15/01/2020

COMO USAR CAMISINHA: CUIDADOS IMPORTANTES AO COLOCAR O PRESERVATIVO


O uso correto da camisinha é o primeiro passo para evitar falhas. Confira o passo a passo de como colocar a camisinha masculina e feminina e os cuidados necessários que você precisa terO uso correto da camisinha é o primeiro passo para evitar falhas. Confira o passo a passo de como colocar a camisinha masculina e feminina e os cuidados necessários que você precisa terShutterstock
A camisinha é a melhor forma de prevenir Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e uma das maneiras de evitar uma gravidez indesejada. Por isso, seja a camisinha masculina ou feminina, é indispensável o seu uso em todas as relações sexuais. Mas você sabia que para a proteção ser eficaz, é importante ter atenção na hora de colocar o preservativo e ficar atenta ao prazo de validade. Para não deixar dúvidas de como usar a camisinha corretamente, confira o passo a passo de como pôr tanto o modelo masculino como feminino e os cuidados necessários.

 

Cuidados básicos com a camisinha ajudam a prevenir a gravidez e evitar DSTs. 

 

A camisinha é um método contraceptivo de barreira que pode ser encontrada de duas formas: masculina e feminina. Os dois modelos são bem diferentes, mas alguns cuidados na hora de usar servem para os dois tipos. Tanto a feminina como a masculina não podem ser manuseadas de qualquer jeito, pois podem acabar rasgando. Inclusive, nunca use dois preservativos ao mesmo tempo, pois o atrito durante a penetração danifica o produto, aumentando os riscos de gravidez e de contaminação por DSTs. 

 

Após o uso, a camisinha deve ser descartada e não pode ser usada mais de uma vez. No caso da masculina, o ideal é tirar assim que acontece a ejaculação. Já a feminina tem um tempo de tolerância um pouco maior e não há obrigatoriedade de retirar o pênis logo após a ejaculação. 

 

Veja como usar a camisinha masculina

 

A camisinha masculina é o modelo mais conhecido e mais fácil de colocar. Ela é feita de látex, uma borracha elástica natural que reveste o pênis durante a relação sexual. Ela é muito mais prática e até mais barata que a feminina. Você consegue encontrá-la em qualquer farmácia ou em postos de saúde e hospitais públicos, onde é distribuída gratuitamente. Na hora de colocar o preservativo, é importante deixar um pequeno espaço na pontinha para coletar o esperma após a ejaculação e jamais utilizar mais de uma vez. 

 

Veja o passo a passo de como colocar a camisinha masculina: 

 

Passo 1. Cheque a validade da camisinha antes de usar;

 

Passo 2. Abra a embalagem com cuidado com as próprias mãos. Não use dentes ou tesoura, pois eles podem furar e danificar o preservativo; 

 

Passo 3. Só coloque a camisinha quando o pênis já estiver ereto;

 

Passo 4. Aperte a pontinha para não entrar ar e deixe sempre um espaço sobrando. Se entrar ar, o preservativo pode acabar rompendo após a ejaculação;

 

Passo 5. Desenrole a camisinha até a base do pênis;

 

Passo 6. Após a ejaculação, retire a camisinha com o pênis ainda ereto;

 

Passo 7. Feche a abertura da camisinha com um nó e jogue no lixo;

 

Atenção! Nunca use a mesma camisinha mais de uma vez. 

 

Saiba mais sobre a camisinha feminina 

 

A camisinha feminina é feita de poliuretano, material mais resistente que o látex (camisinha masculina) e, por isso, é  mais resistente. Outra vantagem, é que ela possui uma superfície maior e acaba protegendo não apenas o canal vaginal, mas também a vulva, como pequenos e grandes lábios, dificultando, por exemplo, a proliferação do herpes vírus. 

 

O preservativo feminino não é tão popular como o masculino e algumas mulheres acreditam que o seu tamanho atrapalha o prazer. Pelo contrário. Ele tem a espessura mais fina que o masculino, que aumenta a sensibilidade durante a relação. Seu formato é cilíndrico e com dois anéis flexíveis, um em cada ponta, sendo uma delas fechada e outra aberta. A extremidade fechada vem com um anel móvel, que funciona como um guia na hora de colocar a camisinha. Outra curiosidade é o modelo feminino pode ser colocado  oito horas antes do sexo. O único cuidado é para que ela não rasgue. 

 

Confira o passo a passo de como usar a camisinha feminina: 

 

Passo 1. Confira a data de validade do preservativo e abra com cuidado; 

 

Passo 2. Escolha uma posição confortável;

 

Passo 3. Com uma mão, separe os grandes lábios e com a outra vá empurrando a extremidade fechada para dentro da vagina;

 

Passo 4. Use o anel móvel como guia até alcançar o colo do útero;

 

Passo 5. Use a parte que ficou de fora para cobrir a vulva. Isso evita o contato direto com o pênis; 

 

Passo 6. Não se esqueça de verificar se o pênis está dentro preservativo;

 

Passo 7. Na hora de tirar, basta fechar a parte aberta com o anel externo para não vazar os fluídos. 

