27/02/2021

Governo cria comissão de vacinação das pessoas com deficiência contra covid

Está publicada na edição desta quarta-feira, 24, do Diário Oficial da União (DOU) – seção 2, página 38 -, a resolução n° 1, de 12 de fevereiro de 2021, que cria a Comissão Temática para tratar da prioridade da Campanha de Vacinação a Pessoa com Deficiência contra a Covid-19.

O grupo vai analisar o plano nacional e apresentar um parecer ao Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade). Estão previstas reuniões a cada 15 dias, por videoconferência.

A comissão é formada por Antonio Carlos Sestaro, presidente da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down (FBASD); Carlos Eduardo Ferrari, da Confederação Brasileira de Desporto de Deficientes Visuais (CBDV); Décio Gomes Santiago, da Organização Nacional de Entidades de Deficientes Físicos (Onedef); Maria do Carmo Tourinho Ribeiro, da Associação Brasileira de Autismo (ABRA), e Ana Kathya Silva Henriques, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH).

A equipe está vinculada ao ministério e ao Conade.

Na semana passada, o Ministério da Saúde incluiu a população com deficiência na lista de prioridades para a vacinação contra a covid-19, mas não definiu uma data para começar a imunização desse grupo.

No plano nacional, documento com 190 páginas, a pasta afirma que “todos os grupos elencados serão contemplados com a vacinação”, mas faz uma ressalva sobre a quantidade de doses.

“O PNI reforça que todos os grupos elencados serão contemplados com a vacinação, entretanto de forma escalonada e na sequência definida no quadro 1 por conta de não dispor de doses de vacinas imediatas para vacinar todos os grupos em etapa única. Ainda, não há possibilidade de definir as datas do início da vacinação dos grupos ainda não atendidos, por não haver, por parte dos fornecedores, cronograma regular de entrega de doses das Vacinas COVID-19. Cabe ressaltar que ao longo da campanha poderão ocorrer alterações na sequência de prioridades descritas no quadro 1 e/ou subdivisões de alguns estratos populacionais, bem como a inserção de novos grupos, à luz de novas evidências sobre a doença, situação epidemiológica e das vacinas COVID-19. Essas alterações, caso venham ser necessárias, terão detalhamento por meio dos informes técnicos no decorrer da campanha”, informa o ministério.






Documento

Fonte  https://brasil.estadao.com.br/blogs/vencer-limites/governo-cria-comissao-da-vacinacao-das-pessoas-com-deficiencia-contra-covid/

Postado por Antônio Brito 

"Nasci surda, mas rompi preconceito e me tornei modelo internacional"

Sou de Ipanema, no Rio de Janeiro, e nasci surda. Desde o começo, meus pais aceitaram a minha dificuldade e tiveram um pensamento inclusivo, para que eu levasse uma vida normal, como qualquer criança. O objetivo deles sempre foi o de que eu me tonasse independente. Por isso, não me colocaram em escolas especiais e nem para estudar a linguagem dos sinais.

Eles acreditavam que eu poderia aprender a falar, até porque o meu problema é apenas de audição, e, se fosse para uma escola dessas, não me esforçaria tanto. Então, fizeram de tudo para que primeiro eu me comunicasse oralmente. E eu também passei a desejar isso.

Ainda bem novinha, comecei as sessões de fonoaudiologia e terapia - e continuo o tratamento até hoje. Inicialmente, tive dificuldade em pronunciar 'rr' e para entender o som do 'h'. Hoje, falo como qualquer pessoa, às vezes um pouco fora do tom, pelo fato de não ouvir, mas tento manter a voz baixa. Depois, estudei leitura labial e, mais tarde, libras. Me comunico, além do português, em francês, italiano e inglês.

Brenda Costa - Arquivo Pessoal - Arquivo Pessoal
Imagem: Arquivo Pessoal

'Foi difícil perceber que eu não ouvia'

Na infância, eu era a única aluna surda do colégio e cheguei a sofrer preconceito. Mas, como sempre fui muito determinada, ao invés de ficar chorando, decidi mostrar para os outros que eu não era diferente Tinha sim uma deficiência, mas era - e sou - capaz de realizar qualquer coisa, assim como eles.

