19/03/2020

A fibromialgia é agora considerada uma doença ao longo da vida do sistema nervoso central

A fibromialgia é o segundo distúrbio reumático mais comum por trás da osteoartrite e ainda é amplamente desconhecida. Agora é considerado um distúrbio permanente do sistema nervoso central responsável por aumentar a dor causada pelo organismo. Daniel Clauw, MD, professor de anestesiologia na Universidade de Michigan, examinou a base neurológica da fibromialgia em uma palestra hoje na reunião anual da American Pain So Scientific.

Clauw explicou que a dor da fibromialgia vem mais do cérebro e da medula espinhal do que de áreas do corpo onde uma pessoa pode sentir dor periférica. Pensa-se que esta doença esteja associada a mudanças na maneira como o cérebro trata a dor e outras informações sensoriais. Ele acrescentou que os médicos devem suspeitar de pacientes com fibromialgia com dor multifocal (principalmente musculoesquelética) que não é totalmente explicada por lesão ou inflamação.

“Como os testes de dor para todo o corpo são amplificados em pacientes com fibromialgia, a dor pode ocorrer em qualquer lugar, dores de cabeça crônicas, dor visceral e hipersensibilidade sensorial são comuns em pacientes com fibromialgia. pessoas com essa condição, condição dolorosa ”, disse Clauw.

“Isso não significa que o parto nociceptivo periférico não contribua para a dor em pacientes com fibromialgia, mas eles experimentam uma dor maior do que a normalmente esperada do grau de entrada periférica.” A fibromialgia e outras condições dolorosas “sentem a dor que os preocupa, o que não teve a doença descrita como uma pressão ”, acrescentou Clauw.

Devido à origem da dor do sistema nervoso central na fibromialgia, Clauw afirmou que opioides e outros analgésicos narcóticos geralmente não são eficazes porque não reduzem a atividade de neurotransmissores no cérebro. “Esses medicamentos não foram comprovadamente eficazes em pacientes com fibromialgia e há sinais de que os opióides podem até agravar a fibromialgia e outras dores graves”, disse ele.

Clauw recomenda que os médicos integrem tratamentos farmacológicos como gabapentina, inibidores seletivos da recaptação de serotonina tricíclica e seletiva, métodos não farmacológicos, como terapia cognitivo-comportamental, exercícios e redução do estresse. .

“Às vezes, a quantidade de resposta terapêutica ao tratamento médico simples e barato supera a droga”, disse Clauw. “O principal benefício é o desempenho aprimorado, que deve ser o principal objetivo do tratamento para qualquer condição de dor crônica. A maioria dos pacientes com fibromialgia pode melhorar seus sintomas e levar uma vida normal com medicamentos apropriados e uso intensivo de terapias não farmacológicas. “

é a comunidade

“A fibromialgia pode ser considerada como uma doença separada e como uma maneira comum de centralizar a dor e se tornar crônica. A maioria das pessoas com essa doença tem dor crônica ao longo da vida, disse Clauw: “A doença pode ser difícil de diagnosticar se você não conhecer os sintomas clássicos porque não há uma causa ou sinais externos”.

Fonte  https://stayfitwithus.com/a-fibromialgia-e-agora-considerada-uma-doenca-ao-longo-da-vida-do-sistema-nervoso-central/

Postado por Antônio Brito 

Governo adiantará pagamento de benefício a pessoas com deficiência

O governo anunciou que vai antecipar o pagamento do BPC para pessoas com deficiência carentes FOTO: DANIEL MARENCO

O governo anunciou nesta quinta-feira que vai antecipar o pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC) para pessoas com deficiência carentes. A medida faz parte do conjunto de ações do Ministério da Economia para mitigar os efeitos da crise do coronavírus.

— Nós abreviaremos essas análises, para que possamos ganhar tempo e eficiência e concederemos para todos um valor específico de adiantamento. Para que a pessoa, mesmo a que esteja na fila, possa receber algum valor neste momento de crise, evitando que nós tenhamos uma fila muito grande. Com isso, nós conseguiremos zerar a fila — disse Bianco.

O governo também antecipará, sem a necessidade de perícia, os benefícios por incapacidade. As medidas precisarão de autorização do Congresso.

— A questão da antecipação dos benefícios por incapacidade, sem a necessidade de perícia. A antecipação dos benefícios de prestação continuada, como o pagamento do benefício de R$ 200 para as pessoas que não têm proteção formal. Essas medidas estão sendo debatidas e trabalhadas junto ao Congresso Nacional, para que elas possam ser contempladas num projeto que possivelmente será apresentado na próxima semana — afirmou Narlon Gutierre, secretário de Previdência.