Fonte  https://www.sodelas.com.br/noticia/como-usar-camisinha-cuidados-importantes-ao-colocar-o-preservativo?utm_source=Facebook&utm_medium=post-sodelas&utm_campaign=como-usar-camisinha-cuidados-importantes-ao-colocar-o-preservativo&utm_content=PRIMEIRA+VEZ

Postado por Antônio Brito 

ReformaPrevidenciária

Muitas pessoas com deficiência e famílias não têm ideia de como seus direitos serão impactados com a Proposta de Emenda à Constituição PEC 6/2019, que trata da #ReformaPrevidenciária. Quando foi apresentada em fevereiro de 2019, Thiago Helton - Advogado escreveu um artigo explicando ses reflexos.

Em texto atualizado dia 24 de Dezembro, ele assinala em negrito, que "é necessário que haja responsabilidade política e social por parte dos parlamentares, no sentido de se preservar e garantir o mínimo de dignidade aos que mais precisam."

E continua: "Na forma em que o texto se apresenta, a sangria econômica previdenciária pode até ser estancada no país, mas as desigualdades sociais e financeiras tendem a se agravar, sobretudo em relação às classes mais vulneráveis entre as quais ainda se encontram boa parte das famílias de pessoas com deficiência."

É possível acompanhar os conteúdos sobre o tema no Facebook.com/thiagoheltonoficial/ ou Instagram @thiagoheltonoficial, e neste link >> https://www.camara.leg.br/propostas-legislativas/2192459

CONFIRA o artigo no site Helton & Deus Sociedade de Advogados, AQUI >> https://www.heltonedeus.com.br/post/5-mudan%C3%A7as-da-reforma-previdenci%C3%A1ria-nos-direitos-das-pessoas-com-defici%C3%AAncia

#DescriçãoDaImagem #PraCegoVer #PraTodosVerem: Fotografia mostra uma cadeirante que está de costas, e acima dela o letreiro com os dizeres: Previdência Social - Perícia Médica. No meio da imagem está o título: 5 Mudanças da Reforma Previdenciária nos Direitos das Pessoas com Deficiência. Fim da descrição.

#PessoasComDeficiência #PEC06 #ReformaDaPrevidência
Fonte  https://www.facebook.com/260217107792726/posts/768655763615522/

Postado por Antônio Brito 

Perrengues que só Pessoas com Deficiência Passam

Perrengues que só Pessoas com Deficiência Passam

A pessoa com deficiência vai ao motel e chegando lá, descobre que o lugar não é nada acessível!!! E agora? A pessoa com deficiência vai para a balada com os amigos (as), cada um vai para um lado, resultado no final da balada, vão embora e esquecem o sujeito com deficiência na balada!!!! E agora?

Perrengues que só Pessoas com Deficiência Passam

A pessoa com deficiência vai andar de barco e cai no mar. O pessoal antes de salvar o indivíduo, pegam a cadeira de rodas que também caiu no mar!!! A pessoa com deficiência, cadeirante, teve que fazer um trabalho na Praça da Sé e só conseguiu sair de lá seis horas da tarde, precisa pegar o metrô!!! Como faz?
A pessoa com deficiência vai para um bar, bebi, bebi, bebi, vem aquela vontade de fazer xixi!! Chega no banheiro, não tem adaptação, aquela zona, um nojo!!! E aí? A pessoa com deficiência, cadeirante, vai  a um jogo de futebol, um show, para chegar até o estádio tem um longo caminho, as calçadas cheias de buracos, pedaços inclusive sem calçada, e aí?

Duas pessoas com deficiência namoram, vão fazer sexo, depois precisam de ajuda para se vestir, que vergonha!!! Quem chamar? É perrengues que as pessoas com deficiência  passam, que chega a ser cômico!!!
Olha, não é para ter pena!! Estamos apenas mostrando, mais de perto, como é a vida das pessoas com deficiência, que infelizmente poucos conhecem na intimidade e achamos importante as pessoas saberem, porque ai diminui o preconceito, a ignorância, e deixam de olham para nós com uma feição menos assustada, achando que somos ETs!!!


Eu tenho paralisia cerebral, os meus membros superiores são bem afetados, já aconteceu cada coisa comigo:

Já tive que ficar o dia todo sem comer, sem tomar uma água, sem ir ao banheiro, porque estava fazendo um trabalho e mal conhecia as pessoas!!! E quando a alça do sutiã cai!! Fica aquela coisa horrorosa e não tem para quem pedir ajuda!! Socorro!!!

Eu não como alface na rua, não tem como escovar os dentes depois!!! E aquela meleca que aparece no nariz, na hora errada!!! Jesus!!! Aquela dor de barriga, que você não tem coragem de pedir ajuda nem mesmo para o seu melhor amigo!!! Lascou!!!

E quando eu peço para um homem pegar algo na minha bolsa e tem uma calcinha feia, solta!!! Meu Deus!!! Fica dica, mulher com deficiência, tem que ter a bolsa sempre arrumada!!! A minha fala não é perfeita, tem gente que não entende o que eu falo e faz de conta que entendeu!!

