Um cuidador foi preso, nesta quinta-feira (26), acusado de estuprar uma adolescente, de 13 anos, com paralisia cerebral dentro de uma escola na Zona Norte de Teresina. De acordo com a Polícia Civil do Piauí (PC-PI), o homem, que era estudante de um curso de técnico em enfermagem, era estágio na unidade educacional e atuava como cuidador da vítima.
"Ele aproveitou-se dessa função para abusar e estuprar a menor. Ele retirava a vítima da sala de aula e levava para outro local do colégio, onde acontecia a violência, sob o pretexto de realizar alguns cuidados", informou o delegado geral da PC-PI, Luccy Keiko.
O cuidador foi indicado pelo crime de estupro de vulnerável e foi preso em cumprimento a um mandado de prisão. "A garota descreveu as características desse indivíduo e, juntamente com outras provas, a Delegacia de Proteção à Criança e o Adolescente (DPCA) representou pela prisão", disse o delegado.
Durante a investigação, a polícia também colheu depoimentos e laudo pericial que comprovou o abuso que a adolescente sofreu. "Um crime grave que foi solucionado. O acusado está preso e a disposição da Justiça", declarou Luccy Keiko.
Separamos todos os carros automáticos do mercado brasileiro até R$ 70 mil: são mais de 20 modelos entre hatches e sedãs Por Fernando Miragaya 24/03/20 às 14h00 Especial para o AutoPapo
Os carros automáticos há muito deixaram de ser exclusividade de segmentos superiores. Carros compactos cada vez mais oferecem versões sem o pedal da embreagem e ainda é possível encontrar modelos com esse item de conforto por menos de R$ 60 mil. Separamos os carros automáticos baratos de 2020 com preços até R$ 70 mil.
Não consideramos os carros com transmissões automatizadas, tipo que cai em desuso. Ford, Renault, GM e Volks já abandonaram os câmbios robotizados e só a Fiat ainda mantém algumas versões GSR – mas só até a chegada da nova transmissão CVT, no fim do ano. Também excluímos as versões PcD.
Carros automáticos baratos até R$ 70 mil
1. Toyota Etios X 1.3
R$ 57.190
2. Chevrolet Onix 1.0 Turbo AT
R$ 58.090
3. Volkswagen Gol 1.6 MSI AT
R$ 59.590
4. Ford Ka SE 1.5
R$ 60.280
5. Chevrolet Onix Plus 1.0 Turbo AT
R$ 61.250
6. Toyota Etios Sedan X
R$ 62.290
7. Ford Ka Sedan SE 1.5 AT
R$ 62.330
8. Hyundai HB20 Vision 1.6 AT
R$ 62.790
9. Nissan March SV 1.6 X-Tronic
R$ 62.990
10. VW Polo MSI AT
R$ 63.990
11. Fiat Argo Precision 1.8 AT6
R$ 64.990
12. Volkswagen Voyage 1.6 MSI AT
R$ 65.350
13. Renault Sandero Zen 1.6 X-tronic
R$ 66.390
14. Nissan Versa SV 1.6 X-Tronic
R$ 67.290
15. Hyundai HB20S Vision 1.6 AT
R$ 67.390
16. Renault Logan Zen 1.6 SCe X-Tronic
R$ 68.790
17. Honda City Personal 1.5 AT
R$ 68.700
Honda Fit Personal 1.5 CVT
R$ 68.700
18. Toyota Yaris XL 1.3 Live
R$ 68.990
Citroën C3 Attraction
R$ 68.990
19. Toyota Yaris Sedan XL 1.5 Live
R$ 69.990
Fiat Cronos Drive 1.8 AT6
R$ 69.990
Kia Rio
R$ 69.990
Peugeot 208 Active Pack
R$ 69.990
Caoa Chery Tiggo 2 Look AT
R$ 69.990
Veja as vantagens e desvantagens de cada modelo na lista abaixo:
1. Toyota Etios X 1.3: R$ 57.190
Motor: 1.3 16V de 98/88 cv
Câmbio: automático de 4 marchas
O Etios é o líder entre os carros automático baratos do país em 2020. Tudo bem que a transmissão é a velha e confusa de quatro marchas, com mudanças às vezes demasiadamente lentas. Mas é um conforto a mais. O motor 1.3 não tem a disposição do 1.5, contudo minimiza as imprecisões do câmbio e dá conta do recado na cidade.
Carro de entrada da Toyota no Brasil, o Etios caiu nas vendas depois da chegada do Yaris, mas continua com bom custo-benefício, manutenção baixa, pós-venda com boa reputação e espaço interno interessante.
O Etios X recebe itens de segurança como controles de estabilidade e tração, assistente à partida em rampas e Isofix.
2. Chevrolet Onix 1.0 Turbo AT: R$ 58.090
Motor: 1.0 12V turbo de 116 cv
Câmbio: automático de 6 marchas
A segunda geração do Onix “chegou chegando” em setembro com mais espaço, equipamentos de série interessantes e um carro bem melhor acertado. O segundo carro automático mais barato do Brasil ostenta um motor turbo, o novo 1.0 três-cilindros com boas acelerações e baixo consumo.
O câmbio automático lida bem com o propulsor – e o compacto só não é o campeão entre os carros automáticos baratos por R$ 900… Esta versão já vem com seis airbags, controles de estabilidade e tração, assistente à partida em rampas, entre outros.
3. Volkswagen Gol 1.6 MSI AT: R$ 59.590
Motor: 1.6 16V de 120/110 cv
Câmbio: automático de seis marchas
O Gol é fecha a a lista dos carros automáticos baratos abaixo da barreira dos R$ 60 mil. O hatch é outro que ficou defasado, mas mantém o preço nesta versão desde 2019. A transmissão de seis velocidades, além de ser bem competente, ainda traz consigo o motor 1.6 16V EA211 – bem mais moderno e eficiente que o velho EA111de até 104 cv.
Pena que o hatch peque pelos poucos equipamentos de série – até as borboletas para mudanças sequenciais da caixa são opcionais. Pelo menos, continua com baixa desvalorização e custo de manutenção adequado.