Fonte  https://m.extra.globo.com/noticias/economia/governo-adiantara-pagamento-de-beneficio-pessoas-com-deficiencia-24315626.html?versao=amp

Postado por Antônio Brito 

Aluno com deficiência visual conclui MBA na área de Computação na UFSCa

Francis Lisboa (segundo da esq. para dir.) em apresentação de seu TCC - Crédito: Divulgação
Sentindo-se intrigado, curioso e desafiado. Foi assim que o professor Fábio Luciano Verdi, do Departamento de Computação (DComp-So) do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), recebeu a notícia de que Francis de Oliveira Lisboa queria ingressar no Master in Business Administration (MBA) em Gestão de TI e Computação em Nuvem da UFSCar. Lisboa é engenheiro de software, trabalha há 17 anos no Itaú Unibanco e é 100% cego. O desafio exigiu formação de docentes e adaptações na estrutura física da Instituição que, junto à determinação do aluno, foram determinantes nesse caso de aprendizagem inclusiva no curso de especialização.

O ingresso de Lisboa no curso aconteceu em um momento de transição em sua vida: "Desde que perdi minha visão em 2006, tive depressão e dificuldade em encarar novamente uma sala de aula. Mas depois de trabalhar por muito tempo essa minha fragilidade, entrei em uma fase de mudança na minha vida", relata Lisboa. Desde 2014, ele vem tentando recuperar o tempo perdido, buscando novos conhecimentos e quebrando paradigmas internos. "Fui atrás da minha primeira graduação somente depois desse período e, desde então, não parei mais de estudar", conta.

Ele decidiu cursar o MBA porque a proposta se encaixava perfeitamente às suas pretensões de carreira. As aulas aconteceram de março de 2018 a fevereiro de 2020, quinzenalmente, nos laboratórios do DComp-So. Esta foi a primeira vez que o curso recebeu um estudante com deficiência. "Foi a primeira vez que eu precisei lidar na prática com um aluno com algum tipo de deficiência. Ouvia colegas falarem sobre experiências, mas eu mesmo nunca havia presenciado um estudante 100% cego fazendo um curso de especialização", conta o professor Fábio Verdi.

"Tudo começou com uma ligação do Francis", relembra o docente. "Ele se apresentou e perguntou se havia linhas de ônibus da rodoviária de Sorocaba para o campus da UFSCar. Também queria saber se o campus possuía infraestrutura para pessoas com deficiências visuais poderem se locomover". Diante das respostas afirmativas, Lisboa, que mora na cidade de São Paulo, decidiu enfrentar o desafio. Mas ao saber que ele iria sozinho até Sorocaba, Verdi ficou apreensivo. "Então, fui entendendo melhor a situação e percebendo que ele tinha total condições e uma força de vontade tremenda para fazer o curso. E logo já nos primeiros dias de aula conheceu outros alunos da capital, que acabaram oferecendo carona".

INFRAESTRUTURA

Buscando alternativas para receber Francis Lisboa da melhor forma, o coordenador do MBA encontrou a Equipe de Acessibilidade da Secretaria Geral de Educação a Distância (SEaD) da UFSCar. "Na verdade, descobri que a UFSCar tem um setor muito preparado para isso". Ele também contou com a ajuda da professora Teresa Cristina Leança Soares Alves, do Departamento de Ciências Humanas e Educação (DCHE-So).

De seu lado, o estudante se preparava para cursar a especialização. "Os principais desafios estavam diretamente ligados ao aprendizado das matérias, ao meu receio quanto à aceitação e à didática dos professores diante de um aluno cego, e à logística de deslocamento até Sorocaba para as aulas presenciais", elenca. "Observei que existe uma preocupação com o mínimo necessário para a locomoção de pessoas com deficiência no campus da UFSCar, o que permitiu me locomover dentro dos prédios com independência", afirma o estudante.

Ele também ficou surpreso com a disponibilização dos materiais em braille, graças a uma impressora específica utilizada para imprimir previamente o material ao estudante. "Isso certamente é um diferencial dentro de instituições de ensino", destaca.

"Muitas pessoas com deficiências visuais desistem de fazer cursos de graduação e de pós pois imaginam que as universidades públicas não possuem estrutura para recebê-los", relata o coordenador do curso, "mas aqui, na UFSCar, eu mesmo me surpreendi com o apoio recebido. Eu solicitava aos docentes o material didático dez dias antes da aula e então enviava para o setor responsável pela adaptação do conteúdo", destacando o papel da Equipe de Acessibilidade da SEaD. "Eles foram muito prestativos: recebiam o material digital - essencialmente arquivos de apresentação de slides - e adaptavam para que pudéssemos imprimir aqui no Campus de Sorocaba", descreve Verdi.

Além da estrutura física e didática favoráveis, Lisboa utilizava algumas estratégias para potencializar seu aprendizado: "Procurava ler bastante sobre as matérias e fazer pesquisas independentes; isso me ajudava a desenvolver uma base para melhor fixação do conteúdo", recorda o aluno.