Fora da escola também houve momentos difíceis, especialmente quando me dei conta de que não ouvia. Eu tinha uns quatro anos quando isso aconteceu e não conseguia entender o motivo. Aos poucos, meus pais e parentes foram me ensinando a conviver e aceitar essa condição e, com o tempo, me adaptei a ela e criei caminhos para facilitar a minha vida.

Eu sabia que nunca iria conseguir escutar as outras pessoas ao telefone, as crianças gritando, as músicas tocando..., mas não me revoltei. Escolhi outro caminho. Graças a Deus, sempre fui positiva e recebi muito amor. Posso garantir que a deficiência não me impediu de alcançar meus objetivos e nunca me privou de nada. Pelo contrário, ela me deu foi mais forças para alcançar os objetivos.

'Desde criança, sonhava em ser modelo'

Na adolescência, quando ainda morava no Rio, entrei para o mundo da moda e foi muito especial. Desde criança, meu desejo era ser modelo. Minha mãe foi sócia de uma loja Wrangler, em Salvador, e o fato de ela já trabalhar com esse universo foi um incentivo. Eu adorava pegar as revistas dela para olhar os looks.

Com 14 anos, juntas resolvemos que eu iria trabalhar fora do Brasil, onde tivesse menos preconceito, e só tenho a agradecer, pois fui recebida com muito respeito e carinho. Construí uma carreira brilhante, ganhei espaço e conquistei o respeito de todos. Nunca perdi trabalhos por ser surda.

A profissão me levou a morar em Nova York e Paris - atualmente, vivo em Londres. Nestes anos todos já fiz trabalhos para marcas como MAC, Guess, Guerlain, L'Oreal, Wolford e Valisere, Valentino, Sergio Rossi, Calzedonia, Harrod's, Marks & Spencer, Lenny Niemeyer, Salinas, Natura, Le Lis Blanc, Victor Dzenk, Hering, Carlos Miele e Mara Mac, e fui capa de várias revistas, como Allure, Cosmopolitan USA, GQ e outras.

'Trabalhando em Paris, conheci meu marido, também surdo'

Também foi graças ao trabalho que conheci meu marido [Brenda é casada com o egípcio Karim Al-Fayed, filho do bilionário Mohamed Al-Fayed e irmão do falecido empresário Dodi Al-Fayed, que namorou a princesa Diana e morreu de forma trágica ao seu lado em um acidente de carro em 1997]. Nos encontramos em Paris, em uma campanha na qual ele era o fotógrafo. Nos apaixonados e casamos.

Mesmo nós dois sendo deficientes auditivos [ele ficou surdo na infância, após contrair meningite], quando decidimos ter filhos, não tive medo. O amor incondicional falou mais alto e eu sabia como as coisas seriam caso eles viessem a nascer surdos, afinal, foi o que vivi.

Brenda Costa - Arquivo Pessoal - Arquivo Pessoal
Imagem: Arquivo Pessoal

Brenda Costa - Arquivo Pessoal - Arquivo Pessoal
Imagem: Arquivo Pessoal

A Antônia, de 12 anos, e o Gabriel, de 5 anos, nasceram escutando perfeitamente e se comunicam muito bem comigo e com meu marido. Os dois aprenderam desde cedo que, para falar conosco, temos que estar de frente para lermos os lábios, e isso se tornou normal para eles.

O fato de eu não escutar não me impede de cuidar deles normalmente. Durante o dia, essa tarefa é minha, faço questão, mas à noite preciso da ajuda de uma babá, porque, se acontecer alguma coisa, ela é os meus ouvidos.

Depois que coloquei um implante coclear, antes mesmo de engravidar, até consigo ouvir alguns sons, mas poucos. De toda forma, a cirurgia possibilitou uma das maiores emoções da vida: escutar o choro dos meus filhos. Outra ocasião marcante foi quando, durante uma sessão de fotos em uma montanha na África, escutei o vento forte. Chorei muito e até hoje me emociono quando lembro.

