
A Seleção Brasileira de atletismo disputará, de 26 de setembro a 5 de outubro, o Campeonato Mundial de Nova Déli, na Índia, no estádio Jawaharlal Nehru, com 50 atletas e nove atletas-guia. Esta é a 12ª participação brasileira em um Mundial da modalidade.
A formação da Seleção Brasileira levou em consideração os Critérios de Entrada para a competição estabelecidos pelo Comitê Paralímpico Brasileiro. Todos os atletas também precisaram atender aos requisitos mínimos de elegibilidade estabelecidos pela World Para Athletics (WPA, entidade ligada ao Comitê Paralímpico Internacional e que rege a modalidade em âmbito mundial) para o campeonato em Nova Déli.
Ao todo, serão 31 atletas homens e 19 mulheres, o que significa cerca de 38% de representatividade feminina em toda a delegação brasileira. O índice é maior que a última participação do país em Mundiais da modalidade. Em Kobe 2024, foram 30 homens e 16 mulheres, quase 35% de participação feminina – a maior presença feminina em Mundiais aconteceu em Lyon 2013, na França, quando 15 dos 35 nomes convocados naquela época eram de mulheres, ou 42,9% do total da Seleção.
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Os 50 atletas brasileiros que vão competir em Nova Déli 2025 são oriundos de 18 estados
(SP, RJ, MG, ES, RS, SC, PR, MS, PE, BA, RN, PB, PA, PI, MA, AC, RO e
AP). O Estado de São Paulo, com 15 competidores, é o local com maior
representatividade na Seleção Brasileira de atletismo. Nomes como Beth Gomes, que já subiu ao pódio seis vezes em Mundiais, sendo quatro ouros, uma prata e um bronze, Thiago Paulino,
que conquistou três ouros e duas pratas nas provas do arremesso de peso
e lançamento de disco da classe F57 (que competem sentados), e Daniel Martins,
que irá em busca do tetracampeonato mundial na prova dos 400m da
classe T20 (deficiência intelectual), estão entre os atletas paulistas.
Os
Estados do Rio Grande do Norte, com quatro, e Rio Grande do Sul, Mato
Grosso do Sul e Paraíba, todos com três, também estão entre os locais
com mais participantes na competição.
O atleta mais jovem do Brasil na Índia será um dos nove estreantes da Seleção Brasileira na competição. O fluminense João Matos Cunha, da classe T72 (que disputam a petra) será o mais novo brasileiro que estará na capital indiana. O atleta terá 17 anos e dez meses.
A paulista Beth Gomes será a mais experiente do país em Nova Déli. A lançadora e arremessadora da classe F53 (atletas que competem sentados) terá 60 anos e nove meses quando iniciar a competição.
Na Índia, a Seleção Brasileira de atletismo contará com uma delegação quase do mesmo tamanho da equipe que competiu em Kobe 2024 no ano passado, quando o país contou com 46 esportistas e 10 atletas-guia. O recorde nacional de participação na história da competição aconteceu em Paris 2023, quando foram convocados 54 atletas e 11 atletas-guia representantes.
No Japão, a Seleção Brasileira terminou na segunda posição do quadro geral de medalhas, somente atrás da China. Foram 42 pódios no total, sendo 19 medalhas de ouro, 12 de prata e 11 de bronze. Esta foi a campanha mais dourada do país na história dos mundiais. Já no Mundial de Paris 2023 o Brasil teve seu melhor desempenho em total de pódios na história, com 47 medalhas ao todo, sendo 14 ouros, 13 pratas e 20 bronzes. Na ocasião, o país contou com sua maior delegação da história, com 54 atletas e 11 atletas-guia.
Ao todo, o Brasil já conquistou 304 medalhas na história dos Mundiais de atletismo – sem considerar a participação do país na edição de Birmingham 1998 por falta de dados do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês). Foram 107 ouros, 90 pratas e 107 bronzes.
Patrocínio
As Loterias Caixa, a Caixa, a Braskem e a Asics são as patrocinadoras oficiais do atletismo.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
Fonte https://cpb.org.br/noticias/nova-deli-2025-confira-o-raio-x-da-selecao-brasileira-de-atletismo-que-vai-disputar-o-mundial-da-india/
Postado Pôr Antônio Brito
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