A revolução dos carros autônomos pode ser promissora para uma parcela da população que pensava que nunca mais conseguiria dirigir: os cegos
Por Ryan Beene, da Bloomberg
Direção para pessoas cegas pode ser um grande avanço da tecnologia (iStock/Thinkstock)
Anil Lewis estava dirigindo seu Ford Mustang conversível em um dia ensolarado em Atlanta, em 1988, quando quase atropelou uma pessoa que apareceu na faixa de pedestres na frente dele, aparentemente saída do nada.
Foi nesse momento que Lewis percebeu que sua visão deteriorada em breve o impediria de dirigir. Agora, aos 53 anos e legalmente cego, a perspectiva de criação de veículos totalmente autônomos dá a ele esperanças de voltar às ruas por conta própria.
“Isso se os veículos forem projetados corretamente, se forem acessíveis”, disse Lewis, diretor-executivo da Federação Nacional de Cegos Instituto Jernigan, que trabalha para desenvolver tecnologias e serviços que ajudam os cegos. “Eles criarão uma capacidade de locomoção que atualmente não existe.”
A revolução dos carros autônomos é promissora para uma parcela da população que pensava que nunca mais conseguiria dirigir um veículo: os cegos.
Defensores do total estimado de 1,3 milhão de pessoas legalmente cegas dos EUA, e outros milhões de pessoas com outras deficiências, se uniram a fabricantes de automóveis e empresas de tecnologia para fazer lobby no Congresso para ajudar a estimular a implantação dos veículos autônomos.
Nesta quarta-feira, uma comissão na Câmara dos Representantes dos EUA analisa a primeira legislação sobre carros autônomos e os defensores dos cegos têm preocupações especiais: eles querem que a acessibilidade seja incorporada ao design do carro e que os estados evitem a aprovação de leis que proibiriam os cegos de um dia sentarem no banco do motorista.
Eles se posicionam contra o paradigma regulatório e setorial que pressupõe que os motoristas enxergam a rua à sua frente. As autoridades e as empresas que trabalham em veículos totalmente autônomos — que ainda estão a muitos anos de serem disponibilizados de forma generalizada — estão só começando a enfrentar os novos desafios de garantir que os cegos possam se beneficiar da tecnologia, e já surgem alguns obstáculos.
Alex Epstein, diretor sênior de estratégia digital no Conselho de Segurança Nacional, afirma que a tecnologia dos veículos autônomos ainda tem um longo caminho a percorrer para chegar aos veículos sem volante ou pedal de freio e à remoção do motorista da equação.
“Em teoria, o conceito é uma ideia maravilhosa”, disse Epstein. “A questão é como a indústria automotiva e a indústria tecnológica chegarão a isso.”
A visão das indústrias automotiva e tecnológica sobre as frotas de táxis robôs poderia melhorar o acesso ao emprego e à educação, há muito tempo uma das principais prioridades políticas da Federação dos Cegos, disse o porta-voz da entidade, Chris Danielsen.
O grupo está preocupado com políticas estaduais que poderiam limitar o acesso dos cegos aos veículos autônomos no futuro.
Os veículos autônomos que não exigem intervenção de um motorista humano apresentarão novos desafios em termos de política nos estados, que devem ser resolvidos para garantir que os cegos e os demais deficientes possam tirar o máximo de proveito da tecnologia, disse David Strickland, conselheiro da Coalizão de Carros Autônomos para Ruas Mais Seguras e ex-diretor da Administração Nacional de Segurança Rodoviária dos EUA (NHTSA, na sigla em inglês).
“Nós vamos passar de um modelo no qual as pessoas são motoristas para um modelo no qual as pessoas serão passageiros”, disse ele.
“Acabaremos segregando os deficientes no que diz respeito ao uso dessa tecnologia se as leis de licenciamento não forem alteradas.”
O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), anunciou a criação da primeira escola de ensino em tempo integral e bilíngue na rede pública estadual, que a partir de 2020 abrirá suas portas para atender cerca de 120 estudantes da 1ª a 4ª série, do Ensino Fundamental, em São Luís, a capital maranhense.
Na sexta-feira (10), a Secretaria Estadual de Educação divulgou o resultado da seleção dos professores da escola bilíngue.
O secretário estadual da Educação, Felipe Camarão, disse a implantação da escola servirá como projeto piloto para a rede de ensino do Maranhão, que poderá expandir o modelo e experiência posteriormente para outras escolas da rede.