 E aquele mosquito que aparece de madrugada e te pica toda, inclusive nas costas, que não tem como coçar e também não tem como matar o bendito mosquito, que estraga a sua noite!!! E a calcinha incomodando e não tem como você arrumar!!! Imagina? O óculos cai e não tem uma pessoa que arrume para você e precisa dele para continua o que estava fazendo!!!!
Claro que com o tempo, a pessoa com deficiência vai tentando evitar passar por este tipo de situação. Eu, por exemplo, tento, no verão, dormir sempre com um repelente perto!!! E você que tem uma deficiência, conte para a gente algum perrengue seu!!!

Fonte  https://www.territoriodeficiente.com/2020/01/perrengues-que-so-pessoas-com-deficiencia-passam.html?m=1

Postado por Antônio Brito 

Associação dos Cegos abre inscrições para atendimento e oficinas de reabilitação em Juiz de Fora


Associação dos Cegos de Juiz de Fora, no Centro da cidade. — Foto: Flávia Rosa/Arquivo pessoalAssociação dos Cegos de Juiz de Fora, no Centro da cidade. — Foto: Flávia Rosa/Arquivo pessoal

Associação dos Cegos de Juiz de Fora, no Centro da cidade. — Foto: Flávia Rosa/Arquivo pessoal

A Associação de Cegos de Juiz de Fora está com inscrições abertas para consultas gratuitas com oftalmologista direcionadas à pessoas com deficiência visual e com baixa visão em Juiz de Fora.

Segundo Flávia Rosa, coordenadora de cursos da instituição, o objetivo é trazer autonomia e independência aos deficientes visuais.

As aulas e oficinas incluem práticas de orientação e mobilidade, aulas de braille, informática, artesanato, dança e esporte, além de rodas de conversa e cursos de capacitação em massagem.

As aulas e oficinas são ministradas pelos profissionais da instituição, de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h.

Os interessados podem se inscrever na sede da Associação que fica na Avenida dos Andradas, 455, no Centro. É importante apresentar documento de identidade, CPF, comprovante de residência e cartão do Sistema Único de Saúde (SUS).

A partir daí, explicou Flávia, será agendada uma consulta inicial com um oftalmologista e, em seguida, uma triagem para atendimento nos demais setores da unidade. Em seguida, um plano de atendimento vai definir os tipos atividades que deverão ser realizadas por cada paciente e o tempo de habilitação e reabilitação necessário.

Uma outra novidade neste início de ano é a implantação de um grupo de apoio a familiares e cuidadores de pessoas com deficiência visual a partir de fevereiro pela Associação de Cegos.

Os interessados devem procurar a unidade para que psicólogos possam fazer o cadastramento. As rodas de conversa serão realizadas uma vez por semana. Mais informações pelo telefone (32) 2101-2461.

Atendimento Gratuito

Além das atividades recreativas, a Associação dos Cegos de Juiz de Fora oferece atendimento médico gratuito a deficientes visuais de qualquer faixa etária.

A Associação conta com um setor específico para habilitação/reabilitação dos pacientes, composta por profissionais de oftalmologia, psicologia, fisioterapia e pedagogia.

Para participar das atividades, os interessados devem apresentar comprovante de residência e cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) na recepção da unidade, durante o horário comercial.

Também podem ser assistidos pela entidade, pessoas que estejam perdendo a visão gradativamente, além de deficientes visuais totais ou com baixa visão.

Não é necessário um encaminhamento médico prévio e todas as consultas e exames realizados pela instituição são gratuitos.

Fonte  https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/01/14/associacao-dos-cegos-abre-inscricoes-para-atendimento-e-atividades-recreativas-em-juiz-de-fora.ghtml

Postado por Antônio Brito 

Crianças com deficiência ganham parque com brinquedos adaptados na Serra





Foto: TV Vitória

Nesta terça-feira (14), foi inaugurado o primeiro parquinho adaptado para crianças com deficiência ou mobilidade reduzida da Serra. O espaço fica no Parque da Cidade, em Laranjeiras.
A nova praça tem carrossel, balanço para cadeira de rodas, barras e gangorra com travas e cintos de segurança. Ao lado dos assentos adaptados, foram mantidos os comuns, pois, apesar das adaptações, as demais crianças também vão poder usar os brinquedos. É para todo mundo se divertir e interagir
De acordo com o último levantamento do IBGE, existiam, em 2010, mais de 800 mil pessoas com pelo menos um tipo de deficiência no Espírito Santo. Ou seja, 23% da população.
Mas, para atender essa população, poucos são os espaços adaptados.  De acordo com um levantamento feito pela reportagem da TV Vitória/Record TV, o parque na Serra é sétimo espaço a ter brinquedos adaptados da Grande Vitória. Os outros seis estão na capital.

