05/06/2025

Tenistas mineiros Vitória Miranda e Luiz Calixto estreiam em Roland Garros nesta semana

Vitória Miranda em disputa nos Jogos Parapan-Americanos de Jovens Bogotá 2023 | Foto: Wander Roberto/CPB.

Os mineiros Vitória Miranda e Luiz Calixto, do tênis em cadeira de rodas, estreiam em Roland Garros nesta quinta-feira, 5, na capital francesa. A competição segue até sexta-feira, 6, com as disputas de duplas.

A mineira Vitória Miranda, campeã do Aberto da Austrália e atual líder do ranking mundial júnior, irá competir contra a sueca Emma Gjerseth pelas semifinais do torneio.

Já a outra chave das semifinais conta com a norte-americana Sabina Czauz e a belga Luna Gryp, atual número 2 do mundo e parceira da mineira nas disputas em duplas. A parceria formada pela brasileira e a belga garantiu o troféu nas disputas em duplas do Aberto da Austrália.

Já o mineiro, Luiz Calixto, irá enfrentar o líder no ranking mundial júnior masculino, o austríaco Maximilian Taucher. Na outra chave, está o norte-americano Charlie Cooper e o belga Alexander Lantermann atual número 2 do mundo e companheiro do mineiro nas disputas em duplas.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/tenistas-mineiros-vitoria-miranda-e-luiz-calixto-estreiam-em-roland-garros-nesta-semana/

Postado Pôr Antônio Brito

Autismo foi debatido na Serra Catarinense

O 3º Seminário Regional sobre Autismo da Serra Catarinense em Lages/SC reuniu 4 mil pessoas, incluindo profissionais, familiares e estudantes. Promovido pela ALESC, o evento teve palestras, debates e apresentações.

Autismo foi debatido na Serra Catarinense

O 3º Seminário Regional sobre Autismo da Serra Catarinense reuniu cerca de 4 mil pessoas no Centroserra Convention Center, em Lages/SC. O público foi composto por profissionais das áreas da saúde e educação, familiares de pessoas autistas e estudantes. O evento foi promovido pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina (ALESC) por meio da Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

A programação contou com palestras técnicas, apresentações culturais, exposições e debates. Durante a abertura, parlamentares destacaram a relevância do tema e o papel do evento na disseminação de informações sobre o autismo.

Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=0b45c76a-3f61-4a94-a6d8-bbbdd1add2d7

Postado Pôr Antônio Brito 

Postado Pôr Antônio Brito

04/06/2025

Léo Lins é condenado a oito anos de prisão por falas preconceituosas e capacitismo

Léo Lins é condenado a oito anos de prisão por falas preconceituosas e capacitismo

A pedido do MPF, humorista é condenado a oito anos de prisão por falas preconceituosas. Vídeo com comentários discriminatórios contra diversas minorias teve mais de 3 milhões de visualizações no YouTube

Conheça os fatos:

Humorista acusado de discriminar pessoas com deficiência tem redes sociais suspensas e bloqueio de R$ 300 mil reaishttps://diariopcd.com.br/2023/09/09/humorista-acusado-de-discriminar-pessoas-com-deficiencia-tem-redes-sociais-suspensas-e-bloqueio-de-r-300-mil-reais/

A pedido do Ministério Público Federal (MPF), a Justiça Federal condenou o comediante Léo Lins a oito anos e três meses de prisão, em regime inicialmente fechado, por proferir discursos preconceituosos contra diversos grupos minoritários em uma apresentação divulgada no YouTube. O réu terá também que pagar multa equivalente a 1.170 salários mínimos, em valores da época da gravação, e indenização de R$ 303,6 mil por danos morais coletivos. Cabe recurso contra a sentença.

O vídeo, produzido em 2022, mostra um show no qual o humorista fez uma série de declarações contra negros, idosos, obesos, portadores de HIV, homossexuais, indígenas, nordestinos, evangélicos, judeus e pessoas com deficiência. Em agosto de 2023, quando a veiculação no YouTube foi suspensa por decisão judicial, a publicação tinha mais de três milhões de visualizações na plataforma.

A disponibilização do vídeo pela internet e a grande quantidade de grupos sociais atingidos pelas supostas piadas foram fatores que a Justiça Federal considerou para aumentar a pena aplicada ao comediante. A decisão também apontou como agravante o fato de as declarações terem sido feitas em um contexto de descontração, diversão ou recreação. Ao longo do show, o réu admitiu o caráter preconceituoso de suas anedotas, demonstrou descaso com a possível reação das vítimas e afirmou estar ciente de que poderia enfrentar problemas judiciais devido ao teor das falas.

Propagação de violência verbal – A sentença da 3ª Vara Criminal Federal de São Paulo destaca que conteúdos como a apresentação do réu estimulam a propagação de violência verbal na sociedade e fomentam a intolerância. Segundo a decisão, atividades artísticas de humor não constituem ‘passe-livre’ para o cometimento de crimes, assim como a liberdade de expressão não é pretexto para o proferimento de comentários odiosos, preconceituosos e discriminatórios.

“O exercício da liberdade de expressão não é absoluto nem ilimitado, devendo se dar em um campo de tolerância e expondo-se às restrições que emergem da própria lei”, ressaltou o texto. “No caso de confronto entre o preceito fundamental de liberdade de expressão e os princípios da dignidade da pessoa humana e da igualdade jurídica, devem prevalecer os últimos.”

As condutas do réu se enquadram nas Leis 7.716/1989 e 13.146/2015. A tramitação do processo teve início na Justiça do Estado de São Paulo, mas, em abril de 2024, passou para a esfera federal por determinação do Tribunal de Justiça de São Paulo, a pedido da defesa. Na época, o MPF ratificou a denúncia do Ministério Público paulista e a 3ª Vara Criminal Federal determinou a instauração da ação penal.

