05/01/2020

Mara Gabrilli é eleita para comitê da ONU sobre pessoas com deficiência

Mara Gabrilli é eleita para comitê da ONU sobre pessoas com deficiência
A deputada Mara Gabrilli vai integrar o Comitê da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.
Gabrilli foi eleita no pleito de 12 de junho, em Nova Iorque (EUA), e permanecerá na comissão por quatro anos.
O Brasil incorporou a convenção há sete anos, por meio do decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009.
Desde janeiro do ano passado, vigora no País a Lei Brasileira de Inclusão (nº 13.146/2015), totalmente norteada pela convenção internacional.
A brasileira foi indicada como pré-candidata durante recente reunião da delegação brasileira na conferência dos Estados que integram a convenção.

DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NO MUNDO

Gabrilli integrará o comitê entre 2019 e 2023, participando de duas reuniões semestrais, com 20 dias de duração, na Suíça.
A parlamentar foi relatora da LBI no Congresso Nacional, legislação que elevou o patamar mundial do Brasil nesse segmento específico.
Segundo a deputada, vários países citam a LBI como exemplo do que pode ser feito para se cumprir a Convenção.
“Ter um membro nesse comitê internacional proporciona ao nosso País um grande salto de qualidade nesse tema”, celebra a brasileira.
Os custos da participação são totalmente bancados pela Organização das Nações Unidas, inclusive passagens de avião em hospedagem das equipes.

CONVENÇÃO TEM ADESÃO DE QUASE 200 PAÍSES

Países que aderiram à convenção e seu protocolo facultativo apresentam relatórios periódicos sobre a implementação dos direitos expressos no tratado.
O comitê analisa os relatórios para apresentar suas preocupações e recomendações. Seu protocolo facultativo permite examinar denúncias ou questionar violações.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (ONU), o mundo tem aproximadamente um bilhão de pessoas com deficiência.
Mesmo em países desenvolvidos, há falhas em questões fundamentais para que pessoas com deficiência exerçam sua cidadania de maneira plena.
O Brasil é referência internacional por sua ampla legislação no setor, com destaque para a Lei de Cotas (nº 8.213/1991).

COMPLIANCE EM ACESSIBILIDADE WEB

Os serviços de acessibilidade digital da eSSENTIAL Accessibility ajudam empresas a permanecer em compliance com as orientações da WCAG 2.0.
Nossos testes são feitos por pessoas com deficiência que usam tecnologias assistivas para avaliar websites, APPs, com análise de cada etapa do projeto e sua eficiência.
Aplicamos testes progressivos contínuos que seguem a metodologia W3C para garantir conformidade com os requerimentos de acessibilidade apropriados.
Além disso, alinhamos documentos PDF à diretrizes para garantir conformidade com as recomendações relevantes, e garantimos ainda que áudios e vídeos estejam acessíveis a todos, com legendas, transcrições e audiodescrição.

BROWSER ACESSÍVEL DA ESSENTIAL ACCESSIBILITY

O app para acessibilidade digital eSSENTIAL Accessibility permite navegação livre na internet e uma experiência completa para pessoas com deficiências.
Pessoas que convivem com restrições de diversos tipos precisam das tecnologias oferecidas pela eA para a garantia de sua independência.
Nosso app para acessibilidade digital tem cursor controlado por face tracking, substituição de toque, mouses alternativos e leitor de tela.
Oferecemos ainda cursor ‘easy grid’, clique visual, cursor comandado por voz e até controle de joystick da cadeira de rodas.
É a evolução do app para pessoas com deficiência navegarem na internet ou em redes corporativas com autonomia e segurança.
Fonte  https://www.essentialaccessibility.com/pt-br/blog-pt-br/mara-gabrilli-e-eleita-para-comite-da-onu/
Postado por Antônio Brito 

04/01/2020

Aposentado pode indicar em vida filho que receberá pensão por morte

Antes da reforma, dependente só poderia pedir benefício após o óbito. Agora, ele pode levar o filho para fazer perícia e pedir a continuidade do pagamento


Bruno Rocha/ Fotoarena/ Estadão Conteúdo - 10.07.2019

Aposentado pode levar dependente para fazer a perícia

Além de trazer uma série de mudanças para a vida do trabalhador brasileiro, a reforma da Previdência também modificou um procedimento que facilitará a vida dos beneficiários de pensão por morte.