“Apesar da oferta do Ensino Fundamental não ser responsabilidade do Estado, iniciaremos essa experiência com a oferta da educação bilíngue pelo Fundamental menor, exatamente por esse ser o momento adequado para alfabetização das crianças, inclusive em um idioma estrangeiro. Será uma experiência inédita, que estamos trabalhando com muito cuidado no projeto pedagógico, que poderá, posteriormente, servir de modelo para outras redes públicas e até para expansão na rede estadual de ensino”, afirmou o secretário.
Felipe Camarão explica que, no momento, a equipe da Seduc está trabalhando no projeto pedagógico da primeira escola em tempo integral bilíngue, que será de exclusiva responsabilidade do Governo do Estado e buscará consultoria das embaixadas americana e britânica, uma vez que a escola trabalhará com a Língua Portuguesa e Inglesa. No momento, a equipe está visitando prédios escolares da rede pública estadual, para definir onde a escola será implantada.
“É isso que chamamos de oportunidade na educação. Antes não tínhamos escolas em tempo integral, hoje são dezenas espalhadas pelo Maranhão e em amplo processo de expansão. E agora o governador Flávio Dino, mais uma vez, brilhantemente lança uma ação inédita na rede pública de ensino, com a experiência dessa escola em tempo integral e bilíngue, mostrando para todos que a rede pública deve sim ser de qualidade e que filhos de pessoas que não possuem condições financeiras para pagar por uma escola dessa natureza e privada, também podem ter essa experiência”, disse Felipe Camarão.
O desafio agora é trabalhar a retenção destes estudantes, para garantir uma inclusão com permanência
Por Flávia Siqueira e Marina Almeida
Felizmente, parece ser um caminho sem volta: estudantes com deficiência estão chegando cada vez mais às universidades. Dados do Censo da Educação Superior apontam um aumento de 113% no número de alunos com deficiência matriculados em cursos de graduação entre 2009 e 2018. Deficiências físicas são as mais frequentes, seguidas de baixa visão, deficiência auditiva, deficiência intelectual, cegueira e surdez. Leia: Número de idosos matriculados em cursos de graduação aumenta 46,3%
De acordo com o professor Ricardo Lins, que desde 2001 trabalha com o tema na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o principal desafio hoje é garantir a permanência, com qualidade, desses estudantes nas instituições de ensino. Apesar dos avanços, ainda há uma lacuna entre o que está proposto em leis e convenções e a vivência real. “Muitas universidades têm feito um bom trabalho, mas a evasão de estudantes ainda é um problema. É claro que isso atinge não só os alunos com deficiência, mas essa característica ainda é um fator de maior vulnerabilidade.”
Tornar espaços e experiências acessíveis significa enfrentar uma série de barreiras que, em maior ou menor grau, persistem na vida social. Lins explica que, na base de todas elas, estão as barreiras atitudinais, que se expressam em comportamentos preconceituosos, intencionais ou não. “É fato que já avançamos bastante, mas em todos os níveis da educação ainda existem relatos, por exemplo, de professores que não aceitam certos alunos. Quando enfrentamos as barreiras atitudinais, abrimos espaço para trabalhar todas as outras dimensões da inclusão e da acessibilidade.”
‘Herança’ a superar
Carla Mauch, coordenadora da ONG Mais Diferenças, aponta que a maioria das pessoas que está no mercado de trabalho foi formada por sistemas educacionais fundamentados na separação e na exclusão das diferenças. Ainda somos carentes, portanto, no que há de mais básico: convívio. Isso ajuda a explicar por que ainda é comum vermos professores e estudantes de licenciatura aflitos com a possibilidade de receber alunos com alguma deficiência. Mauch acrescenta que também é preciso rever as grades curriculares dos cursos superiores de todas as áreas, de modo que o tema da acessibilidade não fique restrito a disciplinas específicas ou optativas.
Mauch e Ricardo Lins afirmam, ainda, que a perspectiva clínica e diagnóstica, que persiste na formulação de algumas diretrizes de inclusão, é reducionista e causa distorções. Lins cita, como exemplo, a Lei de Cotas em universidades federais: ela é necessária, mas merece passar por uma análise mais detalhada. A aplicação da lei, por enquanto, não dá conta das diferenças que existem dentro do próprio universo de diferenças. Os obstáculos enfrentados por uma pessoa com cegueira total não são os mesmos de um estudante com visão monocular (cegueira de um dos olhos). Então, como garantir a equiparação de acesso à universidade de forma justa, levando em conta essas especificidades? A resposta ainda precisa ser construída, e para isso é necessário aprofundarmos as discussões.