Segundo a Prefeitura de Vitória, os brinquedos acessíveis podem ser encontrados no Parque Moscoso, no Centro Esportivo Tancredo de Almeida Neves (Tancredão), no Horto de Maruípe,  em Bento Ferreira, no Campo do Hi-Fi, em Goiabeiras, e na praça Stela Loureiro Coimbra, em Santo Antônio.
Entre os brinquedos ofertados em Vitória estão carrossel, gangorra, balanço vaivém e balanço especial. Em breve, o Parque Baia Noreste e a Praça Nilze Mendes, em Jardim Camburi, receberão os equipamentos.
A reportagem entrou em em contato com as outras prefeituras da região metropolitana, e o município de Cariacica informou que ainda não possui nenhum brinquedo adaptado na cidade. Já a Prefeitura de Vila Velha não deu retorno.
Fonte  https://www.folhavitoria.com.br/geral/noticia/01/2020/criancas-com-deficiencia-ganham-parque-com-brinquedos-adaptados-na-serra
Postado por Antônio Brito 

CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO VICENTE Funcionários da Câmara participam de ação de caridade





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No começo de 2019, os funcionários da Câmara de São Vicente se uniram em uma iniciativa para arrecadar tampinhas de plástico, além de lacres de alumínio, de todo tipo de embalagem. Na primeira arrecadação, o material foi para o Tampa Amiga, que troca as tampas de plástico por alimento para crianças carentes. Na segunda vez, o intuito era ajudar Daniela e seu filho Miguel, que, por conta de uma paralisia, precisava utilizar cadeira de rodas para sua locomoção. A ação foi um sucesso e conseguimos ajudar Miguel a ficar um pouco mais próximo de sua nova cadeira, que substituía uma antiga, bastante imprópria.

Já no final do ano, com ajuda de Daniela, foi a vez de Shirley Vivien Barcena Ungaro, professora na EMEI Matteo Bei, que precisava de uma cadeira para um de seus alunos, o Felipe Travassos Estevâo, que possui paralisias física e cerebral.

Uma soma de esforços tornará possível conseguir a cadeira para Felipe: Além das doações de tampinhas (que são vendidas para a reciclagem), o técnico Mauro Acacio da Silva Ramos, da Oficina Ortopédica Mar, doou uma cadeira de rodas, que será adaptada às necessidades de Felipe, utilizando os recursos das tampinhas. O JEPOM também já fez uma campanha de arrecadação para este mesmo garoto.Shirley insistiu que mencionássemos Cristiane, Sônia e Emília, que também trabalham na Matteo Bei e a auxiliaram no recolhimento e armazenamento das tampinhas e do dinheiro arrecadado.

Quem veio receber as tampinhas aqui na Câmara para Felipe, foi o Miguel, munido de sua cadeira nova, que conseguiu ano passado. Aqueles que tiverem grandes quantidades de tampinhas de plástico, podem doá-las à escola Matteo Bei, para ajudar o jovem Felipe a conseguir as adaptações ortopédicas em sua nova cadeira de rodas.
 Fonte  https://www.camarasaovicente.sp.gov.br/single-post/2020/01/14/Funcion%C3%A1rios-da-C%C3%A2mara-participam-de-a%C3%A7%C3%A3o-de-caridade
Postado por Antônio Brito 

Professora com autismo lança livro sobre educação inclusiva

#PraTodosVerem: Na foto está Maria Júlia, uma mulher de cabelos pretos longos presos com uma tiara, ela tem pele branca, usa óculos e está com um vestido preto. Ao fundo está um banner com seu livro “O Abraço”. Fim da descrição. Foto: Divulgação.

Pessoas com autismo ainda enfrentam muito estigma na sociedade, porém, com os avanços de pesquisas e com a ocupação de espaços, cada vez mais essas pessoas tem ganhado relevância social e contribuído para a inclusão. É o caso da Maria Júlia da Silva Varela, 33 anos, tem autismo é formada em Pedagogia pela Unisul, especialista em educação inclusiva, está vendendo seu livro “Abraço – Relato de uma trajetória de amor” onde conta suas histórias como pessoa com autismo.

Educação e autismo

Maria Júlia conta que ao longo da sua vida enfrentou muitas barreiras dentro do universo da educação, mas sempre teve o apoio da família, em especial, da mãe que deixou de trabalhar para se dedicar a ela e aos seus irmãos “ela procurou me oferecer o que tinha de melhor na época. Me matriculou na melhor escola da cidade, porém lá não foi muito inclusivo, pois ficava de lado.” Lembra.

A descoberta do autismo levou tempo, Maria Júlia conta que teve apoio de uma psicopedagoga e familiar para ser alfabetizada aos cinco anos de idade já na escola “eu nunca percebi ser diferente dos demais, mas ficando mais grandinha pude ver que existia uma diferença sim. Eu era mais quieta e observadora. Entendia tudo, mas procurava ficar na minha e só falava o necessário. Minha mãe foi muito importante no meu desenvolvimento. Tudo que existia de melhor ela buscava para mim. Faço dieta sem glúten e sem lactose, que me ajuda muito porque me sinto mais saudável”. Explica.

#PraTodosVerem: A foto é um trecho do livro “Abraço – Relato de uma trajetória de amor”. Nele Maria Júlia é representada por um desenho em preto e branco, sobre a sua abeça está um balão com a seguinte frase “Posso dizer que o amor é transformador, pois através dele transformei a vida de muitas crianças e enriqueci a minha, com essa experiência maravilhosa de poder interagir com eles. Sim, tenho orgulho de dizer que sou autista.” No canto superior esquerdo está o laço simbolo do autismo. Fim da descrição. Foto: Divulgação.

