29/05/2020

Sesc “Cidade Acessível: que cidade queremos pós-pandemia?”

Com uma programação que abrange os mais variados temas da atualidade, a série Ideias, promovida pelo Sesc São Paulo por intermédio de seu Centro de Pesquisa e Formação (CPF), reúne em uma conferência digital debatedores e um mediador, com a possibilidade de interação do público por meio de perguntas que são repassadas aos palestrantes. Com tradução simultânea em Libras, as transmissões ao vivo acontecem sempre às 16h pelo canal do YouTube do Sesc São Paulo.

Nesta sexta-feira, 29 de maio, o tema em pauta é“Cidade Acessível: que cidade queremos pós-pandemia?”. Nesse encontro, Mila Guedes, que atua na causa da acessibilidade, e Cid Torquato, Secretário Municipal da Pessoa com Deficiência de São Paulo, discutem a criação de parâmetros e práticas para que os locais que habitamos e vivemos sejam mais inclusivos, com a ajuda da acessibilidade. A mediação é de Lígia Helena Ferreira Zamaro.

E no sábado, com o título “Educação não formal no campo das artes e os desafios contemporâneos”, reúnem-se dois grandes nomes da arte educação no Brasil: Claudia Toni, especialista em políticas públicas para cultura, e Ana Mae Barbosa, pioneira em arte-educação no país e professora aposentada da Escola de Comunicações e Artes (USP) e da Universidade Anhembi Morumbi. Com mediação de Juliana Braga, as participantes trarão reflexões sobre espaços educativos e novas formas de aprendizagem na atualidade, por meio de relatos de experiências e preocupações com o universo da educação, música e artes visuais.

PROGRAMAÇÃO IDEIAS #EMCASACOMSESC

Cid Torquato, Secretário Municipal da Pessoa com Deficiência de São Paulo, participa de conferência sobre acessibilidade; e Ana Mae Barbosa, pioneira em arte-educação no país, é uma das convidadas para a temática sobre educação não formal

A série transmitida ao vivo sempre às 16h pelo YouTube do Sesc São Paulo, convida pensadores de diversas áreas para a troca de experiências e reflexões sobre assuntos da atualidade; o conteúdo, que pode ser acessado posteriormente, é acessível para o público surdo

Dia 29/5, sexta-feira, às 16h
Cidade Acessível: que cidade queremos pós-pandemia?
Durante a pandemia, percebemos como é importante o direito à cidade e todas as possibilidades de sua vida pública para nossas vidas. Sentimos falta das dimensões e experiências que estão para além de nossas casas, dos espaços de encontro e do direito de ir e vir antes tão presentes no cotidiano. É possível que nossa relação com a cidade se modifique bastante futuramente. Mas, após o período da pandemia, precisaremos de cidades que sejam para todos sem exclusão, pessoas com e sem deficiências, para que este direito seja plenamente usufruído. A participação das pessoas na cidade necessita de acessibilidade física, atitudinal, comunicacional para que todos possam exercer sua cidadania com maior autonomia.

Neste debate, será discutido como podemos construir parâmetros e práticas para que os locais que habitamos e vivemos sejam mais inclusivos, com a ajuda da acessibilidade, afim de responder: “Como podemos repensar a nova relação com a cidade, colocando a pessoa com deficiência na centralidade destas transformações possíveis?”.

Participantes:
Mila Guedes – é publicitária, sócia-diretora da empresa Mila Guedes Consultoria, onde atua com diversidade e inclusão de pessoas com deficiência. Idealizadora do Milalá, ponto de encontro digital que elabora pareceres e análises de lugares acessíveis para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, estimulando-as a passear, viajar e participar da vida cotidiana. Em 2019, coordenou o Projeto Vozes Femininas – Rede de Mulheres com Deficiência no Brasil, que teve o apoio da Rehabilitation International, uma das maiores organizações do mundo (100 países) na luta pelos direitos e inclusão das pessoas com deficiência. Em 2018, Mila Guedes foi nomeada enviada especial desta organização na América Latina. Dedica-se intensamente ao estudo em capacitação e inclusão da diversidade humana. Trabalhou junto às ONGs Access Living, em Chicago, Center for Independence of the Disabled – CID-NY e Harlem Independent Living Center, em NY, referências de organizações de vida independente nos EUA. É membro da Rede Empresarial de Inclusão Social e blogueira do Portal Mobilize Brasil.

Cid Torquato – Secretário Municipal da Pessoa com Deficiência de São Paulo. Advogado, formado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, foi executivo da Lowe & Partners América Latina e da StarMedia Networks, assessor em Governo Eletrônico do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, no Governo FHC, fundador da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, Secretário Adjunto da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo e conselheiro do CONADE – Conselho Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Escreveu o livro “Empreendedorismo sem Fronteiras – Um Excelente Caminho para Pessoas com Deficiência”, após ficar tetraplégico em 2007

Mediadora:
Lígia Helena Ferreira Zamaro – Arte-educadora e Mestre em Artes Visuais pela Escola de Comunicações e Artes da USP e especialista em Acessibilidade em Ambientes Culturais pela UFRGS. Atua como assistente em Educação para Acessibilidade na Gerência de Educação para Sustentabilidade e Cidadania do Sesc São Paulo.

Dia 30/5, sábado, às 16h
Educação não formal no campo das artes e os desafios contemporâneos
A educação não formal se faz presente nos lugares de encontro, de convivência, de histórias de vida, de estratégias políticas e nos esforços de muitos educadores que realizam projetos artísticos e ações socioeducativas. O encontro proposto busca contribuir para as nossas reflexões sobre espaços educativos e novas formas de aprendizagem na atualidade. Para tanto, Ana Mae Barbosa e Claudia Toni, duas referências na área cultural, irão nos contar sobre suas experiências e preocupações com o universo da educação, música e artes visuais. A mediação será feita pela historiadora e gerente de artes visuais e tecnologias do Sesc Juliana Braga.

Participantes:
Claudia Toni – especialista em políticas públicas para a cultura. Foi diretora executiva da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp e Assessora de Música da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. Assessora da Reitoria da Universidade de São Paulo, é idealizadora e curadora do Festival SESC de Música de Câmara; foi membro do Conselho Diretor da International Society for the Performing Arts – ISPA.

Ana Mae Tavares Bastos Barbosa – Possui mestrado em Art Education – Southern Connecticut State College, e doutorado em Humanistic Education – Boston University. É professora titular aposentada da USP, e professora da Universidade Anhembi Morumbi.

Mediação:
Juliana Braga – Gerente da Gerência de Artes Visuais e Tecnologia do Sesc São Paulo. Possui graduação em História e especialização em Museologia, ambas pela USP, e mestrado em Políticas Públicas pela FGV/SP.

+ Sesc Digital
A presença digital do Sesc São Paulo vem sendo construída desde 1996, sempre pautada pela distribuição diária de informações sobre seus programas, projetos e atividades e marcada pela experimentação. O propósito de expandir o alcance de suas ações socioculturais vem do interesse institucional pela crescente universalização de seu atendimento, incluindo públicos que não têm contato com as ações presenciais oferecidas nas 40 unidades operacionais espalhadas pelo estado. Por essa razão, o Sesc apresenta o Sesc Digital, sua plataforma de conteúdo!

Fonte  http://universodainclusao.com.br/noticias/2020/05/29/cidadeacessivelquecidadequeremospospandemia/

Postado por Antônio Brito 

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