Vivências e práticas
Um relato comum entre os estudantes com deficiência que chegam ao nível superior é a trajetória escolar marcada por separação – muitos frequentaram, ao menos temporariamente, as chamadas “escolas especiais” – e por comportamentos preconceituosos de colegas e professores nos ensinos fundamental e médio. Stephanie Bianezi, formada em Gestão de Recursos Humanos pela Universidade Anhanguera, agora faz MBA em Gestão de Pessoas na mesma instituição. Cadeirante em razão de paralisia cerebral, ela passou por diferentes tipos de escola e encontrou, no ensino superior, um ambiente muito mais tranquilo e aberto do que nas etapas anteriores. “Talvez por serem mais maduras, as pessoas são bem mais abertas”, avalia.
Bianezi elogia os docentes da faculdade e da pós-graduação e conta como foi importante a atuação de um professor de Matemática que detectou que ela tinha discalculia. Em uma prova, ele percebeu que a aluna seguia o caminho correto para solucionar as questões de cálculo, mas embaralhava os números durante a resolução. “Ele me chamou para conversar, explicou do que se tratava e passou a elaborar provas diferentes para mim, em que o mais importante era indicar o caminho da solução, e não dar uma resposta exata.”
Elizete Soares, diretora da Anhanguera Vila Mariana, onde Stephanie estuda, chama atenção justamente para a importância da orientação aos docentes e da acessibilidade pedagógica. “Precisamos ter processos diversificados, com possibilidade de flexibilização do tempo de prova, contratação de intérpretes de Libras e transcritores, disponibilização de texto ampliado, entre outras estratégias. Um passo muito importante é sensibilizar professores e funcionários para isso.” Leia:Alunos da Mauá desenvolvem projetos voltados para acessibilidade
Na Anhanguera, explica a diretora, os docentes têm acesso a uma universidade corporativa, com trilhas de capacitação voltadas à educação inclusiva. As necessidades dos estudantes são mapeadas já no processo seletivo, quando eles declaram ter ou não alguma deficiência. Em seguida, o cadastro e o encaminhamento das solicitações de recursos são feitos pelo Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Direitos Humanos (NAID) da universidade. Elizete destaca, contudo, que nada deve ser imposto. “Precisamos respeitar a vontade do aluno e a percepção que ele tem sobre as próprias habilidades e necessidades.”
Karina Tomelin, responsável pela área de Formação Docente e Apoio Discente da Unicesumar, com sede em Maringá (PR), faz uma análise semelhante: “cada pessoa é um ‘mundo’. Apesar das classificações, a forma
como cada estudante lida com um mesmo tipo de deficiência pode ser diferente. Enquanto um aluno surdo se comunica em Libras, outro pode preferir a linguagem escrita ou fazer leitura labial”.
Além de oferecer atendimento por demanda aos docentes, o setor de apoio da Unicesumar procura orientá-los já a partir da contratação, mesmo que o professor ainda não tenha alunos com necessidades específicas em suas
turmas.
Sobre o enfrentamento de barreiras atitudinais, Tomelin cita o exemplo de um estudante cego matriculado na instituição. “Percebemos que os outros alunos da turma tinham pouco contato com ele. Sugerimos organizar uma conversa entre todos, e esse estudante concordou. Ele se dispôs a responder perguntas dos outros alunos. Eram questões sobre vários assuntos, da forma como ele sonha até como ele prefere ser cumprimentado.” Mais tarde, o estudante relatou ter ficado surpreso com o resultado: os outros alunos agora lhe davam “bom dia” e estavam muito mais próximos dele. Outra evidência de que a convivência e a abertura ao diferente são aspectos fundamentais.
A Unijorge, com sede em Salvador, tem uma abordagem semelhante. A partir do cadastro e da autodeclaração dos estudantes, o Núcleo de Acessibilidade da instituição faz direcionamentos específicos e entra em contato com todos os professores das disciplinas que compõem as grades curriculares de alunos com deficiência. Ana Soares, coordenadora do núcleo, destaca a importância da oferta de conteúdos em diferentes formatos. “Já existem recursos de tecnologia disponíveis que ajudam bastante, como softwares que convertem texto em áudio, impressoras de Braile e adaptadores com lente de aumento para bibliotecas”.