Ela reafirma também a importância do apoio profissional para crianças com autismo serem alfabetizadas “tive uma excelente equipe de profissionais que puderam ajudar na minha evolução”, mas além disso, ela relata que viveu as dificuldades que alguns professores tinham para lidar com alunos considerados fora do “padrão” “durante minha educação nas escolas pude perceber a dificuldade que os professores tinham de lidar comigo e com as crianças que saiam do prumo que era estabelecido pelo sistema educacional. Depois no estágio de pedagogia pude perceber o mesmo e acabei ajudando alguns alunos com autismo e com dificuldades na escola.” Conta.

Entre suas experiências educacionais, o estágio foi fundamental para que ela pudesse desenvolver sua “fórmula” de trabalho “ali no estágio me achei como educadora e pude desenvolver a alfabetização desses alunos. Escolhi a educação para passar aos alunos o que esperava de muitos professores quando criança: Amor, confiança e paciência. Posso dizer que hoje sou apaixonada pela educação.” Relata.

Dificuldades

Maria Júlia conta que a principal barreira que enfrentou tanto como aluna foi o preconceito “não tenho boas lembranças desses momentos e acredito que superei isso com a ajuda de minha família e dos profissionais que estavam a meu lado. Eu percebia nos olhares que não acreditavam em mim. Percebia que aquela escola estava preparada para atender os iguais. Que tinham um padrão de aluno e quem não estivesse nele ficava de lado. Muitas vezes eu ficava no mesmo lugar até minha mãe voltar para me pegar. Como toda criança eu tinha medo, vergonha, não estava sendo aceita.” Lembra.

Maria Júlia conta que teve dificuldades apenas no primeiro colégio, mas com o apoio da mãe e da psicopedagoga conseguiu se sobressair, já nos demais ela diz que sempre foi bem aceita por professores e alunos.

Abraço – Relato de uma trajetória de amor

Seu livro “Abraço – Relato de uma trajetória de amor” nasceu de um desejo de mostrar para todos que podemos transformar a vida de muitas pessoas “o livro conta minha história como pessoa com autismo”. Explica. Para quem quiser conhecer mais sobre o livro e conhecer o trabalho de Maria Júlia basta clicar no link.

#PraTodosVerem: Na imagem sob um fundo amadeirado estão três montes com livros empilhados de “O Abraço” de Maria Júlia Varela. A capa do livro é composta por várias cores misturando azul, vermelho e branco e tem como desenho principal um abraço. Fim da descrição. Foto: Divulgação.

Planos para o futuro

Ela conta que pretende seguir ajudando alunos que precisam de reforço na alfabetização, mas que também está produzindo um novo livro “estou produzindo meu segundo livro, quero continuar a espalhar informações e conscientizar as pessoas sobre o autismo.” Revela.

Recado final

“Sou uma cidadã como qualquer outra que está lutando pelo futuro digno para todos os excluídos em sua sociedade. Luto pela inclusão de qualidade na sociedade. Sou Maria Julia Varela, pedagoga e especialista em educação inclusiva. Não me defino, pois sou uma amplidão, um universo em mim mesma. Sou o que muitos não acreditaram, sou o resultado de muitos ABRAÇOS.” Finaliza.

Fonte  https://deficienciaemfoco860798267.wordpress.com/2020/01/14/professora-com-autismo-lanca-livro-sobre-educacao-inclusiva/?fbclid=IwAR0EFSUVxRolKLBmptarytJczffccC4RsYDBPJw3uiE817fuDVYwjD8GFbE

Postado por Antônio Brito 

O papel de uma TV educativa e a audiência que tem valor em sala de aula

Toda vez que me perguntam sobre o Futura tenho uma enorme alegria em apresentar diferentes formas de ver o mundo sob as lentes de um canal educativo pautado pelo compromisso de atuação na defesa pública da agenda educacional e social brasileira. Uma marca forte que, desde 1997, junto com a Fundação Roberto Marinho e uma aliança de parceiros estratégicos, opera em um modelo de produção em constante diálogo com a professores e jovens engajados na tarefa de melhorar indicadores da educação a partir do acesso a narrativas contemporâneas e encantadoras. 

Quem trabalha com educação e audiovisual, como eu, sabe que tão importante quanto colocar um conteúdo no ar ou em alguma plataforma de distribuição é viabilizar seu uso por quem, de fato, precisa absorvê-lo em uma metodologia de aprendizagem, seja a partir de um vídeo, de um jogo, um caderno de atividades ou proposta pedagógica que realmente faça sentido na vida. 