FORMAÇÃO DOS PROFESSORES

Os docentes do MBA também participaram de um curso ministrado pela professora Teresa Leança, no qual ela abordou técnicas simples para as aulas, como a importância dos detalhes e a necessidade de explicações mais cuidadosas. "Imagens não são interpretadas pelos softwares leitores de tela, usados pelas pessoas com deficiências visuais e, portanto, eles não conseguem saber do que se trata. Por isso o uso de bastante texto no material também é importante", diz Verdi.

Além disso, "como o curso é um MBA em Computação em Nuvem, temos muitas aulas nos laboratórios e o uso de softwares pelo Francis era um desafio. Os colegas sempre estavam dispostos a ajudar, mas entendo que estamos longe de termos aplicações ideais voltadas para pessoas com deficiências visuais", analisa o professor da UFSCar.

Para o coordenador do MBA, o mais surpreendente no processo foi a força de vontade do estudante. "Também me surpreendeu como os outros sentidos dele são aguçados. Seu ouvido é muito bom. Ele reconhece a voz de cada pessoa e a localização. Durante o intervalo do café ele falava: 'lá vem o Fábio Green [verde, em Inglês]', fazendo uma brincadeira com meu sobrenome [Verdi]. Ele tem um senso de humor incrível e é muito inteligente", ressalta o professor.

"Além de trabalhar com TI e conviver diariamente com tecnologia, sou bem antenado para usá-la a fim de suprimir minhas necessidades. Desde aplicativos que permitam que eu faça a leitura de cédulas de dinheiro, até redes sociais que buscam voluntários para me ajudar a identificar se minha roupa está combinando. Acredito que a tecnologia ainda irá suprir, se não na sua integralidade, boa parte das minhas faltas por eu não ter a visão. E certamente ela pode oferecer uma melhor qualidade de vida para resolução de problemas que hoje ainda tenho que enfrentar", conclui Lisboa.

Fonte  https://www.saocarlosagora.com.br/cidade/aluno-com-deficiencia-visual-conclui-mba-na-area-de-computacao-na/124235/

Postado por Antônio Brito 

Prefeitura diz que não vai cobrar impostos de cadeirante

Caso do vendedor ambulante Marcelo teve grande repercussão em redes sociais. "Tanto para o Marcelo como para outras pessoas identificadas nesta condição específica, não se está exigindo qualquer tipo de pagamento de taxa ou que deixem os pontos", alega a PMT - Reprodução

Luiz Bandeira

No último dia 09, um cadeirante que trabalha vendendo balas no sinal do Parque Regadas, mesmo diante da dificuldade que a falta de mobilidade lhe impõe, teve a desagradável surpresa de receber da secretaria de Fazenda do município um “formulário de análise de documentos para legalização de comércio ambulante” justificado como sendo parte da lei complementar 270/2020, parte de um processo administrativo da prefeitura que exige comprovante de residência, prova de incapacidade física, declaração de aptidão para o exercício da atividade fornecida pelo órgão sanitário municipal, identidade, fotos, certidão de bons antecedentes, CPF, carteira de trabalho, foto do instrumento utilizado para comercialização e croqui do local a ser utilizado. Tudo no prazo de 10 dias a contar da assinatura do formulário, sob pena de perder o direito de atuar onde, há muitos anos, vende seus doces. Ele também estaria sujeito a pagar tarifa mensal de R$ 100.
Marcelo Souza é bem conhecido por conta da atividade que exerce e pela maneira educada e cordial que aborda os motoristas. Quando começou a vender balas no sinal, ele ainda caminhava, mesmo diante de dificuldades de mover as pernas. Tempos depois, quando seus problemas se agravaram, ele precisou da cadeira de rodas para se locomover, mas não abandonou a atividade, que na até então não era sua única fonte de renda, pois ainda era atendido pela Previdência Social. Há pouco tempo, Marcelo teve seu benefício previdenciário cortado quando passou por uma avaliação médica equivocada do INSS que atestou que ele não tinha limitações suficientes para impedi-lo de trabalhar. Uma mobilização de pessoas amigas resultou em recurso na Justiça que reverteu o bloqueio do benefício de rapaz. Após a abordagem da prefeitura, rapidamente houve uma mobilização nas redes sociais em prol do ambulante. Em uma delas o autor acusa a prefeitura de cobrar de Marcelo R$ 25 para se cadastrar como ambulante e R$ 100 por mês para poder vender suas balas: “Vamos compartilhar ao máximo que puder para que chegue aos ouvidos de alguma pessoa importante que possa ajudar o nosso amigo ou até mesmo prefeitura se sensibilizar e reverter essa pouca vergonha que estão fazendo uma covardia um absurdo”, destaca o autor, Matheus Maia.
Questionada pelo Diário, nesta segunda-feira a prefeitura emitiu uma nota de esclarecimento em que nega ter exigido que o rapaz se retire do local onde vende suas balas e que o papel que ele recebeu é apenas uma ficha de cadastro fornecida a todos os ambulantes da cidade. Na nota a prefeitura também diz que o rapaz não poderá ser contemplado pela lei do ambulante porque desta maneira perderia o benefício do INSS, e que por conta desta condição específica não será exigido dele qualquer pagamento de taxa ou que ele deixe o local que trabalha. No boxe segue na íntegra da resposta da prefeitura.