'Quero ajudar surdos e contar minha história'

Em 2007, lancei um livro, o "Belle du Silence". Nele, conto a minha história, pois quero que as pessoas vejam que não existe o impossível, e eu sou um exemplo disso: do quanto somos capazes de realizar os nossos sonhos.

Há dois anos, também montei um canal, com o mesmo nome, no Youtube, para ajudar surdos e mudos, incentivar e ensiná-los a conviver com parentes e amigos, já que muitos ainda não têm experiência. Essa é mais uma forma de mostrar que podemos ter vida normal e obter conquistas. A possibilidade é igual para todos, apenas o esforço e o caminho são diferentes.

Agora, estou trabalhando no segundo livro, só não consegui concluir ainda por conta da pandemia. Dessa vez, vou abordar as necessidades e as carências de quem tem deficiência auditiva.

A minha condição me ensinou a lutar pelos meus sonhos, a ser mais confiante. Ela traz muitos desafios, claro, mas também nos obriga a ter amor ao próximo e a respeitar as pessoas como elas são.

Eu consegui o meu espaço com muita determinação e confiança e tudo o que quero é que não haja mais preconceito. Estou com 38 anos e vou seguir trabalhando para que todos os deficientes tenham os mesmos direitos e igualdade.

Fonte  https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2021/01/08/nasci-surda-aprendi-a-falar-e-me-tornei-modelo-internacional.htm?cmpid=copiaecola

Postado por Antônio Brito 

Museu da Casa Brasileira abre inscrições para oficina de desenho virtual para CRIANÇAS


Foto: Divulgação MCB

O Museu da Casa Brasileira, convida a todos para a oficina online “de olho na casa”, atividade quinzenal para crianaças a partir de 05 anos, ofertada pelo setor de Educativo do Museu.

O Museu da Casa Brasileira, convida a todos para a oficina online “de olho na casa”, atividade quinzenal para crianaças a partir de 05 anos, ofertada pelo setor de Educativo do Museu.

Familiares são convidados para acompanhar a oficina que tem como proposta fazer experimentos com objetos de cozinha.

 “Queremos que as crianças olhem para a casa e vejam um laboratório de invenções, com objetos que vão além do que realmente são”, explica Zá Szpigel, educadora do MCB e idealizadora do projeto.

Foto: Divulgação MCB | Zá Szpigel

SERVIÇO:
De Olho na Casa – Desenho com Objetos da Cozinha | Oficina online de desenho
Dia 06 de março, sábado
Horário: das 10h às 12h

VISITAÇÃO
De terça a domingo, das 10h00 às 18h00
Ingressos: R$ 15 e R$ 7,50 (meia-entrada)
Crianças até 10 anos e maiores de 60 anos são isentos | Pessoas com deficiência e seu acompanhante pagam meia-entrada
Gratuito aos finais de semana e feriados
Acessibilidade no local
Bicicletário com 40 vagas | Estacionamento pago no local

SITE: mcb.org.br/
Museu da Casa Brasileira
Av. Brig. Faria Lima, 2705 – Jardim Paulistano, São Paulo
Tel.: (11) 3032-3727

Inscrições: https://www.eventbrite.com.br/e/oficina-virtual-de-olho-na-casa-tickets-142744020207

Foto de Capa: Meramente ilustrativa / Pixabay

Fonte  https://clickmuseus.com.br/museu-da-casa-brasileira-abre-inscricoes-para-oficina-de-desenho-virtual-para-criancas/

Postado por Antônio Brito 

26/02/2021

Em Capivari, SP, Secretaria da Pessoa com Deficiência realiza empréstimo de equipamentos

A Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, juntamente ao Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Capivari, interior de São Paulo, está realizando os empréstimos de diversos equipamentos, tais como: muletas, bengalas, camas hospitalares, cadeira de rodas e cadeiras de banho.