4. Ford Ka SE 1.5: R$ 60.280
Motor: 1.5 12V de 136/128 cv
Câmbio: automático de 6 marchas
Um dos melhores casamentos entre motor e câmbio no segmento de compactos é do Ford Ka. O desempenho do 1.5 12V surpreende pela agilidade, beneficiada em muito pela transmissão automática de seis marchas – só há um pequeno buraco entre a quarta e a quinta.
Direção firme, suspensão melhor acertada e ótima rigidez da carroceria contribuem para o Ka ser uma boa pedida entre os hatches de entrada automáticos.
5. Chevrolet Onix Plus 1.0 Turbo AT: R$ 61.250
Motor: 1.0 12V de 116 cv
Câmbio: automático de 6 marchas
O Onix Plus é o único sedã com motor turbo dessa lista. E que bom que a GM resolveu caprichar no sucessor do Prisma. O propulsor moderno casa bem com o câmbio de seis velocidades, e isso se reflete no desempenho, com arrancadas e mudanças de marcha convincentes.
Além disso, o modelo vem bem equipado, com ESP, seis airbags e controle de subida. Os casos de incêndio e o recall marcharam o lançamento, mas as boas vendas do sedã mostram que o episódio já foi superado.
O Onix Plus é o sedã com melhor preço entre os carros automáticos baratos de 2020.
6. Toyota Etios Sedan X: R$ 62.290
Motor: 1.5 16V de 107/102 cv
Câmbio: automático de 4 marchas
O Etios Sedan X tem boa mecânica, acerto de suspensão eficiente e o maior porta-malas do segmento. O problema está – além do acabamento interno – justamente na caixa de quatro marchas. O câmbio hesita demais em retomadas e tem respostas lentas. Compensa com revisões com preço baixo, motor eficiente e espaço generoso.
7. Ford Ka Sedan SE 1.5 AT: R$ 62.330
Motor: 1.5 12V de 136/128 cv
Câmbio: automático de 6 marchas
O Ford Ka Sedan, assim como o hatch, é com um dos conjuntos automáticos com melhor harmonia dentro da categoria de compactos. O Ka oferece arrancadas e retomadas bastante dispostas com seu três cilindros e o câmbio responde de forma ágil em diferentes níveis de rotação.
A direção e carroceria firmes empolgam, mas a lista de equipamentos da versão merecia mais itens de série. Por R$ 62.330, figura entre os carros automáticos baratos do Brasil.
8. Hyundai HB20 Vision 1.6 AT: R$ 62.790
Motor: 1.6 16V de 130/123 cv
Câmbio: automático de 6 marchas
O novo HB20, que estreou em setembro do ano passado, deu uma nova calibrada no conjunto mecânico. O câmbio automático de seis marchas agora trabalha melhor com o motor 1.6, que ganhou 2 cv a mais com etanol no tanque. As mudanças são ágeis e até certo ponto suaves, e os delays a giros médios foram minimizados.
O hatch compacto continua a se destacar pelo baixo custo das revisões e pela boa posição de dirigir, melhorou um pouco o acerto de suspensão, mas o valor do seguro continua salgado.
9. Nissan March SV 1.6 X-Tronic: R$ 62.990
Motor: 1.6 16V de 111 cv
Câmbio: CVT
O Nissan March é um dos poucos carros automáticos baratos do Brasil que segura o mesmo preço desde o ano passado. Mesmo defasado em relação aos rivais, tem custo benefício agressivo e uma caixa CVT tradicional, que evolui de forma bem linear e gradual, sem qualquer pitada de esportividade.
O compacto deve perdurar no mercado com menos versões – as configurações 1.0 foram descontinuadas – após a chegada da nova geração do Versa, porém, mantém o baixo custo de manutenção.
10. VW Polo MSI AT: R$ 63.990
Motor: 1.6 16V de 110/117 cv
Câmbio: automático de 6 marchas
Curiosamente, o VW Polo MSI com câmbio automático (de seis marchas) está mais barato que o equipado com a transmissão manual. Ele é equipado com o veterano motor 1.6 16V da VW, o mesmo que equipa o Gol, mas a potência declarada pela VW no Polo é menor: 117 cv quando abastecido com etanol.
Tem como destaque a dirigibilidade e a presença de equipamentos como controles eletrônicos de estabilidade e tração.
11. Fiat Argo Precision 1.8 AT6: R$ 64.990
Motor: 1.8 16V de 139/135 cv
Câmbio: automático de 6 marchas
Como os automatizados não foram considerados, cabe ao câmbio de seis marchas fazer as honras de equipar o carro automático mais barato da Fiat neste ranking dos carros automáticos baratos de 2020- o robotizado GSR, ex-Dualogic, continua na versão Drive e em versões do Uno e do Mobi, mas por pouco tempo.
O câmbio automático convencional aqui é até ágil, porém, o motor 1.8 E.torQ mantém o rodar áspero, com muita vibração e consumo alto. Em breve, o propulsor também deve ser substituído por uma nova família de unidades turbinadas.
12. Volkswagen Voyage 1.6 MSI AT: R$ 65.350
Motor: 1.6 16V de 120/110 cv
Câmbio: automático de 6 marchas
O Voyage é outro sedã que ficou para trás perante rivais bem mais modernos, bonitos e espaçosos. Mas é uma das opções dos carros automáticos baratos do mercado. E o melhor é que, para usar o câmbio de seis velocidades, o Voyage tem de se valer do motor 1.6 16V, bem mais eficiente que o antigo 8 válvulas. Custo de manutenção e robustez são os destaques do sedã da VW, que deve mudar em 2022.
13. Renault Sandero Zen 1.6 X-tronic: R$ 66.390
Motor: 1.6 16V de 118/115 cv
Câmbio: CVT com 6 marchas simuladas
Renovado em meados de 2019, o Renault Sandero continua entre os carros automáticos baratos do país. E o que é melhor, com a transmissão CVT que varreu da linha Renault, em uma tacada só, o velho câmbio automático de quatro marchas e o confuso automatizado Easy’R.
