24/10/2020

CRENÇAS LIMITANTES NA INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Por Nilton Oliveira Gonçalves

O QUE SÃO CRENÇAS

Na sua essência, crenças são postulados que carregamos pela vida, verdades que trazemos e tratamos como definitivas, que nos norteiam, decorrentes de nossas experiências de vida, relacionamentos e mesmo, hereditariedade.

Crenças que não nos desafiam, nem ferem evoluções de entendimentos, não devem necessariamente ser questionadas.

Por outro lado, aquelas que oprimem seu crescimento enquanto ser humano, bem como as que não acompanham evoluções, mudanças de tendências, ou colocam em risco novas possibilidades, quanto a estas, precisamos questioná-las.

A quebra de paradigmas, a superação a essas crenças, são os desafios que a vida nos impõe.

CRENÇAS LIMITANTES

De certa forma, crenças já são algo que nos limita, pois nos impõe informações como verdades definitivas – e seu questionamento, como algo que irá nos afrontar, bem como as verdades que trazemos na vida.

As crenças tidas como efetivamente limitantes, são construídas a partir de um conjunto de experiências, ou de uma experiência única que tenha tido um forte impacto negativo em determinada área de nossas vidas. Essas crenças moldam a forma como iremos ver e interpretar os fatos futuros, como também irá afetar diretamente em nossas escolhas e decisões.

Quando um determinado evento começa a ocorrer constantemente e trazendo fortes impactos negativos, nosso cérebro produz pensamentos generalizados com relação a tal fato. Tomamos esses pensamentos como verdades absolutas e começamos a adequar o nosso comportamento de acordo com essas verdades.

O grande problema é que o cérebro opera esse comportamento em nosso inconsciente e cria pensamentos distorcidos e, por vezes, até mesmo falsos.

O fato é que ter um inconsciente impregnado de crenças limitantes nos impede de evoluirmos e crescermos em busca das conquistas.

COMO SE ORIGINAM

Estudos apontam a possibilidade de divisão de crenças, conforme sua origem e tipos. Vejam quais são elas, a seguir:

Hereditariedade: são aquelas que representam tudo o que a pessoa escuta dos pais e observa em seu sistema familiar. Falas como “você não faz nada direito”, “você deixa tudo pela metade”, “você nunca vai conseguir ninguém”, “seu irmão é muito melhor”, permanecem registradas ao longo de toda a vida. A mesma coisa acontece quando uma pessoa vivencia situações de traição, brigas por dinheiro, excesso ou ausência de regras, relação com comida e injustiças.

Vivências Pessoais: essas crenças são criadas com base nas experiências individuais de cada pessoa. Apesar de terem origem hereditária, só se tornam verdade porque foram vividas. Por exemplo, em casos nos quais uma pessoa é mandada embora do emprego ou não passasse no vestibular, podem desenvolver a crença de incapacidade. Ou quando uma pessoa tem seu relacionamento interrompido pelo companheiro, é fácil acreditar que nunca alguém irá gostar de você de verdade.

Relacionamentos Sociais: são aquelas impostas pela mídia ou pela sociedade. Existem algumas crenças sociais que são muito comuns a todos nós ou, pelo menos, a pessoas próximas a nós, como: “o mundo é muito perigoso”, “só as pessoas ricas são felizes”, “a sociedade só vai te aceitar se você for magro”, entre tantas outras coisas.

EXEMPLOS DE FRASES (E PENSAMENTOS) LIMITANTES

  • “Nunca vou conseguir dinheiro suficiente” ou “não tenho dinheiro para nada”;
  • “Só é possível ganhar dinheiro fazendo coisas erradas”;
  • “Não tenho tempo para nada”;
  • “Não sou bom o suficiente”;
  • “Melhor não tentar, para não pagar mico”;
  • “Só as pessoas ricas são felizes”,
  • “A sociedade só vai te aceitar se você for magro”;
  • “Sou muito velho para isso;
  • “Não consigo aprender isso”;
  • “Nunca vou conseguir alcançar meus objetivos, nem realizar meus sonhos”;
  • “É impossível me organizar”;
  • “A culpa não é minha que as coisas só deem errado”;
  • “Eu não mereço sucesso”.

CRENÇAS LIMITANTES NO PROJETO DE INCLUSÃO DE PCDs

  • “Contratar um PCD, é ter outro funcionário quase que exclusivo para atender a essa pessoa”;
  • “Melhor correr o risco da fiscalização, a gastar tempo e dinheiro na contratação de um PCD”;
  • “Nada que se faz por obrigação (a lei de cotas) costuma dar certo”;
  • “Se a pessoa não tem um membro, como dizer que ela é igual a mim?”

ROMPENDO SUAS CRENÇAS LIMITANTES

Nosso cérebro necessita de tempo para começar a incorporar pensamentos positivos, que venham romper com as limitações impostas pelas crenças prévia e longamente arraigadas em nossas mentes e vidas.

Você precisa condicioná-lo a pensar de uma nova forma – mas acima de tudo, acreditar no rompimento de antigas convicções, de pensamentos negativos.

E como se faz isso? Em primeiro lugar, questionando antigas verdades, tidas como absolutas.

Não se ressignifica pensamentos e convicções de um dia para o outro!