Ação Penal nº 5003889-93.2024.4.03.6181

Consulta processual

Fonte: Ministério Público Federal (MPF) – Assessoria de Comunicação em São Paulo

Fonte https://diariopcd.com.br/2025/06/03/leo-lins-e-condenado-a-oito-anos-de-prisao-por-falas-preconceituosas-e-capacitismo/

Postado Pôr Antônio Brito 

SP tem maior número de contratações de PCD desde 2020

Em janeiro de 2025, São Paulo registrou 2,8 mil contratações de pessoas com deficiência, o maior número desde 2020, impulsionado pelo programa Meu Emprego Inclusivo e os Polos de Empregabilidade.

SP tem maior número de contratações de PCD desde 2020

Em janeiro de 2025, o Estado de São Paulo alcançou a marca de 2,8 mil contratações de pessoas com deficiência – o maior número para esse mês desde 2020. Os dados são do Observatório dos Direitos da Pessoa com Deficiência, da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que atribui o avanço ao programa Meu Emprego Inclusivo.

Além de suporte e capacitação às pessoas com deficiência, as equipes dos Polos de Empregabilidade Inclusiva (PEI) buscam ativamente as empresas nos municípios, apresentam o programa e oferecem a oportunidade de participação do programa por meio da metodologia do Emprego Apoiado.

Atualmente, o estado conta com 17 PEI, que cobrem todas as regiões por meio de unidades operacionais ou atendimento online. Nessas unidades, são oferecidos para os candidatos entrevistas de habilidades, competências e interesses profissionais; agendamento de laudos caracterizadores para emprego, identificação de oportunidades nas empresas e apoio pós-contratação, além da oferta de cursos gratuitos de qualificação técnica e empreendedorismo.

Para as empresas, são oferecidos workshops gratuitos, ações de incentivo ao emprego inclusivo, orientações sobre a abordagem adequada e a seleção inclusiva de candidatos nos processos seletivos.

Os Polos de Empregabilidade Inclusiva estão localizados em diversas cidades do estado de São Paulo, incluindo São Paulo, Registro, Campinas, Araçatuba, Presidente Prudente, Marília, Bauru, Sorocaba, Piracicaba, Ribeirão Preto, Santos, São José dos Campos, São José do Rio Preto, Lorena, Franca, Itapeva e Barretos.

Saiba mais no link:

 
Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=198ab012-67f9-4185-91f4-7614925d2ddd
 
Postado Pôr Antônio Brito 

Los Angeles divulga programa de provas e cotas de atletas para Jogos Paralímpicos de 2028

Desfile da delegação brasileira na cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 | Foto: Alessandra Cabral / CPB

O Comitê Paralímpico Internacional (IPC) e o Comitê Organizador dos Jogos Paralímpicos de Los Angeles 2028 divulgaram nesta terça-feira, 3, que o megaevento esportivo contará com 560 provas com direito a medalhas e um total de aproximadamente 4.400 vagas para atletas com deficiência — o mesmo número de vagas para Paris 2024 e Tóquio 2020.

Os Jogos Paralímpicos de Los Angeles, que recentemente também tiveram divulgados os locais das cerimônias de abertura e encerramento, vão acontecer entre 15 e 27 de agosto de 2028.

CONFIRA O PROGRAMA DE PROVAS DE LOS ANGELES 2028

Do total das disputas nas 23 modalidades inicialmente incluídas, 1.967 serão para atletas paralímpicas femininas (45%), mais 107 do que em Paris 2024, e 2.228 vagas para atletas masculinos (51%), mais 27 do que na capital francesa. Haverá ainda 205 vagas sem gênero.

O comunicado ainda traz que serão 247 provas de medalhas para atletas femininas (44%), mais oito do que em Paris 2024, enquanto o número de provas de medalhas para atletas masculinos foi reduzido em oito, para 267 (48%). O número de provas de medalhas abertas ou mistas aumentou em três, para 46 (8%).

A escalada paralímpica, modalidade que terá sua estreia nos Jogos Paralímpicos, contará com oito provas valendo medalhas (quatro masculinas e quatro femininas) e um máximo de 10 atletas participantes em cada disputa.

Nos últimos Jogos Paralímpicos, que aconteceram no ano passado em Paris, o Brasil finalizou sua participação no quinto lugar na colocação geral, com 89 medalhas conquistadas, sendo 25 ouros, 26 pratas e 38 bronzes. Essa foi a melhor campanha do país na história do evento.

Confira os locais de cada modalidade*:

Los Angeles

Atletismo – LA Memorial Coliseum
Badminton – USC Sports Center
Basquete de cadeira de rodas – Arena in Downtown Los Angeles
Bocha – Convention Center in Downtown Los Angeles
Goalball – Peacock Theater in Downtown Los Angeles
Judô – Convention Center in Downtown Los Angeles
Maratona – Venice Beach (ponto de largada)
Paraesgrima – Convention Center in Downtown Los Angeles
Rúgbi em cadeira de rodas – USC Sports Center
Tênis de mesa – Convention Center in Downtown Los Angeles
Taekwondo – Convention Center in Downtown Los Angeles
Triatlo – Venice Beach

Long Beach

Futebol de cegos – Alamitos Beach in Long Beach
Canoagem – Marine Stadium in Long Beach
Escalada paralímpica – ​Convention Center Lot in Long Beach
Remo – Marine Stadium in Long Beach
Natação – Convention Center Lot in Long Beach
​Tiro esportivo – Convention Center in Long Beach
Vôlei sentado – Arena in Long Beach

Carson City

Ciclismo (pista) – Velodrome in Carson
Tiro com arco – Fields in Carson
Tênis em cadeira de rodas – Tennis Center in Carson

Arcadia

Hipismo – Santa Anita Park in Arcadia 

*Os locais do halterofilismo e ciclismo de estrada ainda não foram definidos pela organização do evento

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/los-angeles-divulga-programa-de-provas-e-cotas-de-atletas-para-jogos-paralimpicos-de-2028/

Postado Pôr Antônio Brito 

Governo Federal ataca judiciário por decisões que garantem BPC para pessoas com deficiência

Governo Federal ataca judiciário por decisões que garantem BPC para pessoas com deficiência

Para Wellington Dias, Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, “muitas vezes, alguém que não tem o direito está ali sendo beneficiada, e isso é um impacto nas contas públicas. Gastos do governo com pagamento do BPC crescem mais de R$ 50 bilhões em cinco anos”

Os gastos do governo com pagamento do BPC- Benefício de Prestação Continuada – aumentaram mais de R$ 50 bilhões nos últimos cinco anos. Um aumento provocado, principalmente, pelas concessões por ordem judicial.