A caixa casou bem com com o motor 1.6 SCe -melhor até do que no Duster. Tem seis marchas simuladas, mas o comportamento é aquele linear típico das transmissões variáveis.
14. Nissan Versa SV 1.6 X-Tronic: R$ 67.290
Motor: 1.6 16V de 111 cv
Câmbio: CVT
O Versa se destaca especialmente pelas revisões com preço fixo das mais baratas do segmento e do amplo espaço interno. O conjunto com caixa CVT tem comportamento bastante normal e pacato, sem doses de esportividade.
Vale destacar que o modelo parou no tempo em termos de mecânica e design. Tanto que numa nova geração chegará do México em breve. Só que o Versa brasileiro continuará à venda em versões mais básicas.
15. Hyundai HB20S Vision 1.6 AT: R$ 67.390
Motor: 1.6 16V de 130/123 cv
Câmbio: automático de 6 marchas
Na chegada da nova geração, em setembro de 2019, o motor 1.6 ganhou em potência e isso fez bem ao sedã da marca sul-coreana como um todo. A transmissão automática de seis velocidades faz mudanças ágeis e com poucas imprecisões.
O HB20S também ficou com carroceria e suspensões mais firmes, e manteve o custo de manutenção competitivo. Mas o seguro continua salgado.
16. Renault Logan Zen 1.6 SCe X-Tronic: R$ 68.790
Motor: 1.6 16V de 118/115 cv
Câmbio: CVT
A remodelação do ano passado fez bem ao Renault Logan. Bancos mais confortáveis e melhor capricho no acabamento melhoraram a vida a bordo. A transmissão CVT lida bem com o motor SCe, mas naquela pegada bastante linear.
O espaço continua sendo um dos trunfos do Logan, porém a posição de dirigir e a chegada de rivais mais modernos complicam a vida do carro. Mesmo assim está entre os automáticos baratos.
17. Honda City Personal 1.5 AT: R$ 68.700
Motor: 1.5 16V de 116/115 cv
Câmbio: CVT
O modelo se vale muito da imagem de confiabilidade da marca japonesa. O motor 1.5 já dá sinais de cansaço, mas casa bem com a caixa CVT no City. O desempenho é gradual, sem trancos – bom para o dia dia no trânsito.
A lista de equipamentos é razoável e o custo de manutenção um pouco mais caro que o da concorrência. Uma nova geração é aguardada para 2021.
Honda Fit Personal 1.5 CVT: R$ 68.700
Motor: 1.5 16V de 116/115 cv
Câmbio: CVT
O Honda Fit entrou na lista dos carros automáticos baratos do Brasil por R$ 1.200 – a diferença que o separa para o Citroën C3 Attraction 1.6 AT6. Pesa a seu favor a confiança que a Honda transmite em termos da mecânica e pós-venda aos seus carros e o espaço interno.
A caixa CVT não tem marchas simuladas, mas é uma transmissão fiel à proposta de conforto, sem trancos ou variações muito bruscas no desempenho. O monovolume ganhará nova geração – já mostrada lá fora – no início de 2021.
18. Toyota Yaris XL 1.3 Live: R$ 68.990
Motor: 1.3 16V de 101/94 cv
Câmbio: CVT com sete marchas simuladas
O Toyota Yaris conseguiu melhor de dois mundos na gama do fabricante japonês: o eficiente motor 1.3 da linha Etios com a ótima caixa CVT do antigo Corolla. Trata-se de uma das melhores calibragens de câmbio continuamente variável do mercado, que ainda oferece sete marchas virtuais para uma melhor interação com o carro em retomadas e subidas de serra. Espaço interno e manutenção também são favoráveis no Yaris.
O Citroën C3 é um carro esquecido pelos consumidores. Há muito tempo sem qualquer alteração relevante, ele é equipado com um motor 1.6 de 118 cv (com etanol) e câmbio automático de seis velocidades.
Vem com um pacote razoável de equipamentos de série, mas a má fama do pós-venda e da revenda faz com que ele seja pouco desejado pelos consumidores, mesmo estando entre os automáticos baratos do Brasil.
19. Toyota Yaris Sedan XL 1.5 Live: R$ 69.990
Motor: 1.5 16V de 110/105 cv
Câmbio: CVT com 7 marchas simuladas
O Yaris oferece uma dose de conforto de Corolla com o acerto do câmbio CVT da geração anterior do seu irmão maior. E o resultado é bom no compacto premium.
A transmissão com sete marchas virtuais tem comportamento linear e suave, sem parecer uma enceradeira e segurar demais os giros nas arrancadas. Espaço, equipamentos e custo de manutenção são os destaques deste modelo que está entre os automáticos baratos até R$ 70 mil.
Fiat Cronos Drive 1.8 AT6: R$ 69.990
Motor: 1.8 16V de 136/128 cv
Câmbio: automático de 6 marchas
O Fiat Cronos oferece boa dirigibilidade e dose de conforto na medida. Devido aos descontos agressivos que a rede costuma conceder, o Cronos tem um dos melhores custos benefício – é possível encontrar essa versão por R$ 65 mil.
Pena que o motor 1.8 E.torQ seja beberrão e tenha rodar áspero, o que atrapalha o desenvolvimento da caixa de seis velocidades. Em breve, a marca italiana deve trocar o conjunto por um turbo com câmbio CVT.
Kia Rio R.153: R$ 69.990
Motor: 1.6 16V de 130/123 cv
Câmbio: automático de 6 marchas
A versão de entrada do Kia Rio está sendo vendido com unidades 2019/2020 na versão de entrada por R$ 69.990. Chegou para encarar modelos como o VW Polo e o Fiat Argo. O pacote de equipamentos está na média do segmento, com multimídia, rodas de 15 polegadas e bancos em couro, entre outros.
Dirigibilidade é boa e o motor 1.6 de quatro cilindros e 16 válvulas, flex, entrega 123 cv de potência com gasolina e 130 cv com etanol. O câmbio automático tem seis marchas
Peugeot 208 Active Pack: R$ 69.990
Motor: 1.6 16V de 118/115 cv
Câmbio: automático de 6 marchas
A atual geração do Peugeot 208 está dando adeus ao mercado: não é mais segredo que o novo, completamente reformulado, chega ainda neste ano. Tem o mesmo conjunto mecânico do Citroën C3, mas só vale a pena se for comprado com um excelente desconto.
