Em algumas modalidades dos Jogos Paralímpicos, como goalball e futebol de 5, ou mesmo na natação e no atletismo, os atletas com deficiência visual utilizam um acessório um tanto quanto inusitado e que muitos até personalizam: a venda.
O termo é como popularmente se refere à peça que cobre os olhos do atleta deficiente visual para evitar qualquer entrada de luz. O uso da venda é obrigatório nas disputas entre atletas cegos. Se não for usada corretamente, o competidor pode ser penalizado ou desclassificado.
Os competidores com deficiência visual são divididos em três classes de acordo com o comprometimento visual. Quanto maior a perda de visão, menor o número na nomenclatura da classe. No caso dos cegos, pode ser B1 (futebol de 5 e goalball), T11 ou F11 (atletismo) e S11 (natação).
Em cada modalidade, a venda é adaptada para sua prática. Na natação, por exemplo, os próprios óculos que protegem os olhos dos atletas da água da piscina são adaptados para exercer a função da venda. Alguns técnicos e atletas customizam os óculos cobrindo as lentes com fitas adesivas pretas ou tinta. Ao terminar a prova, um árbitro verifica se não há entrada de luz nos óculos do competidor. Caso haja, o atleta é desclassificado.
No caso do futebol de 5, que é uma modalidade praticada exclusivamente por pessoas com deficiência visual, a venda também faz parte do uniforme. Apesar de existir três classes para diferenciar o nível de ausência de visão dos atletas (B1, B2 e B3), no programa dos Jogos Paralímpicos estão inclusos apenas os atletas cegos.
Os jogadores, com exceção do goleiro, que é um atleta sem deficiência, usam uma venda nos olhos e, se tocá-la, cometerão uma falta. Mas se todos não enxergam, por que é obrigatório usar a venda?
“O objetivo do uso da venda é equilibrar as possíveis diferenças, porque mesmo todos sendo da classe para cegos, nem todos são completamente cegos. Existem algumas variações, como ter alguma percepção de luz e movimento, o que facilita fazer algumas atividades e pode influenciar na disputa. Então, a venda coloca todos na mesma condição, equilibrando pequenas diferenças visuais”, explica Alexandre Bezerra, chefe da classificação oftalmológica do Comitê Paralímpico Brasileiro.
O termo é como popularmente se refere à peça que cobre os olhos do atleta deficiente visual para evitar qualquer entrada de luz. O uso da venda é obrigatório nas disputas entre atletas cegos. Se não for usada corretamente, o competidor pode ser penalizado ou desclassificado.
Os competidores com deficiência visual são divididos em três classes de acordo com o comprometimento visual. Quanto maior a perda de visão, menor o número na nomenclatura da classe. No caso dos cegos, pode ser B1 (futebol de 5 e goalball), T11 ou F11 (atletismo) e S11 (natação).
Em cada modalidade, a venda é adaptada para sua prática. Na natação, por exemplo, os próprios óculos que protegem os olhos dos atletas da água da piscina são adaptados para exercer a função da venda. Alguns técnicos e atletas customizam os óculos cobrindo as lentes com fitas adesivas pretas ou tinta. Ao terminar a prova, um árbitro verifica se não há entrada de luz nos óculos do competidor. Caso haja, o atleta é desclassificado.
No caso do futebol de 5, que é uma modalidade praticada exclusivamente por pessoas com deficiência visual, a venda também faz parte do uniforme. Apesar de existir três classes para diferenciar o nível de ausência de visão dos atletas (B1, B2 e B3), no programa dos Jogos Paralímpicos estão inclusos apenas os atletas cegos.
Os jogadores, com exceção do goleiro, que é um atleta sem deficiência, usam uma venda nos olhos e, se tocá-la, cometerão uma falta. Mas se todos não enxergam, por que é obrigatório usar a venda?
“O objetivo do uso da venda é equilibrar as possíveis diferenças, porque mesmo todos sendo da classe para cegos, nem todos são completamente cegos. Existem algumas variações, como ter alguma percepção de luz e movimento, o que facilita fazer algumas atividades e pode influenciar na disputa. Então, a venda coloca todos na mesma condição, equilibrando pequenas diferenças visuais”, explica Alexandre Bezerra, chefe da classificação oftalmológica do Comitê Paralímpico Brasileiro.
Já no goalball, em que pode haver jogadores de todas as classes, o uso da venda é ainda mais fundamental para garantir que todos estejam sem o recurso da visão. Qualquer atleta que tocar no acessório sem autorização do árbitro, será aplicada uma penalidade (uma finalização direta para o adversário, como um pênalti), que deve ser defendida por quem cometeu a infração.
No atletismo, é obrigatório o uso do tampão cirúrgico para barrar qualquer entrada de luz no campo de visão. O próprio atleta é quem coloca o tampão e ele só pode tocar nele durante a prova com autorização do árbitro. Sobre o tampão, é comum os atletas usarem uma venda de tecido. Esse acessório cada vez mais se tornou uma forma dos atletas expressarem sua personalidade.
“Eu e outras meninas temos o costume de customizar as vendas. Minha inspiração foi a Terezinha Guilhermina, que usava vendas diferentes e personalizadas, mas eu criei meu próprio estilo. Já que é um item obrigatório e todo mundo usa uniforme e tem atleta-guia, é uma forma de gerar identidade. Sempre busco homenagear alguém importante, é uma forma de levar essa pessoa para a pista comigo. Faço vendas para homenagear minha mãe, meu noivo ou outra pessoa importante no momento. Também uso vendas em finais com palavras de motivação”, afirma a paranaense Lorena Spoladore, velocista da classe T11.
Assessoria de comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
Fonte https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3104/entenda-por-que-os-atletas-com-deficiencia-visual-precisam-usar-vendas-nas-competicoes
POSTADO POR ANTÔNIO BRITO
Nenhum comentário:
Postar um comentário