 


Mais de 6 milhões de pessoas recebem hoje o BPC, o Benefício de Prestação Continuada. Em junho de 2022, eram menos de 5 milhões – uma curva que vem crescendo. O BPC é pago a idosos com mais de 65 anos e pessoas com deficiência de qualquer idade. O valor é equivalente a um salário mínimo: R$ 1.518. É pago para famílias com renda igual ou menor que 25% do salário mínimo por pessoa. No caso dos PCDs, a condição tem que impossibilitar que a pessoa participe de forma plena e efetiva na sociedade e igualdade de condições com outras pessoas.

Só com o BPC, o governo deve gastar em 2025 cerca de R$ 113 bilhões. Em 2022, foram R$ 74 bilhões. Segundo o governo, a alta no número de concessões do BPC, com o consequente aumento das despesas para pagá-lo, acontece principalmente por causa do crescimento das decisões da Justiça para as pessoas com deficiência.

Essas decisões representam 25% do total das concessões, e a maioria delas sem qualquer indicação de CID, a identificação da doença ou deficiência. Até setembro de 2024, foram quase 3 milhões de novas concessões de BPC a pessoas com deficiência. Dessas, 711 mil foram por determinação da Justiça. A maior parte não possuía indicação de CID. Só em dezembro de 2024 passou a valer uma lei que obriga que as decisões judiciais tenham o registro do código da doença.

Apesar disso, segundo o governo, muitas das outras exigências para a obtenção do BPC não estão sendo cumpridas pela Justiça.

“A área, a assistência social, os CRAS, as equipes levaram em conta, a renda, o tipo de vulnerabilidade, enfim… E ali, ao avaliar, disseram: não preenche o requisito. É alguém que tem uma renda mais elevada, etc. Neste caso cabe recurso? Sim, cabe recurso dentro do próprio Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social. Mas não, vão direto à Justiça e, ali, também sem uma perícia, sem apresentar nenhum ponto novo, muitas vezes nós temos a decisão para o pagamento. Muitas vezes, alguém que não tem o direito está ali sendo beneficiada, e isso é um impacto nas contas públicas”, diz o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, Wellington Dias.

É esse impacto nas contas públicas que preocupa economistas. Muitos afirmam que é fundamental combater as fraudes e irregularidades na concessão do BPC. Mas ressaltam que é necessário também desvincular o benefício do salário mínimo. É que, do jeito que está, o BPC é reajustado acima da inflação.

“Claro, tem que corrigir pela inflação, manter o valor real, claro, né? Isso é cláusula pétrea da Constituição. Agora, valorização a partir disso tem que estar em linha com o próprio comportamento da produtividade ou comportamento da economia. Se você está repassando o desempenho da economia, que é fruto do trabalho de quem está na ativa, e esse ganho também vai para quem está na inativa, olha, de certa forma, você está gerando um desequilíbrio com custos fiscais óbvios”, opina a economista Zeina Latif.

Fonte: https://g1.globo.com/

Fonte https://diariopcd.com.br/2025/06/03/governo-federal-ataca-judiciario-por-decisoes-que-garantem-bpc-para-pessoas-com-deficiencia/

Postado Pôr Antônio Brito

03/06/2025

Comunidades recebem projeto socioesportivo do Instituto Incluir

Comunidades recebem projeto socioesportivo do Instituto Incluir

Morro da Providência, SESI Jacarepaguá e Sesi Suzano recebem projeto socioesportivo gratuito de vôlei sentado, bocha adaptada e natação para crianças, jovens e adultos com e sem deficiência

A Pedra Lisa, no Morro da Providência, no Centro, o SESI Jacarepaguá, no Rio, e o SESI Suzano, em São Paulo, recebem, até junho de 2025, mais uma edição do projeto socioesportivo ‘Incluir nas Comunidades III’. Promovido pelo Instituto Incluir, a iniciativa oferece oficinas pedagógicas de iniciação esportiva com aprendizado, aulas e treinos das modalidades paradesportivas de vôlei sentado, bocha adaptada e natação. As ações têm como público-alvo crianças, jovens e adultos – com e sem deficiência – que vivem em vulnerabilidade socioeconômica.

Além de oficinas socioesportivas, o Incluir nas Comunidades III desenvolve atividades lúdicas, educativas, literárias, culturais e festivais, jogos interativos, entre outras. O objetivo é consolidar o valor da aceitação e da amizade, encorajando reflexões sobre autocuidado, confiança e amplo desenvolvimento social. Para isso, são desenvolvidos conceitos de cidadania e inclusão, por meio do esporte e do desenvolvimento biopsicossocial de cada aluno, ajudando a contribuir com a melhoria de diversas áreas, como saúde, família e escola.

Durante os dias das atividades, o projeto oferece uniforme, material esportivo e kit lanche, além de distribuir cesta básica para as famílias. As oficinas acontecem quatro vezes na semana.

Especialização e ampla atuação

Para implementar um atendimento ainda mais especializado, o projeto promoveu formação continuada a toda a equipe, com foco nas temáticas de inclusão, comunicação acessível, paradesporto e educação inclusiva. São 20 profissionais, entre professores e estagiários de educação física, além de psicólogos, nutricionistas, assistente social e agente comunitário.