Melhor aguardar o novo 208 que promete ser uma boa novidade entre os hatches compactos.
Peugeot 2008 Allure 1.6 AT: R$ 69.990
O Peugeot 2008 passou por facelift no começo de 2019. O modelo sofre com o esquecimento crônico dos consumidores, apesar de ser uma boa opção entre os SUVs. O motor é o mesmo do 208 e do C3.
Desempenho não decepciona nem empolga. A tradicional tocada familiar. Incomoda o ruído elevado vindo do motor de arquitetura antiga quando se pressiona totalmente o acelerador, caso de ultrapassagem. Falta elasticidade ao motor.
Caoa Chery Tiggo 2 Look AT: R$ 69.990
Motor: 1.5 16V de 115/110 cv
Câmbio: automático de 4 marchas
O modelo de entrada da Caoa Chery é uma opção para quem quer um modelo com apelo aventureiro: a marca, inclusive, o vende como um SUV. Seguindo a receita chinesa, o pacote de equipamentos de série promete ser um diferencial.
O motor é um 1.5 litro flex de 16 válvulas com 110 cavalos de potência quando abastecido com gasolina e 115 cv com etanol.
O desempenho não é dos melhores: o motor trabalha com um câmbio é automático de quatro velocidades. Fonte https://autopapo.com.br/noticia/carros-automaticos-baratos-2020/ Postado por Antônio Brito
Profissionais de João Pessoa cobram investimento em formaçãocontinuada
Estudo foi realizado com 261 profissionais da Atenção Primária à Saúde na capital paraibana. Foto: Divulgação
“O investimento em formação e promoção da saúde para os cuidados à pessoa com deficiência é urgente”. A afirmação é da pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Modelos de Decisão e Saúde da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Natasha Medeiros, na dissertação “Atuação da atenção primária na rede de cuidados à pessoa com deficiência do município de João Pessoa na perspectiva dos profissionais”.
De acordo com a pesquisadora, as ações de cuidados às pessoas com deficiência realizadas pelos profissionais da rede municipal de saúde são limitadas. Para ela, o cuidado e acompanhamento dos indivíduos e familiares precisam ser fortalecidos na rotina de trabalho.
“É necessário incentivar ações de apoio para potencializar as intervenções e integrar o trabalho entre equipes. Sejam elas no campo da prevenção de deficiências, promoção da saúde e no uso de recurso clínico e gerencial para o aumento da atenção à saúde desse público”, reforça.
A pesquisa de Natasha foi realizada com 261 profissionais graduados que atuam na Atenção Primária à Saúde, sendo 197 da Equipe de Saúde da Família e 64 profissionais do Núcleo de Apoio à Saúde da Família e Atenção Básica. Os dados foram obtidos nas Unidades de Saúde da Família dos cinco distritos sanitários de João Pessoa, entre os meses de junho a novembro de 2019.
A Portaria nº 793/2012 do Ministério da Saúde (MS), que instituiu a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (RCPCD) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), atesta que a Atenção Primária à Saúde deve atuar como coordenadora do cuidado e centro de comunicação da rede. “Portanto, faz-se necessário que os trabalhadores desses serviços sejam capazes de lidar com as demandas do público. O funcionamento exige pesquisas, debates e reflexões contínuas sobre os mecanismos de educação permanente para os profissionais”, explica Natasha.
Segundo a pesquisadora, 60% dos profissionais de saúde analisados apontaram que pouca disponibilidade de vagas nos serviços é o que mais dificulta o fluxo da RCPCD. “Relataram que é preciso melhorar a comunicação entre Atenção Primária à Saúde e outros pontos de cuidados. Quando investigamos em qual serviço costumam encaminhar os usuários, percebemos que os profissionais encaminham mais para o Centro Especializado em Reabilitação”, acentua.
Também sugeriram que “a gestão municipal precisa promover a continuidade do cuidado por meio da organização de demandas assistenciais e do fluxo, além de aumentar o escopo de atendimento e diminuir as filas de espera”.
Capacitação negligenciada
Na pesquisa de Natasha Medeiros foi identificada a necessidade de realização de processos formativos direcionados ao tratamento de pessoas com deficiência que devem ser disponibilizados pela rede de saúde de João Pessoa para os profissionais. “A pesquisa indicou que 119 profissionais não realizaram formação com a temática para pessoas com deficiência ofertada pelo município e observamos que, apesar de terem boa formação profissional para o atendimento à pessoa com deficiência, existem limitações”, salienta.
A análise aponta que os profissionais “raramente realizam atividades de promoção à saúde para pessoas com deficiência e outras baseadas no conhecimento da comunidade, indicando a fragilidade do cuidado no processo saúde e doença”. Também indica que há “vulnerabilidade de comunicação e descontinuidade da assistência, implicando em quebra da longitudinalidade [relação paciente-profissional-continuidade-serviços na saúde], aumento das duplicidades de atendimento, ameaça à garantia do cuidado e acréscimo do sofrimento do usuário”.
Natasha Medeiros sustenta que, diante desse cenário, é preciso haver ampliação da rede e criação de ações estratégicas para o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde. “É preciso ter conhecimento sobre como a RCPCD é um sistema de referência, de articulação e centro de comunicação na garantia da assistência e do bem-estar dos indivíduos”, adverte.
Decisão visa poder receber, de forma exclusiva e mais segura, clientes que estão no grupo de risco de exposição ao covid-19
A Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) recomendou que as agências adotem um horário de funcionamento exclusivo para idosos, gestantes e pessoas portadoras de deficiências. A intenção é evitar a propagação da covid-19 entre as pessoas dentro do grupo de risco. De acordo com a nova grade de horários, as instituições bancárias vão abrir às 9 horas para atender as pessoas desse grupo. A partir das 10 horas, o público em geral poderá utilizar as mesmas unidades bancárias. Além disso, as agências devem agir em regime contingenciado, ou seja, com limite de pessoas no local.