Leia também: Tire 29 dúvidas sobre a Reforma da Previdência e entenda as mudanças

A partir de agora, o aposentado pode indicar ainda em vida o filho dependente que receberá o benefício do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) após a sua morte.

Até então, o dependente poderia reivindicar o direito somente após o óbito do aposentado.

É um benefício preventivo, segundo o advogado João Badari, especialista em direito previdenciário e sócio do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados, para facilitar a identificação automática do dependente que, normalmente, tem deficiência física ou mental.

Leia também: INSS: veja calendário de pagamento de aposentadorias de 2020

“Se o aposentado tiver um filho inválido, que tem o direito de pedir pensão por morte, ele pode realizar a perícia do dependente ainda em vida e deixar o processo de transferência do benefício encaminhado”, explica Badari.

Segundo o advogado, a medida é positiva porque, normalmente, com a morte do aposentado esse dependente tinha muita dificuldade para agendar a perícia e começar a receber o benefício.

“São pessoas que precisam da ajuda de alguém para ir à agência do INSS para fazer a perícia e comprovar a necessidade de receber a pensão por morte. Com a mudança, o aposentado pode deixar tudo encaminhado para esse dependente ficar amparado no caso da sua morte”, pontua o advogado.

A medida já está valendo e o segurado que deseja cadastrar seu dependente precisa agendar a perícia em uma agência do INSS.

O agendamento pode ser feito pelo site da Previdência ou pelo número 135.

Como fica a aposentadoria a partir de agora?

Entre as mudanças estabelecidas com a reforma da Previdência, estão:

• Idade mínima: mulheres (62 anos) e homens (65 anos);
• Tempo mínimo de contribuição: no setor privado, mulheres (15 anos) e homens (20 anos); no caso dos servidores, homens e mulheres deverão trabalhar durante 20 anos;
• Regras de transição: tanto o trabalhador do setor privado quanto público precisam escolher qual regra que mais se encaixa com a sua realidade e calcular quanto tempo de contribuição falta para se aposentar;

Leia também: Com a nova Previdência, que regra de transição é a melhor para você?

• Cálculo da aposentadoria: O valor do benefício será calculado com base na média de todo o histórico de contribuições do trabalhador (não descartando as 20% mais baixas como feito atualmente).

Para ter direito a 100% da média dos salários, a mulher terá de contribuir por 35 anos, e o homem, por 40 anos.

Fonte  https://noticias.r7.com/economia/aposentado-pode-indicar-em-vida-filho-que-recebera-pensao-por-morte-03012020?amp

Postado por Antônio Brito 

Brasil pode proibir fogos de artifício barulhentos em todo o território nacional

É isso mesmo que você entendeu: em breve, fogos de artifício barulhentos podem ser proibidos em todo o país! Recentemente, várias cidades têm sancionado leis que vetam os estampidos – entre elas, Campos do Jordão, Santos, Campinas e Sorocaba, em São Paulo, Florianópolis, em Santa Catarina, Curitiba, no Paraná, Belo Horizonte, em Minas Gerais, e Pelotas, no Rio Grande do Sul – e impondo multas de até R$ 1 mil para quem desobedecer as medidas.

Agora Projeto de Lei apresentado pelo deputado federal Ricardo Izar quer padronizar a regra e proibir os fogos de artifícios barulhentos em todo o Brasil. A proposta está em trâmite na Câmara dos Deputados.

Além dos animais, humanos também são incomodados pelos fogos. Bebês, idosos e pessoas doentes sofrem durante as festas de fim de ano, com estouros de volume alto. Além disso, a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) registrou, nos últimos 20 anos, 122 mortes por acidentes com os explosivos, sendo que 23,8% dos acidentados eram menores de 18 anos.

Quem aí já está torcendo para o projeto ser aprovado e virar lei em todo o Brasil?

Fonte  https://thegreenestpost.com/camara-dos-deputados-quer-proibir-fogos-de-artificio-barulhentos-em-todo-o-brasil/?amp

Postado por Antônio Brito 

No Brasil, o Inep utiliza o braile para incluir alunos cegos no Enem..