Já em vigor, o Incluir nas Comunidades III atendeu diretamente, em um ano de projetos, cerca de 4.300 beneficiários, com cerca 360 beneficiários, e mais de 30 mil atendimentos, também diretos e indiretos. Entre junho de 2024 e maio de 2025, o projeto envolveu mais de 210 mil pessoas e realizou a entrega de aproximadamente 30 mil kits de lanche, durante os dias de atividades. Foram entregues 2.160 cestas básicas a 180 famílias, totalizando mais de 28 toneladas de alimentos. Também foram realizados 17.280 atendimentos nutricionais, 17.280 atendimentos psicológicos e 10 mil atendimentos de assistência social.

“O Instituto Incluir compromete-se com processos participativos, inclusivos e cooperativos, sempre priorizando o desenvolvimento social, educacional e humano. Assim como o projeto, que busca formar cidadãos conscientes de seus direitos e deveres, além de estimular entre seus alunos e familiares a criação de uma cultura de valores por meio do esporte e do cuidado com a saúde”, ressalta a presidente do Instituto Incluir, Carina Alves, que completa:

“A iniciativa é também um instrumento que potencializa a socialização dos beneficiados, por meio da prática diária da atividade física, de eventos esportivos-pedagógicos e culturais, da inclusão social e do combate à evasão escolar”.

Implementado desde 2022, o ‘Incluir nas Comunidades’ é viabilizado por meio da Lei Federal de Incentivo ao Esporte e trabalha o esporte como ferramenta de educação e inclusão de pessoas com e sem deficiência.

Para mais informações, acesse @institutoincluir.

Fonte https://diariopcd.com.br/2025/06/03/comunidades-recebem-projeto-socioesportivo-do-instituto-incluir/

Postado Pôr Antônio Brito 

Garoto autista e com alopecia sofre bullying na escola

Em Cabo Frio/RJ, um menino autista de 7 anos com alopecia sofre bullying na escola municipal. A mãe relata que a professora retirou seu boné. O caso foi registrado na polícia e está sob investigação.

Garoto autista e com alopecia sofre bullying na escola

A mãe de uma criança autista e com alopecia da cidade de Cabo Frio/RJ, na Região dos Lagos, relatou que o filho, de 7 anos, não quer ir mais para a escola porque vem sofrendo bullying. O menino estuda em uma unidade da rede municipal.

Além de ouvir apelidos dos amigos, ela contou que o filho, que também tem TDH, teve o boné retirado pela professora para que ele executasse as tarefas.

Por causa da alopecia, condição que impede o crescimento de pelos na cabeça, a criança tem autorização da escola para usar boné, segundo sua mãe.

Só que os amiguinhos colocam vários apelidos no garotinho e ele chega em casa triste. Sua mãe por várias vezes foi ao colégio para tentar resolver a situação.

Quando a mãe soube que a professora havia tirado o boné do filho na sala de aula para constrange-lo, imediatamente ela registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil, que investiga o caso.

A Secretaria Municipal de Educação do município carioca informou que, diante da gravidade do fato, será instaurada uma sindicância para apuração rigorosa de todos os detalhes.

Isso é inaceitável. A escola deve ser um espaço de aprendizado, respeito, convivência e não desse tipo de coisa.

Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=908dad61-9c07-4705-aed2-21e09a0220d5

Postado Pôr Antônio Brito 

CPB abre 50 vagas para Camping de tiro esportivo e tiro com arco em São Paulo

Participantes de Camping Militar Paralímpico praticam tiro com arco no CT, em São Paulo | Foto: Alessandra Cabral/CPB

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) abriu neste sábado, 31, as inscrições para o 11º Camping Militar e Civil Paralímpico, que acontecerá em São Paulo de 18 a 24 de agosto.

Durante o período, os participantes ficarão concentrados no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, e serão apresentados a duas modalidades: tiro com arco e tiro esportivo. Também serão submetidos à Classificação Esportiva Paralímpica, passarão por testes e avaliações físicas, além de receberem orientações de uma equipe multidisciplinar.

São disponibilizadas 50 vagas, sendo 25 para militares com deficiência e 25 para civis. Dentre elas, quatro serão destinadas a pessoas com deficiência visual.

As inscrições poderão ser realizadas até o dia 13 de junho por meio deste link. Haverá prioridade a atletas que não participaram de edições anteriores do Camping.

A iniciativa é realizada por meio do Programa Militar e Civil Paralímpico da diretoria de Desenvolvimento Esportivo do CPB. Ela tem o objetivo de apresentar o Movimento Paralímpico como uma ferramenta de aprimoramento de qualidade de vida, além de detectar possíveis talentos esportivos e proporcionar uma rotina de alto rendimento aos participantes.

A última edição do Camping aconteceu em abril, no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan), no Rio de Janeiro. Ela contou com 33 participantes, entre civis e militares.

Para mais informações ou dúvidas, os interessados podem entrar em contato pelo e-mail programamilitar@cpb.org.br.

Patrocínio
As Loterias Caixa e a Caixa são as patrocinadoras oficiais do tiro com arco e do tiro esportivo.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro

Fonte https://cpb.org.br/noticias/cpb-abre-50-vagas-para-camping-de-tiro-esportivo-e-tiro-com-arco-em-sao-paulo/

Postado Pôr Antônio Brito 

02/06/2025

Niterói se veste de inclusão: desfile beneficente da APADA celebra o amor que transforma vidas

Niterói se veste de inclusão: desfile beneficente da APADA celebra o amor que transforma vidas

No próximo dia 5 de junho, das 14h às 19h, o Clube Central de Icaraí, em Niterói, será palco de um evento especial que une moda, solidariedade e inclusão: o desfile beneficente “O Amor que Inclui”, promovido pela APADA Niterói – Associação de Pais e Amigos dos Deficientes da Audição. Com entrada mediante inscrição pelo Sympla, a ação busca celebrar a diversidade e dar visibilidade à comunidade surda e sua luta.

“Acreditamos que o amor é uma força transformadora. Este desfile é uma celebração da beleza plural, das histórias que inspiram e da inclusão como valor essencial em nossa sociedade”, destaca Tatiana Pontífice, gestora da APADA Niterói.