Para a liberação, é necessária solicitação de profissional da saúde da área de reabilitação, além de documentos pessoais do requerente, do responsável pelo empréstimo e comprovante de endereço.

O atendimento na Secretaria é de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h, na rua Constituição, número 123, Pão de Açúcar.

Mais informações pelos telefones (19) 3491-1314 e (19) 2146-1525.

Fonte  https://revistareacao.com.br/em-capivari-sp-secretaria-da-pessoa-com-deficiencia-realiza-emprestimo-de-equipamentos/

Postado por Antônio Brito 

Programa Porta a Porta leva pessoas com deficiência para passeio nas praias de Florianópolis, SC

Leonardo Sousa/PMF

Dias ensolarados significam praia para pessoas com deficiência física em Florianópolis, SC. Com auxílio do programa Porta a Porta, resultado de um convênio entre Prefeitura e Aflodef, eles chegam com segurança até a praia da Armação, onde embarcam rumo à Ilha do Campeche. A Associação dos Pescadores Artesanais da Praia da Armação doa o transporte de barco de ida e volta da Ilha.

Guarda-vidas do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina acompanham todo o trajeto pelo mar e também na embarcação. Os profissionais ainda auxiliam na segurança das pessoas com deficiência durante o tempo de permanência deles no mar.

“O Porta a Porta veio para garantir a inclusão das pessoas com deficiência e proporcionar momentos que eles vão lembrar durante toda a vida”, comenta o Prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro.

Mayara Kelly Machado, de 24 anos, é mãe do pequeno Mike, de 5 anos e sempre conta com o programa Porta a Porta para levar seu filho para a creche. O passeio até a Ilha do Campeche foi a primeira vez que ela utilizou para uma atividade de lazer. Diagnosticado com paralisia cerebral aos nove meses de idade, ele foi um dos que aproveitaram o dia na Ilha.

Enquanto Mayara embalava Mike em uma bóia na água, o pequeno não escondia a animação ao bater as mãos na água. “É maravilhoso ter essa oportunidade. O Mike ama estar na água. É uma sensação incrível conhecer esse paraíso. Não tenho palavras. Ele ama a natureza, a água, estar em contato com a areia da praia. Quando ele chegou aqui já ficou todo animado”, afirmou Mayara.

“Eu diria para os pais que estão em casa, que têm filhos com deficiência, para saírem e passear com eles. São crianças como qualquer outra, que precisam sentir o mar, a areia”, finaliza a mãe.

Wesley Ribeiro, 9 anos, também aproveitou muito o passeio. Entrou no mar várias vezes e não queria sair. “Tem muita gente aqui perto para cuidar de mim, por isso que eu gosto de ir mais para o fundo”, contou.

“Eu senti uma paz e muita alegria de estar neste lugar”, comentou Pedro Silva, 15 anos.

foto/divulgação: Leonardo Sousa/PMF
Wesley Ribeiro, 9 anos, na cadeira anfíbia com Pedro Silva (sem camisa) com os motoristas do Porta a Porta. Entrou várias vezes no mar da Ilha do Campeche e curtiu o passeio.
A praia é para todos
Este é o segundo ano de funcionamento do programa Dax um banho, coordenado pela Secretaria Municipal de Turismo, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico da Prefeitura de Florianópolis, em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar e Aflodef. Quem não tem condições de se locomover até uma das praias pode se cadastrar na Aflodef e utilizar o Porta a Porta por meio de um agendamento prévio pelo (48) 3228.3232.
As praias acessíveis são: Ponta das Canas, Canasvieiras, Ingleses, Barra da Lagoa, Joaquina, Lagoa do Peri e Campeche. Os pontos exatos de onde o serviço é operado podem ser acessados no aplicativo Praia Segura, disponível para Android.