Nota de Prefeitura
“Sobre o caso do Senhor Marcelo Souza, cadeirante vendedor ambulante no centro de Teresópolis, a Secretaria Municipal de Fazenda esclarece que não está sendo exigido que o vendedor se retirasse do local onde vendia balas. O papel que recebeu não é intimação ou notificação. Trata-se de uma ficha para cadastro que está sendo fornecida pelos fiscais de posturas para todos os ambulantes e proprietários de foodtrucks estacionados em espaços públicos.  Essa ação é motivada pelas leis do Ambulante Legal e do Trucks Legal, que integram o pacote de geração de emprego e renda Emprega Terê do executivo, aprovado na Câmara Municipal no final de 2019. A ação dos fiscais compreende visitar todos pontos onde há ambulantes  ou food trucks, fazer entrevistas para dar ciência das leis e apresentar uma ficha de cadastro. Nessa ficha constam as informações do comércio de cada ponto e os documentos necessários para sua formalização.
Especialmente sobre os ambulantes, essas entrevistas permitiram identificar duas situações particulares, que envolvem pessoas que já recebem benefícios sociais. Por incapacidade de trabalhar, uma delas é o Marcelo.  Eles não estão contemplados pela lei do ambulante, porque perderiam seus benefícios. Por tanto, tanto para o Marcelo como para outras pessoas identificadas nesta condição específica, não se está exigindo qualquer tipo de pagamento de taxa ou que deixem os pontos.
A formalização está sendo realizada com os demais ambulantes da cidade, e esses sim, estão sendo formalizados com MEIs e passam a pagar uma taxa de menos de 40 reais mensais para a ocupação do espaço público. Em contrapartida eles passam a ter os benefícios do INSS, como os afastamentos remunerados, licenças e poderão se aposentar. Além disso, têm a garantia legal do ponto de comércio e recebem da prefeitura uniformes para identificação nas ruas, com aventais e bonés. Para a população, aumenta a tranquilidade em saber que os ambulantes legais passaram por um processo de legalização, são inspecionados regularmente e que suas mercadorias têm comprovação de origem, coibindo assim a comercialização de produtos inadequados ou ilegais em Teresópolis”.

Fonte  https://www.netdiario.com.br/noticias/prefeitura-diz-que-nao-vai-cobrar-impostos-de-cadeirante

Postado por Antônio Brito 

Remédios têm resultados positivos em pesquisas para o tratamento do coronavírus; veja 4 possibilidades

Medicamento usado contra a malária há quase 100 anos e outros sem aprovação no Brasil estão entre os mais promissores após testes.
Por Thaís Matos G1
Quatro medicamentos apresentaram resultados positivos em pesquisas científicas no tratamento da Covid-19, doença causada pelo coronavírus. Esses remédios atuam em diferentes estágios de contaminação das células. Os resultados ainda são preliminares.

São eles:
  • Cloriquina
  • Remdesivir
  • Lopinavir/Ritonavir
  • Favipiravir
Este último foi divulgado nesta quarta-feira (18) e é vendido comercialmente no Japão com o nome de "Avigan". Ele foi desenvolvido pela empresa Toyama Chemical, do grupo Fujifilm, e é usado há mais de 5 anos contra a Influenza.
Consultada, a Anvisa informou que não existe pedido de registro ou mesmo de pesquisa clínica envolvendo o produto no Brasil.

Medicamentos em testes:

Favipiravir

O favinapiravir é um inibidor da enzima RNA polimerase, responsável pela síntese do RNA e que pode replicar o genoma de vírus como o coronavírus dentro das células. "O favipiravir não deixa que o material genético do vírus se reproduza", explicou o infectologista Renato Grinbaum.
Autoridades médicas chinesas anunciaram que o remédio foi eficiente contra a doença e não apresentou efeitos colaterais. Pessoas que estavam com o vírus apresentaram um resultado negativo - o micro-organismo não foi mais detectado - depois de 4 dias de uso do favinapiravir. Pacientes tratados com o medicamento também apresentaram uma melhora nas funções pulmonares.