O evento visa muito mais do que a arrecadação de recursos: é uma plataforma de conscientização sobre os direitos da comunidade surda e o papel da sociedade civil na construção de um futuro mais acessível.

“A APADA nasceu de uma dor, mas floresceu como um projeto de amor. Há 55 anos, trabalhamos com dedicação, responsabilidade e o mais importante, amor! Queremos que cada passo na passarela ecoe como um grito de inclusão e empatia”, afirma Jocilea Cruz, presidente da APADA.

Uma história de amor que virou missão

A trajetória da APADA começou em 1969, quando Miriam Rangel Rodrigues enfrentou o desafio do diagnóstico de surdez profunda da filha Luciane, na época com apenas dois anos. Diante da ausência de uma educação adequada e de recursos acessíveis, Miriam transformou sua dor em propósito, unindo forças com outras famílias para fundar a associação. Desde então, a APADA se consolidou como referência nas áreas da saúde, educação bilíngue e assistência social para pessoas surdas e deficientes auditivos.

Hoje, a instituição oferece atendimentos nas áreas de saúde, com exames audiológicos e apoio multiprofissional em Libras/Português; educação, com creche bilíngue inclusiva e cursos de Libras para a comunidade; e assistência social, promovendo a equidade de acesso por meio de parcerias com a Fundação Municipal de Saúde e Educação.

Para garantir sua participação, basta se inscrever pelo link no Sympla: https://www.sympla.com.br/evento/desfile-beneficente-o-amor-esta-no-ar-e-na-passarela/2917676

Serviço

Data: 05 de junho de 2025

Horário: das 14h às 19h

Local: Clube Central, Icaraí – Niterói

Inscrições: via Sympla

Instagram: @apadaniteroioficial

WhatsApp: (21) 98487-7156

O Clube Central Icaraí fica localizado na Praia de Icaraí, 335 – Niterói – RJ

Fonte https://diariopcd.com.br/2025/05/30/niteroi-se-veste-de-inclusao-desfile-beneficente-da-apada-celebra-o-amor-que-transforma-vidas/

Postado Pôr Antônio Brito 

Família com criança autista não consegue embarcar com cão de serviço

TAP nega embarque de cão de serviço destinado a criança autista em Portugal, desrespeitando decisão judicial e gerando crise familiar e indignação pública.

Família com criança autista não consegue embarcar com cão de serviço

Como já virou rotina nos nossos aeroportos, mais uma vez uma pessoa com deficiência tem seu direito violado por uma companhia aérea. Desta vez foi num voo da TAP que deixaria o Aeroporto do Galeão, na tarde do último sábado. Ele foi cancelado quando uma passageira tentou embarcar com um cão de serviço para Portugal. A empresa se recusou a cumprir a decisão judicial que determinava o embarque do animal. Um gerente da empresa foi autuado pela Polícia Federal por desobediência à decisão.

Tedy, como é chamado o cão de serviço, precisava ser levado para uma criança de 12 anos com espectro autista que está há 1 mês e meio em Lisboa. A menina, que aguardava pela chegada do cachorro, teve uma crise após saber que o animal não iria. Segundo o médico Renato Sá, pai da menina, ela é autista não-verbal e tem crises de agressividade e ansiedade. A função do cachorro é justamente amenizar as crises da criança.

A companhia aérea TAP informou à família que não transportaria o cão na cabine e sugeriu que ele fosse no bagageiro. Mas a passageira não concordou.

O voo estava marcado para decolar neste sábado às 15h40. Um segundo voo deveria ter deixado o Galeão às 20h25, mas atrasou. De acordo com outros passageiros que aguardavam para embarcar, o check-in começou às 23h45.

A validade do Certificado Veterinário Internacional (CVI), que também autoriza a viagem do animal, expirou neste domingo e ele não embarcou.

A passageira informou que a companhia conseguiu uma liminar para que o segundo voo decolasse. Como o cão não foi autorizado, a mulher também não embarcou nesse voo.

A TAP informou que a prioridade da empresa é com a segurança dos passageiros e a pessoa que embarcaria no voo não é a que necessita de acompanhamento do animal. Aí a história começa a ter outra versão. Se isso é verdade, o cão poderia ter ido numa caixa adequada no bagageiro da aeronave sim.

A pessoa que necessita de acompanhamento do cão de assistência não realizaria a viagem neste voo de hoje. Sendo o animal acompanhado por passageira que não necessita da sua companhia pois não tinha deficiência.

O imbróglio da família e de Tedy começou em 8 de abril. Na ocasião, os pais, a criança e o animal chegaram ao aeroporto para embarcar para Portugal. O pai, médico, foi trabalhar em Lisboa. Nesta ocasião, a TAP recusou o embarque do cão. Então a coisa vem de longe.

Em 16 de maio, a 5ª Vara Cível de Niterói, no Rio de Janeiro, concedeu um mandado de intimação determinando que Tedy embarque para Portugal em voo junto com Hayanne, irmã da criança com espectro autista.

Tedy deveria viajar junto de Hayanne dentro da cabine, segundo o juiz, mas a empresa chegou a propor à tarde que o cão viajasse no compartimento de cargas.

Desde então, um oficial de Justiça, representantes da companhia aérea e da PF tentam encontrar uma solução para o caso.

Essa não seria a primeira viagem de Tedy para o exterior. O cão já acompanhou a criança com espectro autista em uma viagem a Orlando, nos Estados Unidos.

Para isso, Tedy foi treinado a ficar horas sem comer, por exemplo.

A menina autista está em Portugal e está ansiosa pela chegada do cachorro.

Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=582fa4c7-ac29-4f66-a964-9a103429fbe5

Postado Pôr Antônio Brito 

Seleção Brasileira de tênis de mesa paralímpico leva 6 ouros no individual em torneio em Buenos Aires

Luiz Manara durante partida pelos Jogos de Paris 2024 | Foto: Alexandre Schneider / CPB

A Seleção Brasileira de tênis de mesa paralímpico conquistou neste sábado, 31, seis ouros nas disputas individuais do torneio Para Future em Buenos Aires, na Argentina. A equipe brasileira ainda obteve seis pratas e seis bronzes no dia. O país, que está representado por 32 atletas na capital argentina, ainda compete em duplas neste domingo, 1º.

O paulista Claudio Massad, medalhista de bronze nas duplas masculinas MD18 nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, confirmou o favoritismo na classe 10 e levou o ouro ao vencer na decisão o chileno Manuel Echaveguren por 3 sets 2, com parciais de 11/9, 11/9, 2/11, 6/11 e 11/6.

Também medalhista de bronze nas duplas masculinas MD18 nos Jogos de Paris 2024, o paulista Luiz Manara foi o campeão no individual da classe 8 ao derrotar o compatriota Jean Carlos Mashki por 3 sets a 1 (11/7, 8/11, 11/5 e 11/7) na final.

Já pela final das classes 4-5, o paulista Lucas Arabian derrotou o conterrâneo Carlos Eduardo Moraes por 3 sets a 0 (parciais de 11/3, 11/6 e 11/8) e ficou com a medalha de ouro.

Pela final da classe 7, o paulista Paulo Salmin foi derrotado pelo argentino Luciano Khazandjian por 3 sets a 2 (parciais de 11/6, 7/11, 10/12, 13/11 e 5/11) e ficou com a medalha de prata.

Ainda no masculino, pela classe 9, o pernambucano Lucas Carvalho conquistou o ouro ao derrotar na final o norte-americano Logan Wade Watson por 3 sets a 2 (parciais de 11/7, 7/11, 11/8, 9/11 e 11/8).

Já entre as mulheres, a goiana Thais Fraga e a mineira Marliane Santos fizeram mais uma final brasileira pelas classes 1-5. Marliane acabou sendo a vecendora do confronto por 3 sets a 1 (6/11, 11/8, 11/5 e 11/9).

A catarinense Danielle Rauen, medalhista de bronze na Rio 2016, Tóquio 2020 e Paris 2024, foi a melhor do grupo das classe 8-9 e também ficou com a medalha de ouro. Ela venceu seus quatro confrontos da chave.

A paulista Jennyfer Parinos, que integrava o mesmo grupo, acabou na segunda colocação, com três vitórias e uma derrota, e levou a prata. O bronze ficou com a goiana Lethicia Lacerda.

No mesmo formato de disputa, a paulista Aline Meneses também obteve a prata ao terminar na segunda colocação do grupo das classes 6-7. Ela terminou sua participação com duas vitórias e uma derrota.

Os paulistas Fabio Silva (classe 3), Matheus Freitas (8) e João Pedro Possas (9), e o catarinense Gabriel Antunes (10), também conquistaram o bronze ao serem derrotados nas semifinais, já que não havia disputa de bronze na competição. Já a paranaense Melanie Burlamarqui terminou na terceira colocação do grupo pelas classe 10 feminina e também levou o bronze.

Além desta competição, os brasileiros ainda disputam, dois dias após o termino do evento, o Para Future em Santiago, no Chile, dos dias 3 a 5 de junho. Nesta etapa, 24 atletas do país estarão presentes na competição.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/selecao-brasileira-de-tenis-de-mesa-paralimpico-leva-6-ouros-no-individual-em-torneio-em-buenos-aires/

Postado Pôr Antônio Brito

Ceratocone: causas, sintomas e tratamentos

 

O ceratocone é uma doença ocular progressiva na qual a córnea, sofre um afinamento progressivo e protrusão, assumindo a forma similar a um cone. Este formato irregular distorce os raios luminosos que chegam ao olho e levam ao embaçamento da visão.

 

Essa doença pode ocorrer em um ou ambos os olhos, possui caráter hereditário e evolução lenta. Geralmente se inicia entre os 10 e 15 anos e progride gradualmente até os 40, podendo se estabilizar nos anos seguintes. 

 

Sintomas 

 

Na medida em que a doença avança, aparecem erros refrativos como miopia e astigmatismo irregular, criando problemas como:

 

  • visão distorcida e/ou turva;

  • sensibilidade à luz; 

  • diplopia (visão dupla); 

  • poliopia (formação de diversas imagens de um mesmo objeto); 

  • comprometimento da visão noturna;

  • sinal de Munson (quando o paciente, ao olhar para baixo, provoca um recuo na pálpebra inferior, tornando evidente o formato de cone da córnea).

 

É comum que os pacientes com ceratocone tenham que mudar frequentemente os seus óculos. Em alguns casos, a doença pode causar perda aguda da visão.

 

O que causa o ceratocone? 

 

As causas específicas do ceratocone são desconhecidas, mas os fatores de risco incluem:

 

  • predisposição genética; 

  • fricção excessiva dos olhos; 

  • mau uso de lentes de contato; 

  • irritação ocular crônica.

 

E, por fim: o Ceratocone tem cura? 

 

Inicialmente, a baixa de visão provocada pelo ceratocone pode ser tratada com óculos ou lentes de contato gelatinosas. Porém, na medida em que a doença progride e a córnea se torna mais irregular, essas alternativas não oferecem mais uma correção visual adequada.

 

Outros tratamentos são necessários, entre eles: 

 

1. Lentes de contato gás-permeáveis  

 

Como os óculos e as lentes de contato gelatinosas muitas vezes não podem fornecer acuidade visual adequada nos casos de ceratocone, as lentes de contato gás-permeáveis são uma opção. Elas tornam a superfície anterior regular e uniforme, o que melhora a visão.

 

2. Lentes de contato mistas (Piggyback) 

 

Como a lente gás-permeável pode, às vezes, ser desconfortável para o paciente, existe a opção do “Piggyback”.

 

Esse método envolve colocar sobre o olho uma lente de contato gelatinosa e, em seguida, uma lente gás permeável. 

