O Brasil quer trocar o símbolo internacional de acessibilidade pela figura da ONU, gerando confusão, já que o mundo não adotou essa mudança. Saiba mais nos links.

O Brasil quer trocar o símbolo internacional de acessibilidade pela figura da ONU, gerando confusão, já que o mundo não adotou essa mudança. Saiba mais nos links.

O Brasil quer implementar a troca do símbolo internacional de acessibilidade, usado em todo o mundo, pela figura simétrica com os braços abertos, criada pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Apesar da comemoração nas redes sociais, o mundo não adotou esse símbolo para substituir a tradicional cadeirinha de rodas. Essa mudança pode causar confusão, pois somente no Brasil estão querendo trocar a simbologia universal.
Saiba mais no link: https://www.instagram.com/explore/search/keyword/?q=%23blogvencerlimites
Assista a explicação do jornalista Alexandre Ventura, do Blog Vencer Limites do Estadão no link: https://www.instagram.com/reel/DNZQRyJOUkR
O Meeting Paralímpico Loterias Caixa de São Paulo ofereceu competições de sete modalidades neste sábado, 16, segundo dia de evento na capital paulista. As disputas reúnem desde sexta-feira, 15, 1.117 atletas em provas para o alto rendimento e em Seletivas Estaduais de quatro competições para esportistas em desenvolvimento: Paralimpíadas Escolares, Paralimpíadas Universitárias, Paralimpíadas Militares e Intercentros (competição entre crianças de 7 a 10 anos alunas de Centros de Referência do CPB).
O CT Paralímpico recebe seis modalidades: atletismo (660 participantes), natação (270), halterofilismo (80), bocha (32), tênis de mesa (12), tiro com arco (37). Além disso, a Escola de Educação Física da Polícia Militar de São Paulo sedia provas de tiro esportivo para 26 atletas.
Uma das estreantes do dia, Paloma Gatti, 9, mal conseguia esconder a animação após terminar sua primeira prova da vida, os 100m da classe T54 (cadeirantes).
“Eu gostei muito de competir. Foi minha primeira corrida e foi muito bom. Você sente muito a adrenalina quando está na cadeira. Eu nunca pensei que eu poderia ir tão bem na minha primeira competição”, comemorou Paloma, que nasceu com uma má-formação no fêmur da perna esquerda e foi submetida à amputação do pé.
Paloma teve acompanhamento de fisioterapeuta e foi estimulada a fazer exercícios desde a primeira infância, mas a vontade de fazer um esporte adaptado partiu da própria atleta após ela assistir ao documentário “Pódio Para Todos”, de 2020, disponível no serviço de streaming Netflix, contou a mãe, Patrícia Gatti. A menina ficou empolgada ao ver os atletas em ação, em especial a italiana Beatrice Vio, da paraesgrima, campeã paralímpica do Rio 2016 e de Tóquio 2020.
Aluna da Escola Paralímpica de Esportes do CPB há seis meses, Paloma chegou ao projeto de iniciação esportiva gratuita para crianças e jovens com deficiência com a influência de outro medalhista paralímpico. Em visita a uma loja de material esportivo com a família, ela viu o piauiense e atleta da canoagem Luís Carlos Cardoso, prata em Tóquio 2020 e Paris 2024, com uma camisa da Seleção Brasileira e foi até ele contar que gostaria de ser esportista também. Luis confirmou ser atleta paralímpico e deu à mãe de Paloma as informações necessárias para que a jovem fizesse sua inscrição.
A paraesgrima foi a primeira modalidade que Paloma praticou na Escolinha, antes de mudar para o atletismo. Agora, a atleta afirma que encontrou sua modalidade favorita. “Eu nunca tinha corrido em uma cadeira de rodas e agora vou querer ficar bastante no atletismo”, disse.
Na mesma manhã em que Paloma fez sua estreia, a paulista e medalhista paralímpica do lançamento de club Giovanna Boscolo, classe F32 (paralisados cerebrais), competiu tendo em vista sua preparação para o Mundial de Nova Deli, de 27 de setembro a 5 de outubro. Ela fez as marcas de 5,88m no arremesso de peso e 25,65m no lançamento de club.