Cloroquina

A cloroquina é um remédio usado para o tratamento da malária desde a década de 1930. Ela também foi usada no tratamento de doenças autoimunes, como lúpus e artrite reumatoide.
A droga passou por testes laboratoriais e impediu a entrada do vírus nas células, além de evitar a disseminação das células infectadas. Um estudo publicado pela "Nature" mostrou que a cloroquina bloqueia a infecção por vírus porque altera o pH das estruturas necessárias para o vírus entrar na célula.
"A cloroquina deixa o pH das vesículas internas das células mais alcalino. Os estudos indicam que o fato de alcalinizar essas vesículas impacta na multiplicação do vírus no interior das células. Por modificar drasticamente o interior das células, ela mexe com vários receptores que o vírus usa para se modificar", explicou o imunologista do Instituto de Ciências Biomédicas da USP Claudio Marinho.
A ação anti-inflamatória do remédio também pode ser efetiva contra o vírus. "A cloroquina diminui a resposta inflamatória que o nosso corpo usa pra destruir o vírus", disse o professor especialista em medicina tropical da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Marcelo Burattini.
Ilustração histórica criada pelo governo dos Estados Unidos promove o tratamento da malária usando a cloroquina como método preventivo — Foto: CDCIlustração histórica criada pelo governo dos Estados Unidos promove o tratamento da malária usando a cloroquina como método preventivo — Foto: CDC

Remdesivir

O Remdesivir é um remédio que age evitando a síntese do RNA (material genético) do vírus nas células, de acordo com Burattini.
A farmacêutica americana Gilead detém a patente de uso do Remdesivir. Seus testes clínicos começaram em 2015 para um série de vírus, entre eles a malária e a influenza, mas ele não é uma droga aprovada para uso.
“A Gilead ofereceu o remédio para teste em um pequeno grupo de pacientes em colaboração com as autoridades chinesas e os resultados foram promissores, mas ainda são muito preliminares”, disse o professor Burattini.
Segundo o professor, o Remdesivir já foi usado compassivamente por duas vezes: em 2016 e em 2018, durante surtos do Ebola. Ele foi aprovado para testes nos Estados Unidos, mas ainda não há resultados conclusivos, feitos com uma amostragem grande de pacientes.

Lopinavir e Ritonavir

É um dos componentes de coquetéis antivirais. Foi usado no Brasil nos anos 1980 e 1990 para tratar o HIV. "Era muito popular no Brasil, mas foi abandonado porque surgiram drogas de novas gerações que são mais efetivas e têm menos efeitos colaterais", disse Burattini.
O Lopinavir impede a formação da Protease, enzima responsável pela quebra da proteína, explicou Grinbaum. Já o Ritonavir é um remédio complementar, que impede que o Lopinavir seja destruído pelo fígado.
"O inibidor de protease quebra grandes cadeias proteicas em pequenos pedaços. Isso é importante para impedir a montagem final do vírus na célula, porque o vírus se insere no nosso genoma celular e passa a comandar a célula, seu genoma usa o nosso material celular para fazer cópias dele mesmo", explicou Burattini.
O inibidor de protease impede que o vírus tenha sua cadeia quebrada e as proteínas reestruturadas em novos vírus. Em comparação com os outros medicamentos, o Lopinavir atua em uma fase mais tardia da infecção.
"Os inibidores têm potencial de causar efeitos adversos razoavelmente importantes porque interferem em funções celulares, mesmo que muito específicas", explicou o professor. O composto pode causar toxicidade no fígado, intolerância gastrointestinal, náuseas e vômito.
Coronavírus: infográfico mostra principais formas de transmissão e sintomas da doença — Foto: Infografia/G1
Coronavírus: infográfico mostra principais formas de transmissão e sintomas da doença — Foto: Infografia/G1
Fonte  https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/03/19/remedios-tem-resultados-positivos-em-pesquisas-para-o-tratamento-do-coronavirus-veja-4-possibilidades.ghtml?utm_source=push&utm_medium=app&utm_campaign=pushg1
Postado por Antônio Brito 

Orientações sobre obrigatoriedade de carimbo nas prescrições de medicamentos

É recorrente o recebimento de questionamentos no CRF-SP referente à obrigatoriedade de constar o carimbo do profissional de saúde nas prescrições de medicamentos. Afinal, compete ao farmacêutico essa avaliação? O carimbo é realmente obrigatório?

Conforme determina a Lei nº 13.021/14, cabe ao farmacêutico, na dispensação de medicamentos, visando a garantir a eficácia e a segurança da terapêutica prescrita, observar os aspectos técnicos e legais do receituário. Sendo assim, a avaliação do receituário é um ato privativo do farmacêutico que deve considerar o preconizado nas normas vigentes. No momento de avaliar uma prescrição, dentre os critérios a serem observados, está a correta identificação do profissional prescritor.

Dessa forma, considerando as normativas abaixo descritas, o carimbo não é um item obrigatório de constar nas prescrições de medicamentos, desde que haja a devida identificação do profissional de saúde responsável por ela, constando nome completo do profissional e número de inscrição no respectivo Conselho profissional - dados estes que podem estar impressos no receituário ou incluídos manualmente pelo próprio prescritor de maneira legível.