Próximos passos
Guilherme Marback Neto, reitor da Unijorge, afirma que é muito importante que as universidades se abram para as diferenças também em
seu quadro de funcionários e docentes, o que contribui para que as pessoas com deficiência tenham participação garantida na elaboração de estratégias de acessibilidade. Aqui, vale lembrar o lema do movimento internacional de pessoas com deficiência: “nada sobre nós,
sem nós”.
O estudante de Pedagogia Danilo Santos, que tem surdez e se comunica principalmente por Libras, aponta a necessidade de as universidades darem mais atenção à acessibilidade nos espaços fora da sala de aula, como bibliotecas e lanchonetes. “Ainda há dificuldades de comunicação entre alunos surdos e funcionários nesses ambientes, mas o caminho é seguirmos juntos, e nunca separados. É um processo que demora, mas é necessário. Estando juntos, todos aprendemos muito mais.”
Mario Paulo Greggio, colega de trabalho de Danilo na Mais Diferenças, tem Síndrome de Asperger e também cursa faculdade: ele está no segundo ano de Ciências da Computação. Durante o ensino fundamental, ele passou por duas escolas de educação especial e não teve uma boa experiência: “não ensinavam muita coisa e se preocupavam apenas em analisar o comportamento dos alunos”.
Depois de passar alguns anos longe da escola, Mario fez o ensino médio no formato EAD e seguiu para a educação superior nessa mesma modalidade. Embora não precise de nenhum apoio extra da universidade, ele aponta que é necessário melhorar a forma como alguns dos conteúdos são apresentados na plataforma digital e expandir o leque de recursos de acessibilidade.
Outro passo fundamental é tornar os espaços e materiais acessíveis ao maior número de pessoas desde o início, já na fase de planejamento. “É o conceito de Design Universal de Aprendizagem”, explica Tomelin, da Unicesumar. “Se já temos esse olhar de partida, saímos da lógica da adaptação e da assistência. Pensar em acessibilidade é algo muito mais amplo – imagine, por exemplo, uma rampa de acesso: ela é necessária para os cadeirantes, mas também para alguém que quebrou o pé e precisa usar muletas por algum tempo.” O fato, portanto, é que todos nós temos necessidades específicas ao longo da vida, sejam elas temporárias ou permanentes. Fonte https://revistaensinosuperior.com.br/alunos-com-deficiencia-ies/ Postado por Antônio Brito
A rotina de treinos é puxada. Seis dias por semana, a estudante de nutrição Nathalia Stephanie, 25, passa quatro horas por dia, divididas em duas sessões, dentro da academia em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, onde vive. Ali, trabalha seus 48 quilos (83% de músculo) distribuídos em 1,58 metros de altura.
Mais do que um corpo escultural, a academia deu à moça uma nova e transformadora perspectiva de vida. Nathalia nasceu com o fêmur esquerdo encurtado (é cerca de 27 centímetros menor do que o direito). Devido à má formação, os músculos da perna não se desenvolveram muito, o que dificultava a mobilidade da estudante. Para caminhar e fazer suas atividades rotineiras ela usa uma prótese, que "veste" por cima da perna.
"Eu me sentia muito incomodada por usar prótese. Não vestia short e nem saia, só saía de casa de calça e minhas fotos eram todas da cintura pra cima", conta ela que, por essas dificuldades, tinha uma vida social restrita, e acabava saindo muito pouco. Até que um dia um médico disse que uma cirurgia poderia resolver parte do problema. "Segundo ele, o procedimento seria capaz de alongar minha perna, o que ajudaria também no desenvolvimento como um todo", conta. Antes da intervenção, porém, ela precisaria precisava ganhar peso: ou seja, gordura e músculos. Na época, Nathalia pesava apenas 35 quilos, uma contra-indicação para a operação. "Eu entrei na academia para ganhar massa magra e assim poder fazer a cirurgia. No começo, foi bem complicado porque alguns professores olhavam desconfiados, falavam que eu não conseguiria fazer os exercícios por causa da minha deficiência. Além disso, tinha que lidar com os olhares preconceituosos dos outros alunos também", relata a jovem. O tempo mostrou que tudo era possível. Aos poucos, Nathalia foi adaptando os treinos à sua deficiência e ganhando músculos. Até que a musculação se transformou em sua maior paixão. Ao ver o corpo mudar, devido aos exercícios, a estudante desistiu de fazer o procedimento cirúrgico e passou a aceitar melhor seu corpo e suas limitações. "Eu vi que eu era capaz de fazer tudo o que as outras pessoas faziam e que meu corpo era lindo. Quando passei a assumir a minha deficiência, muita gente que me conhecia ficou impressionada, porque, apesar de conviver comigo, nunca tinham visto a minha deficiência e a prótese. Postei uma foto de corpo inteiro pela primeira vez nas redes sociais e muita gente ficou surpresa", lembra. Com o tempo, Nathalia virou exemplo na academia e passou a inspirar outras pessoas. A jovem não se contentou em apenas ter um corpo torneado, ela foi além. Passou a ter acompanhamento de um personal trainer e seguir uma dieta rigorosa. Tudo para poder disputar campeonatos de fisiculturismo.