Dia Mundial do Braile é comemorado neste sábado, 4 de janeiro, data de nascimento do criador do sistema de leitura e escrita, usada mundialmente pelas pessoas com deficiência visual. O francês Louis Braille ficou cego aos 3 anos de idade e, aos 20 anos, conseguiu formar um alfabeto com diferentes combinações de 1 a 6 pontos, que se espalhou pelo mundo..
Seis pontos em relevo, distribuídos em duas colunas, o braile possibilita a escrita de alfabetos, números, pontuação, cálculos matemáticos, de química e física, fonética e partituras musicais. A data marca a importância do sistema braile, como meio de comunicação e informação, para promover o desenvolvimento de pessoas com deficiência visual. O braile possibilita a escrita de alfabetos, números, pontuação, cálculos matemáticos, de química e física, fonética e partituras musicais - Marcello Casal Jr./Agência Brasil O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) está entre os órgãos públicos e entidades no Brasil que trabalham para ampliar a disponib... -
Além disso, o Inep disponibiliza ao participante deficiente visual do Enem quatro recursos de acessibilidade: ledor, transcritor, hora adicional e sala de fácil acesso. Assim como os candidatos com baixa visão, o cego também pode utilizar materiais próprios, se preferir, como: máquina Perkins, punção, reglete, assinador, tábuas de apoio, sorobã e cubaritmo - instrumentos que auxiliam na escrita e em cálculos para pessoas cegas.  

 *Com informações do Inep... - 

Veja mais em https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-brasil/2020/01/04/no-brasil-o-inep-utiliza-o-braile-para-incluir-alunos-cegos-no-enem.htm?cmpid=copiaecola
Postado por Antônio Brito 

SUS vai atender pacientes com dificuldade de locomoção em casa

O Ministério da Saúde Informou hoje (3) que o atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) a pacientes com dificuldade de se locomover a uma unidade de saúde terá mais 410 equipes para atender no tratamento em casa. A medida vai atender 210 municípios de 21 estados. De acordo com o ministério, o objetivo é reduzir a demanda por atendimento nos hospitais, evitando as internações e reinternações, bem como diminuir o tempo de permanência de usuários internados no SUS.
Dos 210 municípios que receberam o benefício, 178 estão sendo habilitados pela primeira vez na modalidade de atenção à saúde, com atendimento especializado para pacientes domiciliados.
Para realizar a modalidade de atendimento houve um incremento de R$ 160,4 milhões no repasse aos estados e municípios. A pasta disse que, com as novas habilitações, agora serão 1.157 Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (EMAD) e Equipes Multiprofissionais de Apoio (EMAP).
"As EMADs são formadas por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem que ofertam um suporte médico completo aos pacientes que estão acamados. Já as EMAPs têm composição mínima de três profissionais de nível superior, escolhidos entre oito diferentes ocupações: assistente social; fisioterapeuta; fonoaudiólogo; nutricionista; odontólogo; psicólogo; farmacêutico e terapeuta ocupacional", disse o ministério.
Fonte  https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-brasil/2020/01/03/sus-vai-atender-pacientes-com-dificuldade-de-locomocao-em-casa.htm?utm_source=facebook&utm_medium=social-media&utm_campaign=uol&utm_content=geral
Postado por Antônio Brito 

Um mês antes de um ataque cardíaco, seu corpo vai avisar você: aqui estão os 6 sinais!

Ataque cardíaco é uma das principais causas de morte no mundo.

Os principais problemas que levam a um ataque do coração são:

  • Pressão arterial alta
  • Colesterol alto
  • Cigarro

Se você conseguir se afastar desses três problemas, já ficará mais longe de ter complicações no coração.

No entanto, há outros problemas que devem ser evitados, como:

  • Diabetes
  • Obesidade
  • Má alimentação
  • Sedentarismo
  • Bebidas alcoólicas

Esses seis fatores aumentam consideravelmente os riscos de ataque cardíaco.

O assunto é muito sério.

E detectar o problema o mais rápido possível pode garantir a sobrevivência.

Por isso é muito importante conhecer sintomas que podem ser detectados um mês antes do ataque:

1. Desconforto no peito

Este é clássico, todo mundo conhece.

Às vezes é uma pressão no peito, outra vezes é um ardor ou espécie de beliscão.

Geralmente isso surge durante uma atividade física ou até mesmo durante o repouso.

Observação:

É possível um ataque cardíaco sem o sintoma do desconforto no peito, principalmente entre as mulheres.

