Flavia Poppe do Instituto JNG esteve conosco no nosso grupo de estudos na Puc-Rio neste sábado. A discussão teve como tema: moradia independente para a pessoa com deficiência. Tivemos a participação de pessoas com deficiência, famílias de pessoas com deficiência, representantes do Poder Público, de escolas e da sociedade civil em geral.
Flavia Poppe pode elucidar a diferença entre moradia independente e residência assistida. Respeitando a diversidade, esclareceu que o objetivo não é estabelecer qual a melhor opção, mas sim avaliar qual a mais adequada para cada pessoa. O critério de escolha deve ser principalmente o desejo do indivíduo com deficiência, que deve ter oportunidade de exercer autonomia e independência.
Na moradia independente, a pessoa com deficiência mora sozinha ou com alguém de sua escolha e recebe apoio pontual, por algumas horas, pré-agendados. O apoio não é terapêutico; é para questões cotidianas. O apoio terapêutico, se necessário ou desejado, acontecerá de forma independente. Já na residência assistida, a pessoa com deficiência mora com um grupo de pessoas e o apoio é permanente.
Flavia Poppe enfatizou que toda pessoa com deficiência pode morar sozinha, sem sua família. O que pode variar é o modelo de moradia que escolhe e o tipo de apoio que irá receber.
Ainda falamos que a vida adulta pressupõe, basicamente, de três fatores: trabalho, vida amorosa/sexual e moradia independente. É que, também no caso da pessoa com deficiência, é preciso pensar estas questões desde cedo.
Fonte https://www.paratodos.net.br/moradia-independente-para-a-pessoa-com-deficiencia/
Postado por Antônio Brito
Nenhum comentário:
Postar um comentário