Fonte  https://revistareacao.com.br/programa-porta-a-porta-leva-pessoas-com-deficiencia-para-passeio-nas-praias-de-florianopolis-sc/

Postado por Antônio Brito 

25/02/2021

ESPAÇO CIDADANIA COMPLETA 20 ANOS

Antes do aniversário vem a pesquisa Lei de Cotas Trabalhadores com deficiência no setor metalúrgico de Osasco e região, que captou o impacto da pandemia do COVID 19 sobre os empregos dos trabalhadores com deficiência.
“A pesquisa será acompanhada pelas pessoas que podem estimular a prática de trabalhos cooperativos pela inclusão entre sindicatos, fiscalização do trabalho, órgãos públicos de intermediação de mão de obra, entre outros setores. Estarão presentes pessoas que são o objetivo final das sucessivas pesquisas”, afirma Carlos Clemente, diretor do sindicato.
A transmissão será pelo ZOOM e pelo Facebook  estará acessível em Libras em função de uma parceria da entidade com a Unilehu – Universidade Livre para a Eficiência Humana. O evento será na quinta-feira, dia 25, a partir das 10 horas da manhã.

Fonte  https://revistareacao.com.br/espaco-cidadania-completa-20-anos/

Postado por Antônio Brito 

SP realiza passeio inclusivo para pessoas com deficiência no Parque Estadual Caverna do Diabo

No último sábado, 20, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, em parceria com a ONG Inclusão Radical, Fundação Florestal e a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Meio Ambiente, realizou um passeio inclusivo para 10 pessoas com deficiência no Parque Estadual Caverna do Diabo, em Eldorado, interior paulista.

Os presentes participaram de um dia de atividades de integração ao ar livre, com acesso à Caverna do Diabo e à trilha da Cachoeira do Araçá. Com o objetivo de incluir as pessoas com deficiência durante o passeio, cadeiras adaptadas para uso de pessoas com deficiência física foram utilizadas durante as atividades.

Alessandra Paulo, 45 anos, com deficiência física, realizou as atividades utilizando uma das cadeiras adaptadas e afirmou ter realizado um sonho. “Estar vivendo essa experiência na Caverna do Diabo é a realização de um sonho de infância. Grande ação de inclusão para nós”, disse.

“Estamos possibilitando a inclusão das pessoas com deficiência do estado de São Paulo também dentro do lazer e meio ambiente, em grandes parques”, disse a Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Célia Leão.

Parque Estadual Caverna do Diabo, em Eldorado, interior paulista

Parques Inclusivos

Fruto da parceria entre a Fundação Florestal e as Secretarias de Estado de Infraestrutura e Meio Ambiente e Direitos da Pessoa com Deficiência, o objetivo do programa Parques Inclusivos é desenvolver projetos de acessibilidade nas Unidades de Conservação administradas pela Fundação, visando as pessoas com deficiência. A ação também prevê a capacitação para que os funcionários e os monitores possam realizar atendimento especializado para visitantes com deficiência e/ou mobilidade reduzida.

Fonte  https://revistareacao.com.br/sp-realiza-passeio-inclusivo-para-pessoas-com-deficiencia-no-parque-estadual-caverna-do-diabo/

Postado por Antônio Brito 

24/02/2021

I Encontro Municipal de Doenças Raras de Rio Claro, SP

Nos dias 25 e 26 de fevereiro será realizado o I Encontro Municipal de Doenças Raras de Rio Claro, que será transmitido pelo Facebook da Central Brasileira de Inclusão e pelo Youtube do Vidas Raras.

Os organizadores afirmam que será “um encontro para aprendermos muito sobre Doenças Raras”.

De acordo com a organização, o evento é um marco para a cidade de Rio Claro, interior de São Paulo, proporcionado pela prefeitura municipal, Assessoria dos Direitos da Pessoa com Deficiência municipal e o Instituto Vidas Raras, em alusão ao Mês Mundial das Doenças Raras para informar e conscientizar a população.

Façam suas inscrições para receber o Certificado que dá direito a 30 horas.