Incentivo ao uso do Internet Banking Para tentar reduzir o número de pessoas nas agências, os bancos ampliaram também as funções do ‘Internet Banking’. Pensando nos idosos que não têm familiaridade com os canais digitais, a FEBRABAN publicou uma cartilha com instruções de como acessar a conta online. A Federação Brasileira de Bancos informou ainda que casas lotéricas, postos dos correios e supermercados poderão realizar operações bancárias. Saques de conta corrente e poupança e recebimento dos benefícios de programas sociais (INSS, seguro desemprego, PIS e FGTS) são algumas das funções que poderão ser feitas nesses estabelecimentos.
Segundo a FEBRABAN, todas as medidas foram definidas dentro das orientações do Banco Central. Cada banco deve informar os clientes das mudanças. O Santander, Bradesco, Caixa, entre outros bancos, já adotaram as precauções.
Lei 17.334 traz mudanças na formação do CMPD, uma conquista esperada há 15 anos
O Prefeito Bruno Covas sancionou nesta quarta-feira, 25 de março, a Lei nº 17.334/2020 que dispõe sobre a reestruturação e organização do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (CMPD).
O Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (CMPD) foi criado pelo Decreto nº 28.004 em 21 de agosto de 1989 e posteriormente pela Lei n.º 11.315, de 21 de dezembro de 1992. Tem hoje 30 anos, e atua na formulação e acompanhamento de propostas pertinentes às pessoas com deficiência, contribui para a participação efetiva das pessoas com deficiência na vida da cidade e defende seus interesses, por todos os meios legais que se fizerem necessários. Existe para definir o que o Executivo deve fazer nesta área, para promover a articulação de entidades governamentais e para vigiar os atos do poder público.
A nova Lei traz mudanças na formação e organização do Conselho. Mudanças que vem sendo pleiteadas há mais de 15 anos e que, só agora, graças à boa interlocução com a atual gestão municipal, por meio da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED), obteve êxito.
“Trata-se de uma conquista e uma grande vitória para todos, porque agora o Conselho terá uma representatividade maior, com maior participação da sociedade civil, das entidades e também de Secretarias Municipais que são chaves para ampliação das políticas públicas em prol das pessoas com deficiência”, declara Cid Torquato, Secretário Municipal da Pessoa com Deficiência.
Atualmente, o CMPD é composto por 7 (sete) membros da sociedade civil e 7 (suplentes), que são pessoas com deficiência. Com a nova Lei aprovada, sua composição será formada por 18 (dezoito) membros titulares e respectivos suplentes. Serão 8 (oito) pessoas com deficiência, 6 (seis) representantes da Administração Pública, sendo um membro de cada Secretaria Municipal, da Pessoa com Deficiência, da Educação, da Saúde, da Assistência e Desenvolvimento Social, de Desenvolvimento Econômico e Trabalho e um membro das Subprefeituras; além de 4 (quatro) representantes de entidades sem fins lucrativos que defendam ou promovam os interesses das pessoas com deficiência.
O novo formato tem fundamento nas diretrizes estabelecidas pela Lei Brasileira de Inclusão – Lei nº 13.146/2015, que consolidou a legislação brasileira sobre direitos da pessoa com deficiência e permitirá que o CMPD atue com maior agilidade e eficiência na propositura de ações e políticas públicas inclusivas.
Conquistas obtidas na cidade de São Paulo tem a mão do CMPD, entre elas, uma frota de veículos especialmente preparados para o transporte de pessoas com deficiência, o Atende+. A garantia de 5% das vagas nos programas de geração de emprego e complementação de renda às pessoas com deficiência. A criação de Fóruns regionais e caravanas de atendimento especialmente direcionadas às pessoas com deficiência, junto às 32 subprefeituras da cidade.
Conseguiu-se também a garantia de que nas escolas e creches municipais, crianças e jovens com algum tipo de deficiência tenham sua matrícula garantida e mais, sua permanência na escola garantida. Os professores que trabalham com esses jovens têm à sua disposição cursos de formação específica. No transporte público, acompanhantes têm direito ao transporte gratuito.
Há outras conquistas, mas a maior dessas contribuições, sem dúvida, é política, no sentido mais amplo e democrático que essa palavra pode ter: nascido há três décadas, na esteira da Constituição de 1988, a Constituição Cidadã, o Conselho tem ajudado a criar uma cultura de igualdade, inclusão e não discriminação, respeitando o expresso nos artigos 3º e 5º da Carta Magna. Todo cidadão e toda cidadã deve ter o direito de acessar qualquer serviço ou espaço de uso público. A inclusão precisa ser universal e a discriminação não pode ser aceita. A igualdade de direitos entre todos é um dos objetivos centrais da República, parte essencial do sonho de um país melhor. Em São Paulo, perseguimos este sonho. E o Conselho foi e tem sido peça fundamental nesse processo.
Muitos avanços foram alcançados ao longo dos anos, mas ainda há muito a ser feito nas áreas de saúde, educação, trabalho, assistência social, esporte, previdência, transporte, moradia, acessibilidade arquitetônica e comunicacional. A Secretaria Municipal da Pessoal com Deficiência, apoiada pela atual gestão Bruno Covas, está investindo em cada uma dessas áreas, com todos muito sensíveis a essas questões.
O mais importante é buscar o envolvimento sistemático da sociedade civil e do setor privado em todas as ações. Por outro lado, a SMPED incentiva comunidades a se organizarem e a atuarem em busca de seus direitos. O Conselho Municipal já faz esse papel muito bem e agora com a nova Lei sancionada, conseguirá, com o envolvimento de todos, ampliar as políticas públicas voltadas às pessoas com deficiência.
A Câmara dos Deputados aprovou repasse mensal de R$ 600 a trabalhadores informais e pessoas com deficiência que ainda aguardam na fila de espera do INSS até a concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC).
