no mercado de trabalho. “É o caminho que o mundo está tomando. A gente vê cada vez mais a robótica presente na nossa vida, quase protagonista. Preparar o jovem, com esse trabalho em equipe, que é difícil adquirir, é um dos grandes desafios e faz toda diferença na vida desse jovem”, pontua Santana.
Para o supervisor técnico educacional do SESI de São Paulo, Ivanei Nunes, o FIRST LEGO League é um torneio que envolve o desenvolvimento do ser humano, do pesquisador e do robô. “Os alunos são desafiados a pensar em problemas do mundo real, a apresentar projetos. Com isso, vão exercitando a capacidade de se adaptar ao mundo que vai mudando. A robótica se tornou uma estratégia de aprendizagem muito importante e eficaz para que o jovem goste mais de estudar, sinta maior prazer em estar na escola e desenvolva habilidades que serão fundamentais para ele no futuro”, detalha.
A competição
O Torneio de Robótica FIRST LEGO League foi criado em 1998 pela FIRST - organização não governamental dos Estados Unidos - em parceria com o Grupo LEGO. A competição propõe que estudantes sejam apresentados ao mundo da ciência e da tecnologia de forma divertida, por meio da construção e programação de robôs feitos inteiramente com peças da tecnologia LEGO Mindstorm.
Desde 2006, o SESI investe na inserção da robótica educacional nas salas de aula. Atualmente, todas as 505 escolas contam com o programa no currículo, já que a instituição é responsável, no Brasil, pela organização da competição (etapas regionais e nacional) desde 2013.



Camila Costa
Jornalista formada há 10 anos, foi repórter de política no Jornal Tribuna do Brasil, do Jornal Alô Brasília e do Jornal de Brasília. Por cinco anos esteve no Correio Braziliense, como repórter da editoria de Cidades. Foi repórter e coordenadora de redação na Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), vinculada à Presidência da República. Recebeu, por duas vezes, o Prêmio PaulOOctavio de Jornalismo e, em 2014, o Prêmio Imprensa Embratel/Claro 15° Edição. Hoje, Camila é repórter da redação da Agência do Rádio.
Fonte  https://www.agenciadoradio.com.br/noticias/alunos-do-sesi-de-americana-sp-criam-porta-inteligente-que-facilita-acessibilidade-de-deficientes-pind201693
Postado por Antônio Brito