
A exatos 30 dias, a Seleção Brasileira de halterofilismo vai estrear no Mundial da modalidade de Cairo 2025, no Egito, que será disputado entre os dias 11 e 18 de outubro, no Egito. É a maior delegação brasileira na história da competição, com 16 atletas mulheres e nove halterofilistas homens. O recorde anterior havia acontecido em Dubai 2023, com 23 halterofilistas (14 mulheres e 9 homens).
Foram convocados 21 atletas que alcançaram o índice A nas duas fases
do Circuito Paralímpico Loterias Caixa de halterofilismo realizadas no
Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, em março e em junho,
respectivamente. Além deles, quatro halterofilistas também asseguraram
seu lugar na equipe brasileira por outros critérios, como a conquista da
medalha nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024.
CONFIRA AQUI A CONVOCAÇÃO COMPLETA
É também o maior quantitativo feminino em uma Seleção Brasileira de halterofilismo que competiu em Mundiais. A atual delegação com as 16 representantes supera as 14 mulheres que participaram de Dubai 2023 e as nove halterofilistas que estiveram em Tbilisi 2021, até então as convocações com maior representatividade feminina.
Entre elas, está a paulista Mariana D’Andrea, bicampeã paralímpica (Tóquio 2020 e Paris 2024) e campeã Mundial em Dubai 2023. A atleta conquistou há dois anos a primeira medalha de ouro entre adultos do Brasil em um Mundial da modalidade e ainda se tornou recordista mundial da categoria até 79kg, com um levantamento de 151kg.
Já a carioca Tayana Medeiros, medalhista de ouro na categoria até 86kg em Paris 2024 e no Parapan de Santiago 2023, e a manauara Maria de Fátima, bronze na categoria até 67kg, e a mineira Lara Lima, bronze na categoria até 41kg, ambas conquistas na capital francesa no ano passado, também estão entre os convocados.
Os
25 atletas brasileiros em Cairo 2025 são oriundos de 12 estados (AM,
BA, DF, MG, PB, PA, PE, PI, RJ, RN, RS e SP). Os Estados de Minas
Gerais, com seis convocados, e São Paulo, com quatro, são os locais com
mais participantes na Seleção Brasileira da modalidade.
A delegação brasileira conta ainda com outros medalhistas mundiais na equipe, todos pela categoria júnior: Lara Lima, ouro em Tbilisi 2021 e Dubai 2023 até 41kg; o manauara Lucas Galvão, ouro no México 2017 e Cazaquistão 2019, além do bronze Tbilisi 2021, até 49kg; o mineiro Mateus Assis, prata no México 2017 até 107kg; e a baiana Valéria dos Santos, ouro em Tbilisi 2021 até 86kg.
Esse será o primeiro Mundial de halterofilismo após os Jogos Paralímpicos de Paris 2024, quando o Brasil encerrou a participação na modalidade com quatro medalhas, sendo duas de ouro e duas de bronze.
Na última edição do Mundial de halterofilismo, em Dubai 2023, a delegação brasileira finalizou a competição com a melhor campanha da história, com quatro medalhas no total, sendo três na categoria adulta e outra no júnior. Além da conquista na competição de equipes, a paulista Mariana D’Andrea obteve um ouro na categoria até 79kg, a primeira medalha dourada do Brasil em Mundiais entre os adultos, e a mineira Lara Lima conquistou mais dois pódios – ouro no júnior e bronze no adulto, ambos pela categoria até 41kg.
O Brasil tem até hoje oito pódios adultos em Campeonatos Mundiais, cinco deles em disputas individuais. Duas dessas conquistas são da paulista Mariana D’Andrea, sendo um ouro (Dubai 2023) e uma prata (Geórgia 2021). O país também possui três bronzes, com a mineira Lara Lima (Dubai 2023), o baiano Evânio Rodrigues da Silva (México 2017) e a paranaense Márcia Menezes (Dubai 2014).
Além dessas medalhas, o país tem três pratas em disputas por equipes na história da competição. Uma em Dubai 2023, com sua equipe feminina, e outras duas com seu time misto – Geórgia 2021 e Cazaquistão 2019.
Patrocínio
As Loterias Caixa e a Caixa são as patrocinadoras oficiais do halterofilismo paralímpico brasileiro.
Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
As
atletas Mariana D’Andrea, Tayana Medeiros, Lara Lima e Maria de Fátima
são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível,
programa de patrocínio individual da Loterias Caixa e da Caixa que
beneficia 148 atletas.
Time São Paulo
A atleta Mariana D’Andrea integra o
Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos
Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 149
atletas.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
Fonte https://cpb.org.br/noticias/falta-1-mes-para-o-mundial-de-halterofilismo-em-cairo-2025-confira-o-raio-x-da-delegacao-brasileira/
Postado Pôr Antônio Brito
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