No caso de mulheres provedoras de família, a cota do auxílio emergencial será paga em dobro (R$ 1,2 mil). Para começar a valer, o texto ainda precisa ser apreciado pelo Senado Federal. Os valores serão pagos durante três meses, podendo ser prorrogados enquanto durar a calamidade pública devido à pandemia do novo Coronavírus.
Entenda como funciona:
Receberá benefício de R$600 toda pessoa que:
– for maior de dezoito anos de idade;
– não tiver emprego formal;
– não tenha benefício previdenciário ou assistencial, seguro-desemprego, BPC ou programa de transferência de renda federal, exceto o bolsa-família;
– com renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo ou renda familiar mensal total de até três salários mínimos;
– que não tenha recebido rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2018; e
– que exerça atividade na condição de:
a) microempreendedor individual (MEI); ou
b) contribuinte individual do Regime Geral de Previdência Social (autônomo); ou
c) trabalhador informal, de qualquer natureza, inscrito no CadÚnico.
d) Fica limitado a dois membros da mesma família o recebimento do benefício emergencial.
e) A mulher chefe de família uniparental receberá duas cotas do auxílio.
As condições de renda familiar mensal serão verificadas por meio do CadÚnico, para os trabalhadores inscritos, e por autodeclaração, para os não inscritos.
Ou seja, uma família com apenas uma pessoa que se enquadre nas características acima receberá R$ 600, se houver duas ou mais que se enquadrem (mulher chefe de família) receberá R$ 1.200.
Forma de Pagamento
Segundo o projeto, o auxílio emergencial será pago por bancos públicos federais por meio de uma conta do tipo poupança social digital.
Essa conta será aberta automaticamente em nome dos beneficiários, com dispensa da apresentação de documentos e isenção de tarifas de manutenção. A pessoa usuária poderá fazer ao menos uma transferência eletrônica de dinheiro por mês, sem custos, para conta bancária mantida em qualquer instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central.
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB) sancionou nesta quarta-feira, 25, a Lei nº 17.334/2020, que reestrutura o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (CMPD). A medida já está publicada e amplia o órgão, que passará de sete para 18 integrantes.
A composição terá oito pessoas com deficiência, seis representantes do governo municipal – o que inclui as secretarias e as subprefeituras – e quatro integrantes de entidades sem fins lucrativos que defendem ou promovem os interesses das pessoas com deficiência.
“Trata-se de uma conquista e uma grande vitória para todos, porque agora o Conselho terá uma representatividade maior, com maior participação da sociedade civil, das entidades e também de secretarias municipais que são chaves para ampliação das políticas públicas em prol das pessoas com deficiência”, afirma Torquato.
O Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (CMPD) tem 30 anos. Foi criado pelo Decreto nº 28.004, em 21 de agosto de 1989 e, posteriormente, pela Lei n.º 11.315, de 21 de dezembro de 1992.
Atua na formulação e acompanhamento de propostas pertinentes às pessoas com deficiência, contribui para a participação efetiva das pessoas com deficiência na vida da cidade e defende seus interesses por todos os meios legais que se fizerem necessários.
Existe para definir o que o Executivo deve fazer nesta área, para promover a articulação de entidades governamentais e para vigiar os atos do poder público.
“O novo formato tem fundamento nas diretrizes estabelecidas pela Lei Brasileira de Inclusão (nº 13.146/2015), que consolidou a legislação brasileira sobre direitos da pessoa com deficiência e permitirá ao CMPD atuar com maior agilidade e eficiência na propositura de ações e políticas públicas inclusivas”, destacou o secretário.
“Conquistas obtidas na cidade de São Paulo tem a mão do CMPD, entre elas, uma frota de veículos especialmente preparados para o transporte de pessoas com deficiência, o Atende+. A garantia de 5% das vagas nos programas de geração de emprego e complementação de renda às pessoas com deficiência. A criação de Fóruns regionais e caravanas de atendimento especialmente direcionadas às pessoas com deficiência, junto às 32 subprefeituras da cidade”, comentou Cid Torquato.
O secretário da Pessoa com Deficiência de São Paulo ressalta que o Conselho conseguiu também a garantia de que, nas escolas e creches municipais, crianças e jovens com algum tipo de deficiência tenham sua matrícula e permanência na escola garantidas.
“Os professores que trabalham com esses jovens têm à sua disposição cursos de formação específica. No transporte público, acompanhantes têm direito ao transporte gratuito”, diz.
“Há outras conquistas, mas a maior dessas contribuições, sem dúvida, é política, no sentido mais amplo e democrático que essa palavra pode ter: nascido há três décadas, na esteira da Constituição de 1988, a Constituição Cidadã, o Conselho tem ajudado a criar uma cultura de igualdade, inclusão e não discriminação, respeitando o expresso nos artigos 3º e 5º da Carta Magna”, ressalta o secretário.
No ano passado, a ativista ambiental Greta Thunberg chamou a atenção de muita gente quando escreveu em sua conta no Twitter: "Eu tenho Síndrome de Asperger e isso significa que às vezes sou um pouco diferente da norma. E - dadas certas circunstâncias —ser diferente é um superpoder". Logo surgiu uma curiosidade sobre o que seria a síndrome da adolescente de 17 anos conhecida em todo o mundo por defender o meio ambiente.
A síndrome de Asperger, batizada pelo pediatra austríaco Hans Asperger na década de 1940, e é uma das esferas do transtorno do espectro autista (TEA). Embora esse termo não apareça mais no DSM-5 (5ª edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), publicado em 2013, ele ainda consta no CID 10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde). Por isso, ainda é usado para classificar casos como o de Greta. No entanto, os especialistas se referem à Síndrome de Asperger como autismo leve.
Mas o que diferencia o autismo leve dos outros? "No autismo leve, as pessoas têm a eficiência intelectual preservada", explica Joana Portolese, neuropsicóloga e coordenadora do Programa do Transtorno do Espectro Autista do IPq - HC/FMUSP (Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo). Ela acrescenta que tem a condição normalmente não apresenta comportamento agressivo e problemas na fala. Pode ter poucas comorbidades (doenças associadas, como ansiedade e depressão), mas tem uma vida praticamente normal. "O nível de autonomia é mais fácil de ser alcançado", completa.