2. Cansaço

Cansaço sem motivo é muito estranho.

Se o coração passa a trabalhar mais e as tarefas simples já se tornam cansativas, então tome cuidado!

Ao perceber que você está dormindo mais horas durante a noite ou tira vários cochilos durante o dia, atenção!

3. Tosses e resfriados duradouros

Se tiver um resfriado que parece que não vai embora nunca, pode ser sinal de insuficiência cardíaca.

Nessas horas é importante prestar atenção na cor do muco.

Se for branco, está tudo bem.

No entanto, se for rosado, pode ser o indício da presença de sangue e é preciso ver se tem relação com o coração.

4. Inchaço

Se o coração se esforça para bombear o sangue no corpo, veias podem começar a inchar.

Você pode perceber inchaço principalmente nos pés, pernas e tornozelos – pois são as partes mais distantes do coração.

Também é possível perceber cianose periférica, que é uma coloração azulada, vista nas extremidades.

5. Tontura

Com o sangue restrito, o coração fraco, o cérebro pode não estar absorvendo a quantidade correta de oxigênio.

O resultado disso é a sensação de tontura.

6. Falta de ar

O coração e os pulmões são parceiros de trabalho.

Quando o primeiro começa a funcionar mal, os pulmões ficam sem oxigênio necessário.

Resultado: dificuldade respiratória.

Importante!

Esses sintomas servem de alerta para um ataque cardíaco.

Mas eles também podem estar associados a outros problemas.

Por isso, se tiver um ou mais deles, é importante você investigar com seu médico, para ter certeza do que realmente se trata.

Fonte  https://www.curapelanatureza.com.br/um-mes-antes-de-um-ataque-cardiaco-seu-corpo-vai-avisar-voce-aqui-estao-os-6-sinais/

Postado por Antônio Brito 

Dia Mundial do Braille é celebrado neste sábado

Ferramenta é indispensável para a educação e inclusão social das pessoas cegas.

Neste sábado , 4 de janeiro, é celebrado o Dia Mundial do Braille. O sistema de escrita e leitura em relevo, criado pelo francês Louis Braille , no início do século XIX mudou a história das pessoas com deficiência visual e continua sendo uma ferramenta indispensável para a educação e inclusão social das pessoas cegas, principalmente na alfabetização das crianças.

O sistema consiste em combinações de seis pontos em relevo, que permitem a representação do alfabeto, números e simbologias científica, fonética, musicográfica e informática, garantindo que pessoas alfabetizadas neste sistema tenham acesso a informações diversas.

Hoje, quase 200 anos depois, o método criado por Louis Braille continua evoluindo transformando a vida de milhares de pessoas em todo o mundo. Entrar sozinho em um elevador, encontrar seus produtos preferidos no supermercado, ler com tranquilidade os cardápios nos restaurantes, consultar contas bancárias com privacidade e ingerir seus remédios com segurança são apenas algumas das situações em que o braile garante às pessoas cegas o direito de viver com independência e exercer sua cidadania plena.

Segundo o presidente da Sociedade dos Cegos do Rio Grande do Norte, Ronaldo Tavares, o braile permite aos cegos o acesso ao mundo do conhecimento, da cultura, do saber, sendo , assim, a porta de passagem para a cidadania. “Porta essa que facilmente deduzimos nas placas, nos medicamentos, nas botoeiras sonoras e em braille, nos livros e nas revistas. Podemos dizer que o sistema braille é a redenção na vida das pessoas cegas. Deus foi tão generoso, que nos deu o privilégio de tocar as palavras”, afirmou.

A Organização Mundial da Saúde, OMS, estima que globalmente cerca de 1,3 bilhão de pessoas vivem com alguma forma de distúrbio de visão. As pessoas com deficiência visual estão mais expostas a maiores taxas de pobreza.