"Eu participei do Montalvão Classic, em 2018, uma competição na minha cidade. Agora treino para participar de outros eventos maiores no próximo ano", conta. A paixão pelo mundo fitness também transformou Nathalia em empresária. A jovem montou uma loja de roupas fitness. "Minha vida se transformou totalmente por causa da musculação. Hoje tudo o que faço está vinculado a esse esporte que amo", diz...
Verão e problemas vaginais têm relação? Tem sim e nós te contamos o motivo + 5 cuidados para se prevenir dos riscosShutterstock
Acabou de chegar de um longo dia de praia? Separe 30 minutinhos para cuidar da sua higiene íntima! É muito importante dar uma atenção extra à saúde dessa região durante os dias quentes. Acontece que o calor é o cenário perfeito de algumas bactérias e fungos que costumam ficar na área. Por isso que as meninas devem contar com a prevenção da higiene íntima diária, que durante o verão deve ser feita com ainda mais atenção! Você sabe quais cuidados deve ter? Separamos 5 dicas para você adotar e acrescentar na sua rotina de cuidados. Fique longe da candidíase com eles ;)
Evite ficar muito tempo de biquíni molhado
O clima quente é perfeito para a proliferação de bactérias e fungos na região íntima. Assim, se qualquer outro fator aparecer nesse momento, as chances desses agentes se acumularem por ali fica maior. Por isso, mantenha a área sempre seca evitando passar muito tempo com um biquíni molhado. Se passou a tarde na praia ou na piscina e depois não vai voltar para casa, leve uma calcinha de algodão com você. Depois de aproveitar o mar, é só trocar a peça úmida pela calcinha seca.
Troque o absorvente com mais frequência
Durante o verão, é normal que a menstruação se intensifique e o fluxo fique mais forte. Então, lembre-se sempre de estar com absorventes ainda mais fresquinhos. Procure na embalagem o tempo indicado da frequência para a troca. Essa atenção deve ser ainda mais especial quando a menina está usando um absorvente interno. Pense que o tempo de troca funciona como uma validade, mesmo que o sangue não tenha usado muito do absorvente. Usar o produto por muito tempo pode ser prejudicial à saúde da menina.
Lave a região após a praia ou piscina
Assim que voltar, lembre-se de lavar a região com cuidado para tirar qualquer resquício de cloro ou, até mesmo, areia das partes íntimas! Mas, aqui dois fatores são importantes: primeiro, prefira sabonetes líquidos. Eles têm em sua composição um pH ligeiramente ácido, como é o da área íntima. E, portanto, não vão provocar um desequilíbrio da flora vaginal. E a segunda questão é fugir das duchas vaginais, evitando principalmente o chuveirinho. Esse tipo de limpeza agride a camada natural que protege a vagina, deixando-a mais suscetível a contrair infecções.
Protetor diário neutraliza odores e mantém a calcinha seca
Os protetores diários, diferente dos absorventes, podem ser usados todos os dias! Eles se adaptam a todos os tipos de calcinha e trazem uma sensação de frescor para o dia inteirinho. O bom é que ele não abafa a região, sem impedir a importante circulação de ar. E como no calor ninguém está imune, os protetores diários absorvem a desconfortável e natural transpiração na área íntima, neutralizando qualquer odor. Assim, sempre que você estiver com a sensação desconfortável de umidade, é só trocá-lo.
Roupas de algodão são mais apropriadas para evitar o abafamento na região íntima
Assim como ficar com o biquíni molhado por muito tempo, alguns outros fatores podem provocar o acúmulo de bactérias e propiciar infecções, como a candidíase. E o tecido das roupas podem intensificar esse problema. Por isso, prefira as roupas mais soltinhas, como saias e vestidos de algodão. Essas peças não deixam a região abafada, permitindo a circulação do ar. Calças skinny, leggings e roupas apertadas são mais prejudiciais durante os dias quentes! Um outro fator para ficar atenta é no tecido da calcinha. A calcinha de algodão é a mais indicada pelos ginecologistas por também permitir que a virilha permaneça arejada.