“Foi uma prova muito boa dentro dessa preparação que estou fazendo. Não são as melhores marcas da vida, mas é o esperado nesta fase de ganho de força que estou, em uma preparação muito pesada. Eu gosto muito de participar do Meeting ao lado de meninas que estão começando. Vejo que elas ficam felizes de a gente que já esteve nos Jogos estar lá também”, afirmou a atleta do clube Iema.
No tiro com arco, o Meeting Paralímpico Loterias Caixa marcou a volta às disputas do paulista radicado em Juiz de Fora (MG) Ziraldo Fernandes. “Estou revendo os amigos e a competição é ótima para ver como está a minha mira, que acho que está boa.” O paulista já tem outra competição em vista, a etapa Nacional das Paralimpíadas Militares, marcadas para o início de outubro.
Ziraldo já é um veterano das competições realizadas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro. Esteve na primeira edição do Camping Militar Paralímpico, em 2018, momento em que se integrou ao paradesporto, oportunidade que lhe rendeu novos amigos e afastou os pensamentos negativos que tinha em decorrência da sua deficiência recém-adquirida. Ex-soldado do Exército Brasileiro, o arqueiro sofreu uma lesão durante o trabalho e, após passar por uma cirurgia, ficou tetraplégico em decorrência de um erro médico.
Hoje, Ziraldo trafega entre modalidades (já passou pelo hipismo, atletismo e remo), mas tem preferência pelo tiro com arco, além de levantar a bandeira da inclusão: “Eu luto contra o capacitismo, do qual também sou vítima, e vejo o esporte como uma ferramenta de luta. Também produzo conteúdos para as redes sociais e viajo bastante. Estive na Irlanda este ano, sozinho. Gosto de mostrar que o cadeirante pode ir para onde ele quiser; não é porque ele não está andando que precisa ficar limitado”, explicou o atleta.
CPB 30 anos
Neste sábado, 16, na piscina do CT Paralímpico, foi realizada uma homenagem a 12 atletas com trajetórias marcantes na história do Movimento Paralímpico no Brasil e que estiveram em etapas anteriores do evento neste ano: Anelise Hermany, Suely Guimarães, Márcia Malsar, Adriano Lima, Maria Jussara, Maria José Ferreira, Terezinha Guilhermina, André Garcia, Luis Antônio Silva, Shirlene Coelho, Fabiana Sugimori e André Brasil.
A ação faz parte das iniciativas em comemoração aos 30 anos do CPB, fundado em 1995.
A mineira Terezinha Guilhermina, classe T11 (atletas cegos), dona de oito medalhas paralímpicas no atletismo (três ouros, duas pratas e três bronzes), relembrou, emocionada, como era sonhar com a construção do CT Paralímpico. “Este lugar é uma resposta a tudo que eu e outros atletas investimos e trabalhamos. Eu briguei e clamei por esse sonho que é realidade hoje. Cada pedacinho deste Centro de Treinamento é também um pedacinho de mim.”
A goiana Shirlene Coelho, classe F37 (paralisados cerebrais), também homenageada na manhã deste sábado, comentou sobre o que espera para o futuro do esporte paralímpico.
“Vejo um crescimento no número de atletas, com muito mais pessoas com deficiência vendo que elas têm importância para a sociedade. Não ficando em casa, não. Mas dizendo ‘eu posso fazer algo’ e tem o Comitê Paralímpico para dar suporte, mostrar que podem ser alguém na vida.”
Além dos ex-atletas convidados, a cerimônia ainda contou com a participação do Secretário Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, Marcos da Costa, e do campeão paralímpico e vice-presidente do CPB, Yohansson Nascimento.
Filmes sobre o Movimento Paralímpico
O Comitê Paralímpico Brasileiro, em parceria com a Bushatsky Filmes, lançou desde 2024 dois documentários e uma série sobre o Movimento Paralímpico e os desafios de atletas do alto rendimento.
O mais recente deles é “Mulheres no Pódio“, em homenagem as atletas paralímpicas com histórias inspiradoras. O documentário chegou ao catálogo do GloboPlay no Dia Internacional da Mulher, 8 de março, data em que também foi exibido no SporTV.
Em dezembro de 2024, foi lançado, também no GloboPlay e no SporTV, o documentário, “O Instante Decisivo”, que acompanha os principais atletas paralímpicos brasileiros em busca de uma campanha histórica nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024.