Fonte  https://nominuto.com/mobile/noticias/cidades/dia-mundial-do-braille-e-celebrado-neste-sabado/195743/

Postado por Antônio Brito 

Inclusão social: Odontologia para pacientes com necessidades especiais é ampliada na rede pública, com qualificação para Cirurgiões-Dentistas

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A assistência odontológica voltada para pacientes com necessidades especiais inicia 2020 com novos serviços na rede pública. O olhar inclusivo para essa parcela da população, 23,9%, integra também qualificação para Cirurgiões-Dentistas que atuam nessa área. São 66 novos serviços disponibilizados pelo Ministério da Saúde, na Odontologia e Ortopedia, que prevê garantir melhor qualidade de vida para 1 milhão de pessoas no atendimento realizado em Centros de Especialidades Odontológicas, Centros Especializados para Pacientes com Doenças Raras, Centros Especializados em Reabilitação, Rede de Cuidados à Saúde da Pessoa com Deficiência e Oficinas Ortopédicas.

Os Cirurgiões-Dentistas que trabalham na Rede de Cuidados à Saúde da Pessoa com Deficiência também contam com o Guia de Atenção à Saúde Bucal da Pessoa com Deficiência. A abordagem é focada em deficiências específicas, identificadas como demanda recorrente nos consultórios odontológicos: deficiência intelectual, demência, Doença de Parkinson, paralisia cerebral, Síndrome de Down e Transtorno do Espectro do Autismo. Além disso, o Guia também apresenta as condições bucais mais comuns, bem como orientações sobre o uso de meios que facilitem a higienização bucal e que promovam a prevenção de problemas odontológicos.


Último Censo Demográfico, realizado em 2010.

Para o Conselho Federal de Odontologia (CFO), a ampliação dos cuidados com a saúde bucal é mais do que necessária, considerando que pacientes com necessidades especiais podem desenvolver até duas vezes mais doenças bucais do que a população tradicional, a depender do tipo de patogenia sistêmica, alteração salivar, dieta cariogênica, alteração muscular e ineficácia da higienização.

O Presidente do CFO, Juliano do Vale, destacou que nesse processo de expansão do atendimento odontológico e valorização do Cirurgião-Dentista, os avanços em âmbito nacional integram as propostas entregues pela Autarquia, no início de 2019, ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e somam ao investimento de mais R$ 36,6 milhões para aquisição de cadeiras odontológicas e outros equipamentos para ampliar o atendimento das equipes de Saúde Bucal, anunciado em novembro do ano passado, para combater os vazios assistenciais identificados em esfera municipal, estadual e federal. “Presenciamos um momento de transformação significativa na assistência odontológica da rede pública de saúde. O cenário de desassistência, sucateamento do sistema e fragilização do controle social está ficando para trás, para dar espaço a um novo tempo na Odontologia. Nossa expectativa é que tenhamos cada vez mais avanços na qualidade desse atendimento à população”, ressaltou.


Presidente do CFO, Juliano do Vale, entrega propostas da categoria ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em fevereiro de 2019.

Tanto os novos serviços odontológicos, quanto o Guia de Atenção à Saúde Bucal da Pessoa com Deficiência foram anunciados no mês passado e já estão disponíveis. Segundo dados do Ministério da Saúde, dos 1.161 Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) em todo o país, 579 são aderidos à Rede de Cuidados à Saúde da Pessoa com Deficiência (RCPD) na rede pública; e 27.067 Equipes de Saúde Bucal com atendimento rotineiro, também, a pacientes com deficiência. Os CEOs que se credenciam à Rede precisam ter uma cadeira odontológica exclusiva para 40h de atendimento às pessoas com deficiência, dentre outros critérios. Essas unidades recebem 20% a mais de custeio mensal.

Clique aqui e acesse o Guia de Atenção à Saúde Bucal da Pessoa com Deficiência na íntegra.

Por Michelle Calazans, Ascom CFO / Com informações do Ministério da Saúde
imprensa@cfo.org.br

Fonte  http://cfo.org.br/website/inclusao-social-odontologia-para-pacientes-com-necessidades-especiais-e-ampliada-na-rede-publica-com-qualificacao-para-cirurgioes-dentistas/

Postado por Antônio Brito 

03/01/2020

Para nós Lesados Medulares é muito importante ficar de pé.

Muitos ficam surpresos ao saber que nossos ossos estão vivos, sendo constantemente quebrados e reconstruídos. De fato, cerca de 35% dos ossos são feitos de células e o colágeno que produzem (coletivamente conhecido como "componente orgânico" do osso). Os outros 65% são minerais inorgânicos (principalmente cálcio e fosfato ) e são os que dão força aos ossos 💪

.Osteoporose refere-se à diminuição da densidade óssea, especificamente uma perda do componente orgânico e inorgânicominerais no osso (diferente de outro termo familiar, osteomalácia, que é uma perda apenas dos minerais inorgânicos). Essa densidade óssea reduzida enfraquece os ossos e nos predispõe a fraturas.