 

Essa abordagem aumenta o conforto do paciente, já que a lente gelatinosa funciona como uma proteção para o olho.

 

3. Lentes de contato híbridas 

 

As lentes de contato híbridas combinam um centro rígido com uma borda macia, feita de material gelatinoso. Elas são específicas para o ceratocone.   

 

4- Crosslinking 

 

Este procedimento objetiva fortalecer e aumentar a estabilidade do tecido da córnea e, consequentemente, retardar a evolução do ceratocone.

 

O crosslinking é indicado em casos leves a moderados que estão progredindo.

 

A técnica consiste em aplicar no olho gotas de riboflavina e, em seguida, irradiar a córnea com luz ultravioleta controlada. 

 

5- Implante de anel corneano

 

O anel corneano consiste em um implante semicircular de PMMA (polimetilmetacrilato), material totalmente biocompatível. 

 

Ele é indicado em casos moderados a graves de ceratocone, em que as correções visuais com óculos ou lentes de contato não obtêm o resultado desejado. 

 

Um ou dois segmentos do implante são inseridos na córnea, conforme a necessidade do paciente. O anel modifica e regulariza a curvatura da córnea, melhorando a visão.

 

Após a cirurgia, óculos ou lentes de contato podem ser prescritos para conseguir uma melhora ainda maior da capacidade visual.

 

6. Transplante de córnea 

 

Os pacientes com ceratocone avançado ou cicatrizes corneanas podem necessitar de um transplante de córnea para recuperar a visão. 

 

Durante o procedimento, a córnea doente é substituída por uma saudável, proveniente de um doador.

 

Se você tem ceratocone, saiba que existem várias alternativas para melhorar a sua visão. Se precisar, converse com um de nossos especialistas.

https://vizibelli.com.br/blog/ceratocone-causas-sintomas-e-tratamentos

Postagem por Heleno Trajano

30/05/2025

CPB realiza primeira edição regional do Camping Escolar Paralímpico no Rio de Janeiro a partir de domingo, 1º

 

Atletas do halterofilismo participantes do Camping Escolar Paralímpico de São Paulo, no CT | Foto: Marcello Zambrana/CPB

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) realiza na próxima semana, dos dias 1º a 7 de junho, a primeira edição regional do Camping Escolar Paralímpico. O evento será realizado no Rio de Janeiro, no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan), com a participação de 70 jovens esportistas do atletismo, da natação e do tênis de mesa.

Durante este período, os atletas participarão de treinamentos, de testes físicos e de palestras e receberão atendimento de uma equipe multidisciplinar.

O Camping Escolar Paralímpico é realizado desde 2018 e tem como objetivo apresentar aos jovens que se destacaram nas Paralimpíadas Escolares do ano anterior à rotina de atletas de alto rendimento, além de favorecer a identificação e a lapidação de talentos. Anualmente, o evento conta com duas edições nacionais, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. A primeira ocorreu de 26 de janeiro a 1a de fevereiro e a segunda está marcada para 20 a 26 de julho.

Já os Campings regionais são inéditos dentro do calendário do CPB e passarão anualmente por todas as regiões do Brasil. Além do Rio, quatro cidades receberão o evento neste ano: Manaus (AM), Cuiabá (MT), Fortaleza (CE) e Blumenau (SC) (confira datas abaixo).

“A diretoria de Desenvolvimento Esportivo tem uma série de projetos para a identificação e o desenvolvimento de novos atletas. Percebemos que o Camping Escolar Paralímpico, em sua edição nacional, já traz resultados muito significativos, com atletas jovens já chegando ao topo dos rankings nacionais em suas categorias. Porém, o universo de atletas que podem ser atendidos é muito maior do que o atendido na edição nacional. Por isso, passamos a contar com sedes em todas as regiões do Brasil a partir deste ano. Lançamos agora uma primeira edição, com três modalidades, com a expectativa de que este evento seja um sucesso e possa atender ainda mais atletas nos próximos anos”, afirmou Ramon Pereira, diretor de Desenvolvimento Esportivo do CPB.

Confira as datas das próximas edições do Camping Escolar Paralímpico:

10/8 a 16/8
Manaus

20/7 a 26/7
São Paulo (edição nacional)

1/9 a 7/9
Cuiabá

28/9 a 4/10
Fortaleza

19/10 a 25/10
Blumenau

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/cpb-realiza-primeira-edicao-regional-do-camping-escolar-paralimpico-no-rio-de-janeiro-a-partir-de-domingo-1o/

Postado Pôr Antônio Brito 

Censo 2022 desapareceu com 30 milhões de pessoas com deficiência no Brasil. E ninguém contesta?

Texto crítico denuncia a redução de 30 milhões no número de pessoas com deficiência no Censo 2022 do IBGE e questiona a credibilidade e consequências desses dados.

Censo 2022 desapareceu com 30 milhões de pessoas com deficiência no Brasil. E ninguém contesta?

Que os brasileiros aceitam tudo calados, isso já é uma tradição. E sabendo disso é que nossos governantes abusam de todos nós. Mas algumas coisas são impossíveis de não se contestar, porém, estamos assistindo calados e aplaudindo os números apresentados pelo IBGE sem parar para raciocinar e interpretar o porquê do desaparecimento de mais de 30 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência de 2010 para 2022. Uma aberração que está sendo aceita pela população, inclusive a com deficiência, que é quem mais vai se prejudicar com esses novos números e ao que parece, ainda não se deu conta disso.

Os dados da amostra do Censo 2022 mostram que o Brasil tem 14,4 milhões de pessoas com deficiência, o que corresponde a 7,3% das 198,3 milhões de pessoas com dois anos ou mais de idade na população. Se antes a projeção seria passarmos de 210 milhões de brasileiros, o Censo 2022 mostra que somos menos e que pouco a população cresceu de 2010 para 2022, ou seja, em 12 anos o Brasil praticamente estagnou seu crescimento populacional. Quem acredita nisso?