Antes, em agosto do mesmo ano, a uma semana dos Jogos, os mesmos canais estrearam a série “O Instante Decisivo”, que em quatro episódios, explora a inclusão de pessoas com deficiência através do esporte, a representatividade no movimento paralímpico, o mercado de trabalho para pessoas com deficiência, e os bastidores da preparação dos atletas para as grandes competições internacionais.
O Meeting Paralímpico Loterias Caixa de São Paulo continua neste domingo, com provas de atletismo e natação. A etapa encerra a edição de 2025 do evento, que percorreu todas as Unidades Federativas do Brasil entre abril e agosto.
Imprensa
Os profissionais de imprensa
interessados em cobrir a etapa do Meeting Paralímpico Loterias Caixa de
São Paulo podem enviar um e-mail para imp@cpb.org.br com os seguintes
dados: nome completo, RG ou CPF, veículo por qual irá cobrir o evento.
No dia da competição, os profissionais deverão se identificar na sala de
imprensa do local.
Serviço
Meeting Paralímpico Loterias Caixa – Etapa de São Paulo
Datas: 15 a 17 de agosto, a partir das 8h
Atletismo e natação
Local: Centro de Treinamento Paralímpico
Endereço: Rodovia dos Imigrantes, KM 11,5 – Vila Guarani – São Paulo
Patrocínios
As Loterias Caixa, a Caixa, a Braskem e a Asics são as patrocinadoras oficiais do atletismo.
As Loterias Caixa e a Caixa são as patrocinadoras oficiais da natação, bocha, halterofilismo, tiro com arco e tiro esportivo.
Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
A
atleta Giovanna Boscolo é integrante do Programa Loterias Caixa Atletas
de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa e da
Caixa que beneficia 148 atletas.
Time São Paulo
A atleta Giovanna Boscolo é
integrante do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de
Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que
beneficia 149 atletas.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
Fonte https://cpb.org.br/noticias/meeting-loterias-caixa-de-sp-marca-estreia-de-atleta-de-9-anos-inspirada-por-filme/
Postado Pôr Antônio Brito
Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla tem como tema a criação de oportunidades
Entre os dias 21 e 28 de agosto é celebrada a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla. Estabelecida pela Lei n° 13.585/2017, a data tem como objetivo conscientizar a sociedade para a promoção de ações de inclusão social, além do combate ao preconceito e ao capacitismo.
Anualmente, a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla aborda uma temática importante para esta parcela da população. Em 2025, o tema escolhido é: “Deficiência não define. Oportunidade transforma. Inclua a nossa voz!”. Inspirado no lema “nada sobre nós, sem nós”, a temática visa despertar a atenção às escutas dos desejos e das escolhas das pessoas com deficiência, bem como à criação de oportunidades reais.
“É essencial compreender que a deficiência não limita o potencial das pessoas, mas sim as barreiras impostas pela falta de oportunidades. Garantir o acesso à educação, ao trabalho, à cultura e à convivência plena é um dever coletivo. Cada espaço aberto, cada porta acessível, cada atitude inclusiva representa um passo importante rumo à equidade”, aponta Wolf Kos, presidente do Instituto Olga Kos, organização sem fins lucrativos, que desenvolve projetos artísticos, esportivos e científicos para crianças, jovens, adultos e idosos com ou sem deficiência ou em situação de vulnerabilidade social.
Segundo dados do censo do IBGE de 2022, o Brasil tinha 18,6 milhões de pessoas com deficiência, cerca de 8,9% da população. Os maiores índices estão entre mulheres, pessoas autodeclaradas pretas e na região Nordeste. Por sua vez, levantamento do eSocial do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgado em março de 2024, mostra que apenas 545.940 estão inseridos no mercado formal de trabalho. Desses, 93% estão em empresas com mais de 100 empregados. Em suma, a taxa de pessoas com deficiência empregadas é de cerca de 26,6%, ou seja, 7 em cada 10 pessoas estão fora do mercado de trabalho.
O Índice Nacional de Inclusão Olga Kos (INIOK), desenvolvido pelo Instituto Olga Kos, mostra que, ao se levar em conta a natureza da atividade desenvolvida pela população com deficiência nas regiões Norte e Nordeste, 56% das pessoas com deficiência atuam de maneira informal ou autônoma e 57% não receberam nenhuma promoção ao longo de sua trajetória profissional, sendo que 47% estão no mesmo cargo ou função a mais de três anos.