Ora, peguemos a frase “Se a pessoa não tem um membro, como dizer que ela é igual a mim?”… São tantos e tão profundos os cases de sucesso de pessoas PCDs, que para desmontar esta ideia prévia basta permitir-se ouvir o mundo ao seu redor, e assim, com relação às demais crenças limitantes quanto á contratação de PCDs

É preciso ter paciência, e resiliência!

FUNDAMENTAL TENTAR OLHAR PARA DENTRO DE SI MESMO (A) E BUSCAR A ORIGEM DAQUELA CRENÇA, PARA PODER FAZER COM QUE DEIXE DE EXISTIR. ALIÁS, HÁ QUE SE COLOCAR UM PROPÓSITO PARA O FIM DA CRENÇA, POIS SEM OBJETIVO, DIFICILMENTE VOCÊ CONSEGUIRÁ QUEBRÁ-LA.

Crie uma crença fortalecedora. Troque aquela frase ou situação negativa por uma que lhe dará forças para continuar lutando até atingir o objetivo que você determinou.

  • Nilton Oliveira Gonçalves é mentor do Projeto Egalas de Inclusão e Diversidade (www.egalas.com.br)
Fonte  https://revistareacao.com.br/crencas-limitantes-na-inclusao-de-pessoas-com-deficiencia/
POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

23/10/2020

Multa para uso indevido de vaga de idoso ou pessoa com deficiência pode aumentar Fonte: Agência Senado

O Senado analisa projeto que agrava a multa para quem estacionar veículo irregularmente em vagas reservadas a idosos ou pessoas com deficiência. Apresentado pela senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP), o PL 4.612/2020 altera o Código de Trânsito Brasileiro (CTB — Lei 9.503, de 1997).

Atualmente a multa para o motorista que desrespeitar a vaga de idoso ou de pessoas com deficiência física é de R$ 293,47, além da inclusão de sete pontos na carteira de habilitação pela infração gravíssima e a possibilidade de reboque do carro. Com a proposta, a multa será aumentada em cinco vezes (R$ 1.467,35). E em cada caso de reincidência no período de dois anos, o valor será multiplicado por dez (R$ 2.934,70). 

Mara explica que é frequente as vagas preferenciais serem usadas por pessoas que não possuem o direito de utilizar o espaço.

​A proposta cita a Lei Federal de Acessibilidade (Lei 10.098, de 2000), que determina que o poder público reserve vagas exclusivas e sinalizadas para pessoas com deficiência e idosos, no planejamento e na urbanização das vias públicas. Segundo a norma, 5% das vagas são para idosos e 2%, para as pessoas com deficiência.

A senadora afirma que a penalidade fixada pelo CTB para quem estacionar indevidamente em vagas reservadas a idosos não tem sido suficiente para controlar o desrespeito à lei.

“Apesar de a legislação estar em vigor já há 20 anos, o desrespeito ainda é grande e configura uma das maiores queixas dos cidadãos com deficiência que se veem impedidos de utilizar, com segurança e autonomia, os espaços e mobiliários públicos, assim como os equipamentos urbanos e as suas edificações”, argumenta.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Ama Brusque inicia produção da Carteira Nacional de Identificação do Autista

A Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) já iniciou a emissão da Carteira Nacional de Identificação do Autista e a Associação de Pais, Profissionais e Amigos dos Autistas (Ama Brusque), fará este encaminhamento para quem está dentro do espectro e reside em Brusque, Guabiruba e Botuverá. A digitalização de documentos na entidade iniciou no dia 6 de outubro, a partir da autorização publicada no Diário Oficial do Estado e, até o momento, cerca de 30 famílias já foram atendidas, com horário marcado e respeitando todas as normas de prevenção da Covid-19.

“O documento vai facilitar o acesso da pessoa autista aos atendimentos prioritários, que já são garantidos por lei. Como se trata de uma deficiência sem características físicas, muitas famílias relatam constrangimentos quando buscam este direito. A prática, até então, era andar sempre com o laudo assinado pelo especialista na bolsa e apresentá-lo como forma de comprovação do TEA”, explica a presidente da Ama Brusque, Guédria Motta.

Para evitar aglomerações, a entidade disponibilizou um endereço eletrônico (https://forms.gle/RrnyEMeLCwAoqgn97) para cadastro. Ali, a família define o melhor horário para ir até a Ama Brusque, cuja sede fica na Sala 3B, da faculdade Uniasselvi. O próximo passo é aguardar o contato da psicopedagoga da entidade, que agendará o dia da digitalização dos documentos. É necessário apresentar o laudo médico, o RG e o CPF do beneficiário e de dois responsáveis legais, comprovante de residência, foto 3×4 e informar o tipo sanguíneo da pessoa autista. O material digitalizado será encaminhado através de e-mail para a FCEE que, até o momento, ainda não informou a data de entrega da Carteira.

“Outro benefício é um controle melhor dos municípios, do Estado e do país, sobre o número de pessoas que fazem parte do espectro. Em 2018, a incidência de casos era de 1 a cada 58 pessoas e este índice está aumentando. A informação será decisiva para o avanço em políticas públicas e forçará a prática de tudo que já está previsto em lei, sobretudo o acesso gratuito às terapias cientificamente comprovadas”, pontua Guédria.