Na infância, as crianças ficam isoladas na escola, gostam de uma só brincadeira ou de falar apenas sobre coisas pelas quais se interessam, mesmo que os outros não gostem desses assuntos, e não raro sofrem bullying. Mesmo assim, conseguem se adaptar às situações quando recebem acompanhamento médico e de outros profissionais da saúde. Os adultos podem ser ótimos profissionais se tiverem uma rotina bem planejada, desde que executem um trabalho que não envolva riscos, surpresas e imprevistos e que eles não precisem liderar uma equipe. Isso costuma fazê-los sentir-se vulneráveis.
Ainda assim, eles são bem diferentes de quem tem autismo grave, cujas características são a dependência total, deficiência intelectual, agressividade e baixo nível de funcionalidade, além de mais comorbidades. Também levam uma vida mais normal se comparados aos autistas moderados, que possuem capacidade intelectual abaixo da média, comportamentos disruptivos (socialmente inadequados), comorbidades e uma dificuldade maior de se adaptar às situações.
O número de autistas na sociedade não é pequeno. De acordo com uma estimativa de 2014 do grupo The Autism and Developmental Disabilities Monitoring (ADDM), uma em cada 59 crianças de oito anos foi identificada com TEA nos Estados Unidos. Eles ainda são vítimas de muito preconceito, o que é um erro, segundo a enfermeira Mariana Andre Honorato Franzoi, professora de enfermagem da UnB (Universidade de Brasília) e pesquisadora do Gescaf (Grupo de Estudos em Saúde da Criança, Adolescente e Família) na mesma instituição. "Autismo é uma experiência de ser, como existe a experiência de ser de cada um. Há toda uma heterogeneidade, singularidade e subjetividade que envolve essa experiência".
Inteligência que chama a atenção
Quem vê a desenvoltura e a segurança de Greta Thunberg ao defender a causa ambiental fica impressionado. Afinal, com o seu discurso ela consegue influenciar milhões de jovens mundo afora. De fato, alguns autistas têm habilidades intelectuais que chamam a atenção. "Há pessoas brilhantes como a Greta, que apoiam causas, que se aprofundam e entendem tudo sobre um assunto. Elas fazem conexões e usam isso para algo específico", diz Portolese. Esse hiperfoco acaba se tornando uma habilidade.
Mas essa inteligência só está presente nos autistas leves. "O autismo associado a várias habilidades, a chamada síndrome de Savant está associada a mais ou menos 10% dos indivíduos com TEA. No caso, são pessoas dentro do espectro leve", ressalta Franzoi. Esse brilhantismo não quer dizer que elas têm uma rotina normal quando chegam em casa. Ou que não precisam de uma rotina conhecida e bem estruturada para se sentirem bem e seguras.
O desafio da convivência
Apesar de os autistas leves terem uma vida semelhante à nossa, não significa que eles não enfrentem dificuldades no dia a dia. A maior delas é a interação social. "Para ter autismo é preciso haver uma alteração da comunicação social desde o começo da vida e presença de comportamentos repetitivos e estereotipados", afirma Portolese. Alguns podem fazer movimentos repetitivos com as mãos quando ficam ansiosos, apresentar distúrbios como a ecolalia (repetição mecânica de falas ou frases), uma entonação de voz diferente, além de serem ingênuos e inflexíveis.
Outros têm alteração sensorial. "Alguns estudos mostram que o tempo entre perceber e reagir é um pouco mais lento neles. Esse contato olho no olho quando o bebê nasce não é tão constante como um bebê com um desenvolvimento normal", salienta a neuropsicóloga. Eles ficam mais atentos a determinados estímulos, como os luminosos, do que ao seio da mãe durante a amamentação. Seguem assim ao longo da vida, sem o sistema motor e o sensorial caminharem juntos. Também costumam ter dificuldades de prestar atenção nas coisas por terem um único foco.
Mas esse não é o maior desafio dos autistas leves. "Eles podem ter dificuldade de entender e expressar emoções, ter um pensamento muito concreto, uma interpretação mais literal, dificuldade para entender metáforas, piadas e ironias", enumera Franzoi. Em outras palavras, não conseguem perceber o que é dito nas entrelinhas nem pensar de forma abstrata. Tudo isso pode acontecer em maior ou menor intensidade, dependendo do autista. E se manifestar de forma diferente na mesma pessoa nas várias fases da vida.
Existe uma explicação para a relação dos autistas leves com as emoções ser assim. "A criança de desenvolvimento normal aprende as emoções intuitivamente. Para a que tem autismo, muitas vezes isso precisa ser nomeado. Ela tem várias emoções que não sabe o que significam, não sabe nomear e dar contexto a elas", enfatiza Portolese. Algo que os faz se sentirem perdidos. "Isso acarreta de certa forma um sofrimento para o autista e faz o relacionamento com o outro ser mais difícil", observa Franzoi.
Ou seja, suportar a presença de determinadas pessoas, aproximar-se delas e agir conforme a sociedade espera às vezes custa um grande esforço por parte do autista leve. Quem olha de fora pode confundir essa resistência com uma timidez. Esse, aliás, é muitas vezes o motivo para a demora no diagnóstico. Em muitos casos, esse comportamento faz com que eles sejam excluídos na escola ou no trabalho.
O acompanhamento desde cedo faz a diferença
Para que um autista tenha a vida mais normal possível, é preciso começar o tratamento cedo. A família deve ficar atenta sempre que algo fugir do desenvolvimento esperado, como o atraso na fala, ausência de contato ocular, a criança permanecer isolada, não brincar, não responder quando chamada, girar objetos o tempo todo, repetir movimentos com as mãos e ter interesses peculiares. Nesses casos, a recomendação é procurar um especialista o quanto antes. Essa é a melhor maneira de estimular a aprendizagem e o entendimento dos autistas, até porque na infância a neuroplasticidade é maior.