E quando falamos em acesso, precisamos chegar à palma da mão dos usuários. Estar no smartphone, na TV, esteja ela em qualquer lugar, na sala de aula, embaixo da árvore, numa roda de conversa no ponto de ônibus ou no churrasco na laje do vizinho. Nestes últimos anos conquistamos marcas importantes, como as grandes mobilizações digitais e presenciais realizadas pelo Dia da educação e o Dia do professor, celebrados respectivamente em 28 de abril e 15 de outubro. De forma permanente, democrática e com forte presença digital, reunimos 164 instituições ao redor de causas relevantes pela valorização das agendas educacionais e de formação docente. Levantamos as #DiadaEducacao#DiadoProfessor, #Nem1PraTrás e  #Nem1SemProfessor a mais de 120 milhões de impressões em redes sociais (fonte: V-tracker, Google Analytics e Facebook Insights). 

Conectados com as novas gerações, redesenhamos a oferta de serviços e presença do Futura no ambiente digital a partir da integração de práticas em redes sociais e plataformas de distribuição, com promoção de eventos, mobilizações e campanhas de impacto socialCriamos percursos formativos no site; desenvolvemos a Mari, um avatar digital para interagir com o público na busca por conteúdo audiovisual e educativoampliamos metodologias sociais com um novo ciclo do projeto Maleta JuventudesUltrapassamos a base de um milhão de visualizações nas transmissões via streaming nas redes sociais dos principais eventos de educação no Brasil, entre eles o Prêmio Educador Nota 10, em parceria com a Rede Globo e a Fundação Victor Civita, o Educação 360¸ Transformar Educação e as audiências públicas organizadas pelo MEC para os debates sobre a Base Nacional Comum Curricular.  

Nos territórios avançamos com a realização de novas oficinas de formação com parceiros estratégicos em agendas importantes para o desenvolvimento humano, como a proteção à infância e adolescência. Marcamos presença no principal evento do audiovisual e entretenimento da América Latina, a RIO2C, com o lançamento de mais uma série do projeto Crescer Sem Violência, uma parceria do Futura com o Unicef e a Childhood Foundation. Estas e outras séries estão disponíveis gratuitamente no futuraplay.org, plataforma responsiva com mais de 120 títulos e 5 mil vídeos para consulta. Apoiamos etapas de fomento a duas das principais competições de estímulo à produção escolar com estudantes em Olimpíadas de Matemática, Língua Portuguesa, além de festivais literários. Por todo o Brasil, mantemos ativa uma diversa rede de universidades e fornecedores sociais, com troca conteúdos e práticas em eventos regionais e estratégicos.   

E se tem uma coisa que o Futura sabe fazer é fazer junto.

E se tem uma coisa que o Futura sabe é fazer junto. Nossa linda trajetória na produção de editais avançou ainda mais neste ano. Além das tradicionais oficinas audiovisuais do projeto Geração Futura com jovens e educadores, e do nosso pitching de documentários para médias-metragens sobre direitos humanos que, inclusive viria a ser finalista do Emmy Awards em Nova York com o doc. A Primeira Pedra, lançamos um edital para composição da uma faixa especial da programação sobre Sustentabilidade. Foram mais de 120 propostas que resultaram na produção de 10 obras seriadas para a grade da TV e financiadas com recursos do Fundo Setorial.  

Na TV alcançamos quase 50 milhões de pessoas com conhecimento e hábito de assistir às mais de 900 horas anuais de programação inédita do Futura, especialmente, cerca de 2 milhões de educadores brasileiros. (Datafolha educadores 2018). Reforçamos por períodos específicos parcerias com licenciamento de conteúdo para programação, com o importante apoio da TV Escola e o diário Hora do Enem. A faixa Cineclube foi redesenhada com o apresentador Spartakus Santiago e ganhou filmes com produções da América Latina, África e Ásia. Entre desejos e anseios de uma população que batalha para não ficar para trás, exibimos o documentário Nunca me sonharam, da Maria Faria Filmes, numa parceria com Instituto Unibanco, sobre a trajetória de estudantes de escolas públicas brasileiras.  

Por fim, produzimos e co-produzimos ainda diversos títulos de sucesso, entre eles: Show da HistóriaExpresso FuturoDestino Educação: escolas inovadoras, Futura Profissão, Pense Grande, Diz aí, Educação na veia, Ciência para Todos, Guerreiros da Floresta, Acerte o Passo tantos outros que não caberiam neste artigo. No Departamento de Jornalismo lançamos novas temporadas do ConexãoDebate e da série Entrevista, com Marcelo Rubens Paiva, Flávia Oliveira, Sérgio Abranches e Paulo Saldivacom todo seu conhecimento em sinergia com as agendas da FAPESP, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, sempre com um olhar atento às notícias de educação, ciência, meio ambiente e cidadania.  

Tudo isso nos traz a certeza de que o papel de uma TV Educativa, como o Futura, vai muito além da audiência e da publicidade. Nossa proposta de valor é mais ampla, com uma visão 360 sobre o impacto social gerado a partir das alianças ao redor de causas relevantes, permitindo aos parceiros uma diversidade de oportunidades e retorno ao investimento. Para isso, temos o compromisso de uma atuação plural, pautada por agendas como Sociedade e Educação. Acreditamos na valorização da carreira docente, na garantia de atratividade e formação continuada de professoresna oferta de soluções que permitam a redução das desigualdades em uma população que busca até hoje vencer desafios no acesso à alfabetização, ao mundo do trabalho e a um aprendizado significativo, conectado às demandas dos jovens do século XXI e das futuras gerações 

Tudo isso nos traz a certeza de que o papel de uma TV Educativa, como o Futura, vai muito além da audiência e da publicidade. Nossa proposta de valor é mais ampla, com uma visão 360 sobre o impacto social gerado a partir das alianças ao redor de causas relevantes, permitindo aos parceiros uma diversidade de oportunidades e retorno ao investimento. Para isso, temos o compromisso de uma atuação plural, pautada por agendas como Sociedade e Educação.