Link de inscrição: https://www.sympla.com.br/i-encontro-municipal-de-doencas-raras-de-rio-claro__1130345

DESCRIÇÃO DO EVENTO

I ENCONTRO MUNICIPAL DE DOENÇAS RARAS DE RIO CLARO

Um lindo evento em alusão ao dia mundial das doenças raras (dia 28 de fevereiro) e que vai trazer muita informação e conscientização.

Nossa luta é pela vida!

PRÉ AGENDA DO EVENTO*

25/02

20h – ABERTURA com Paulo Meyer, assessor dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Rio Claro e autoridades.

20:20h – O que são doenças raras? – Dr. Rodrigo Fock, geneticista

21:20h – O que faz uma associação de pacientes de doenças raras – Instituto Vidas Raras – Dra Amira Awada.

22:00h – Encerramento.

26/02

20:00h – ABERTURA – Distrofia Muscular de Duchenne – Daiana Machado, Farmacêutica UNICAMP

21:00h – Mãe coragem – Carla Hoffman de Lima – mãe de um Raro da Região de Rio Claro e membro da associação Blue Angels.

21:25h – Vamos falar de Teste do Pezinho? – Regina Próspero – Mãe de Raro e co-fundadora do Instituto Vidas Raras

21:50h – ENCERRAMENTO com Paulo Meyer, assessor dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Rio Claro.

*podem haver pequenas mudanças sem prévio aviso.

Fonte  https://revistareacao.com.br/i-encontro-municipal-de-doencas-raras-de-rio-claro-sp/

Postado por Antônio Brito 

Mesas na calçada durante a pandemia podem prejudicar pessoas com deficiência

Descrição da imagem: quatro mesas de madeira clara enfileiradas em uma calçada sem estarem ocupadas; ao fundo, uma placa anuncia os preços do bar enquanto um casal de pedestres se dirige para a porta no local, de mãos dadas

Prefeituras ao redor do país permitiram que bares e restaurantes instalem mesas em ruas e calçadas durante a pandemia do coronavírus. É o caso, por exemplo, de São Paulo Maringá (Paraná). A medida faz sentido, uma vez que o risco de contaminação é menor em espaços abertos. Mas se feita às pressas e sem levar em conta pessoas com deficiência física, visual e mobilidade reduzida, pode ser um desastre.

Pessoas cegas e com baixa visão que já transitam com autonomia e independência em um determinado trajeto podem precisar de ajuda de terceiros para fazer travessias. Outro fator crucial é a obstrução de pisos táteis por mesas e cadeiras, seja por falta de informação dos comerciantes ou por descuido. E eu posso dizer com propriedade que até mesmo o poder público instala pisos táteis inadequados.

Se não houver espaço suficiente para circulação ou para passagem de cadeiras de roda, as pessoas com deficiência física simplesmente não poderão se deslocar. “Caso tenham que se locomover na rua, fora das calçadas, os riscos de acidentes serão exponencialmente aumentados”, me disse João de Moraes Felippe, Profissional de Educação Física e especialista em orientação e mobilidade, na área desde 1978.

Vamos pegar os exemplos já mencionados. O decreto da Prefeitura de São Paulo para o Projeto Ruas SP traz apenas um trecho sobre pessoas com deficiência: “As mesas disponibilizadas deverão possuir pelo menos 5% (cinco por cento) do total, com no mínimo uma, acessíveis à pessoa em cadeira de rodas e ser interligadas a uma rota acessível”.

Já o decreto do município de Maringá nem mesmo traz essa problemática. Além de levar em conta as pessoas com deficiência no planejamento dessas ações, é necessário saber se o município tem viabilidade para realizar uma fiscalização eficiente. Se a resposta for negativa, a operação pode se tornar um risco para diferentes públicos - inclusive pessoas idosas.

Não se trata de impedir o funcionamento de bares e restaurantes. Isso não acontecerá, caso sigam protocolos sanitários e de segurança. Sou a favor, inclusive, de incentivos para pequenos negócios poderem manter suas atividades.

Mas é necessário analisar outras alternativas. O interesse econômico não pode se sobrepor aos prejuízos sociais. Temos conquistado nossa independência a duras penas nas últimas décadas. Se uma medida como essa for executada sem levar em conta os milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência, o único resultado será o retrocesso.