Esses achados se alinham a estudos internacionais e nacionais que apontam para desafios estruturais. O documento da ONU (2012) “Thematic study on the work and employment of persons with disabilities” e a pesquisa “Inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho em Belo Horizonte, Brasil: cenário e perspectiva” indicam que a legislação brasileira por si só não é suficiente para garantir a inclusão. A falta de qualificação profissional, a busca por deficiências consideradas “leves” pelas empresas para evitar custos, e a preferência por contratar pessoas com maior escolaridade criam um ciclo de desvantagens. Esses fatores, somados a marcadores como raça, gênero e classe, contribuem para salários baixos e a desistência dos estudos, tornando o Benefício da Prestação Continuada (BPC) uma opção mais atraente do que o ingresso em um mercado de trabalho pouco inclusivo.
“Oferecer oportunidades às pessoas com deficiência não é um favor: é um direito garantido, além de um investimento em uma sociedade mais rica em talentos, perspectivas e solidariedade. Precisamos promover ambientes acolhedores, respeitosos e preparados para reconhecer e valorizar todas as formas de ser e existir, levando em conta os seis tipos de acessibilidade proposto por Romeu Sassaki, isto é: atitudinal, arquitetônica, comunicacional, instrumental, metodológica e programática.”, reforça Wolf Kos.
Segundo a Lei nº 8.213/91, conhecida como Lei de Cotas, empresas com 100 a 200 trabalhadores precisam ter 2% do seu quadro funcional de pessoas com deficiência. De 201 a 500, são 3%. De 501 a 1000 são 4%. E com mais de mil funcionários, são 5%, garantindo, assim, a contratação de pessoas com deficiência e permitindo-lhes uma oportunidade de trabalho.
Para a empresa que deseja mensurar a inclusão e a qualidade dos ambientes e processos que oferece aos seus funcionários, o Instituto Olga Kos dispõe da chamada Escala Cidadã Olga Kos (Ecok). A partir de 5 variáveis, 20 indicadores e 37 requisitos, as organizações poderão atingir o nível Plenamente Inclusiva e receber a certificação acreditada pelo Inmetro e o Selo de Inclusão Olga Kos.
“Nesta semana, e em todos os dias do ano, que possamos fortalecer ações concretas de inclusão e quebrar paradigmas que ainda limitam o protagonismo das pessoas com deficiência intelectual e múltipla nos diversos locais e modalidades de trabalho. As empresas precisam estar preparadas para receberem este público e fazerem uma inclusão de forma humana, sensível, educadora e digna para todos funcionários, sejam eles com ou sem deficiência”, finaliza Wolf Kos, presidente do Instituto Olga Kos.
Sobre o Instituto Olga Kos
Fundado há 18 anos, é uma organização sem fins lucrativos, qualificada como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Desenvolve projetos artísticos, esportivos e científicos para atender, crianças, jovens, idosos e adultos com deficiência e abre espaço para pessoas em situação de vulnerabilidade social, proporcionando trocas de experiências e inclusão.
CRÉDITO/IMAGEM: Márcia Castro, participante do Instituto Olga Kos, diagnosticada com Deficiência Múltipla (motora, visual, paralisia cerebral e baixa visão)
Fonte https://diariopcd.com.br/instituto-olga-kos-defende-mais-oportunidades-profissionais-e-melhor-integracao-para-pessoas-com-deficiencia/
Postado Pôr Antônio Brito
Na manhã desta segunda-feira (18), a Prefeitura de Brejinho deu início oficialmente à Semana da Pessoa com Deficiência, um momento de reflexão, inclusão e valorização dos direitos garantidos por lei. O evento contou com a presença de pessoas com deficiência, estudantes, professores, secretários municipais, vereadores e representantes da sociedade, marcando uma grande mobilização em torno da causa.
Este ano, a programação tem um significado ainda maior: a celebração dos 10 anos da Lei nº 13.145/2015, um marco histórico que consolidou direitos e fortaleceu garantias fundamentais às pessoas com deficiência em todo o país.
A abertura foi conduzida pelo prefeito Gilson Bento, que destacou a importância da iniciativa para o município.