Uma ótima maneira de fortalecer os ossos? Levantando pesos! Uma rotina de exercícios que envolve estresse mecânico nos ossos 🦴 sinaliza a remodelação óssea, aumentando a densidade dos componentes orgânicos e inorgânicos.
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Fonte: [https://www.instagram.com/p/B6nv_8VB5l7/?igshid=1k9o0p5q0ftxi](https://www.instagram.com/p/B6nv_8VB5l7/?igshid=1k9o0p5q0ftxi)

https://www.facebook.com/groups/lesionadomedular/permalink/2706666892720255/

Postado por Antônio Brito 

Fernando Fernandes relembra redescoberta do sexo após acidente que o deixou paraplégico


Atleta, apresentador e solteiro!

Quando Fernando Fernandes foi hospitalizado após sofrer um acidente de carro em 2009, a primeira angústia que ele enfrentou foi saber se voltaria a andar. Ao descobrir que a lesão grave na coluna vertebral o deixaria paraplégico, o ex-BBB lidou com a dúvida de que seu desempenho sexual poderia ter sido prejudicado.

Em 2010, a psicóloga Ana Cláudia Bortolozzi Maia comprovou em um estudo que esta era uma preocupação recorrente entre pessoas com deficiência física. Ela notou que no caso dos homens, muitos comparavam suas performances de antes das restrições físicas com as atuais e temiam perder a ereção.


“Sem dúvida temi que isso pudesse acontecer. Acho que todo mundo que passa por uma situação como a minha teme. Todos os homens têm essa insegurança. Talvez da mesma forma que temos em relação a saber se vamos andar ou não. Esse foi um dos meus grandes medos. O primeiro foi o de saber se eu voltaria a andar ou não. O segundo, se eu teria ereção ou não”, relembrou ele em entrevista.


Fernandes ficou sem sequelas na ereção e 15 dias depois de ter sido levado para o hospital teve a sua primeira relação sexual após o acidente. “Foi no hospital ainda. Quinze dias depois da minha lesão. Uma ex-namorada que morava na Grécia estava aqui no Brasil e foi com ela. A única coisa que não foi legal foi a enfermeira entrar na hora (risos). De resto foi lindo. Cada caso é muito específico. Eu consegui me reencontrar e descobrir a minha funcionalidade.”

Ele, que se tornou um atleta de paracanoagem e apresentador, se apegou no esporte para recuperar a autoestima. Solteiro atualmente, Fernandes afirma que o assédio só aumentou após o acidente. “O assédio das mulheres está lindo, ótimo. A mulher tem aquele instinto de cuidar do outro. Então criou um canal de aproximação bem maior”, explica.

QUEM: O que mudou na sua vida sexual após o acidente?

FERNANDO FERNANDES: No começo lidei com muitas incertezas. Aquele medo do homem de como iria ser, de como minha autoestima iria ficar… Porque quando se pensa em vida sexual é inevitável não falar de autoestima. Tem que ter autoestima para chegar ao momento. O mais importante para mim até chegar nesta parte sexual era conquistar a autoestima. A partir do momento que comecei a me sentir capaz e a me sentir um homem inteiro, mesmo sem estar com a pernas funcionando, tive essa autoestima para ir atrás de um relacionamento e chegar ao ato sexual. A grande barreira é a falta de autoentendimento. Depois que você consegue ter esse autoentendimento e consegue ver a sua funcionalidade, você começa a se adaptar e criar a autoconfiança. A barreira maior nem está em falar, mas em idealizar. Muita gente perde essa autoconfiança e a habilidade de se relacionar quando perde alguma mobilidade ou nasce com ela. A partir do momento em que tive esse entendimento, percebi que a mudança seria apenas nas posições. Tive que me adaptar. De resto, é tudo igual.

QUEM: Você é um cara forte, bonito e sempre passou essa imagem de uma autoestima elevada e bem resolvida. Você também enfrentou momentos de baixa autoestima?