Fonte  https://br.noticias.yahoo.com/amphtml/mesas-na-calcada-durante-a-pandemia-podem-prejudicar-pessoas-com-deficiencia-060016896.html?

Postado por Antônio Brito 

Seleção Brasileira de judô retorna ao CT Paralímpico com foco em readaptação técnica

Foto: Alê Cabral / CPB

Treze judocas estão no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, para a primeira fase de treinamento da Seleção Brasileira de 2021.  Eles ficarão concentrados no local até o domingo, 28. É a primeira vez que a equipe nacional se reúne depois da interrupção dos treinos presenciais devido à pandemia de covid-19. 

Para promover o retorno dos atletas, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) submeteu todos os atletas desta modalidade aos critérios exigidos pelo protocolo sanitário elaborado desde a reabertura parcial do CT, em julho do ano passado.     

O plano de retorno deste ano inclui a área de hospedagem do local, que prevê, no máximo, duas pessoas por acomodação e que todas as refeições serão servidas nos quartos. Não será permitido o uso do restaurante ou áreas comuns do residencial. 

“Durante toda a pandemia, monitoramos os atletas à distância. Cada atleta tinha uma realidade e passou por dificuldades bem particulares, então tivemos que adaptar o treinamento individualmente. Esta fase é importantíssima para avaliarmos as condições dos atletas. Para isso, estamos realizando avaliações de força e potência, por meio de teste isocinético, da plataforma de salto, teste de preensão manual e composição corporal. Além disso, os atletas vão precisar de um tempo para readaptação técnica, que eles deverão conquistar com os treinamentos”, explicou Jaime Bragança, técnico da Seleção Brasileira de judô. 

Um dos atletas convocados é a paulista do Guarujá Giulia Pereira, que foi a responsável por levar o judô brasileiro ao lugar mais alto do pódio no primeiro dia de disputas nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019. A judoca de 21 anos nasceu prematura, no quinto mês de gestação, e com 30% da visão, e, ao passar dos anos, perdeu a visão gradativamente.   

“É uma felicidade gigantesca voltar ao CT. Parece que é a minha primeira convocação. No meio do momento que estamos passando, estamos seguindo todo o protocolo e os treinos estão cada vez melhores. Seguimos na preparação para os Jogos Paralímpicos de Tóquio”, relatou Giulia, que é da categoria até 48kg.
 

Confira Abaixo A Lista De Atletas Convocados Pela Confederação Brasileira De Desportos De Deficientes Visuais (CBDV): 


ALANA MARTINS MALDONADO (- 70 kg): Amei/SP 
ANTÔNIO TENÓRIO DA SILVA (- 100 kg): Cesec/SP 
ARTHUR CAVALCANTI DA SILVA (- 90 kg): Adevirn/RN 
GIULIA DOS SANTOS PEREIRA (- 48kg): Cesec/SP 
HARLLEY DAMIÃO PEREIRA ARRUDA (- 81 kg): Cesec/SP 
KARLA FERREIRA CARDOSO (- 52 kg): Ceibc/RJ 
LUAN SIMÕES PIMENTEL (- 73 kg): Ismac/MS 
LÚCIA DA SILVA TEIXEIRA ARAÚJO (- 57 kg): Cesec/SP 
MARIA NÚBEA DOS SANTOS LINS (- 52 kg): Reação/RJ 
MEG RODRIGUES VITORINO EMMERICH (+ 70 kg): IRM/PR 
REBECA DE SOUZA SILVA (+ 70 kg): Amei/SP 
THIEGO MARQUES DA SILVA (- 60 kg): Aepa/PA 
WILIANS SILVA DE ARAÚJO (+ 100 kg): Ceibc/RJ 

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte  https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3209/selecao-brasileira-de-judo-retorna-ao-ct-paralimpico-com-foco-em-readaptacao-tecnica

Postado por Antônio Brito