Termo de Compromisso/Eleições 2020

A Ama Brusque tem agendado com os candidatos à prefeito de Brusque, uma conversa sobre a situação dos autistas no município. Mais de 200 crianças estão cadastradas junto à entidade e 90% delas não têm acesso à terapias, seja na rede pública ou privada.

A reunião também foi motivada pelo Decreto Nº 10.502/2020, assinado no início do mês pelo presidente Jair Bolsonaro que, apesar de destacar que a educação inclusiva deva acontecer preferencialmente na escola regular, permite o retorno de classes ou escolas especiais no Brasil.

“Estamos pedindo aos candidatos a assinatura de um termo de compromisso, para que as crianças autistas permaneçam nas escolas regulares e tenham acesso à terapias específicas e gratuitas no contraturno. Para nossa entidade, exceção deve continuar sendo tratada como exceção, já que uma escola inclusiva contribui na formação cidadã de todos”, afirma Guédria. 

Fonte: https://revistareacao.com.br/ama-brusque-inicia-producao-da-carteira-nacional-de-identificacao-do-autista/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

O QUE FAZER DIANTE DA RECUSA DE MATRÍCULA DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA E AUTISTAS EM ESCOLAS EM SÃO PAULO

  • Por Dra. Tatiana Viola de Queiroz

Muitas crianças sofrem com recusa da matrícula em escolas, especialmente quando seus responsáveis informam que a criança é autista ou apresenta algum tipo de deficiência. Criamos um passo a passo do que fazer caso você enfrente essa situação e esteja localizado no Estado de São Paulo.

Se a escola for particular o interessado deve fazer uma denúncia no PROCON, uma vez que essa é uma relação de consumo, e no Ministério Público.

Se a escola particular atender somente à Educação Infantil e/ou o ensino Fundamental I até o 5º ano, a denúncia deve ser feita na esfera Municipal também.

Se a escola particular atender do 6º ano em diante, então a denúncia deve ser feita no PROCON, MP e na Secretaria Estadual de Educação.

Se a escola for estadual o interessado deve fazer uma denúncia no Ministério Público, na Ouvidoria do Estado e na Secretaria Estadual de Educação.

Se a escola for Municipal o interessado deve fazer uma denúncia no Ministério Público, na Ouvidoria do Município e na Secretaria Municipal de Educação.

A Secretaria Municipal de Educação tem uma política de Educação na Perspectiva Inclusiva, assim, é muito importante que as denúncias sejam feitas em todos os órgãos competentes.

É possível ainda procurar diretamente o plantão da Supervisão de Ensino, em cada DRE – Diretoria Regional de Ensino e fazer a denúncia. Para saber a DRE correspondente é preciso verificar a qual delas a escola está vinculada e isso depende da região da cidade.

Importante lembrar que a legislação determina a obrigatoriedade de aceitação da matrícula e, caso o problema não seja resolvido na esfera administrativa, é possível acionar o Poder Judiciário para fazer com que a legislação seja respeitada.

Esse acionamento do Judiciário pode ser feito por meio de advogado particular ou da Defensoria Pública.

É fundamental que a pessoa interessada em realizar a matrícula anote data e horário da visita na escola, nome da pessoa que a atendeu e fez a recusa e, se possível, o cargo desse atendente, para saber se foi o diretor, coordenador ou outro profissional. 

Além disso, é possível solicitar o relatório E-OL – Escola Online de forma impressa, assim, será provado se há vagas mesmo ou não. Se a escola se negar a entregar o E-OL, o munícipe deve se direcionar à DRE mais próxima da escola onde será verificada a quantidade verdadeira de vagas naquela instituição de ensino.

As escolas públicas são obrigadas e fornecer esse relatório, já as escolas particulares não, pois o sistema de cadastro é outro, mas é possível procurar o Setor de Demanda da DRE para verificar se há vagas.

Quanto maior a quantidade e o detalhamento das informações, maior veracidade será dada à denúncia.

ENDEREÇOS:

Secretaria da Educação do Estado de São Paulo – Praça da República, 53 – Centro – CEP 01045-903 – São Paulo/SP – Brasil | Central de Atendimento: 0800-7700012

A Ouvidoria da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo atende de segunda à sexta feira, das 8h às 17h na Praça da República, nº 53, sala 26 (térreo), CEP 01045-903, São Paulo – SP. A Ouvidoria pode ser acionada pelo telefone (11) 2075 4215, das 8h às 17h, de segunda a sexta feira.

http://www.ouvidoriageral.sp.gov.br/

 A Ouvidoria Geral do Município de São Paulo (OGM-SP) recebe denúncias, reclamações, sugestões e todo tipo de manifestação nos seguintes canais:

• Pelo telefone, no número 156 (opção: número 5), da Central SP 156;

• Pelo por e-mail: ogm@prefeitura.sp.gov.br

• Por formulário eletrônico: https://sp156.prefeitura.sp.gov.br/portal/servicos

• Pessoalmente: Galeria Prestes Maia – Praça do Patriarca, 2, Sé.. Rua Dr. Falcão, nº 69 ( ao lado da Estação Anhangabaú do Metrô – Linha Vermelha)

• Por carta, na Rua Líbero Badaró, 293, 19º andar, Centro, São Paulo – SP – CEP: 01009-907.