O uso correto da camisinha é o primeiro passo para evitar falhas. Confira o passo a passo de como colocar a camisinha masculina e feminina e os cuidados necessários que você precisa terShutterstock
A camisinha é a melhor forma de prevenir Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e uma das maneiras de evitar uma gravidez indesejada. Por isso, seja a camisinha masculina ou feminina, é indispensável o seu uso em todas as relações sexuais. Mas você sabia que para a proteção ser eficaz, é importante ter atenção na hora de colocar o preservativo e ficar atenta ao prazo de validade. Para não deixar dúvidas de como usar a camisinha corretamente, confira o passo a passo de como pôr tanto o modelo masculino como feminino e os cuidados necessários.
Cuidados básicos com a camisinha ajudam a prevenir a gravidez e evitar DSTs.
A camisinha é um método contraceptivo de barreira que pode ser encontrada de duas formas: masculina e feminina. Os dois modelos são bem diferentes, mas alguns cuidados na hora de usar servem para os dois tipos. Tanto a feminina como a masculina não podem ser manuseadas de qualquer jeito, pois podem acabar rasgando. Inclusive, nunca use dois preservativos ao mesmo tempo, pois o atrito durante a penetração danifica o produto, aumentando os riscos de gravidez e de contaminação por DSTs.
Após o uso, a camisinha deve ser descartada e não pode ser usada mais de uma vez. No caso da masculina, o ideal é tirar assim que acontece a ejaculação. Já a feminina tem um tempo de tolerância um pouco maior e não há obrigatoriedade de retirar o pênis logo após a ejaculação.
Veja o passo a passo de como colocar a camisinha masculina:
Passo 1. Cheque a validade da camisinha antes de usar;
Passo 2. Abra a embalagem com cuidado com as próprias mãos. Não use dentes ou tesoura, pois eles podem furar e danificar o preservativo;
Passo 3. Só coloque a camisinha quando o pênis já estiver ereto;
Passo 4. Aperte a pontinha para não entrar ar e deixe sempre um espaço sobrando. Se entrar ar, o preservativo pode acabar rompendo após a ejaculação;
Passo 5. Desenrole a camisinha até a base do pênis;
Passo 6. Após a ejaculação, retire a camisinha com o pênis ainda ereto;
Passo 7. Feche a abertura da camisinha com um nó e jogue no lixo;
Atenção! Nunca use a mesma camisinha mais de uma vez.
Saiba mais sobre a camisinha feminina
A camisinha feminina é feita de poliuretano, material mais resistente que o látex (camisinha masculina) e, por isso, é mais resistente. Outra vantagem, é que ela possui uma superfície maior e acaba protegendo não apenas o canal vaginal, mas também a vulva, como pequenos e grandes lábios, dificultando, por exemplo, a proliferação do herpes vírus.
O preservativo feminino não é tão popular como o masculino e algumas mulheres acreditam que o seu tamanho atrapalha o prazer. Pelo contrário. Ele tem a espessura mais fina que o masculino, que aumenta a sensibilidade durante a relação. Seu formato é cilíndrico e com dois anéis flexíveis, um em cada ponta, sendo uma delas fechada e outra aberta. A extremidade fechada vem com um anel móvel, que funciona como um guia na hora de colocar a camisinha. Outra curiosidade é o modelo feminino pode ser colocado oito horas antes do sexo. O único cuidado é para que ela não rasgue.
Confira o passo a passo de como usar a camisinha feminina:
Passo 1. Confira a data de validade do preservativo e abra com cuidado;
Passo 2. Escolha uma posição confortável;
Passo 3. Com uma mão, separe os grandes lábios e com a outra vá empurrando a extremidade fechada para dentro da vagina;
Passo 4. Use o anel móvel como guia até alcançar o colo do útero;
Passo 5. Use a parte que ficou de fora para cobrir a vulva. Isso evita o contato direto com o pênis;
Passo 6. Não se esqueça de verificar se o pênis está dentro preservativo;
Passo 7. Na hora de tirar, basta fechar a parte aberta com o anel externo para não vazar os fluídos.
Muitas pessoas com deficiência e famílias não têm ideia de como seus direitos serão impactados com a Proposta de Emenda à Constituição PEC 6/2019, que trata da #ReformaPrevidenciária. Quando foi apresentada em fevereiro de 2019, Thiago Helton - Advogado escreveu um artigo explicando ses reflexos.