“Mais do que cumprir um calendário, este é um momento de reafirmação de compromisso. Precisamos, como gestores e como sociedade, reconhecer as diferenças, garantir oportunidades e trabalhar para que a inclusão seja uma prática diária em Brejinho. Essa semana reforça que a nossa cidade está no caminho da valorização e do respeito à dignidade humana”, ressaltou o prefeito.
A Semana da Pessoa com Deficiência está sendo realizada em parceria entre as secretarias de Educação, Saúde e Assistência Social, que uniram esforços e assumiram compromissos públicos em defesa da causa. Durante a programação, estão previstas ações, palestras, atividades educativas e culturais que visam fortalecer a conscientização e apresentar novos projetos que serão implantados no município em benefício das pessoas com deficiência e suas famílias.
Postagem: Heleno Trajano
Museu Nacional de Brasília expõe quadros táteis para PCD visuais, com foco em acessibilidade e direito à cidade. Visitação gratuita até 7 de setembro. A mostra utiliza técnicas como decalques táteis em base siliconada.

O Museu Nacional de Brasília recebe a exposição 'Sob os Pés do Mundo', com 17 quadros táteis criados a partir de calçadas e espaços públicos do Distrito Federal, relacionados às vivências de pessoas cegas e com baixa visão.
A mostra utiliza técnicas como decalques táteis em base siliconada e conta com títulos em Braille, letras ampliadas, audiodescrição e paisagens sonoras.
O objetivo é promover reflexões sobre acessibilidade, pertencimento e direito à cidade.
A exposição fica em cartaz até 7 de setembro, com entrada gratuita.
Saiba mais no link:
A Seleção Brasileira encerrou neste domingo, 17, sua participação na Copa do Mundo de halterofilismo em Santiago, no Chile, com 19 medalhas conquistadas (oito ouros, cinco pratas e seis bronzes). O Brasil foi representado por 16 halterofilistas e todos obtiveram medalhas nas disputas individuais, realizadas na sexta-feira, 15, e sábado, 16. Três destes atletas, o carioca Gustavo Amaral, a baiana Edilândia Araújo e o mineiro Marco Túlio Cruz tiveram um feito adicional – bateram o recorde das Américas de suas categorias.
No último dia da competição, aconteceram as provas por equipes (homens, mulheres e equipes mistas) e o Brasil subiu ao pódio em todas as oportunidades. A equipe masculina foi composta por três halterofilistas: o mineiro Marco Túlio Oliveira (categoria até 49kg), o potiguar Júnior França (categoria até 59kg) e o carioca Gustavo Amaral (categoria acima de 107kg). Juntos, eles somaram 367.651 pontos e conquistaram o ouro no confronto final contra os equatorianos, que fizeram 325.232 pontos e levaram a prata. A medalha de bronze foi para a equipe chilena.
A equipe feminina também subiu ao lugar mais alto do pódio. Juntas, a mineira Cristiane Reis (categoria até 55kg), a brasiliense Gabrielle de Lima (até 86kg) e a baiana Edilândia Araújo (acima de 86kg) fizeram 275.619 pontos e ficaram na frente das oponentes, as chilenas, que somaram 266.867 pontos.
Na última prova da competição, a equipe mista do Brasil conquistou o bronze após enfrentar a Argentina com time composto pelo pernambucano José Arimateia e pelos mineiros Laira Cristina Guimarães e Marco Túlio Cruz. A prata foi conquistada pelo Equador e os chilenos foram os campeões da disputa.
Recordes das Américas
O primeiro recorde das Américas foi batido na sexta-feira, 15, pelo mineiro Marco Túlio Cruz, da categoria até 49kg, com o levantamento de 169kg. No sábado, 16, a baiana Edilândia Araújo também instaurou uma nova melhor marca continental pela categoria acima de 86kg ao erguer 146kg. Na categoria masculina mais pesada da modalidade (acima de 107kg), o carioca Gustavo Amaral bateu o recorde das Américas com 236kg erguidos.
O próximo compromisso da Seleção Brasileira será o Mundial da modalidade, que acontece no Cairo, no Egito, de 11 e 18 de outubro. A convocação dos 25 atletas que representarão o país foi feita em julho pelo Comitê Paralímpico Brasileiro.
Patrocínio
A Caixa e as Loterias Caixa são as patrocinadoras oficiais do halterofilismo.
Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
Os atletas Marco Túlio Cruz e Edilândia Araújo são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa e da Caixa que beneficia 148 atletas.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
Fonte https://cpb.org.br/noticias/brasil-termina-copa-do-mundo-de-halterofilismo-no-chile-com-19-medalhas-e-tres-recordes-das-americas/
Postado Pôr Antônio Brito
A concessionária Jeep Dahruj Ceasa iniciou mega operação no dia 14 e seguirá até o dia 23. Resultados demonstram impacto na comercialização de veículos para pessoas com deficiência.
“A Jeep se destaca por oferecer vantagens expressivas para o público PcD, combinando benefícios fiscais obrigatórios com descontos adicionais de fábrica, além de campanhas e atendimento personalizado com a equipe da Dahruj Ceasa. Isso torna a aquisição de modelos como Renegade e Compass financeiramente mais acessível e inclusiva”, destaca Gian Marcel, Gerente Geral de Vendas Diretas.
Além de valores diferenciados para seguidores do Diário PcD, a Dahruj oferece veículo 0km com tanque cheio – na efetivação da compra citando o Diário PcD
A Jeep Dahruj oferece campanhas exclusivas, como o “PcD Day” e “Mega Operação” , com condições especiais de recompra e financiamentos personalizados Stellantis Media
Existem procedimentos e acompanhamento especializado na compra de veículos com condições PcD, facilitando todo o processo de isenções e adaptações necessárias
WhatsApp: 11 3646 9110
Showroom: Segunda a sexta, das 9h às 19h – Sábado, das 9h às 18h20.
Avenida Doutor Gastão Vidigal, 1703 – Vila Leopoldina
São Paulo – São Paulo
Confira todos os detalhes:
https://youtu.be/NeJ3pXgmV5Y
O Meeting Paralímpico Loterias Caixa de São Paulo começou nesta sexta-feira, 15, com provas de sete modalidades que acontecem até domingo, 17, na capital paulista. O evento reúne 1.117 atletas em provas para o alto rendimento e em Seletivas Estaduais de quatro competições para esportistas em desenvolvimento: Paralimpíadas Escolares, Paralimpíadas Universitárias, Paralimpíadas Militares e Intercentros (competição entre crianças de 7 a 10 anos alunas de Centros de Referência do CPB).
O CT Paralímpico recebe seis modalidades: atletismo (660 participantes), natação (270), halterofilismo (80), bocha (32), tênis de mesa (12), tiro com arco (37). Além disso, a Escola de Educação Física da Polícia Militar de São Paulo sedia provas de tiro esportivo para 26 atletas.
Um dos destaques da primeira manhã de competição foi o paulista Dennis de Souza, 20, cria da Escola Paralímpica de Esportes do Comitê Paralímpico Brasileiro. O jovem competiu em quatro provas e fez sua melhor marca pessoal nos 100m livre da classe S3 (comprometimento físico-motor) ao completar a prova em 2min09s11. Antes, no Circuito Paralímpico Loterias Caixa – Fase Seletiva, disputado em maio, o nadador havia finalizado a mesma prova em 2min16s38.
Nesta sexta-feira, ele também nadou os 50m livre (1min04s45), 50m costas (1min07s67) e os 200m livre (4min42s75).
Dennis, do clube APNH/SPFC, começou a nadar em 2023. A descoberta do Movimento Paralímpico aconteceu no projeto de iniciação esportiva gratuita do CPB, no qual ele também experimentou o basquete em cadeira de rodas e o tênis de mesa.
O jovem atleta conseguiu a melhor marca na carreira na classe que compete há poucos meses. Inicialmente, competia na classe S2, quando chegou à Seleção Brasileira para disputar a etapa a do World Series de Barcelona, em março deste ano. Ali, passou por processo de reclassificação que o colocou na classe S3, para atletas com menos limitações físico-motoras.
“Este é meu terceiro Meeting e foi o melhor de todos. Fiquei preocupado ao subir de classe, mas, graças a Deus, estou conseguindo suportar e abaixar os tempos. Quando voltei, meu sentimento era de parar, pensava que ‘ia ser muito difícil’. Mas eu amo nadar e a natação me trouxe até aqui”, afirmou.