Lista de Diretorias Regionais de Ensino – http://www.educacao.sp.gov.br/central-de-atendimento/index_diretoria.asp

PROCON – Telefone 151 – https://consumidor.procon.sp.gov.br/

Ministério Público do Estado de São Paulo – http://www.mpsp.mp.br/portal/pls/portal/USR_LISTTEL.LISTA_TELEFONICA_RELATORIO_APP.show?p_arg_names=id_regiao&p_arg_values=1&p_arg_names=id_cidade&p_arg_values=&p_arg_names=id_localidade&p_arg_values=&p_arg_names=id_randomico&p_arg_values=822

Defensoria Pública do Estado de São Paulo – https://www.defensoria.sp.def.br/dpesp/ – O primeiro atendimento realizado pela Defensoria Pública do Estado de São Paulo, na Capital é centralizado! Agende seu atendimento! Para agendar o atendimento, ligue no telefone 0800 773 4340 (ligação gratuita), de segunda a sexta-feira, entre 7h e 19h. O atendimento será realizado no novo espaço da Defensoria Pública, localizado na Rua Boa Vista, 150 – Centro – Edifício Cidade IV – próximo ao Metrô São Bento. Horário de Atendimento: das 08h às 12h.

  • Dra. Tatiana Viola de Queiroz – Advogada, sócia fundadora do Viola & Queiroz Advogados, escritório especialista em autismo, Pós Graduanda no Transtorno do Espectro Autista pela CBI of Miami. Pós Graduada e especialista em Direito Médico e da Saúde, Pós Graduada e especialista em Direito do Consumidor e em Direito Bancário; Membro Efetivo da Comissão de Direito Médico e da Saúde da OAB São Paulo. Contato (11) 98863-2023, www.violaequeirozadvogados.com.br e redes sociais: @violaequeirozadvogados
Fonte  https://revistareacao.com.br/o-que-fazer-diante-da-recusa-de-matricula-de-criancas-com-deficiencia-e-autistas-em-escolas-em-sao-paulo/
POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Não se ganha a guerra sem sair da trincheira!

Essa frase que dá o título a esse editorial não é minha. É do ilustre veterano e excelente jornalista e comentarista político Augusto Nunes – Rádio Jovem Pan e TV Record – que sabiamente consegue passar de forma isenta e clara, tudo o que vem acontecendo com o Brasil nos últimos tempos, principalmente depois da eleição do presidente Bolsonaro. Se puderem – fica a dica – ouçam os comentários dele e reflitam. Vale a pena !

            E amigos, foi isso que fiz quando ouvi essa frase: “não se ganha a guerra sem sair da trincheira” ! E ele tem razão. A melhor defesa numa guerra é o ataque e para isso, temos que sair da comodidade e da segurança da trincheira e enfrentar o inimigo de frente, mesmo que ele seja totalmente desconhecido e invisível a olho nu, como o Coronavírus.

            Já se passaram 6 meses de Pandemia e nosso País, por ter se encolhido boa parte desse tempo “dentro da trincheira”, está colhendo frutos amargos que a Covid 19 vai deixar, não só na saúde, mas eu diria até, principalmente, na economia – que mais cedo ou mais tarde se refletirá na saúde também. A grande mídia só dá notícias de mortos, de contaminados pelo vírus… poucos falam de quantos se recuperaram – e foram muitos, graças ao nosso Sistema Único de Saúde – acreditem se quiser. Por pior que seja, na maioria dos outros países não existe um SUS e todos os doentes caem na rede privada, muitos deles morrendo por não terem como pagar o tratamento que aqui, a maioria da população recebeu e recebe de graça. Mas e depois ? O que a forma de tratar a pandemia adotada pelos nossos governantes fez com a economia ? Será que nós sabemos quantas pessoas adoeceram ou tiraram suas próprias vidas por conta da falência e do desemprego ? Esses números tem que ser levados em conta assim como os do coronavírus. Até a própria OMS já se rendeu e concordou dizendo que saúde e economia caminham juntas sim ! Não se pode tratar de um problema em detrimento do outro e no Brasil fizemos isso.

            Se o vírus se dissemina mais no inverno, porque num país tropical tivemos que fechar todo o comércio, empresas e escolas em pleno verão ? E qual a explicação de reabrir praticamente tudo assim que o inverno e o frio chegaram ? Tem lógica ?

            Infelizmente sim. É uma pena, mas a lógica dos governantes brasileiros não está na proteção do povo e sim, na oportunidade de desvio de verba pública de maneira fácil e sem licitação que um estado de pandemia permitiu fazer. Basta ver os casos de hospitais de campanha construídos a valores milionários e que sequer foram erguidos em muitos casos e outros que foram, nenhum foi utilizado em sua capacidade média sequer. Basta ver os desvios na compra de equipamentos, respiradores, EPIs, até mesmo máscaras ? Onde foi parar tanto dinheiro público se nos hospitais os verdadeiros heróis dessa guerra – os profissionais da saúde – em muitos casos tiveram que improvisar até sacos de lixo de plástico como aventais para atender os pacientes de forma precária e sem recursos que, mesmo repassados aos estados pelo governo federal, quase nunca chegaram na ponta, se perdendo no caminho, desviados por “servidores públicos”, que na verdade, só servem aos seus próprios interesses. Uma vergonha !

