Para muitos, o termo outubro rosa pode ser chamado também de outubro negro.
O mês, que é dedicado à prevenção ao câncer de mama, amplia a conscientização entre as mulheres, mas também revela dados assustadores.
Cerca de 70% dos homens abandonam suas companheiras após o diagnóstico da doença.
O medo da rejeição (40%) e a consequente depressão (30%) entre as mulheres são barreiras que retardam o avanço do tratamento.
Os dados são da Sociedade Brasileira de Mastologia e dão a medida do quanto a mulher precisa de superação para enfrentar o câncer de mama com dignidade.
Afastamento
A indiferença masculina, diante da gravidade do problema, atinge índices elevados quando o relacionamento é mais duradouro.
A pensionista Roseli Theodoro, 46 anos, detalha a mudança de comportamento do marido, com quem viveu por 20 anos. “Senti um afastamento imediato. Me acompanhou na primeira consulta e depois não podia mais”, recorda.
Não demorou muito, segundo ela, para que a “separação do quarto se transformasse em separação definitiva”, independente do apelo dos familiares.
É cruel, mas é real. O impacto do diagnóstico do câncer de mama na mulher não se revela mais dolorido do que o abandono – físico e mental – do parceiro.
Desumano
Grupos independentes como as “Amigas do Peito”, formados por mulheres que já venceram a doença, surgem nesse momento para evitar que o desespero assuma proporções incontroláveis.
Depois do câncer de pele, o de mama é o mais comum entre mulheres no Brasil e no mundo. A taxa de cura tem aumentado bastante em função da descoberta precoce, motivada por ações como o outubro rosa.
O que está longe de mudar é o outubro negro na cabeça dos homens, caracterizado por um misto de indiferença, ignorância e falta de compaixão.
Nem mesmo o inimigo merece um tratamento tão desumano.
O mês, que é dedicado à prevenção ao câncer de mama, amplia a conscientização entre as mulheres, mas também revela dados assustadores.
Cerca de 70% dos homens abandonam suas companheiras após o diagnóstico da doença.
Os dados são da Sociedade Brasileira de Mastologia e dão a medida do quanto a mulher precisa de superação para enfrentar o câncer de mama com dignidade.
Afastamento
A indiferença masculina, diante da gravidade do problema, atinge índices elevados quando o relacionamento é mais duradouro.
A pensionista Roseli Theodoro, 46 anos, detalha a mudança de comportamento do marido, com quem viveu por 20 anos. “Senti um afastamento imediato. Me acompanhou na primeira consulta e depois não podia mais”, recorda.
Não demorou muito, segundo ela, para que a “separação do quarto se transformasse em separação definitiva”, independente do apelo dos familiares.
É cruel, mas é real. O impacto do diagnóstico do câncer de mama na mulher não se revela mais dolorido do que o abandono – físico e mental – do parceiro.
Desumano
Grupos independentes como as “Amigas do Peito”, formados por mulheres que já venceram a doença, surgem nesse momento para evitar que o desespero assuma proporções incontroláveis.
Depois do câncer de pele, o de mama é o mais comum entre mulheres no Brasil e no mundo. A taxa de cura tem aumentado bastante em função da descoberta precoce, motivada por ações como o outubro rosa.
O que está longe de mudar é o outubro negro na cabeça dos homens, caracterizado por um misto de indiferença, ignorância e falta de compaixão.
Nem mesmo o inimigo merece um tratamento tão desumano.
VACINA CONTRA CÂNCER DE MAMA PODE VIRAR REALIDADE EM 8 ANOS
Fonte https://www.folhaz.com.br/noticias/mulheres-com-cancer-de-mama/
Postado por Antônio Brito
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