O jovem se tornou tetraplégico aos 12 anos, após um salto na cama causar uma lesão medular. Dennis contou que o esporte o fez mudar de comportamento após seu acidente. “Antes eu era muito fechado. Depois de passar a ter uma deficiência, fiquei mais recluso ainda. Mas a natação me tornou uma pessoa mais sociável e abriu várias portas, incluindo meu primeiro trabalho, pois a natação já é uma profissão para mim”, afirmou.
Além de jovens promessas como Dennis, o Meeting também contou com a participação de esportistas que se preparam para as principais competições internacionais do ano em suas modalidades: o Mundial de natação em Singapura, de 21 a 27 de setembro; o Mundial de atletismo em Nova Deli, na Índia, de 27 de setembro a 5 de outubro; e o Mundial de halterofilismo do Cairo, no Egito, de 11 a 18 de outubro.
No halterofilismo, a paulista Mariana D’Andrea, do clube AESA-ITU/SP, viu no Meeting Paralímpico uma oportunidade de se manter ativa antes do Mundial. “Estou muito bem neste ano e preparada para o Mundial. Vou em busca da minha medalha. Já sou bicampeã paralímpica, agora quero ser bicampeã mundial”.
Na competição, a halterofilista levantou 110kg em sua terceira tentativa. O peso está abaixo do que ela pode levantar, mas a escolha é estratégica: só revelar a carga máxima no Mundial. Na preparação para surpreender os adversários, a atleta mantém uma rotina intensa de treinos desde os Jogos Paralímpicos de Paris 2024, dos quais foi campeã na categoria até 73 kg com a marca de 148kg.
“Depois dos Jogos, tive uma semana de descanso e logo voltei com os treinos para chegar na melhor forma para o Mundial. Ali quero fazer minha melhor marca”.
O Meeting Loterias Caixa marcou a volta às pistas do paulista Matheus de Lima, 21, após uma lesão no músculo posterior da coxa esquerda sofrida na etapa de Belo Horizonte (MG) do Meeting Paralímpico Loterias Caixa, em junho.
O atleta, da classe T44 (limitações em membros inferiores) completou o percurso em 11s75, um pouco acima dos 11s37 registrados em Minas Gerais há dois meses. Matheus é medalhista de bronze da mesma prova no Mundial de atletismo paralímpico de Paris 2023.
“Foi uma corrida bem solta. Fazia um tempo que eu não competia, e fiquei feliz de não sentir nenhum incômodo. Fiz uma saída boa, um excelente meio de prova e uma boa chegada, sem perder força. Agora estou confiante de que vou chegar no Mundial e brigar por uma medalha de ouro”, afirmou o velocista, que representa o clube Fundesport.
Medalhista de prata no arremesso de peso da classe F57 (competem sentados) nos Jogos de Paris 2024, o paulista Thiago Paulino realizou duas provas no Meeting Paralímpico. O atleta do clube ADC Intelli marcou 13,62m no arremesso de peso e 43,91m no lançamento de disco. Já a paulista Maiara Barreto, nadadora da classe S3 e representante do clube APNH/SPFC, nadou os 50m livre em 1min09s19, os 50m costas em 1min12s00 e os 100m livre em 2min36s35.
Neste sábado, 16, a partir das 8h30, haverá uma homenagem a 10 atletas com trajetórias marcantes na história do Movimento Paralímpico no Brasil e que estiveram em etapas anteriores do evento neste ano: Anelise Hermany, Suely Guimarães, Márcia Malsar, Adriano Lima, Maria Jussara, Maria José Ferreira, Terezinha Guilhermina, André Garcia, Luis Antônio Silva e Petrúcio Ferreira. A ação faz parte das iniciativas em comemoração aos 30 anos do CPB, fundado em 1995.
O Meeting Paralímpico Loterias Caixa de São Paulo encerra a edição de 2025 do evento, que teve etapas em todas as Unidades Federativas do Brasil entre abril e agosto.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
Fonte https://cpb.org.br/noticias/meeting-loterias-caixa-de-sao-paulo-comeca-com-recorde-pessoal-de-nadador-cria-da-escolinha-do-cpb/
Postado Pôr Antônio Brito
Associação avalia com preocupação Medida Provisória do Governo Federal, que pode ser ‘uma ferramenta para o foco em retirar benefícios das pessoas com deficiência’
A aprovação pelo Congresso Nacional da Medida Provisória nº 1.296 – já publicada em edição extra do Diário Oficial da União que cria o Programa de Gerenciamento de Benefícios apresenta preocupações para a ANAPcD – Associação Nacional de Apoio às Pessoas com Deficiência.