            Mesmo assim, 6 meses depois, aos trancos e barrancos, com corrupção e desvios, desemprego e falências o Brasil vai começando a se reerguer. Mas só começou depois que o povo cansou e deu um “basta” na hipocrisia e começou, por si só, sair devagarinho da trincheira e com as poucas armas que tinha ao seu alcance – máscaras e álcool gel, distanciamento quando possível – enfrentar o inimigo de frente !

            O brasileiro é guerreiro. E se tem uma coisa para que essa pandemia também serviu, foi para derrubar muitas máscaras de muitos políticos e governantes. O nosso povo finalmente está deixando de ser “massa de manobra”, está mais bem informado e não aceita – em grande parte – a informação imposta garganta abaixo por “parte da imprensa” que acostumada em “mamar nas tetas do caos”, ainda insiste em tentar empurrar para dentro de nossas casas e nossas cabeças. O vírus existe, a pandemia está aí e temos que nos cuidar e cuidar de quem amamos. Temos que ter prudência e juízo. Prevenção com responsabilidade. Mas a vida de todos deve SIM continuar !

            Vamos juntos, mais uma vez, vencer essa guerra, lutando de frente, enfrentando o inimigo de igual para igual e com as armas que temos.

Com paciência, confiança em Deus, muita compreensão e sabendo absorver as lições que tudo isso está trazendo para todos nós, sairemos vencedores !

Fonte  https://revistareacao.com.br/nao-se-ganha-a-guerra-sem-sair-da-trincheira/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

22/10/2020

Atleta, empreendedor e homem do campo: a rotina agitada de Jovane Guissone da esgrima em CR

Jovane Guissone (esquerda) treinando em casa com o técnico Marco Xavier. Foto: Arquivo Pessoal.

Que a vida de atleta não é monótona, todo mundo sabe. Mas a rotina de Jovane Guissone, um dos grandes nomes da esgrima em cadeira de rodas, parece ser ainda mais movimentada. Com a pandemia, ele tem dividido seu tempo entre treinos em casa, na cidade de Esteio, Região Metropolitana de Porto Alegre (RS), e fisioterapia na capital gaúcha. De vez em quando foge para o sítio, em Portão (cidade que fica a cerca de meia de carro de sua residência). E ainda virou empreendedor, ajudando a esposa Kelly a fazer sucesso com uma barbearia.

O novo negócio, a Barbearia Touché, foi a forma encontrada de Jovane ajudar a esposa a fazer aquilo que gostava. “Há cinco anos atrás, quando comprei minha casa, ela me disse que gostaria de trabalhar em algo que pudesse fazer em casa. Paguei cursos para ela e acabou dando certo. O bom é que ela atende a mim e ao meu filho”, brinca o atleta, pai de Jovane Júnior e padrasto de Amanda Pereira.

Com a esposa cuidando da barbearia, Jovane vem se dedicando totalmente aos treinos para repetir o bom resultado de Londres-2012, quando foi campeão paralímpico. E ele mantém uma rotina bem rígida, dividindo-se entre as duas cidades gaúchas.

“O local onde eu treino, no CETE (Centro Estadual de Treinamento Esportivo), está fechado. Fiz uma adaptação na minha sala, com fixadores, e o Marco Xavier, meu treinador, vem aqui para treinar comigo. Toda segunda, quarta e sexta, tenho preparação física, pela manhã. Depois, faço as aulas de esgrima e combate. Vou a Porto Alegre nos dois outros dias para fazer fisioterapia”, detalha o atleta.

A correria da semana geralmente é aliviada com outra corrida, desta vez mais prazerosa, até o sítio, em Portão: “Fiquei um mês e meio isolado no meu sítio, onde dei uma trégua no início da pandemia. Nasci em uma cidade muito pequena, chamada Barros Cassal, onde todas as pessoas produzem milho, fumo e feijão e trabalham com animais. Sempre que eu posso, dou uma chegada lá, de onde trago energias boas, energias positivas”.

Aos 37 anos, Jovane Guissone garante que está muito preparado para buscar o alto do pódio em Tóquio. E quer usar justamente esse fator, das várias competições que enfrentou na carreira, para sair vitorioso.

“Com certeza, a minha meta é brigar por medalha. Cada ano que passa, a experiência ganha mais força. Todo atleta mais experiente usa mais a técnica do que a força e joga no erro do adversário”, avisa, confiante.

Fonte: Confederação Brasileira de Esgrima (CBE)

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte  https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3092/atleta-empreendedor-e-homem-do-campo-a-rotina-agitada-de-jovane-guissone-da-esgrima-em-cr

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

CPB lança clínicas online de atualização para profissionais que atuam com atletismo

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), por meio da sua área de Educação Paralímpica, está com inscrições abertas para suas clínicas de atualização em atletismo. As aulas online serão gratuitas e voltadas para profissionais da Educação Física de todo o Brasil que já concluíram o curso de habilitação técnica da modalidade, também realizado pelo CPB.

A programação terá datas e conteúdos específicos para cada nível de formação. Os pré-requisitos são os mesmos para todos os participantes: ter realizado previamente o curso gratuito Movimento Paralímpico: Fundamentos básicos do Esporte (para cursá-lo, basta clicar aqui) e possuir a carteirinha de habilitação técnica do respectivo nível com vencimento no ano de 2020.