Esse acompanhamento médico e de outros profissionais da área da saúde ajuda a criança a ter mais autonomia, de modo que ela não precise, por exemplo, de um mediador na sala de aula quando estiver na escola. "Quanto mais cedo começar a intervenção, melhora mais a socialização, a compreensão e a interação social, a percepção das nuances, o jogo simbólico, a brincadeira e o desenvolvimento da abstração", resume Portolese.
O diagnóstico do autismo é feito por uma equipe multidisciplinar, geralmente composta por médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicopedagogos e neuropsicólogos. Cada autista recebe um tratamento personalizado de acordo com as suas necessidades, que muitas vezes também inclui remédios para tratar as comorbidades, já que não existem medicamentos para o autismo em si. Com essa ajuda, eles aprendem a organizar a rotina e lidar melhor com imprevistos e tudo o que sai do controle.
Receber o diagnóstico é um alívio para muitos autistas leves. É quando eles percebem que seu mundo faz sentido e que há outras pessoas na mesma condição. Mas antes passam por um longo processo. "Com uma intervenção precoce, pode-se ter uma adolescência mais saudável, sem a depressão que costuma ser associada ao autismo leve, e uma melhor interação social de poder estar integrado à vida, sem a necessidade de tanto suporte", conclui Franzoi.
Em primeiro lugar, ressalta-se a atualização dos dados do coronavírus no Brasil, na última segunda-feira 16 de março, apontaram 2064 casos suspeitos em todo o país, sendo 234 destes já confirmados, sendo 65% do total de casos está concentrado no estado de São Paulo.
Todavia, por consequência do risco de Pandemia por coronavírus no país, várias medidas estão sendo tomadas pelos estados e municípios, no intuito de frear a transmissão do coronavírus. As medidas anunciadas pelo governo estão causando mudanças em atividades que geram aglomeração de pessoas, incluindo transporte coletivo, escolas e universidades entre outros eventos.
SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO PARAM DEVIDO AO CORONAVÍRUS
Um dos grupos muito prejudicados diante das mudanças anunciadas, são os grupos de pessoas que dependem de serviços de educação e saúde, a exemplo dos indivíduos com autismo que semanalmente fazem vários tipos de acompanhamento que dependem desses serviços, uma vez que a recomendação é para que as famílias permanecem em casa para evitar a transmissão do coronavírus.
Nesse contexto, a questão levantada por muitas famílias é… O que fazer todos esses dias em casa com indivíduos com autismo?
Entretanto, que durante o período de contenção do coronavírus, na falta do atendimento profissional e especializado é importante que os pais e cuidadores, procurarem descobrir e entender os principais interesses da criança. Por exemplo, os interesses da criança com autismo podem variar; desde expressões faciais, sons, atividades corporais entre outras.
Diante dos riscos do coronavírus, já que será necessário ficar em casa com o filho autista, é importante que as atividades desenvolvidas, sejam sempre para estimular a interação, contato visual, comunicação verbal, para que não haja maiores prejuízos durante o período de contenção do coronavírus.
ATIVIDADES COM FILHO AUTISTA EM CASA
Diante disso levantamos alguns exemplos de atividades que podem ser desenvolvidas em casa com os filhos autistas:
JOGO COM METADES CORRESPONDENTES: um tipo de atividade que ajuda a memoria e desempenho cognitivo. No caso de crianças com autismo, essa brincadeira é excelente para introduzir o conceito de quebra-cabeça.
DESENHO/PINTURA atividades de desenho e pintura estimulam a imaginação e ajudam a desenvolver a coordenação.
BRINCADEIRAS COM BOLA: em geral, as atividades ou brincadeiras com bola favorecem a interação social, estimula o desenvolvimento da percepção.
Fonte https://vivasaude.life/coronavirus-meu-filho-autista-vai-ficar-em-casa-o-que-fazer/ Postado por Antônio Brito
Esperança para tratar pacientes em estado grave. O Ministério da Saúde vai liberar a partir de sexta-feira, 27, o uso restrito do medicamento cloroquina – usado contra a malária – apenas para médicos prescreverem a doentes em quadro muito avançado do coronavírus.
O anúncio foi feito nesta quarta, 25, mas o remédio não poderá vendido nas farmácias, nem ser usado fora dos hospitais, por ter fortes efeitos colaterais e levar inclusive à cegueira.
Nos EUA um homem do Estado do Arizona morreu e a mulher dele está em estado grave depois que os dois tomaram fosfato de cloroquina, na tentativa de evitar a covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
Aqui no Brasil, os médicos terão que avaliar se prescrevem, ou não, a cloroquina e apenas para pacientes com quadro grave do novo coronavírus, que matou 57 pessoas no Brasil até esta quarta, 25.
Segundo o Ministério da Saúde, a cloroquina demonstrou ter ação contra o vírus em laboratório, com indicação de melhora em pacientes graves.
O protocolo prevê cinco dias de tratamento, sempre dentro do hospital e monitorado por um médico.
“O que o Ministério da Saúde está fazendo é deixar no arsenal, deixar à mão do profissional médico. Se ele entender que o paciente grave pode se beneficiar, o que vamos fazer é deixar esse remédio ao alcance dele, afirmou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
Ministério vai distribuir 3,4 milhões de unidades do medicamento.
Uso restrito
O secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Denizar Viana alertou que “Esse medicamento não é indicado para prevenção. Não é indicado para os sintomas leves”.
O Ministério da Saúde ressaltou que ainda é preciso ter evidências clínicas mais robustas sobre o medicamento.
“A única evidência mostra aparente redução da carga de vírus em secreções respiratórias”, informou a pasta.
O remédio é contraindicado para portadores de psoríase, porfiria, epilepsia, miastenia gravis, para pacientes com problemas graves no fígado (insuficiência hepática avançada), entre outros.
Atualização do coronavírus
O número de pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus no Brasil subiu de 2.201, na última terça-feira, para 2.433.
O total de mortes aumentou de 46 para 57.
Nessas 24 horas, o crescimento no número de casos confirmados foi de 10,5% e o no de mortos, 23,9%.
O balanço desta quarta-feira mostra que das 11 mortes novas registradas, três foram fora da região Sudeste: uma no Amazonas, uma em Pernambuco e uma no Rio Grande do Sul.
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