O artigo 35 da Lei nº 5991/73 preconiza, em relação aos dados do prescritor, que “Somente será aviada a receita: (...) que contiver a data e a assinatura do profissional, endereço do consultório ou residência, e o número de inscrição no respectivo Conselho profissional.” Observe que na lei não consta de maneira expressa a obrigatoriedade de aposição do carimbo pelo prescritor.

Em relação aos medicamentos que contenham substâncias sujeitas ao controle especial da Portaria SVS/MS nº 344/98 é previsto, nos artigos 36 e 55, que quando os dados do profissional estiverem devidamente impressos no cabeçalho da receita, este poderá apenas assiná-la. No caso de o profissional pertencer a uma instituição ou estabelecimento hospitalar, deverá identificar sua assinatura, manualmente de forma legível ou com carimbo, constando a inscrição no Conselho Regional.

Para medicamentos antimicrobianos, em Nota Técnica da Anvisa publicada em 24/09/2013, no item 1.11 consta que “a prescrição deve identificar quem é o responsável por ela, com seu nome, assinatura e informação do número de inscrição no seu respectivo Conselho Regional, sendo que estes dados não precisam ser apostos na receita na forma de carimbo, ou seja, podem ser dados já presentes em papel timbrado.”. Segue link para acesso ao documento na íntegra:

http://portal.anvisa.gov.br/documents/33868/3410076/Nota+t%C3%A9cnica+sobre+a+RDC+n%C2%BA+20+de+2011/6c84d3b6-edc0-4ce9-9611-abe274ad4b0e

Em parecer do Conselho Federal de Medicina nº 01/2014, disponível em : http://www.portalmedico.org.br/pareceres/CFM/2014/1_2014.pdf, consta que “A utilização de carimbo de médico em receita é opcional, pois não há obrigatoriedade legal ou ética. O que se exige é a assinatura com identificação clara do profissional e o seu respectivo CRM.”.

Ressalta-se que, conforme previsto na Resolução CFF nº 357/01, o prescritor deverá ser sempre contatado pelo farmacêutico para esclarecimentos de eventuais dúvidas que possam surgir em relação ao receituário. E, conforme determina o Código de Ética Farmacêutica, é direito do farmacêutico, desde que devidamente justificado, realizar ou não o atendimento de qualquer prescrição. Contudo, a negativa injustificada para atendimento de uma receita pode implicar em apuração da conduta do profissional.

Em caso de dúvidas sobre este ou outros temas que envolvam a profissão farmacêutica, contate o nosso Setor de Orientação Farmacêutica: orientacao@crfsp.org.br, (11) 3067 1450 – opção 7.

Fonte  http://www.crfsp.org.br/orientação-farmacêutica/543-fiscalizacao-parceira/11151-fiscalização-orientativa-2.html

Postado por Antônio Brito 

19 março 2020Ministério da Cidadania inicia pagamento do Bolsa Família de março

Foto: Rafael Zart

O pagamento do programa Bolsa Família tem início nesta quarta-feira (18.03) e segue até 31 de março. Ao todo, o Ministério da Cidadania vai repassar mais de R$ 2,5 bilhões aos beneficiários. Os recursos ficam disponíveis para saque por um período de três meses.

O valor médio do benefício subiu de R$ 190,75 para R$ 191,86. Neste mês, mais de 13 milhões de famílias aptas, de todos os municípios brasileiros, receberão o pagamento. Mais de 330 mil famílias foram emancipadas do programa por apresentarem melhora de condições financeiras. A diretora de Benefícios da Secretaria Nacional de Renda de Cidadania do Ministério da Cidadania, Caroline Paranayba, ressalta que as famílias emancipadas deixaram de ter perfil para o atendimento do programa.

Segundo Caroline, o Bolsa Família garante a famílias de pobreza e extrema pobreza um complemento de renda e o acesso a políticas públicas de saúde, assistência social e educação: “A primeira atuação é garantir o alívio imediato da pobreza. Por isso, todos os meses, é feito esse repasse de recursos a famílias atendidas pelo programa para auxiliá-las a suprirem suas necessidades básicas e alimentação ao longo do mês”.

O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, anunciou em fevereiro, durante transmissão ao vivo com o presidente da República, Jair Bolsonaro, o ingresso de novas 185 mil famílias no programa. Essas famílias estão incluídas na folha de pagamento de março e passam a receber o benefício.

Reforço no programa

O Governo Federal anunciou na segunda-feira (16.03) que vai injetar até R$ 147,3 bilhões na economia nos próximos três meses para amenizar o impacto do coronavírus no país. Entre as medidas, está o reforço no Programa Bolsa Família, com a inclusão de 1,2 milhão de famílias beneficiadas. O impacto das ações na área social será de até R$ 3,1 bilhões.