A clínica de atualização nível I, que habilita profissionais para atuarem em competições regionais, vai acontecer no dia 28 de novembro (sábado), das 9h às 13h e terá como tema "Deficiência Visual e Características de Treinamento". Será ministrada pelos treinadores do CPB Everaldo Lúcio e Alex Sabino. Os interessados devem se inscrever até o dia 10 de novembro pelo formulário deste link.

A clínica de atualização nível II, que habilita profissionais para competições nacionais, vai acontecer no dia 5 de dezembro (sábado), das 9h às 13h e terá como tema "Características de Treinamento nas Deficiências Físicas para Atletas (Pista e Campo)". Será ministrada pelos treinadores do CPB Fábio Dias e Alex Sabino. Os interessados devem se inscrever entre os dias 5 e 19 de novembro pelo formulário que será disponibilizado neste link.

A clínica de atualização nível III, que possibilita profissionais a integrarem equipes técnicas em eventos internacionais, vai acontecer no dia 12 de dezembro (sábado), das 9h às 13h e terá como tema "Treinamento de Força e suas Adaptações no Atletismo". Será ministrada pelos treinadores do CPB Everaldo Lúcio e Thiago Lourenço. Os interessados devem se inscrever entre os dias 3 e 24 de novembro pelo formulário que será disponibilizado neste link.

Para mais informações ou dúvidas, os interessados podem enviar um e-mail para educ.paralimpica@cpb.org.br.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro

Fonte  https://cpb.org.br/noticia/detalhe/3093/cpb-lanca-clinicas-online-de-atualizacao-para-profissionais-que-atuam-com-atletismo

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Músicas estimulam crianças com autismo, garantem terapeutas

Os estímulos das músicas podem fazer a diferença para crianças com o espectro autista. Essa observação é fruto de pesquisa e ações práticas de terapeutas. “O processamento auditivo no autismo é diferenciado, sendo que há maior atividade no córtex auditivo primário, que é responsável pelo processamento auditivo-musical e por padrões da fala”, afirma a musicoterapeuta Daniele Pendeza, que é educadora musical. 
Ela explica que protocolos de tratamento baseados em evidências científicas indicam que a pessoa que possui autismo necessita de intervenções de forma intensiva e constante com o objetivo de amenizar suas dificuldades e lhe propiciar maior autonomia e qualidade de vida.

“Em indivíduos típicos, o processamento da fala, especialmente de sons agudos que a compõem, dá-se no córtex auditivo secundário, este, que nas pessoas com autismo, encontra-se com menos ativações”, explica. 
 A musicoterapeuta também destaca que as pessoas com autismo podem apresentar hiperfoco, hipo ou hiperreatividade aos sons, bem como a outros estímulos sensoriais.

O fato pode afetar a percepção, havendo dificuldade na diferenciação e interpretação dos sons ouvidos. “Por exemplo, sons inofensivos podem ser interpretados como perigosos e gerar comportamentos de fuga”.

Porém, pessoas com autismo possuem maior sensibilidade para diferenciar notas musicais, timbres ou identificar a voz. “É muito comum a presença de ouvido absoluto nessa população, ou seja, a capacidade de ouvir um som e saber dizer qual a sua frequência – se é um dó, ré, mi…”, destaca Daniele Pendeza.

Já o reconhecimento das emoções presentes na música ocorre nas pessoas autistas da mesma forma que nas pessoas neurotípicas, que não estão no espectro do autismo, explicam os terapeutas.

Subconsciente

O terapeuta ocupacional João Steinkopf considera que a música expõe as ideias do subconsciente humano. Sendo assim, com os autistas não é diferente. Eles sentem e se expressam de um jeito próprio, como qualquer outra pessoa, e a música intensifica esse fator. De uma forma diferente, mas os autistas são expressivos.

“É um jeito único, singular”, afirma João Steinkopf, que é voluntário da ONG “Uma Sinfonia Diferente”. A entidade busca desenvolver habilidades sociais e comunicativas de pessoas autistas por meio da música.

Ela explica que a música, em geral, pode trazer evolução nas habilidades motoras, cognitivas e na comunicação de pessoas que possuem o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Autismo

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define que o Transtorno do Espectro Autista ocasiona déficits sociocomunicativos e comportamentos restritos e repetitivos, por meio da Classificação Internacional de Doenças e de Problemas Relacionados à Saúde (CID-10). A indicação dos terapeutas para a música provou-se viável.

Geralmente esses comportamentos são identificados nos primeiros anos de vida, até os três anos de idade, e em diversos contextos ou formas diferentes, causando prejuízos significativos ao longo de toda a vida do indivíduo.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é classificado pelos terapeutas como um espectro devido a grande variação de situações e sintomas. As nuances que existem nesses traços proporcionam a gradação que vai da mais leves à mais grave, o diagnóstico não é feito com facilidade.

Por exemplo, a criança autista pode ser verbal, enquanto outras podem nunca conseguir pronunciar palavras, mas emitir sons, utilizar a linguagem de sinais ou se comunicar por pranchas de imagens e aplicativos.

Segundo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 5.ª edição (DSM-5), o autismo pode se apresentar em três níveis de gravidade. No nível 1 exige apoio, no nível 2 exige apoio substancial, e no nível 3 exige apoio muito substancial. Essa avaliação é feita por um(a) neuropediatra ou psiquiatra. O tratamento e acompanhamento é variável, segundo terapeutas, adequando-se às necessidades apresentadas pela criança. Esse fator “pode sofrer alterações ao longo do curso de vida de acordo com a implementação das terapias e resposta do(a) paciente.”, destaca Daniele Pendeza.