O fato é que nossas séries, metodologias, oficinas de formação em audiovisual, produtos e serviços digitais preenchem uma importante lacuna social, capaz de reforçar o aprendizado nas escolas, em comunidades, projetos sociais, institutos, fundações e empresas, mobilizando atores do ecossistema da educação, propagando e repercutindo temáticas, promovendo diálogos e conexões para influenciar mudanças de atitude e fomentar políticas públicasO Futura é sim, muito mais do que um canal, é uma aliança estratégica para transformação da educação no Brasil. Sabemos que a construção do pensamento crítico, científico e criativo, aliada à ampliação do repertório cultural está diretamente associada às nossas práticas de produção em rede e difusão de conteúdo. 

Muito obrigado aos parceiros mantenedores FIESP/SESI-SP/SENAI-SPFundação BradescoItaú SocialRede GloboSESI-DN/SENAI-DN e Votorantim que, ao nosso lado, com estudantes e professores, reforçam esta trajetória, acreditando dia-a-dia, ano a ano, em um trabalho de qualidade, de longo prazo, sistêmico, que faz do entretenimento e da inovação alavancas para geração de impacto social. Seguimos juntos! 

 

José Brito é jornalista, publicitário e mestre em Ciências Sociais. Gerente do Canal Futura, na Fundação Roberto Marinho. 

Fonte  http://www.futura.org.br/o-papel-de-uma-tv-educativa-e-a-audiencia-que-tem-valor-em-sala-de-aula/

Postado por Antônio Brito 

1º cego a fazer sustentação oral no STJ defende tese de doutorado na Espanha

O advogado Cláudio de Castro Panoeiro, da Advocacia-Geral da União, irá defender sua tese de doutorado pela Universidade de Salamanca, na Espanha, nesta sexta-feira (17/1). “Doutor em superação”, como foi definido por um jornal espanhol, Cláudio foi a primeira pessoa cega a fazer, em 2010, uma sustentação oral no Superior Tribunal de Justiça. 

Primeiro advogado a fazer sustentação oral no STJ, Cláudio Panoeiro defenderá tese de doutorado em Salamanca, na Espanha

O advogado, que atua na Coordenação de Defesa da Probidade Administrativa da Procuradoria Regional da União da 2ª Região, no Rio de Janeiro, estuda o desvio de recursos públicos nas obras dos Jogos Olímpicos de 2016, que ocorreram no Brasil. 

Com o título “Transparência e integridade em grandes eventos desportivos: Lições aprendidas na Rio 2016”, Cláudio analisou os mecanismos de transparência governamentais para prevenir condutas irregulares. 

Sua conclusão é a de que a corrupção é um grande problema que atinge todas as edições das Olimpíadas, não importando se foram realizadas em países desenvolvidos ou em desenvolvimento. 

A tese do advogado da União também mostra que, no caso do Brasil, a legislação apresenta lacunas que propiciam irregularidades envolvendo recursos públicos. 

Por isso, ele propõe um sistema de transparência mais eficiente. Em sua opinião, seriam necessárias alterações na legislação. “Ao voltar ao Brasil, vou me dedicar a redigir um documento sugerindo as alterações ou a criação de um grupo de estudo para que outras pessoas possam contribuir com o debate”, afirma. 

Retinose pigmentar
Cláudio nasceu com uma doença autoimune e degenerativa da retina chamada retinose pigmentar. O problema começou a se manifestar quando ele ainda tinha dois anos de idade. Aos 17, Cláudio já não enxergava mais. 

Ele estudou em uma escola convencional do Rio de Janeiro até os 10 anos. Em seguida, foi para o Instituto Benjamin Constant, onde aprendeu braile e ficou até o fim do ensino fundamental. Cursou o ensino médio no Colégio Pedro 2º e, em 1999, fez sua graduação em Direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro.

O advogado afirma que a tecnologia foi um dos grandes instrumentos que o ajudaram a superar a falta de visão. Foi assim com o doutorado, conta. Enquanto produzia sua tese, utilizou programas de computador que transformam texto em áudio. “Minha tese é 99% em cima de livros eletrônicos”, diz. 

Sustentação oral no STJ
No dia 14 de abril de 2010, Cláudio se tornou o primeiro cego a fazer uma sustentação oral no Superior Tribunal de Justiça. Estavam presentes sua esposa, amigos da AGU e ex-professores. 

Na ocasião, o advogado tinha 37 anos. “Fiquei bastante impressionado com o deslocamento dentro do tribunal. Sabia que o STJ era grande, mas não tinha noção de quanto era esse grande. Não era, na minha concepção, simplesmente grande, era enorme”, afirma. 