FF: Passei também, mas foi rápido. Uma questão de dez dias. O maior baque foi quando recebi a notícia de que meu processo de recuperação seria lento. Ninguém falou se eu ia andar ou não. Dez dias sem entendimento, sem saber como a minha vida ia ser dali para frente… Pensei: ‘Como vou recuperar a minha capacidade?’. O esporte apareceu como uma ferramenta. Sou apaixonado por esportes. Vi que seria uma grande ferramenta de força. Quando eu me dei conta disso, clareou todos os caminhos. Aquela frase ‘mente sã, corpo são’ foi totalmente o contrário para mim. Se o meu corpo estiver são a minha mente estará sã também. Depois de dez dias não olhava mais para trás em relação ao Fernando homem e ser humano.

QUEM: Muitas pessoas com deficiência física acabam não tendo a chance de ter uma vida sexual ativa. Às vezes, por preconceito ou até por uma certa superproteção de seus familiares. O que acha disso?

FF: Acho que a gente tem que lidar com essa ideia errônea de que a incapacidade está relacionada à deficiência física. Me incomodava muito com isso. Eu, como atleta, tenho a missão de quebrar paradigmas e ‘pré-conceitos’ da sociedade. Por isso que eu salto de paraquedas, salto de cachoeira, surfo uma onda gigante… Temos que trabalhar a capacidade da pessoa seja lá qual for ela. Na questão do sexo, se existe um problema com a ereção, tem que trabalhar o beijo e o toque. Ir descobrindo outras formas de se relacionar. Sexo não é só penetração. Sexo é toque, cheiro, olhar, respiração… Se fosse só penetração não ia ter casais formados por duas mulheres, por exemplo. Elas não dependem do pênis. É natural descobrir outros prazeres e outras formas de se relacionar. Apesar de eu ter a funcionalidade, descobri que o sexo é toque, cheiro, abraço e olhar. A gente tem que começar a abrir o modo de pensar. A lesão me trouxe outras formas de realizar o sexo. A idade e a maturidade também me mostraram isso.

QUEM: Sua libido mudou?

FF: Não tem desculpas. Se tiver vontade vai ser onde tiver que ser e da forma que tiver que ser. Se estiver na praia a gente dá um jeito de fazer, se tiver que ser na cama, vai ser assim. Quando duas pessoas querem elas vão fazer de qualquer forma. Depende muito da minha cabeça. Se eu me aceito, não fico preocupado se a pessoa vai me aceitar ou não. Eu vou usar o que eu tenho de mais prazeroso. Na hora da troca vai ter essa troca.

QUEM: Comparando com o seu passado, como ficou a paquera após o acidente? A abordagem mudou?

FF: Ficou bem melhor! A mulher tem aquele instinto de cuidar do outro, o instinto maternal. Então criou um canal de aproximação bem maior. O assédio das mulheres está lindo, ótimo.

QUEM: Então na paquera você não passou por aquele momento de insegurança?

FF: Nunca foi um problema isso. Nem pensei! Se eu estou paquerando, fixo o meu olhar em alguém da mesma forma que fixava antes.

QUEM: Que atitude uma mulher não deve ter no sexo com uma pessoa com deficiência física?

FF: Não pode ser fresca e tem que estar ali por inteira. Quando estou ali, não penso absolutamente em nada em relação à minha forma ou mobilidade. Apenas realizo, falo. Não tenho o sentimento de incompetência ou constrangimento. A mesma capacidade que tenho para o esporte, direciono ao ato sexual e aos relacionamentos. Não tenho dúvidas. Isso gera confiança para a pessoa que está comigo também.

QUEM: Como outras pessoas com deficiência física com dificuldade em se relacionar amorosamente e sexualmente podem recuperar a autoconfiança? Acredita que o esporte seja o caminho?

FF: Não. O caminho do esporte é o meu caminho. O caminho que eu indico para a sociedade é o da oportunidade. Se ele tiver oportunidade, ele vai se encontrar na sociedade. Oportunidade de estudar, de se locomover livremente pelas ruas, de trabalhar na área dele… Isso vai trazer a autoconfiança e melhorar a autoestima. É estar integrado na sociedade.

Fonte: Revista Quem

http://www.raridade.blog.br/fernando-fernandes-relembra-redescoberta-do-sexo-apos-acidente-que-o-deixou-paraplegico/

Postado por Antônio Brito