“Para isso o Governo Federal encontra recursos e não precisa de autorização de órgãos do judiciário, como ocorre com as famílias com crianças infectadas pela zika vírus. É muito estranho que servidores agora recebam hora exta para somente avaliar revisões e reavaliações de benefícios previdenciários. Milhares de pessoas estão na fila para obter o direito à aposentadoria, mas para essas pessoas não há vontade do Governo em desafogar os pedidos, oferecendo bônus aos servidores”, afirma Abrão Dib, presidente da ANAPcD
De acordo com o Poder Executivo a Medida Provisória tem como objetivo prioritário viabilizar a realização das reavaliações e das revisões de benefícios previdenciários e assistenciais. Serão priorizados processos que estão a mais de 45 dias pendentes de análise e processos judiciais. Também integram o programa, os serviços de perícia médica federal que são realizados em unidades sem oferta regular do serviço e com agendamentos de perícia superiores a 30 dias. A medida terá vigência de 12 meses e poderá ser prorrogada uma vez, desde que não ultrapasse a data de 31 de dezembro de 2026.
Para a Associação, “há receio de que o modelo de pagamento por produtividade possa pressionar servidores a revisar benefícios de forma acelerada, resultando na perda de benefícios legítimos de beneficiários, especialmente os mais vulneráveis. O bônus por processo analisado pode levar a um foco quantitativo, priorizando rapidez em detrimento da qualidade das análises, dificultando avaliações criteriosas e personalizadas”.
Poderão participar do Programa de Gerenciamento de Benefícios servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e da Perícia Médica Federal. Os profissionais que optarem por fazer o trabalho extraordinário receberão um bônus por processo ou perícia concluídos, semelhante ao que era pago, até dezembro de 2024, no Programa de Enfrentamento à Fila da Previdência Social (PEFPS). Para servidores do INSS, serão pagos R$ 68,00 por processo. Para peritos médicos federais, o valor será de R$ 75,00 por perícia ou análise documental. A MP determina que a participação desses servidores no programa não pode prejudicar os atendimentos regulares da Previdência Social.
Os valores que serão pagos não se incorporam a vencimentos, não servem de base para cálculos previdenciários e são limitados por metas. Além disso, os pagamentos ainda estão sujeitos à autorização orçamentária. Outra condição estipulada pela MP é que só receberão o pagamento extraordinário os servidores que cumpriram as metas de desempenho do trabalho regular. Servidores em greve ou com compensação de horas também não terão direito aos pagamentos.
“Isso é um absurdo, pois a validade dos pagamentos aprovados na MP determinando as regras de adesão, metas e monitoramento acontecerá via ato ministerial, sem garantias explícitas de transparência ou participação social nos critérios”, apontou o presidente da ANAPcD.
Os procedimentos para operacionalização do Programa de Gerenciamento de Benefícios – como adesão dos servidores, monitoramento e análise das metas, e fixação de limite de pagamentos dos bônus – ainda serão regulamentados em portaria conjunta dos Ministérios da Previdência, Gestão Pública e Casa Civil.
Fonte: Ascom/MPS
https://youtu.be/D-sFGDyJGB8
Fonte https://diariopcd.com.br/programa-de-gerenciamento-de-beneficios-no-inss-sera-apenas-para-revisoes-e-reavaliacoes-de-beneficios-previdenciarios/
Postado Pôr Antônio Brito
Duas mulheres cegas foram esquecidas em aeroporto nos EUA, causando atraso e descaso. Apesar das políticas de acessibilidade, a companhia ofereceu compensação inadequada. Saiba mais!

Duas mulheres cegas foram esquecidas pela Southwest nos EUA, enquanto aguardavam um voo de Nova Orleans para Orlando, enfrentando um atraso de 5 horas.
Elas eram as únicas passageiras não remanejadas e foram esquecidas, sem assistência.
Após a espera, foram informadas que eram as únicas a bordo e embarcaram em um voo vazio.
A companhia ofereceu um voucher de 100 dólares, mas negou o reembolso.
Apesar das políticas de acessibilidade, o descaso aconteceu.
Saiba mais no link: