03/09/2025

Nova Déli 2025: confira o raio-x da Seleção Brasileira de atletismo que vai disputar o Mundial da Índia

Raissa Machado realiza lançamento de dardo no CT Paralímpico, em São Paulo | Foto: Alan Morici / CPB

A Seleção Brasileira de atletismo disputará, de 26 de setembro a 5 de outubro, o Campeonato Mundial de Nova Déli, na Índia, no estádio Jawaharlal Nehru, com 50 atletas e nove atletas-guia. Esta é a 12ª participação brasileira em um Mundial da modalidade.

A formação da Seleção Brasileira levou em consideração os Critérios de Entrada para a competição estabelecidos pelo Comitê Paralímpico Brasileiro. Todos os atletas também precisaram atender aos requisitos mínimos de elegibilidade estabelecidos pela World Para Athletics (WPA, entidade ligada ao Comitê Paralímpico Internacional e que rege a modalidade em âmbito mundial) para o campeonato em Nova Déli.

Ao todo, serão 31 atletas homens e 19 mulheres, o que significa cerca de 38% de representatividade feminina em toda a delegação brasileira. O índice é maior que a última participação do país em Mundiais da modalidade. Em Kobe 2024, foram 30 homens e 16 mulheres, quase 35% de participação feminina – a maior presença feminina em Mundiais aconteceu em Lyon 2013, na França, quando 15 dos 35 nomes convocados naquela época eram de mulheres, ou 42,9% do total da Seleção.

CONFIRA AQUI A CONVOCAÇÃO COMPLETA

Os 50 atletas brasileiros que vão competir em Nova Déli 2025 são oriundos de 18 estados (SP, RJ, MG, ES, RS, SC, PR, MS, PE, BA, RN, PB, PA, PI, MA, AC, RO e AP). O Estado de São Paulo, com 15 competidores, é o local com maior representatividade na Seleção Brasileira de atletismo. Nomes como Beth Gomes, que já subiu ao pódio seis vezes em Mundiais, sendo quatro ouros, uma prata e um bronze, Thiago Paulino, que conquistou três ouros e duas pratas nas provas do arremesso de peso e lançamento de disco da classe F57 (que competem sentados), e  Daniel Martins, que irá em busca do tetracampeonato mundial na prova dos 400m da classe T20 (deficiência intelectual), estão entre os atletas paulistas.

Os Estados do Rio Grande do Norte, com quatro, e Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Paraíba, todos com três, também estão entre os locais com mais participantes na competição. 

O atleta mais jovem do Brasil na Índia será um dos nove estreantes da Seleção Brasileira na competição. O fluminense João Matos Cunha, da classe T72 (que disputam a petra) será o mais novo brasileiro que estará na capital indiana. O atleta terá 17 anos e dez meses. 

A paulista Beth Gomes será a mais experiente do país em Nova Déli. A lançadora e arremessadora da classe F53 (atletas que competem sentados) terá 60 anos e nove meses quando iniciar a competição.

Na Índia, a Seleção Brasileira de atletismo contará com uma delegação quase do mesmo tamanho da equipe que competiu em Kobe 2024 no ano passado, quando o país contou com 46 esportistas e 10 atletas-guia. O recorde nacional de participação na história da competição aconteceu em Paris 2023, quando foram convocados 54 atletas e 11 atletas-guia representantes.

No Japão, a Seleção Brasileira terminou na segunda posição do quadro geral de medalhas, somente atrás da China. Foram 42 pódios no total, sendo 19 medalhas de ouro, 12 de prata e 11 de bronze. Esta foi a campanha mais dourada do país na história dos mundiais. Já no Mundial de Paris 2023 o Brasil teve seu melhor desempenho em total de pódios na história, com 47 medalhas ao todo, sendo 14 ouros, 13 pratas e 20 bronzes. Na ocasião, o país contou com sua maior delegação da história, com 54 atletas e 11 atletas-guia.

Ao todo, o Brasil já conquistou 304 medalhas na história dos Mundiais de atletismo – sem considerar a participação do país na edição de Birmingham 1998 por falta de dados do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês). Foram 107 ouros, 90 pratas e 107 bronzes.

Patrocínio
As Loterias Caixa, a Caixa, a Braskem e a Asics são as patrocinadoras oficiais do atletismo.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/nova-deli-2025-confira-o-raio-x-da-selecao-brasileira-de-atletismo-que-vai-disputar-o-mundial-da-india/

Postado Pôr Antônio Brito 

Reavaliações indevidas violam direitos de segurados

Reavaliações indevidas violam direitos de segurados

Para especialista “é possível conciliar o controle administrativo com o respeito aos direitos dos beneficiários, desde que se adotem estratégias mais inteligentes e humanizadas”

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados realiza amanhã (2/9), uma audiência pública para discutir o cumprimento da Lei 15.157/25, que estabelece a dispensa de perícias médicas periódicas para pessoas com deficiência e beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e do Regime Geral de Previdência Social, desde que apresentem condições de saúde permanentes, irreversíveis ou irrecuperáveis.

A iniciativa surge em resposta às recentes denúncias de convocações em massa para perícias médicas, mesmo em casos que se enquadram nas exceções previstas pela nova legislação. A prática, segundo especialistas, pode representar uma violação de direitos fundamentais e gerar sofrimento desnecessário aos beneficiários.

advogada Giane Maria Bueno, especialista em Direito Previdenciário e integrante do escritório Michelin Sociedade de Advogados, destaca que a nova legislação representa um avanço na proteção dos direitos das pessoas com deficiência. “A Lei 15.157/25 dispensa a reavaliação médico-pericial periódica quando a incapacidade ou impedimento é considerado permanente, irreversível ou irrecuperável. Isso inclui doenças como AIDS, Alzheimer, Parkinson e esclerose lateral amiotrófica”, explica.

Segundo a advogada, há uma presunção legal de manutenção da condição, e a administração pública não pode exigir perícias rotineiras, salvo em casos de suspeita fundamentada de fraude ou erro, que devem estar embasados em elementos concretos, e não em meras presunções. A norma também exige a participação de médico infectologista em perícias relacionadas à AIDS, reforçando a segurança jurídica e técnica do processo.

Ela alerta que as chamadas operações de “pente-fino”, quando realizadas de forma indiscriminada, colidem com os direitos assegurados pela nova lei. “Convocar beneficiários que já se enquadram nos critérios legais, sem justa causa, compromete a segurança jurídica, afronta a dignidade da pessoa humana e viola os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade”, afirma. Tais convocações podem ser judicialmente questionadas por violação de direito líquido e certo.

Para a especialista, é possível conciliar o controle administrativo com o respeito aos direitos dos beneficiários, desde que se adotem estratégias mais inteligentes e humanizadas. Ela sugere que, em vez de convocações indiscriminadas, o poder público utilize ferramentas de inteligência de dados e análise preditiva, cruzando informações de diferentes bases para identificar indícios concretos de irregularidades. Além disso, recomenda que a avaliação inicial seja feita com protocolos periciais mais robustos, capazes de documentar com precisão a irreversibilidade da condição de saúde. “Laudos médicos recentes e detalhados também devem ser reconhecidos como válidos para a manutenção do benefício, evitando a necessidade de reexames desnecessários”.

Bueno destaca ainda a importância da capacitação técnica de servidores e peritos para garantir a correta aplicação da nova legislação, bem como a criação de canais de comunicação acessíveis e eficazes para orientar os beneficiários sobre seus direitos.

Visão Médica: modelo biopsicossocial e ética pericial

médica Caroline Daitx, especialista em medicina legal e perícia médica, reforça que a perícia médica tradicional, centrada apenas em achados clínicos, não é suficiente para avaliar integralmente a condição das pessoas com deficiência. Ela defende a adoção do modelo biopsicossocial, baseado na Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF/OMS), que considera:

  • Aspectos clínicos: diagnóstico, exames, evolução da doença;
  • Aspectos funcionais: autonomia, mobilidade, comunicação;
  • Aspectos sociais: barreiras urbanísticas, apoio familiar, discriminação.

Para evitar convocações periódicas desnecessárias, a perita ressalta que os laudos periciais sejam elaborados com rigor técnico e clareza, de modo a evidenciar a irreversibilidade da condição de saúde do beneficiário. Segundo ela, é fundamental que esses documentos estejam fundamentados em evidências clínicas e científicas consistentes, permitindo que a administração reconheça a impossibilidade de recuperação.

Daitx também recomenda a aplicação da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF/OMS), que permite descrever com precisão as limitações permanentes enfrentadas pelo indivíduo. É importante diferenciar com base técnica, os casos de doenças estáveis e irreversíveis — que dispensam revisões periódicas — daqueles em que há instabilidade ou progressão, e que podem justificar reavaliações futuras. “Essa abordagem contribui para a eficiência administrativa e evita que os beneficiários sejam submetidos a constrangimentos e desgastes emocionais desnecessários”.

A médica enfatiza que o perito deve atuar com base nos princípios de dignidade da pessoa humana e não discriminação, conforme previsto na Constituição e no Código de Ética Médica. “É essencial investir na formação continuada dos peritos e promover a integração entre saúde, previdência e assistência social para garantir decisões justas e multidimensionais”, conclui.

Fonte https://diariopcd.com.br/reavaliacoes-indevidas-violam-direitos-de-segurados/

Postado Pôr Antônio Brito

CPB promove curso online sobre modalidades paralímpicas e inclusão escolar

 

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), por meio da sua área de Educação Paralímpica, está com inscrições abertas para o curso online sobre modalidades paralímpicas e inclusão escolar, que será realizado nos dias 9 e 10 de setembro.

O curso é destinado aos profissionais de Educação Física da SME de Lauro de Freitas, conforme acordo de cooperação.

As matrículas são gratuitas e podem ser realizadas pelo site da Educação Paralímpica até o dia 8 de setembro. A carga horária é de 16 horas e são disponibilizadas 200 vagas.

O pré-requisito é a conclusão do curso “Movimento Paralímpico: Fundamentos Básicos do Esporte”, também disponível gratuitamente no site da Educação Paralímpica.

A programação inclui aulas sobre Síndrome de Down, Transtorno do Espectro Autista (TEA), além de aulas teóricas e práticas em bocha, vôlei sentado e goalball.

Os professores responsáveis são: Prof. David Farias Costa, Prof. Fabio Bertapelli, Prof. André Schliemann, Prof. Walas Viana, Prof. Danilo Novaes e Prof. Marcio Peruna.

Para obter mais informações ou sanar dúvidas sobre novos cursos, os interessados podem enviar um e-mail para educ.paralimpica@cpb.org.br.

Serviço
Modalidades paralímpicas e inclusão escolar

Datas: 9 a 10 de setembro, 8h às 17h30 e 14h às 17h, respectivamente.
Inscrições: Até 8 de setembro, neste link.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro

 Fonte https://cpb.org.br/noticias/cpb-promove-curso-online-sobre-modalidades-paralimpicas-e-inclusao-escolar/

Postado Pôr Antônio Brito

Capital paulista tem quase 3 mil casos de violência contra pessoas com deficiência entre janeiro de 2024 e julho de 2025

Capital paulista tem quase 3 mil casos de violência contra pessoas com deficiência entre janeiro de 2024 e julho de 2025   

Dados revelam desafios na notificação dos casos e levantam questões sobre subnotificações em diferentes bairros da cidade, muitas vezes pela ausência do marcador da deficiência


Um levantamento recente por meio do Centro de Apoio Técnico da 6ª Delegacia de Proteção à Pessoa com Deficiência, que foi implementado pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SEDPcD), que está sob a gestão do Instituto Jô Clemente (IJC) desde 2018, revela que, de janeiro de 2024 a julho de 2025, na cidade de São Paulo, foram registrados quase 3 mil casos de violência contra pessoas com deficiência. Os dados analisados, incluem apenas casos em que a pessoa com deficiência buscou atendimento no CAT, foi acolhida e teve sua situação registrada. Nesse sentido, a realidade das ocorrências permanecem invisíveis, já que não contemplam os casos em que não houve procura por atendimento.

De acordo com a Instituição, embora a notificação da violência contra pessoas com deficiência seja uma exigência legal destinada a dar visibilidade a um problema estrutural e persistente, na prática cotidiana esse procedimento ainda é pouco incorporado na rotina profissional da rede de defesa e garantia de direitos. Ainda há subnotificação significativa de casos, especialmente, em se tratando de deficiências ocultas, como por exemplo, a Deficiência Intelectual e o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

“Os números que temos hoje ainda não refletem a realidade. É comum a deficiência não aparecer nos registros, especialmente quando ela não é visível, o que contribui de maneira decisiva para a perpetuação da subnotificação. Ao fazer com que as situações de violência contra a pessoa com deficiência sejam registradas, o Estado reconhece a violência como fenômeno social que demanda enfrentamento transversal, intersetorial e integrado”, explica João Victor Salge, Supervisor do Centro de Apoio Técnico de São Paulo.
 

Muitas vezes, os registros oficiais não consideram a condição da deficiência, especialmente quando ela não é aparente, o que dificulta a identificação da vítima e prejudica o enfrentamento e mapeamento da violência nos territórios. A análise dos dados também revela diferenças relevantes entre as regiões e distritos de São Paulo. Enquanto algumas regiões apresentam altos índices de registro, outras praticamente não contabilizam ocorrências.

“A ausência de casos de alguns distritos, não significa que a violência não exista naquele território. Isso mostra que ainda há barreiras de acesso aos serviços e falta de fluxos adequados para identificar e notificar esses casos. Esse cenário, em geral, está relacionado à falta de monitoramento sistemático do fenômeno da violência, falta de obrigatoriedade em registrar o tipo de deficiência nos sistemas de notificação, recorrente dificuldade na identificação da violência, escassez de orientações para um registro contínuo e padronizado entre outros fatores”, destaca Deisiana Campos Paes, Coordenadora de Defesa e Garantia de Direitos.

O total de atendimentos registrados no período de janeiro de 2024 a julho de 2025 foi de 3.815 em todos os CATs administrados pelo IJC. Somente na Cidade de São Paulo foram registrados 2.900 atendimentos, distribuídos em:

    A Zona Leste concentra a maior porcentagem das ocorrências, com 34% do total de atendimentos na capital, o que corresponde a 993 casos.
    A Zona Sul registrou 895 casos, representando 31% dos atendimentos em São Paulo.
    A Zona Norte teve 427 atendimentos, equivalendo a 15%.
    A região do Centro de São Paulo contabilizou 407 atendimentos, ou 14%.
    A Zona Oeste registrou 160 casos, o que representa 6%.
    Para 18 atendimentos dentro da cidade de São Paulo, a zona não foi informada, o que corresponde a 1%.

“A última pesquisa da PNAD mostrou que somente na cidade de São Paulo há quase 720 mil pessoas com deficiência, isto é, 6,4% da população da capital, sendo 157 mil pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Por isso, estamos engajados em articular com a rede de serviços do município para consolidar mecanismos efetivos de prevenção e enfrentamento da violência finaliza João Victor.

“A falta ou a incompletude das informações reforça uma violência que permanece invisível, perpetuando-se como fenômeno estrutural e violação de direitos. Apesar da legislação estabelecer claramente a obrigatoriedade do registro, faltam instrumentos que orientem adequadamente os profissionais” conclui Deisiana.
 

O Centro de Apoio Técnico às Delegacias compõe a política de combate e enfrentamento à violência contra a pessoa com deficiência, implementada pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SEDPcD) em cooperação com a Secretaria de Estado de Segurança Pública. Trata-se de um serviço especializado, oferecendo atendimento, acolhimento, orientação e acompanhamento às pessoas em contexto de violência.

A rede intersetorial ainda atua de forma pouco integrada e essa desarticulação compromete a efetividade das respostas institucionais ao fenômeno da violência. Nesse sentido, o Centro de Apoio tem articulado com a rede promovendo capacitação e fomentado práticas interdisciplinares para prevenção a violência. Para saber mais, acesse o site: São Paulo | Instituto Jô Clemente

Sobre o Instituto Jô Clemente (IJC)

O Instituto Jô Clemente (IJC) é uma Organização da Sociedade Civil sem fins lucrativos que, há 64 anos, promove saúde, qualidade de vida e inclusão para pessoas com Deficiência Intelectual, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Doenças Raras.

O IJC apoia a Defesa de Direitos das pessoas com deficiência; dissemina conhecimento por meio de pesquisas científicas e inovação; fomenta a Educação Inclusiva e a Inclusão Profissional, além de oferecer assessoria jurídica às famílias das pessoas que atende.

Pioneiro no Teste do Pezinho no Brasil e credenciado pelo Ministério da Saúde como Serviço de Referência em Triagem Neonatal, o laboratório do IJC é o maior do Brasil em número de exames realizados.

O Instituto Jô Clemente (IJC) também é um centro de referência no tratamento de doenças detectadas no Teste do Pezinho, como a Fenilcetonúria, Deficiência de Biotinidase e o Hipotireoidismo Congênito.

Para mais informações, entre em contato pelo telefone (11) 5080-7000 ou visite o site do IJC (ijc.org.br), o primeiro do Brasil 100% acessível e com Linguagem Simples.

Fonte https://diariopcd.com.br/capital-paulista-tem-quase-3-mil-casos-de-violencia-contra-pessoas-com-deficiencia-entre-janeiro-de-2024-e-julho-de-2025/

Postado Pôr Antônio Brito

02/09/2025

11° Encontro Mundial da Deficiência Visual – Em São Paulo/SP

São Paulo sediará o 11° Encontro Mundial da Deficiência Visual em 2025, reunindo especialistas e ativistas de diversos países. O evento terá congresso, feira de tecnologia e assembleia geral.

11° Encontro Mundial da Deficiência Visual – Em São Paulo/SP

São Paulo/SP sediará o 11° Encontro Mundial da Deficiência Visual (World Blindness Summit) de 1º a 5 de setembro de 2025. É a primeira vez que a América Latina recebe o evento.

O evento reunirá lideranças, especialistas, ativistas, familiares e profissionais de mais de 190 países.

No Brasil, a organização é da UMC, ONCB, Comitê Paralímpico Brasileiro e Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais.

O encontro é aberto a todos e contará com tradução simultânea, transporte acessível e salas multissensoriais.

A programação inclui Congresso Técnico-Científico, Feira Internacional de Tecnologia Assistiva e Assembleia Geral da União Mundial de Cegos.

Saiba mais no link:

 
Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=e380641a-5bd8-44b4-abab-14aa253b6d4d
 
Postado Pôr Antônio Brito 

CPB realiza Clínica de Acesso ao Alto Rendimento de tiro esportivo no Rio de Janeiro

Atleta durante Clínica de acesso ao alto rendimento no Rio de Janeiro em 2024 | Foto: Dhavid Normando/CPB

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), por meio do Programa Militar e Civil Paralímpico, inicia nesta segunda-feira, 1º de setembro, a Clínica de Acesso ao Alto rendimento do Tiro Esportivo, no Centro de Capacitação Física do Exército, no Rio de Janeiro.

As atividades contam com 10 atletas e vão até o dia 12 deste mês. Durante o programa, os participantes competirão na Etapa Nacional do Circuito Loterias Caixa de Tiro Esportivo, nos dias 6 e 7 de setembro, também no Rio.

A clínica tem como objetivo oferecer treinamento a atletas que estão na fase de transição entre a iniciação e o alto rendimento, visando qualifica-los para representar o Brasil em competições internacionais.

O Centro de Capacitação Física do Exército ainda vai receber uma segunda clínica do tiro esportivo de 11 a 21 de novembro.

O CPB realizará neste ano duas Clínicas de Acesso ao Alto Rendimento do Tiro com Arco, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, de 21 a 27 de setembro e de 2 a 8 de novembro.

O Programa Militar e Civil Paralímpico tem como objetivo apresentar ao seu público-alvo o esporte paralímpico como uma ferramenta de aprimoramento de sua qualidade de vida, além de promover a detecção e o desenvolvimento de possíveis talentos esportivos, com ênfase nas modalidades tiro com arco e tiro esportivo.