“Iríamos anunciar nesta quarta-feira, no Senado Federal, a inclusão de mais 200 mil famílias no Bolsa Família. Agora, com a liberação de recursos por conta do combate ao coronavírus, podemos incluir mais 1 milhão de famílias”, destacou o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni.

Bolsa Família

É um programa de transferência de renda que atua em três eixos: complemento de renda, acesso a direitos – como educação, saúde e assistência social – e articulação com outras ações para garantir o desenvolvimento das famílias beneficiárias.

O programa atende às famílias que vivem em situação de extrema pobreza, com renda per capita de até R$ 89 mensais, e pobreza, com renda entre R$ 89,01 e R$ 178 mensais.

Como participar

Para fazer parte do Programa, o responsável pela família deve procurar um Centro de Referência de Assistência Social (Cras) ou um posto de atendimento do Bolsa Família no município. É necessário levar documentos de identificação pessoal, como RG, carteira de identidade ou carteira de motorista e certidão de nascimento de todas as pessoas que vivem na residência. Para outras informações, acesse o portal do Ministério da Cidadania (www.cidadania.gov.br).

Calendário

Em março, o pagamento do benefício segue o calendário escalonado. Para saber o dia do pagamento, o beneficiário deve conferir o Número de Identificação Social (NIS), impresso no cartão do programa. Os que terminam com final 1 podem sacar o dinheiro no primeiro dia do pagamento. Os com final 2, no segundo dia, e assim por diante. As informações são do Ministério da Cidadania.
Fonte  https://www.petrolinanews.com.br/2020/03/ministerio-da-cidadania-inicia.html?m=1
Postado por Antônio Brito 

A criança com deficiência e o Coronavírus - prevenção e cuidados especiais

Nós, da Clínica GRHAU estamos pesquisando, lendo e nos informando sobre o impacto do Coronavírus na criança com deficiência. 

Preparamos este material para orientar pais, terapeutas e cuidadores sobre medidas importantes de prevenção e cuidados especiais.

É importante ressaltar que a criança com deficiência faz parte do grupo de risco, incluindo:
  • Paralisia Cerebral;
  • Microcefalia;
  • Síndrome de Down;
  • Transtorno do Espectro Autista (TEA)
  • Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA);
  • Atrofia Muscular Espinha (AME);
  • Esclerose Múltipla;
  • Distrofias Musculares;
  • Demais síndromes;
  • E outras condições semelhantes.

Além disso, a presença destas dificuldades pode agravar os casos:

- Traqueostomia;
- Gastrostomia;
- Usuário de ventilador mecânico;
- Restrições respiratórias;
- Dificuldades de comunicação;
- Necessidade de aspirações;
- Histórico de sistema imunológico fraco;
- Pneumonia, principalmente de repetição;
- Outras condições que afetem a saúde como um todo.

Se você tem dúvidas sobre seu filho estar ou não no grupo de risco, você deve entrar em contato com o médico que o acompanha para saber quais as medidas e os cuidados específicos em cada caso.

As crianças com deficiência podem ter piora brusca no quadro geral de saúde, com comprometimento em mobilidade, força e aumento da fadiga.

Algumas crianças com deficiência nem sempre conseguem comunicar com clareza como estão se sentindo, o que pode comprometer o diagnóstico em tempo. É preciso ficar atento a qualquer mudança no comportamento. 

Segundo o Dr Guilherme Olival, Coordenador Médico da Associação Brasileira de Esclerose Múltipla, quando o paciente com deficiência contrai o Coronavírus, o corpo direciona energia para combater a infecção e o quadro neurológico em geral tende a se agravar.

O que fazer nestes casos?

Antes de tudo, converse com os médicos e terapeutas que acompanham a criança para orientações individuais sobre como cuidar e prevenir o coronavírus.

De forma geral, os tratamentos e as medicações não devem ser abandonados ou interrompidos, a não ser que tenham indicação médica para isso. 

É preciso ficar alerta e redobrar os cuidados e as ações de prevenção.  

Como prevenir?

Algumas crianças com deficiência costumam levar as mãos e alguns objetos à boca, é preciso se certificar de que a mão está constantemente higienizada, assim como os objetos.

Além disso, as crianças com déficits cognitivos nem sempre conseguirão manter os cuidados com a higiene. A atenção deve ser redobrada sempre.

O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco, entre as medidas estão:

- Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;

- Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;

- Evitar contato com pessoas doentes; 

- Ficar em casa;

- Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo;

- Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.

Como é feita a transmissão do Coronavírus?

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:

- Gotículas de saliva;
- Espirro;
- Tosse;
- Catarro;
- Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
- Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Quanto tempo o vírus sobrevive nas superfícies?