O processo, na 1ª Seção, teve como relatora a ministra Eliana Calmon. Foi julgado um mandado de segurança, com pedido de liminar, impetrado pela empresa São Paulo Alpargatas contra ato do presidente do Conselho de Ministros da Câmara de Comércios Exterior (Camex).

“Eu estava bastante apreensivo, porque não queria esquecer nada do que tinha estudado do processo”, conta ele sobre a sustentação. “Se me preparava para uma coisa, eu não mudava pelas circunstâncias do momento, porque isso poderia gerar uma certa desorganização mental. Então, apesar de boa sustentação, eu não podia mudar uma vírgula do que tinha preparado. Não era momento pra improviso”, relembra. 

Avanços
Cláudio conta que sua atuação acabou por ampliar o debate dentro da comunidade jurídica a respeito da inclusão de pessoas com deficiência. 

“Após a sustentação, muitos órgãos passaram a dar maior importância à questão da acessibilidade”. O curso que ele conclui na Espanha é um dos exemplos. O doutorado está sendo feito por meio de um programa de incentivo à capacitação oferecido pela AGU.

Fonte  https://www.conjur.com.br/2020-jan-14/primeiro-advogado-uniao-cego-defendera-tese-espanha

Postado por Antônio Brito 

Sindicato reverte demissões de trabalhadores com deficiência no Rio de Janeiro

Demitidos pela Light SESA, cerca de 20 trabalhadores e trabalhadoras com deficiência serão recontratados

O Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Energia do Rio de Janeiro e Região (Sintergia) reverteu nesta segunda-feira (13) as 20 demissões de trabalhadores e trabalhadoras com deficiência da Light SESA.

Logo após o anúncio das demissões no último dia 8, os trabalhadores procuraram o Sintergia, que encaminhou um ofício à empresa para agendar uma reunião de emergência com a direção para pedir explicações e abrir as negociações.

A Light SESA, empresa responsável pela distribuição de energia elétrica na cidade do Rio de Janeiro, encaminhou um posicionamento sobre as demissões dos trabalhadores para o Portal CUT logo após a repercussão da matéria. No comunicado, a empresa afirmou que estava reavaliando o retorno dos trabalhadores às suas funções. 

No acordo firmado entre o sindicato e a Light nesta segunda-feira (13), como legalmente é impossível a imediata recontratação dos trabalhadores demitidos, todos serão direcionados para curso de qualificação por 90 dias e, após esse período, serão recontratados em setores compatíveis com o curso realizado pela Light.

Ficou definido também que durante a realização do curso, todos os trabalhadores continuarão recebendo o último salário e, ainda, os mesmos benefícios de quando contratados como ticket refeição, alimentação, vale transporte, plano de saúde e bolsas do Colégio 1º de Maio.

As demissões causaram estranheza ao sindicato e aos trabalhadores porque a Light assina anualmente um Acordo de Responsabilidade Social que prevê “a inserção dos trabalhadores com deficiência, baseado num programa de contratação voluntarista.”

Os trabalhadores da Light, empresa privada de geração, distribuição, comercialização e soluções de energia elétrica, relataram ainda à direção do sindicato que eram vítimas de assédio moral em seus locais de trabalho.


O Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Energia do Rio de Janeiro e Região (Sintergia) reverteu nesta segunda-feira (13) as 20 demissões de trabalhadores e trabalhadoras com deficiência da Light SESA.

Logo após o anúncio das demissões no último dia 8, os trabalhadores procuraram o Sintergia, que encaminhou um ofício à empresa para agendar uma reunião de emergência com a direção para pedir explicações e abrir as negociações.

A Light SESA, empresa responsável pela distribuição de energia elétrica na cidade do Rio de Janeiro, encaminhou um posicionamento sobre as demissões dos trabalhadores para o Portal CUT logo após a repercussão da matéria. No comunicado, a empresa afirmou que estava reavaliando o retorno dos trabalhadores às suas funções. 

No acordo firmado entre o sindicato e a Light nesta segunda-feira (13), como legalmente é impossível a imediata recontratação dos trabalhadores demitidos, todos serão direcionados para curso de qualificação por 90 dias e, após esse período, serão recontratados em setores compatíveis com o curso realizado pela Light.

Ficou definido também que durante a realização do curso, todos os trabalhadores continuarão recebendo o último salário e, ainda, os mesmos benefícios de quando contratados como ticket refeição, alimentação, vale transporte, plano de saúde e bolsas do Colégio 1º de Maio.

As demissões causaram estranheza ao sindicato e aos trabalhadores porque a Light assina anualmente um Acordo de Responsabilidade Social que prevê “a inserção dos trabalhadores com deficiência, baseado num programa de contratação voluntarista.”

Os trabalhadores da Light, empresa privada de geração, distribuição, comercialização e soluções de energia elétrica, relataram ainda à direção do sindicato que eram vítimas de assédio moral em seus locais de trabalho.

Fonte  https://www.cut.org.br/noticias/sindicato-reverte-demissoes-de-trabalhadores-com-deficiencia-no-rio-de-janeiro-6e72

Postado por Antônio Brito