Música como terapia

Envolver canções, improvisos e composições colabora para a comunicação expressiva e exploração de conceitos. Também melhora a comunicação interpessoal, a comunicação intrapessoal, a atenção e disciplina das crianças autistas.

Com a música é possível trabalhar questões comportamentais e verbais, tomando como princípio o processo inicial de aprendizado da criança, a aprendizagem por imitação, conforme destaca o terapeuta ocupacional João Steinkopf. Entre os benefícios, podem ser observados no relato da universitária Sara Meneses, que foi voluntária na ONG “Uma Sinfonia Diferente”.

Em 2018, a voluntária acompanhou Pedro, que tinha três anos no início do processo. Ele não falava, não abraçava e possuía muitos episódios de ações repetitivas de autorregulação, também denominados como estereotipia. Após um ano do processo de tratamento na ONG, associado com outros acompanhamentos, Pedro apresentou desenvolvimento na fala, demonstrou relação física afetuosa com mais frequência e houve a diminuição dos episódios de estereotipia.

Portanto, segundo os especialistas, os estímulos musicais são capazes de realizar ativações e colaborar para o desenvolvimento global do indivíduo.

O processo da musicoterapia deve ser acompanhado de adaptações do conteúdo, organização e poucos adornos na sala, utilização de agendas visuais, associação com cores e sempre buscar material de apoio visual ou simplificado. A musicoterapeuta, Daniele Pendeza, acrescenta que “todo esse processo se dá em parceria com os profissionais da escola (professor regente, monitor, educador especial), terapeutas e família”.

A capacidade que a música possui de criar uma janela maior de comunicação com o mundo para essas crianças é visível para a musicoterapeuta do Hospital da Criança de Brasília (HCB), Ângela Fajardo.

A dinâmica de trabalho utiliza a musicalização e a musicoterapia de forma conjunta. A especialista também é violoncelista, educadora musical e possui um projeto de criar uma orquestra dentro do hospital com os pacientes recuperados agregando todo o hospital.

Ao fazer um paralelo com o processo de tratamento por meio da psicologia, Ângela Fajardo ressaltou que assim como a fala e a palavra é utilizada no campo psicológico a música exerce esse papel por meio de acordes e ritmos. O que é um ponto crucial já que, de acordo com os profissionais, grande parte das crianças autistas apresentam dificuldades na fala.

Ainda assim, os terapeutas alertam que os indícios da eficácia do tratamento vai variar de criança para criança. Segundo o musicoterapeuta Matheus Oliveira de Souza, da Clínica Recriar, a primeira observação de modo geral é a tentativa de expressividade e verbalização, além disso, a questão comportamental também é observada já que a música também permite que a atenção e a concentração da criança seja prolongada e mantida.

Dentro do espectro as características são individuais e variáveis, as respostas aos tratamentos também pode ser, por isso cada autista deve ser tratado de forma individual e específica de acordo com suas as necessidades priorizando sempre a qualidade de vida da criança. A música como tratamento terapêutico pode complementar esse processo.

Musicoterapia e musicalização não são palavras sinônimas.  musicoterapia se refere a uma atividade que utiliza técnicas, métodos e abordagens específicas que utiliza a música e seus elementos (ritmo, harmonia, melodia, ruídos) com vistas ao desenvolvimento, reabilitação e a saúde do indivíduo como uma forma de tratamento terapêutico. Já a musicalização é o processo de aprendizagem de técnicas musicais e tem enfoque na construção do conhecimento musical do indivíduo.

Desde 2012, a Lei nº 12.764 instituiu que a pessoa com Transtorno do Espectro Autista é considerada pessoa com deficiência. Proporcionando às pessoas autistas o direito ao acesso a várias políticas e benefícios sociais.

O acesso às ações e serviços de saúde devem garantir o diagnóstico precoce, o atendimento multiprofissional, os medicamentos e as informações que auxiliem no diagnóstico e no tratamento por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Todo projeto terapêutico para a pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo precisa ser construído com a família e a própria pessoa de forma específica devido a complexidade do transtorno. Visando e disponibilizando ferramentas que possam melhorar a qualidade de vida.

O Ministério da Saúde oferece as seguintes cartilhas de orientação: Autismo – Orientação para pais, Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtornos do Espectro do Autismo (TEA) e Linha de cuidado para a atenção às pessoas com Transtornos do Espectro do Autismo e suas famílias na rede de atenção psicossocial do Sistema Único de Saúde.

Além disso, o atendimento de musicoterapia no Hospital da Criança de Brasília (HCB) é indicado por outras instituições, o atendimento ocorre por meio do SUS e dependendo da demanda existe uma fila de espera. Os atendimentos são ambulatoriais com a presença dos pais, em grupos ou individuais, segundo os terapeutas. Também existem atendimentos pontuais, nos quais não existe um planejamento terapêutico. Eles ocorrem nos leitos da interação com o objetivo de otimizar a recuperação da criança.