Plástico: 5 dias
Papel: 4 a 5 dias
Vidro: 4 dias
Alumínio: 2 a 8 horas
Luvas cirúrgicas: 8 horas
Madeira: 4 dias
Aço: 48 horas

As investigações sobre as formas de transmissão do coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por gotículas respiratórias ou contato, está ocorrendo.

Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1m) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção.

Atenção com o Ibuprofeno!

A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) informou que o Ibuprofeno deve ser evitado, pois o composto facilita a entrada do vírus nas células.

Quais os principais sintomas do Coronavírus?

Os principais sintomas são febre, cansaço e tosse seca. Ainda podem ocorrer coriza, dor no corpo, congestão nasal, dor de garganta e diarreia. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma a cada seis pessoas sentem dificuldade para respirar.

O que fazer se os sintomas aparecerem?

Converse com o médico imediatamente e leve ao hospital. 

Proteja seu filho e sua família, fique em casa.

Converse com os médicos e os terapeutas sobre as melhores maneiras de passar por este momento crítico e quais as orientações específicas para seu filho.

Juntos vamos vencer este desafio.


https://grhau.blogspot.com/2020/03/a-crianca-com-deficiencia-e-o.html?m=1

Postado por Antônio Brito 

18/03/2020

Cascão toma banho pela primeira vez por causa do coronavírus

Direto do bairro do Limoeiro, a Turma da Mônica – aquele grupo de amigos que sempre se mete em confusões – está totalmente antenada com os acontecimentos recentes. Em uma publicação no Instagram oficial, o time de Mauricio de Sousa dá uma orientação importante sobre o novo coronavírus (Covid-19) para as crianças. 

Na imagem, os personagens Luca, Jeremias, Cebolinha e Mônica  aparecem em torno do Cascão – aquele que não curte muito o banho – em frente à uma pia. E a orientação é: “Lavar as mãos salva vidas! 

Na legenda, a equipe justificou a ilustração e alertou: “Já lavaram as mãos? Esta é a principal forma de se prevenir contra o novo coronavírus. E como a transmissão acontece também por contato físico, quando as gotículas alcançam mucosas do olho, nariz e boca, o melhor é evitar beijos e abraços. Não é desprezo, é apenas proteção”. 

Orgulhosos com o exemplo do personagem um dos internautas comentou: “Eu vivi pra ver o Cascão lavando as mãos e evitando doenças! Parabéns Cascão!”. A imagem que pretende alertar diversas crianças, já ganhou milhares de curtidas.

Fonte  https://m.diarioonline.com.br/noticias/brasil/578505/cascao-toma-banho-pela-primeira-vez-por-causa-do-coronavirus

Postado por Antônio Brito 

O que fazer para proteger as pessoas com deficiência do coronavírus?

Não é novidade para ninguém que estamos todos preocupados com a pandemia de Covid-19, coronavírus. Mas, nós como mães e tutores de pessoas com deficiência (PCD) ou doenças raras estamos estamos, sem dúvida, MUITO alarmadas. Afinal, sabemos que essas pessoas fazem parte do grupo de risco devido às suas condições especiais de saúde e maior fragilidade no sistema imunológico e nos pulmões.

Por isso, além de tomar os cuidados básicos com higiene, é preciso ficar atento a sintomas específicos e também que não são habituais daquela pessoa. Por exemplo: choro excessivo, sonolência exagerada, frio sem motivo. Adultos que não falam e crianças que ainda não conseguem se expressar merecem atenção especial porque não conseguem avisar sobre dor, febre ou qualquer outra sensação estranha.

Outros cuidados

Na medida do possível, evite sair da residência com a PCD, restrinja visitas de amigos e família, não compartilhe talhares e copos. Pessoas que precisem sair para trabalhar devem fazer uso de álcool em gel antes de adentrar a casa e até de pegar na maçaneta. Infectologistas alertam que cuidadores e familiares devem redobrar a atenção com relação à limpeza das próprias mãos e roupas antes de ficar próximo de pessoas com deficiência.

É muito importante manter as medicações, não alterar horários ou dosagens sem prescrição médica, para evitar que o quadro geral de saúde da PCD se altere em um momento tão complicado da saúde nacional. Em caso de dúvidas, tente conversar com os médicos e profissionais de saúde antes de tomar qualquer decisão.

Além disso, evite ao máximo se deslocar para prontos-socorros que neste momento são locais de alto risco para contaminações. Procure hospitais apenas em situações de emergência, no caso de febre ou qualquer outra complicação do quadro de saúde.

Exame para coronavírus

A Agência Nacional de Saúde (ANS) determinou que TODOS os planos de saúde estão obrigados a realizar, sem custos adicionais, exames para identificação de SARS-CoV-2 (CORONAVÍRUS COVID-19, coronavírus). Veja um texto que explica essa condição.

Fonte  https://mundoadaptado.com.br/blog/o-que-fazer-para-proteger-as-pessoas-com-deficiencia-do-coronavirus

Postado por Antônio Brito