Confira a lista de atletas convocados

Ailton Balbino da Silva
Alessandra da Silva
Carla Zambeli Junker Moura
Eliana Paula Barboza de Sousa Lima
Everaldo Alves dos Santos
Fábio Luciano de Campos
Flávio Nunes Campos
Luci Maria de Lima

Marcílio Brilhante Rodrigues
Romualdo Ferreira Silva Marques

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As Loterias Caixa e a Caixa são as patrocinadoras oficiais do tiro esportivo e do tiro com arco.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro

Fonte https://cpb.org.br/noticias/cpb-realiza-clinica-de-acesso-ao-alto-rendimento-de-tiro-esportivo-no-rio-de-janeiro/

Postado Pôr Antônio Brito 

OAB/SP divulga Nota Técnica sobre Projeto de Lei que cria Código Brasileiro de Inclusão

OAB/SP divulga Nota Técnica sobre Projeto de Lei que cria Código Brasileiro de Inclusão

Órgão acaba de disponibilizar Nota Técnica – Projeto de Lei nº 2.661/2025 – Consolidação das Leis Brasileiras de Inclusão da Pessoa com Deficiência. Comissão Permanente de Direitos da Pessoa com Deficiência esclarece a PL

A OAB – Ordem dos Advogados do Brasil (Seccional São Paulo), através da Comissão Permanente dos Direitos da Pessoa com Deficiência acaba de disponibilizar Nota Técnica sobre o projeto 2661/2025, de autoria da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados, que tem o objetivo de instituir a Consolidação das Leis Brasileiras de Inclusão da Pessoa com Deficiência. A proposta visa reunir, em um único texto legal (a LBI), diversas normas dispersas relacionadas a direitos, acessibilidade e políticas públicas para pessoas com deficiência.

O Projeto está em tramitação sob regime especial no Grupo de Trabalho específico para Consolidação das Leis (GTCL), com relatoria do deputado Duarte Jr. (PSB-MA).

Audiência Pública na OAB/SP

Durante audiência pública na OAB-SP, representações da advocacia e movimentos sociais demandaram o arquivamento do projeto, alegando que ele pode retroceder em direitos já consolidados na LBI. Principais pontos de preocupação:

  • Ausência de reforço às políticas de inclusão laboral e empregabilidade, consideradas essenciais.
  • Risco de esvaziamento normativo, com simplificação que retira conteúdo protetivo e diretrizes estruturantes.
  • Falta de dispositivos específicos sobre isenções tributárias e previdência social para pessoas com deficiência

Nesta terça-feira, 2, foi divulgada Nota Técnica sobre o tema. Acompanhe a íntegra da manifestação

 
Fonte https://diariopcd.com.br/oab-sp-divulga-nota-tecnica-sobre-projeto-de-lei-que-cria-codigo-brasileiro-de-inclusao/
 
Postado Pôr Antônio Brito 

Vem aí a Fliped – 1ª Feira Literária da Pessoa com Deficiência

De 19 a 21 de setembro, o Centro Cultural São Paulo sediará a 1ª Feira Literária da Pessoa com Deficiência (FLIPED), promovendo narrativas inclusivas. Realização da Prefeitura de São Paulo. Mais informações em breve!

Vem aí a Fliped – 1ª Feira Literária da Pessoa com Deficiência

De 19 a 21 de setembro, o Centro Cultural São Paulo será palco de encontros, conversas e muita literatura inclusiva, promovendo a pluralidade de narrativas e a temática da Pessoa com Deficiência.

A FLIPED é uma realização da Prefeitura de São Paulo, por meio das pastas da Pessoa com Deficiência e a secretaria da cultura.

Já estamos em contagem regressiva! Em breve, mais informações!

Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=c5abcae1-efd8-43c9-9416-1508af17aaa9

Postado Pôr Antônio Brito 

01/09/2025

Apenas 0,8% dos autistas adultos chegam ao ensino superior

Apenas 0,8% dos autistas adultos chegam ao ensino superior

Preconceito, falta de acessibilidade formal e ausência de formação docente adequada dificultam a permanência de autistas nos estudos, alerta a Associação Autistas Brasil

Apesar do aumento da matrícula de pessoas autistas na educação básica, um novo alerta da organização Autistas Brasil evidencia uma barreira persistente: apenas 0,8% dos adultos autistas com 25 anos ou mais estão no ensino superior, segundo os dados mais recentes do IBGE. O índice contrasta com os 18,4% da população geral e revela a exclusão estrutural que atinge esse público.
 

Ambientes educacionais pouco adaptados, professores sem formação sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), invisibilização de demandas sensoriais e preconceitos velados são algumas das barreiras apontadas por pessoas autistas e especialistas consultados pela entidade. Quase metade dos adultos com TEA não concluiu sequer o ensino fundamental.
 

Segundo a Autistas Brasil, o problema não é apenas o acesso: é a permanência. “O sistema educacional não foi desenhado para corpos e mentes neurodivergentes. Muitos de nós desistimos não porque não temos potencial, mas porque a estrutura não nos acolhe”, destaca Guilherme de Almeida, presidente da organização e pesquisador da Unicamp.
 

Para o estudante de Medicina Paulo H. O Buffa, de 35 anos, a trajetória no ensino superior foi marcada por barreiras desde o início. “Um dos principais obstáculos foi o diagnóstico tardio do autismo, o que afetou significativamente minha trajetória desde muito cedo. A educação básica já foi extremamente desafiadora, mas na graduação os desafios se intensificaram ainda mais”, relata. “Levei mais de um ano, por exemplo, para ter acesso à monitoria e ao tempo adicional nas provas, algo que deveria ter sido garantido desde o início. Essa demora e despreparo criaram barreiras quase intransponíveis para a minha permanência.”
 

A falta de preparo institucional e o preconceito também deixaram marcas profundas. “Existe um grande abismo entre o que é prometido nos editais e o que realmente acontece no cotidiano universitário. Em situações em que precisei de apoio ou tentei exercer meu direito de questionar, fui tratado com desdém e desrespeito”, lembra Paulo. “Certa vez, ao perguntar sobre um conteúdo que não compreendi, um professor respondeu simplesmente: ‘Porque Deus quis’. Em outro episódio, uma professora sugeriu que eu buscava por ‘privilégios’ ao tirar uma dúvida acadêmica durante a aula. Ambos os casos foram levados à reitoria, mas infelizmente, nenhuma providência foi tomada.”
 

A Autistas Brasil defende que o enfrentamento da exclusão educacional deve ser baseado em escuta ativa, adaptação real e formação de professores. Paulo reforça: “O que teria feito diferença seria, acima de tudo, coerência entre o discurso institucional e a prática diária. Que a universidade e seus profissionais realmente entendessem que inclusão não é um favor, e sim um direito garantido por lei.”
 

Para ele, a presença de pessoas autistas nas universidades é uma oportunidade de transformação. “Inclusão real exige ação, empatia, escuta ativa e compromisso com a equidade.”

Fonte https://diariopcd.com.br/apenas-08-dos-autistas-adultos-chegam-ao-ensino-superior/

Postado Pôr Antônio Brito 

Paulista Vanessa Cristina conquista o bronze na Maratona de Sidney

Pódio da Maratona de Sidney, com a atleta paulista Vanessa Cristina | Arquivo Pessoal

A paulista Vanessa Cristina de Souza, da classe T54 (cadeirantes) conquistou a medalha de bronze na Maratona de Sydney, na Austrália, neste domingo, 31. Este foi o primeiro pódio da atleta em uma das maratonas do Circuito Major, que reúne as principais provas da temporada.

A atleta completou o percurso, considerado um dos mais desafiadores do circuito, em 1h58min56.
A primeira colocação ficou com a norte-americana Susannah Scaroni (1h44min52) e a prata com a britânica Eden Rainbow-Cooper (1h53min41).

Vanessa já vinha de um pódio recente em 2025. Em junho, a atleta venceu a Maratona de Duluth, no estado de Minnesota, nos Estados Unidos. Ela foi submetida à amputação da perna esquerda abaixo do joelho aos 24 anos devido a um acidente de moto.

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As Loterias Caixa e a Caixa são as patrocinadoras oficiais do atletismo.

Time São Paulo
A atleta Vanessa Cristina integra o Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 154 atletas.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/paulista-vanessa-cristina-conquista-o-bronze-na-maratona-de-sidney/

Postado Pôr Antônio Brito