Para obter informações mais precisas de formas de tratamento por meio do SUS para pessoas autistas, entre em contato com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal ou da sua região.
Fonte: Milena CastroJornal de Brasília/Agência UniCeub

Fonte  https://revistareacao.com.br/musicas-estimulam-criancas-com-autismo-garantem-terapeutas/

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Webinário do Instituto Unibanco debate desafios da educação inclusiva

O Instituto Unibanco promove nesta quarta-feira, dia 21 de outubro, às 16h, o webinário “Desafios da educação inclusiva”, em parceria com o Instituto Rodrigo Mendes. Para discutir o tema, foram convidados Luiza Corrêa, coordenadora de Advocacy do Instituto Rodrigo Mendes, Maria Eleonora Pereira Sá, gerente de Educação Especial da Secretaria de Estado da Educação do Piauí (Seduc-PI), e Maria Regina da Conceição Neta, coordenadora da Escola Estadual de Educação Profissional Lucas Emmanuel Lima Pinheiro, em Iguatu (CE). Com transmissão ao vivo pelo YouTube e tradução em libras, o evento será mediado por Tiago Borba, gerente de planejamento e articulação institucional do Instituto Unibanco.

Segundo Ricardo Henriques, superintendente-executivo do Instituto, é fundamental que gestores e redes de ensino desenvolvam práticas capazes de garantir uma educação inclusiva, com qualidade e equidade, para estudantes com deficiência. “Diante dos novos desafios impostos pela pandemia, como a adequação para o ensino híbrido, as escolas devem reconhecer a diversidade e buscar diferentes formas de garantir a aprendizagem de cada aluno, por meio de práticas capazes de abarcar suas necessidades”, explica.

Para apoiar gestores na promoção da educação inclusiva, o Instituto Unibanco disponibiliza em seu Observatório de Educação – Ensino Médio e Gestão uma coletânea focada no assunto. Com curadoria do Instituto Rodrigo Mendes, a coleção Educação inclusiva reúne vídeo, instrumentos legais e artigos acadêmicos com reflexões para a busca de uma educação inclusiva e de qualidade. 

O webinário “Desafios da educação inclusiva” faz parte do Ciclo de Webinários: Gestão da Educação Pública em Tempos de Crise, série de encontros realizados pelo Instituto Unibanco com apoio das Secretarias de Educação dos estados parceiros no programa Jovem de Futuro (Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Piauí e Rio Grande do Norte). O objetivo é contribuir para a ampliação de repertórios sobre gestão em educação no contexto da COVID-19, além do debate de temas transversais, como o enfrentamento às desigualdades étnico-raciais. 

Link de Transmissão:http://bit.ly/343MMdI

Fonte  https://revistareacao.com.br/webinario-do-instituto-unibanco-debate-desafios-da-educacao-inclusiva/

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21/10/2020

Cem dias da retomada: técnico da Seleção de tênis de mesa comemora evolução dos atletas

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
Cem dias onde o objetivo era minimizar o prejuízo pela falta de treinos. Desde 13 de julho, a Seleção Brasileira paralímpica de tênis de mesa começou a retomar as atividades no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, cercada de cuidados e protocolos rígidos para proteção dos próprios atletas. Hoje, o momento é de comemorar a evolução depois de tanto tempo parados.

Bruna Alexandre, Danielle Rauen, Israel Stroh e Jennyfer Parinos foram os atletas liberados para treinarem presencialmente. De acordo com o técnico da Seleção, Paulo Molitor, no início havia um temor pelo tempo de paralisação. Mas, os cuidados e o planejamento foram feitos de forma que nenhum atleta fosse afetado.

“No começo, estávamos um pouco preocupados, pois os atletas nunca tinham passado um tempo tão grande, de quatro meses, sem tocar na raquete, sem poder sair de casa. Mesmo acompanhados virtualmente, fazendo exercícios físicos e de prevenção, tínhamos a preocupação de como iriam chegar. Reduzimos os nossos exercícios de mesa em 50% e demos mais ênfase para a parte física. Nas primeiras três a quatro semanas, não estávamos tão preocupados com a parte técnica, pois queríamos evitar lesões nessa volta. Foi muito positivo na parte física, não tivemos nenhuma lesão”, lembra o profissional.

Na questão técnica, houve impacto também. Afinal, com tempo de treinamento reduzido e a necessidade de recondicionar fisicamente os mesa-tenistas, certamente os atletas demorariam mais a atingir o patamar técnico anterior.

“Reduzimos o período de treinos. Eles estavam acostumados a treinar em dois períodos, por três dias na semana. E a gente começou a treinar em um período, fazendo tudo, parte física e de mesa. Mas foi altamente positiva a retomada. Atualmente, aumentamos a nossa carga horária, treinando três horas pela manhã, com duas vezes na parte da tarde, em período reduzido. Na parte técnica, estão muito bem. Já estamos um pouco mais avançados, com 70% a 80% dos exercícios que fazíamos antes da pandemia”, detalha Molitor.

Até o final do ano, a tendência é de que os mesa-tenistas que iniciaram os treinamentos em julho estejam próximos do patamar técnico que se encontravam em março, antes do fechamento do CT Paralímpico.

“Ampliamos a nossa parte de mesa. Podemos treinar mais saques, por conta deste segundo período. Esperamos que, até o final do ano, possamos ter de 90% a 95% do planejamento que existia antes da pandemia”, finaliza.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte  https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3090/cem-dias-da-retomada-tecnico-da-selecao-de-tenis-de-mesa-comemora-evolucao-dos-atletas
Postado por Antônio Brito