Em texto atualizado dia 24 de Dezembro, ele assinala em negrito, que "é necessário que haja responsabilidade política e social por parte dos parlamentares, no sentido de se preservar e garantir o mínimo de dignidade aos que mais precisam."
E continua: "Na forma em que o texto se apresenta, a sangria econômica previdenciária pode até ser estancada no país, mas as desigualdades sociais e financeiras tendem a se agravar, sobretudo em relação às classes mais vulneráveis entre as quais ainda se encontram boa parte das famílias de pessoas com deficiência."
É possível acompanhar os conteúdos sobre o tema no Facebook.com/thiagoheltonoficial/ ou Instagram @thiagoheltonoficial, e neste link >> https://www.camara.leg.br/propostas-legislativas/2192459
CONFIRA o artigo no site Helton & Deus Sociedade de Advogados, AQUI >> https://www.heltonedeus.com.br/post/5-mudan%C3%A7as-da-reforma-previdenci%C3%A1ria-nos-direitos-das-pessoas-com-defici%C3%AAncia
#DescriçãoDaImagem #PraCegoVer #PraTodosVerem: Fotografia mostra uma cadeirante que está de costas, e acima dela o letreiro com os dizeres: Previdência Social - Perícia Médica. No meio da imagem está o título: 5 Mudanças da Reforma Previdenciária nos Direitos das Pessoas com Deficiência. Fim da descrição.
A pessoa com deficiência vai ao motel e chegando lá, descobre que o lugar não é nada acessível!!! E agora? A pessoa com deficiência vai para a balada com os amigos (as), cada um vai para um lado, resultado no final da balada, vão embora e esquecem o sujeito com deficiência na balada!!!! E agora?
Perrengues que só Pessoas com Deficiência Passam
A pessoa com deficiência vai andar de barco e cai no mar. O pessoal antes de salvar o indivíduo, pegam a cadeira de rodas que também caiu no mar!!! A pessoa com deficiência, cadeirante, teve que fazer um trabalho na Praça da Sé e só conseguiu sair de lá seis horas da tarde, precisa pegar o metrô!!! Como faz?
A pessoa com deficiência vai para um bar, bebi, bebi, bebi, vem aquela vontade de fazer xixi!! Chega no banheiro, não tem adaptação, aquela zona, um nojo!!! E aí? A pessoa com deficiência, cadeirante, vai a um jogo de futebol, um show, para chegar até o estádio tem um longo caminho, as calçadas cheias de buracos, pedaços inclusive sem calçada, e aí?
Duas pessoas com deficiência namoram, vão fazer sexo, depois precisam de ajuda para se vestir, que vergonha!!! Quem chamar? É perrengues que as pessoas com deficiência passam, que chega a ser cômico!!!
Olha, não é para ter pena!! Estamos apenas mostrando, mais de perto, como é a vida das pessoas com deficiência, que infelizmente poucos conhecem na intimidade e achamos importante as pessoas saberem, porque ai diminui o preconceito, a ignorância, e deixam de olham para nós com uma feição menos assustada, achando que somos ETs!!!
Eu tenho paralisia cerebral, os meus membros superiores são bem afetados, já aconteceu cada coisa comigo:
Já tive que ficar o dia todo sem comer, sem tomar uma água, sem ir ao banheiro, porque estava fazendo um trabalho e mal conhecia as pessoas!!! E quando a alça do sutiã cai!! Fica aquela coisa horrorosa e não tem para quem pedir ajuda!! Socorro!!!
Eu não como alface na rua, não tem como escovar os dentes depois!!! E aquela meleca que aparece no nariz, na hora errada!!! Jesus!!! Aquela dor de barriga, que você não tem coragem de pedir ajuda nem mesmo para o seu melhor amigo!!! Lascou!!!
E aquele mosquito que aparece de madrugada e te pica toda, inclusive nas costas, que não tem como coçar e também não tem como matar o bendito mosquito, que estraga a sua noite!!! E a calcinha incomodando e não tem como você arrumar!!! Imagina? O óculos cai e não tem uma pessoa que arrume para você e precisa dele para continua o que estava fazendo!!!!
Claro que com o tempo, a pessoa com deficiência vai tentando evitar passar por este tipo de situação. Eu, por exemplo, tento, no verão, dormir sempre com um repelente perto!!! E você que tem uma deficiência, conte para a gente algum perrengue seu!!!