As informações foram publicadas no “Censo Demográfico 2022: Pessoas com Deficiência e Pessoas Diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista - Resultados preliminares da amostra”, divulgados no último dia 23 de maio pelo IBGE.

Aliás, esses números além de furados estão atrasados 3 anos pelo menos. Como em um país onde as eleições se definem em horas, pode levar 3 anos para compilar dados de um Censo, mesmo com tanta tecnologia disponível?

Pensem, analisem, sejam críticos... é só isso. Só pensar um pouco para ver que esses números são inaceitáveis.

Mas vamos aos números e vamos comparar antes de aceitar o que o IBGE e o governo federal quer impor a todos nós.

Se dados da ONU e da OMS atestam que cerca de 20% da população de países de terceiro mundo possuem algum tipo de deficiência, por que o Brasil seria diferente?

Para quem não sabe, o Brasil é sim um país considerado de terceiro mundo.

A quem interessa exterminar dos números oficiais mais de 30 milhões de pessoas com deficiência em 12 anos? Ou seja, de 2010 para 2022?

Em 2010, foram divulgados 45 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência pelo Censo, deste mesmo IBGE que agora diz que são 14,4 milhões. Os 45 milhões pareciam ser um número alto, mas estava dentro das estatísticas universais.

Se levarmos em conta o alto índice de diagnósticos e nascimentos de pessoas com autismo nos últimos 12 anos, por exemplo, os números por si só deveriam ter subido e ser maiores que os 45 milhões e não diminuído para 14,4 milhões.

Quem recebeu a pessoa do Censo em sua casa e respondeu as perguntas feitas por eles percebeu claramente a fragilidade dessa última pesquisa do Censo em todos os critérios, principalmente no que se referia a pessoas com deficiência.

É triste ver um país sendo enganado e as pessoas e a imprensa aplaudindo de pé números como esses do IBGE.

É só parar para pensar por 5 minutos. Quanto o governo destinaria de verbas e investimentos públicos para custear a saúde e educação de uma população com deficiência de mais de 45 milhões de brasileiros?

E agora, quanto será destinado para apenas 14,4 milhões? Bem menos, não é mesmo?

Se antes os investimentos públicos voltados ao segmento das pessoas com deficiência eram irrisórios e deixavam a desejar, tendo como base os 45 milhões de cidadãos, imaginem agora, com os números oficiais não chegando nem a 1/3 disso?

Estão querendo justificar a incompetência e o desinteresse público nas pessoas com deficiência, através da divulgação de números fantasiosos pelo IBGE e o pior de tudo isso é ver as lideranças, as pessoas com deficiência, a população e a imprensa em geral aplaudirem tudo isso como se fosse bom, maravilhoso, só porque são 'números oficiais'.

O papel aceita tudo! O mundo real é bem diferente no Brasil.

Pessoal, é só analisarmos os números desmembrados dessa pesquisa apresentada. Como que, com um questionário tão superficial como o feito pelo Censo 2022 – principalmente, repito, no que tange às informações sobre moradores com deficiência nos lares – pode agora vir com tantas informações desmembradas, até do percentual de banheiros que as PcD têm acesso e por região?

Daqui a pouco os brasileiros vão começar a acreditar de verdade em coelhinho da Páscoa, Papai Noel, Mula sem Cabeça e Saci Pererê. Só não vê quem não quer que esses dados foram montados e demoraram 3 anos para serem apresentados por isso. Porque na verdade não tinham o que mostrar e tiveram que 'criar' números dentro do que era interessante para o governo destinar investimentos públicos para as pessoas com deficiência.

Até agora não se sabe se os números de pessoas diagnosticadas com autismo estão englobadas nesses 14,4 milhões ou se serão somadas a esse total. É uma vergonha!

Vejam alguns destaques do Censo 2022 divulgados:

· Em 2022, entre as 198,3 milhões de pessoas com dois anos ou mais de idade no país, 14,4 milhões (ou 7,3%) eram pessoas com deficiência. O número de mulheres com deficiência (8,3 milhões) superava o de homens nessa condição (6,1 milhões).

· Enquanto apenas 2,2% da população de 2 a 14 anos tinham algum tipo de deficiência, na faixa dos 15 aos 59 anos esse percentual sobe para 5,4% e chega a 27,5% entre as pessoas com 70 anos ou mais.

· Entre as 14,4 milhões de pessoas com deficiência no país, 7,9 milhões tinham dificuldade de enxergar. Em seguida, vinha a dificuldade para andar ou subir degraus (5,2 milhões de pessoas), para pegar pequenos objetos ou abrir e fechar tampas (2,7 milhões) e para ouvir (2,6 milhões).

· No Brasil 2,0% da população de 2 anos ou mais tinham duas ou mais dificuldades funcionais.

· Em 16,0% dos domicílios recenseados, havia pelo menos um morador com deficiência. O Nordeste apresentou o maior percentual (19,5%), seguido por Norte (17,8%), Sudeste (14,7%), Centro-Oeste (14,3%) e Sul (14,1%).

· Em 2022, entre as pessoas de 15 anos ou mais de idade com deficiência, 2,9 milhões eram analfabetas. Isso corresponde a uma taxa de analfabetismo de 21,3%, ou quatro vezes a taxa de analfabetismo das pessoas sem deficiência (5,2%).

· No Brasil, 63,1% das pessoas de 25 anos ou mais com deficiência não tinham instrução ou não haviam completado o ensino fundamental. Entre as pessoas sem deficiência, essa proporção era quase a metade (32,3%).

· Em 2022, apenas 7,4% das pessoas com deficiência haviam concluído o ensino superior, contra 19,5% das pessoas sem deficiência.

Analise friamente os dados do IBGE. Pensem, confrontem com a realidade vivida e tire suas próprias conclusões.

Saiba mais no link:
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/43463-censo-2022-brasil-tem-14-4-milhoes-de-pessoas-com-deficiencia

Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=12eaca73-3c77-48a4-ad82-f62da77306fb

Postado Pôr Antônio Brito