Associação dos Cegos de Juiz de Fora, no Centro da cidade. — Foto: Flávia Rosa/Arquivo pessoal
A Associação de Cegos de Juiz de Fora está com inscrições abertas para consultas gratuitas com oftalmologista direcionadas à pessoas com deficiência visual e com baixa visão em Juiz de Fora.
Segundo Flávia Rosa, coordenadora de cursos da instituição, o objetivo é trazer autonomia e independência aos deficientes visuais.
As aulas e oficinas incluem práticas de orientação e mobilidade, aulas de braille, informática, artesanato, dança e esporte, além de rodas de conversa e cursos de capacitação em massagem.
As aulas e oficinas são ministradas pelos profissionais da instituição, de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h.
Os interessados podem se inscrever na sede da Associação que fica na Avenida dos Andradas, 455, no Centro. É importante apresentar documento de identidade, CPF, comprovante de residência e cartão do Sistema Único de Saúde (SUS).
A partir daí, explicou Flávia, será agendada uma consulta inicial com um oftalmologista e, em seguida, uma triagem para atendimento nos demais setores da unidade. Em seguida, um plano de atendimento vai definir os tipos atividades que deverão ser realizadas por cada paciente e o tempo de habilitação e reabilitação necessário.
Uma outra novidade neste início de ano é a implantação de um grupo de apoio a familiares e cuidadores de pessoas com deficiência visual a partir de fevereiro pela Associação de Cegos.
Os interessados devem procurar a unidade para que psicólogos possam fazer o cadastramento. As rodas de conversa serão realizadas uma vez por semana. Mais informações pelo telefone (32) 2101-2461.
Atendimento Gratuito
Além das atividades recreativas, a Associação dos Cegos de Juiz de Fora oferece atendimento médico gratuito a deficientes visuais de qualquer faixa etária.
A Associação conta com um setor específico para habilitação/reabilitação dos pacientes, composta por profissionais de oftalmologia, psicologia, fisioterapia e pedagogia.
Para participar das atividades, os interessados devem apresentar comprovante de residência e cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) na recepção da unidade, durante o horário comercial.
Também podem ser assistidos pela entidade, pessoas que estejam perdendo a visão gradativamente, além de deficientes visuais totais ou com baixa visão.
Não é necessário um encaminhamento médico prévio e todas as consultas e exames realizados pela instituição são gratuitos.
O novo espaço, inaugurado nesta terça-feira, tem carrossel, balanço para cadeira de rodas, barras e gangorra com travas e cintos de segurança
Nesta terça-feira (14), foi inaugurado o primeiro parquinho adaptado para crianças com deficiência ou mobilidade reduzida da Serra. O espaço fica no Parque da Cidade, em Laranjeiras.
A nova praça tem carrossel, balanço para cadeira de rodas, barras e gangorra com travas e cintos de segurança. Ao lado dos assentos adaptados, foram mantidos os comuns, pois, apesar das adaptações, as demais crianças também vão poder usar os brinquedos. É para todo mundo se divertir e interagir
De acordo com o último levantamento do IBGE, existiam, em 2010, mais de 800 mil pessoas com pelo menos um tipo de deficiência no Espírito Santo. Ou seja, 23% da população.
Mas, para atender essa população, poucos são os espaços adaptados. De acordo com um levantamento feito pela reportagem da TV Vitória/Record TV, o parque na Serra é sétimo espaço a ter brinquedos adaptados da Grande Vitória. Os outros seis estão na capital.
Segundo a Prefeitura de Vitória, os brinquedos acessíveis podem ser encontrados no Parque Moscoso, no Centro Esportivo Tancredo de Almeida Neves (Tancredão), no Horto de Maruípe, em Bento Ferreira, no Campo do Hi-Fi, em Goiabeiras, e na praça Stela Loureiro Coimbra, em Santo Antônio.
Entre os brinquedos ofertados em Vitória estão carrossel, gangorra, balanço vaivém e balanço especial. Em breve, o Parque Baia Noreste e a Praça Nilze Mendes, em Jardim Camburi, receberão os equipamentos.
A reportagem entrou em em contato com as outras prefeituras da região metropolitana, e o município de Cariacica informou que ainda não possui nenhum brinquedo adaptado na cidade. Já a Prefeitura de Vila Velha não deu retorno. Fonte https://www.folhavitoria.com.br/geral/noticia/01/2020/criancas-com-deficiencia-ganham-parque-com-brinquedos-adaptados-na-serra Postado por Antônio Brito